Exército prepara troca de armas
O Exército começará em 2012 a substituir seus fuzis FAL pelo modelo IA2, desenvolvido e fabricado no Brasil. A nova arma deve também equipar a Marinha, a Aeronáutica e as polícias militar e civil, além de ser exportado. O FAL, de fabricação belga, é usado pelas Forças Armadas desde 1964, e boa parte das cerca de 150 mil unidades está velha e defasada.
‘Em vez de substituir [os fuzis] por outros FAL, seria melhor ter uma arma mais moderna’, disse o general Sinclair Mayer, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.
A opção mais barata seria comprar lotes de fuzis importados, como o americano AR-15 ou o russo Kalashnikov. Mas o Exército optou por desenvolver tecnologia própria, para não depender de suprimentos estrangeiros.
FONTE: www.jornalpequeno.com.br
Por favor, qual é o mecanismo do IA2?
Bacchi
Finalmente!!
Parece que esse final de ano reservou belas novidades para as nossas FFAAs…
@Bacchi
Já foi dito várias vezes que o 5,56mm tem pistão com ferrolho rotativo de vários ressaltos. Já o 7,62mm teria um mecanismo baseado no FAL, porém melhorado, mas até agora não surgiram informações no que foi modificado.
Mas fuzis não são o meu forte e eu posso estar enganado.
O fuzil da foto acima e um dos primeiros protótipos do IA2 em calibre 7,62X51mm do qual ainda se utilizava muitas peças do FAL inicialmente seria um kit pra converter os fuzis para padrão IA2 mas a versão definitiva vai ser um fuzil totalmente novo com trilho picatinny e uma coronha rebatível mais moderna, este continua com o sistema de ferrolho basculante e teve o posicionamento do percussor modificado.
Já a versão em calibre 5,56X45mm vai ter um ferrolho rotativo e um guarda mão além das duas versões terem uma empunhadura melhor ergonomicamente.
E não e só os lotes iniciais serão entregues ao exercito e conforme forem sendo testados serão aplicados aprimoramentos para melhorar o desempenho do fuzil, eu considero o IA2 quase semelhante aos fuzis mais modernos apresentados nos últimos anos, só deve perder por não possuir o sistema de troca de calibres da arma, como o FN SCAR e o MAGPUL MASADA.
Vídeo de demonstração do IA2 feito pela imbel no LAAD 2011.
http://www.youtube.com/watch?v=UchRjxG6OQ4&feature=player_embedded#!
Clésio Luiz e Uitinã – obrigado.
Interessante. Quer dizer que não existe na realidade um fuzil IA2!
Existem:
Fuzil calibre 7,62X51 mm, com travamento por alavancas, modelo IA2, e,
Fuzil calibre 5,56X45 mm, com travamento por ferrolho rotativo, modelo IA2.
O que é comum nestes fuzis: a coronha?
Bacchi
bacchi
Pra mim e difícil dizer por que o pouco que eu sei eu extrai de Blogs e sites do assunto tanto que nem mesmo o site da Imbel disponibiliza informações do fuzil.
IA2 em calibre 7,62X51mm seria praticamente um FAL vitaminado com o mesmo mecanismo de ação do ferrolho, e mesmo sistema de tiro, além de usar o mesmo carregador de 20 tiros deste o que na minha opinião facilita a logística e barateia o custos de incorporação do fuzil, já que se não precisa fabricar novos carregadores e a opção por se manter este calibre deve ser pelos estoques de munição já existente.
Já o IA2 em calibre 5,56X45 e um fuzil totalmente novo e moderno este não copia em nada seu predecessor MD-97 que foi praticamente um desastre não agradou o exercito nem as policias em que ele se utilizou, apresentava defeitos de fabricação e engasgava frequentemente a cada 100 tiros.
