Novos armamentos para a Brigada Paraquedista do EB
No mês de outubro, o 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista foi designado pelo Centro de Avaliação do Exército (C A Ex) para realizar avaliação técnica do protótipo do Fuzil de Assalto 5,56 IMBEL A2, nas diversas situações de emprego operacional. O Fz Ass 5,56 IA2 foi projetado pela IMBEL destinando-se às Forças Armadas, Forças Auxiliares e à exportação.
Fonte: EB
Sensacional a combinação de cano curto com mira telescópica (luneta)!!!
Bacchi
Pois é…KKKKKKKKK
A mira telescópica está ali, provavelmente, apenas para mostras as possibilidades de utilização dos trilhos picatinny para equipamentos.
Provavelmente o mais comum será ver as versões de cano curto sendo equipadas com miras red-dot (ou reflexivas), ou um pouco mais complexas, como, por exemplo, a Aimpoint H1 ou a Aimpoint M2.
No caso do EB, o mais comum será vê-los equipados com… deixe-me ver… hum… nada.
Pra mim, particularmente, o único ponto triste da foto é observar a insistência na utilização das granadas de bocal.
Bela arma. Mas nada a ver essa luneta com o cano curto.
Bronco,
Apenas uma pequena correcao. Miras fabricadas pela marca Aimpoint tambem sao comumente chamadas de “red dot sights”. Nao confundir com miras do tipo “Reflex”.
Tá aí uma arma da qual sou fã, a granada de bocal!!!
Acho mais interessante, que esse “troço” americano de 40mm.
Mas esse caninho não tá c/ nada, mesmo.
Materia sobre miras oticas no blog Forte:
http://www.forte.jor.br/2009/07/13/miras-oticas/
Mauricio,
Pois e, quantas grandas bocais o infante pode levar pra cada granada de 40mm? Ja notou a diferenca de tamanho da municao? Sem contar o fato de que o usuario de 40mm ainda conta com o fuzil e sua municao normal ao mesmo tempo, ja o bocal mesmo que momentaneamente inutiliza o fuzil.
Sds!
Obrigado, Marine.
É que eu, comumente, vejo as miras reflex serem chamadas de “red dot”, ou mesmo “green dot”, no caso de usarem um ponto verde (em vez do vermelho) no centro da mira do tipo HUD.
Quando falei das miras mais simples, ideais para combates próximos e armas de cano curto muito utilizadas na infantaria leve/móvel/aeromóvel, estava me referindo justamente às reflex, que também utilizam o ponto vermelho no auxílio ao atirador.
De qualquer forma, acho difícil ser difundida no EB a utilização ampla de equipamentos do tipo, especialmente pelo custo. Aliás, se já será difícil ver por aqui a utilização das reflex, acho ainda mais difícil vermos algo como a Comp M2, por exemplo.
Sobre as granadas de bocal, nunca fui infante, mas não gostaria de ter que parar de atirar para encaixar essa coisa desajeitada, sentar no chão, apoiar o fuzil no chão e mirar em ângulo, esperando que a minha persepção de trajetória balística consiga acertar em cheio o alvo.
Arma ultrapassada, cuja utilização ainda influencia o projeto do mais novo fuzil nacional.
Vai entender!
Particularmente, prefiro um companheiro com uma MK32, cujas granadas são comuns aos GL utilizados no fuzil e que são mais leves e mais fáceis de carregar.
Pois eu fui infante, atirei com granada de bocal, e lhes afirmo sem a menor sombra de dúvidas que é a arma mais bizonha que existe.
Dá tanto trabalho e é tão complicada que imagino que, no calor de um combate, 100% dos infantes irão preferir pular no inimigo à baioneta do que:
1. Parar;
2. Retirar o carregador;
3. Realizar o procedimento de segurança (dois “golpes”);
4. Deixar o ferrolho aberto;
5. Procurar nos embornais a munição correta para a granada de bocal;
6. Girar o obturador do cilindro de gases para a posição correta (“no escape”);
7. Inserir a munição na câmara (com o cuidado de não bater no retém do ferrolho e perder os dedos;
8. Travar a arma;
9. Fechar o ferrolho através do retém;
10. Inserir a granada no quebra-chamas;
11. Retirar a cinta de segurança da granada;
12. Fazer a pontaria (nesse ponto ou o inimigo já te matou ou já sumiu);
13. Atirar;
14. Realizar o procedimento de segurança de novo(dois “golpes”);
15. Retornar o obturador do cilindro de gases para a posição normal;
16. Recolocar o carregador;
17. Travar a arma;
18. Carregar a arma.
Creio (e apenas creio) que a granada de bocal seja um pouco mais potente do que a 40mm.
