2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada atua na Operação Charrua
De 21 a 24 de novembro, a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (também conhecida como “Brigada Charrua” e localizada em Uruguaiana/RS)realizou a Operação Charrua, exercício do Período de Adestramento Avançado (PAA). Participaram quase 800 militares e foram utilizadas 133 viaturas operacionais das organizações militares orgânicas.
FONTE: EB
E dá-lhe M-41! O Caxias já deveria estar sendo gradualmente substituído pelos Leopard, não?
Será que depois de recebidos todos os 1A5 do lote adquirido nós poderemos ter esperanças de ver o M-41 finalmente aposentado?
Putz, pára de zoar aí galera, um desses M-113 pode ser o que eu fiz meu curso de Infante Blindado, nos idos de 90… 🙂
M-41 ninguém merece. Isso é coisa de museu.
Seria o M41 mesmo ou o Carcará, os M41 modernizados pela Bernardini!??!? Será que nem para treinamento servem mais? Ou seria M41C, Caxias?
E li que alguns Carcarás foram doados ao Uruguai.
Antonio M,
Os M-41C “Caxias” são justamente os carros modernizados pela Bernardini, cujas principais modificações foram o encamisamento e adaptação do canhão de 76mm para o calibre de 90mm, além da substituição do motor Continental, a gasolina, de 500 HP pelo motor Scania DS14 diesel, maior e mais pesado que o anterior.
Assim, uma das formas de reconhecer o Caxias é a silhueta alongada, como na primeira foto acima, em relação aos Walker Bulldog originais, além de observar que o veículo está ligeiramente inclinado para trás, característica da versão C que, inclusive, criou o problema de desgaste prematuro nas lagartas.
A versão anterior, M41B, com canhão alongado de 90mm ficou apenas em protótipo. Se não me engano apenas dois foram construídos.
O mesmo em relação ao X1A2 Carcará, que não tinha comunalidades com o M-41, pois era um carro de combate com motor, caixa e peças nacionais sobre a plataforma dos M-3 Stuart.
Bronco disse:
9 de dezembro de 2011 às 8:26
Caro Bronco, grato pela informações, acabei misturando os tanques ! rsrssr!!!
É isso mesmo, o Carcará até seria mais leve que o M41C e nem lembrava se acabou sendo efetivo ou não e o que é ofericido ao Uruguai é o Caxias mesmo.
abç
Bronco escreveu:
“… Os M-41C “Caxias” são justamente os carros modernizados pela Bernardini, cujas principais modificações foram o encamisamento e adaptação do canhão de 76mm para o calibre de 90mm, …”.
Os tubos não foram “encamisados”. Foram brocados.
Você encamisa quando quer passar de um tubo de diametro maior para um tubo de diametro menor.
Você encamisa e depois faz o raiamento.
Um caso de encamisamento foi o do tubo do famoso Canhão de Paris que os alemães usaram para bombardear Paris durante a 1ª Guerra Mundial, de uma distancia de 100 km.
Usaram os tubos dos canhões navais de 355 mm encamisados para 210 mm.
Bronco também escreveu:
“… A versão anterior, M41B, com canhão alongado de 90mm ficou apenas em protótipo. Se não me engano apenas dois foram construídos. …”.
A idea inicial era a de usar o canhão EC 90 da ENGESA (Cockerill Mk 3) e sua munição.
Depois surgiu a idea de usar os tubos originais de 76 mm do M41, brocados para 90 mm, raiados para poder usar a munição do EC 90, e encurtados (36 calibres) para duplicar exatamente a balistica desta munição.
Testes realizados mostraram que a diferença entre o comprimento original e o encurtado afetava muito pouco a trajetoria do tiro. Foi decidido portanto não alterar o comprimento.
Entre os M41C existem alguns carros com o canhão encurtado, mas a maioria é com o canhão com comprimento original.
Bronco também escreveu:
“… O mesmo em relação ao X1A2 Carcará, que não tinha comunalidades com o M-41, pois era um carro de combate com motor, caixa e peças nacionais sobre a plataforma dos M-3 Stuart. …”.
O X1A2 não era baseado no Stuart M3. As unicas coisa aproveitada de carros estadunidense foi a transmissão que era a do Trator Medio M4 e o sistema de direção do Stuart M3.
O X1 é que foi construido utilizando parte da estrutura do Stuart M3, bem como sua transmissão.
Bacchi
Prezado Bacchi,
Obrigado pelas correções. Você, como engenheiro e com experiência no setor, está mais familiarizado aos termos técnicos que eu.
Quando falei em encamisamento, na realidade quis me referir ao processo de ampliação do diâmetro do tubo a partir do “brunimento” da parte interna do canhão.
Digo isso pois já li em diversos locais (e não sei se isso se trata de alguma lenda urbana) que todo esse processo gerou distorções como canhões com uma parede mais fina que sua parte oposta.
Obviamente, portanto, me equivoquei.
Quanto ao X1A2 não ser baseado no M3, você tem toda a razão, embora tenha utilizado partes destes, poir em dado momento a manutenção dos Stuart começou a ficar proibitiva e os veículos fora do serviço ativo eram abundantes no EB, transformando-se em fontes de peças para outros projetos nacionais.