Brasil e Peru firmam acordo de cooperação militar
Os ministros da Defesa de Brasil e Peru acertaram uma aliança estratégica destinada a melhorar a capacidade dissuasiva das Forças Armadas peruanas, em uma declaração conjunta assinada nesta quinta-feira em Lima.
O acordo “tornará possível uma verdadeira cooperação industrial, tecnológica e científica em matéria de defesa”, afirmou Celso Amorim, ministro brasileiro do setor.
O ministro peruano da Defesa, Alberto Otárola, destacou que o pacto foi assinado com a perspectiva de “colocar em dia o material de nossas Forças Armadas em um processo do qual o Brasil será um sócio estratégico”. Na declaração, os dois países concordaram em “aprofundar os laços de amizade e cooperação bilateral, definindo os setores aeroespacial e naval como áreas de prioridade conjunta de investimentos e desenvolvimento no campo da segurança e da defesa”.
A cooperação brasileira incluirá capacitação, treinamento, suporte técnico, logístico e transferência de tecnologia, dentro do propósito de propiciar uma cooperação vantajosa e de longo prazo entre os países.
Amorim chegou a Lima na tarde de quarta-feira e, à noite, foi recebido pelo presidente Ollanta Humala no palácio do governo.
Depois de assinar a declaração conjunta nesta quinta-feira, o ministro visitante disse que o documento se baseia em um acordo entre os setores de defesa de 2004 e que a partir de agora “se abrem novas perspectivas de cooperação que permitirão a assinatura de acordos complementares”.
Ambos os ministros negaram que a cooperação brasileira com o Peru estivesse relacionada à melhorar a capacidade dissuasiva peruana, inferior em comparação a de seu vizinho Chile, país a que se atribui uma corrida armamentista.
O acordo constitui uma medida de “dissuasão contra eventuais ameaças externas”, disse Amorim.
“Não há uma ameaça concreta, mas a América Latina é uma das regiões mais ricas do mundo em recursos naturais e isso é objeto de interesse. Temos que pensar em uma dissuasão não de um país contra o outro, mas sim de fora da região”, afirmou.
Otárola argumentou que “essa aliança estratégica não tem relação alguma com nenhum país da região”, e sim com enfrentar as novas ameaças “que são de fora do continente, e também o narcotráfico”.
FONTE: AFP
Salam
Se observarmos a estória da América Latina vamos perceber que ela é feita muito mais por divisão patrocinado pelas grandes potência impedindo a unidade do continente.
“hamadjr disse:
23 de dezembro de 2011 às 13:22
Salam
Se observarmos a estória da América Latina vamos perceber que ela é feita muito mais por divisão patrocinado pelas grandes potência impedindo a unidade do continente.”
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As forças armadas peruanas sempre estiveram na vanguarda das forças da AS. Sempre introduziram novos equipamentos e doutrinas. O Perú precisa, pois a Guerra do Pacífico ainda não terminou. É bem provável que nós tenhamos mais a ganhar com essa parceria do que eles…
Vamos com calma aí, podemos não ser o US Army, mas também não somos lixo, definitivamente!
Assim como as nossas forças armadas, as do Peru estão longe de seu estado da arte. Daí a utilidade da parceria, um ajuda o outro a melhorar suas forças.
A vanguarda militar peruana na América Latina é inquestionável, sorry Equador!!!
O Sindacta e a reestruturação da defesa aérea do Brasil, são frutos dos constantes sobrevoos de nosso território, pelas aeronaves Camberra da força aérea deles.