Só como comparação a US. Army realizou dois testes com seu novo fuzil o SCAR, o HK-416 e o M-4 onde cada uma das armas disparou cerca de 60 mil vezes e o resultado foi muito bom, o SCAR apresentou 226 falhas em 60 mil tiros e o HK-416 223 e o M-4 882 falhas.
Pra mim entre as duas versões a poucas ou quase nenhuma similaridade.
“… Em vez de substituir [os fuzis] por outros FAL, seria melhor ter uma arma mais moderna’, disse o general Sinclair Mayer, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército …”.
Mas o FAL está sendo substituido por outro FAL!?!?!?
Bacchi
Amigos do Forte, gostaria apenas de ressaltar que apezar de concordar que manter os mesmos carregadores com certeza poupara custos, vale lembrar que a idade de muitos desses carregadores deve ser avancada e provavelmente muitas de suas molas ja mal devem funcionar.
Uitina,
Para defender meu ponto acima gostaria de lembrar que os numeros no estudo americano citado por voce nao ha distincao de falhas dos fuzis e de falhas nos fuzis causadas por ma alimentacao de carregadores. Lembro-me de que cerca de metade das falhas foram causadas por fatores de carregadores e nao falhas do fuzil sendo testado em particular.
Sendo assim vale mais uma vez o ponto de que nao adianta ter um IA2 moderno e “sem falhas” se os carregadores continuarao a ser os mesmo velhos e com molas que propiciarao falhas de alimentacao.
Semper Fidelis a todos!
Pra mim, reformar os FAL é gastar vela com defunto ruim. Já deu o que tinha que dar. A versão 5,56×45 parece promissora. O EB deveria fazer a troca de calibre, 7,62×51 é um calibre muito forte para a maioria dos cenários de combate hoje em dia, sem falar que acarreta uma menor quantidade de munição carregada pelo soldado.
E a qualidade do carregador é tão importante quanto a da munição e a do fuzil em si.
Marine disse:
1 de janeiro de 2012 às 11:53
Mas com certeza deverão se manter apenas os carregadores em bom estado ou deverão ser reformados a grande maioria.
Lembrando também que o SCAR utiliza o mesmo carregador do FAL na sua versão 7,62mm.
Mas creio que e o IA2 em versão 7,62mm devam ser poucas unidades a entrar em operação comparada com a quantia atual de FAL em operação a versão principal será em calibre 5,56mm.
Luis disse:
1 de janeiro de 2012 às 12:40
O calibre 7,62mm ainda vai ser por muitos anos utilizado em grande parte das forças armadas do mundo.
O poder de parada desse calibre e muito superior a o do 5,56, não e Atoa que a US. Army vai utilizar fuzis tanto em calibre .223 quanto em .308.
A precisão também e muito maior apesar da velocidade inicial do projetil do 5,56 ser muito maior o poder de impacto do 7,62 e muito mais potente quase o dobro.
Além deste calibre ser ideal em regiões de selva pois sua maior massa sofre menos influencia de obstáculos como arbustos em sua trajetória.
Vide no Vietnã na década de 60, 70 quando soldados americanos preferiam o Ak-47 em missões de selva tanto pela sua resistência, confiabilidade e pela potencia da munição, mesma 7,62 mas numa capsula menor 7,62X39mm.
Pessoal, pergunta: o que o EB irá fazer com o antigo FAL?
Vender, doar, destruir ….. ? Israel acaba de desenvolver um novo fuzil, até onde sei, melhor que o AR15. Alguém do Brasil já teve acesso ao novo equipamento?
O SCAR não é arma do Exército regular ou dos Marines, mas do SOCOM.
O MK 16 ou SCAR-L foi descontinuado, pelo mesmo SOCOM.
Respondendo as dúvidas…
Não existe “um” fuzil IA2 e sim uma “família” sendo uma modelo em 7,62 baseado no FAL e o novo modelo em 5,56 que partiu do MD97.
O que o @Uitinã disse sobre o mecanismo do IA2 em 7,62 é verdade, mas como ele mesmo disse não sabemos o que foi modificado.
