Terra indígena Raposa Serra do Sol terá mais dois Pelotões Especiais de Fronteira.

Conforme a Estratégia de Defesa Nacional, está prevista a instalação de seis novos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) em Roraima dentro e fora de terras indígenas. Atualmente já existem seis unidades no Estado, localizadas em locais estratégicos para a manutenção da soberania brasileira.

Na Raposa Serra do Sol, ao norte do Estado, estão previstos dois pelotões, sendo um na comunidade do Contão e um na Serra do Sol, em Uiramutã, além de outro na terra indígena Jacamim, na região da Serra da Lua, em Bonfim. Essas áreas fazem fronteira com a Guiana, a nordeste de Roraima.

Na reserva Yanomami serão construídos um em Ericó e outro em Uaicás, regiões que fazem fronteira com a Venezuela, ao norte. Fora das terras indígenas, mas ainda dentro da faixa de fronteira, será construído um PEF na região de Entre Rios, sul do Estado. A estimativa é que os seis pelotões sejam construídos até 2021.

Para este ano a previsão é de início das obras na região do Contão, em Uiramutã. O comandante do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (7º BIS), coronel Guerra, explicou que a Estratégia de Defesa Nacional é um programa do governo para o Ministério da Defesa com aproximadamente 20 anos para sua conclusão.

Existe a previsão ainda de implantação de outro Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), de uma Bateria de Artilharia Antiaérea e de um Colégio Militar em Boa Vista para atender não somente militares, mas também civis.

O Exército em Roraima já conta com seis Pelotões Especiais de Fronteiras em Bonfim, Normandia e Uiramutã, fora de área indígena. Além de Pacaraima, na terra indígena São Marcos, e em Surucucu e Auaris, na terra indígena Yanomami.

CALHA NORTE

Na vertente militar do programa Calha Norte, o 7º Batalhão de Infantaria de Selva recebeu aproximadamente R$ 1 milhão para manter a infraestrutura das unidades já instaladas no Estado.

O coronel Guerra informou que o programa havia sido contingênciado no início do ano, mas nos meses de outubro e novembro foram descontingenciados todos os recursos e o BIS recebeu praticamente 100% do que necessitava.
O montante foi todo empenhado e já está sendo executado. As obras dos PEFs de manutenção, pintura, reforma de casas, pavilhões e de reservas de armamento devem durar aproximadamente seis meses.

Ontem o comandante do 7º BIS esteve reunido com os principais fornecedores da unidade militar para tratar dos serviços que serão realizados durante este ano e mostrar o que foi feito em 2011.

FONTE: Vanessa Lima – Folha Web via Resenha do Exército

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fabioCrescenti
fabioCrescenti
12 anos atrás

Excelente notícia!!

Off: em fevereiro fará 01 ano da morte de outro Cel Guerra, este Veterano da FEB, instrutor na AMAN, etc. Saudades dos longos papos!!!

Mauricio R.
Mauricio R.
12 anos atrás

OFF TOPIC…

…mas nem tanto:

Afinal, eles podem precisar:

Pontes Bailey.

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