Na versão em 5,56 tem-se como início o MD97 mas o fuzil foi tão modificado que não pode-se nem dizer que é a mesma arma melhorada.
Agora o que eu irei dizer é o que eu ouvi em conversas pelas casernas desse nosso Brasil, a IMBEL está fazendo a reforma e modificação de vários FAL para o padrão ParaFAL com cano “médio” (totalizando 0,99m de comprimento) o qual o lote inicial já está até em uso, só que a IMBEL fez uma proposta ao EB aonde ao invés de modificar o FAL para ParaFAL ele seria modificado para o IA2 7,62 e parece que o EB gostou muito da ideia, visto que o objetivo dele é continuar com o 7,62 como calibre padrão.
Alguns de vocês irão me perguntar, e o IA2 em 5,56? Esse calibre seria usado pelas tropas de pronto emprego e assim teríamos 2 calibres padrão, o 7,62 e o 5,56.
Isso pode causar um pesadelo logístico?
NÃO!!! Nós temos peças e munição a vontade pois bem ou mal tudo é fabricado aqui mesmo.
E os carregadores?
Gente, estão trocando todas as peças defeituosas e gastas e se precisar vão trocar os carregadores ou partes deles.
E a coronha?
A coronha é uma rebatível e telescópica, no entanto essa coronha estava apresentando uma pequena falha e foi substituída por um modelo apenas rebatível parar passar pelos testes, mas nada impede que os FAL modificados para IA2 recebam a coronha, em polímero, semelhante a do ParaFAL (modelo que aparece ilustrando a matéria). Isso é tudo uma questão de custo / pedido do cliente (EB), o que eles pedirem a IMBEL fará.
Um grande abraço e Feliz 2012!
dario_avalosf disse:
1 de janeiro de 2012 às 14:26
Não se sabe ao certo o que vai se fazer com o FAL uma parte deve ser mandada a Imbel para uma possível conversão, para o padrão IA2, algumas devem ser doadas para forças policiais, ou vendidas para outros países ou simplesmente destruídas.
O IA2 7,62 vai ficar ótimo nas nossas forças regulares, o seu peso vai ser 800 gramas mais leves que FAL, o que já deve ser um alivio para os infantes imaginem então se estivessem carregando um Galil com 5,3 kilos.
Tudo isso se deve pelo material utilizado no Fuzil que antes era de aço e agora vai ser de Polímero de alto impacto, mas deve ter uns contra o recuo disparando a munição 7,62 deve ser maior eu acho pelo menor peso da arma.
Já a versão 5,56mm ficou show espero só que a CBC desenvolva uma munição mais pesada como a MK262 utilizada pelos americanos no Iraque e Afeganistão o poder de parada dessa munição chega quase aos 100 por cento.
Resta agora apenas torcer para que o EB nao fique so com um novo fuzil, mas tambem mira oticas modernas, iluminadores laser e outros tantos acessorios essenciais, pelo menos na Forca de Acao Rapida.
Ja mais do que passou dos tempos em que vermos soldados (com excecao da vitrine que e o Haiti) com equipamento pessoal da epoca do Vietna, seja rotina e aceitado como suficiente por fotos dos varios exercicios nacionais.
Sds!
Cinquini escreveu:
“… Respondendo as dúvidas…
Não existe “um” fuzil IA2 e sim uma “família” sendo uma modelo em 7,62 baseado no FAL e o novo modelo em 5,56 que partiu do MD97. …”.
Cinquini, eu não tenho duvidas.
Não existe uma familia.
Familia pressupõe um grande numero de caracteristicas comuns.
O que nos temos é um fuzil de 7,62 mm derivado do FAL e um fuzil de 5,56 mm com caracteristicas completamente diferentes.
Onde é que está a familia nisto?
Na designação IA2?
Que não faz o minimo sentido!
Bacchi
Uma boa arma, mais leve, menor está trazendo mais modernidade a força…