Mas você não atira com uma granada de bocal em menos de 2 minutos. Além de possivelmente ter menor alcance e precisão.
Saudações.
Eu gostei muito de todas as versões do IA essa versão dos paraquedistas ficou muito maneira também, mesmo com essa mira ter ficado esquisito, sobre as granadas de bocal parece que os fuzis vão poder tanto atirar ela quanto a de 40 mm.
O que já está de bom tamanho, as granadas de bocal são mais potentes podendo inclusive parar um blindado leve, além do mais o infante não ia parar na frente, da linha inimiga pra poder atirar e claro que ele ia procurar uma boa posição pra disparar com segurança, pois isso de atirar a esmo correr de frente pra linha inimiga, e coisa de filme americano.
Interessante o nome “granada de bocal”!!!
Os anglo saxões chamam de “rifle grenade” (granada de fuzil) que é um nome mais apropriado.
Sim, porque hoje (desde ha muito tempo) não se usa mais o bocal para disparar as granadas.
O exército brasileiro usava antes da 2ª GM (se não me engano – li isto no manual do tiro de guerra de meu tio Manuel Rodrigues da Silva em 1942) o bocal VB do exército francês.
Este bocal permitia o uso de munição normal (as granadas de fuzil atual – e mesmo algumas antigas – usam para o disparo, a munição denominada pólvora seca ou blank cartridge). Para permitir este uso as granadas de fuzil para este bocal tinham um furo central para passagem da bala.
O grupo de combate do EB nesta época, era dividido em 2 seções: uma baseada no fuzil metralhadora e seus serventes e outra baseada num atirador com fuzil com bocal VB, e seus acompanhantes.
Um pequeno detalhe: a FN fabrica uma granada de fuzil que dispensa o uso de munição pólvora seca. Ela tem furo para passagem da bala (como a granada do bocal VB).
É uma exceção às granadas de fuzis atualmente em produção.
Bacchi
P.S.: Qual o nome que o EB dá a esta granada?
Pô Bacchi, essa da granada de bocal com furo no centro eu não sabia. Quanto ao nome, só consultando os alfarrábios, rs…
Tem mais um problema na granada de bocal: como seu recuo é violento, há a probabilidade de seu tiro causar danos estruturais irreversíveis no fuzil, notadamente no cano. E se o cano “entortar” o infante pode ter uma péssima surpresa da próxima vez que for usar o fuzil “normalmente”…
Caro Uitinã, se acertar um alvo “parado” com granada de bocal já é tarefa inglória, imagine um em movimento…
Saudações.
Granada de bocal é peça de museu. No EB as FE já usam M4 com o M203 acoplado. E eu ainda preferia que fosse adotado o HK G36 para substituir o FAL.
Há muito tempo li em uma revista dessas nacionais da década de 80 sobre “armamentos”, que as granadas de bocal já não precisavam mais de um cartucho específico para serem lançadas e aceitavam o cartucho convencional, já que as granadas vinham com o que, salvo engano, é chamado de “retém-projetil” ou “agarra-projetil”, ou coisa parecida.
É o tal “furo” .
Além de facilitar a vida do combatente, ainda melhorou a segurança já que não é mais perigoso se o infante trocar as “bolas”.
Err…
Granadas de bocal modernas, tem bullet-trap, que podem ser usadas até c/ traçantes.
Foi-se o tempo, em que era necessário o cartucho blank.
E isso nem era exclusivo da FN, outros como MERCAR, IMI, Luchaire, tb tinham seus próprios modelos.
Ah, a FN tinha um outro tipo dessas granadas, era a “TELGREN” (telescoping rifle grenade), fisicamente bastante parecidas c/ as granadas americanas de M-79 e M-203; mas que tinha “rabo”.
Marine,
As granadas de 40 X 46mm, dependem de um M-203 atado ao rifle, ou de um M-79.
As granadas de bocal, c/ bullet trap, não.
Peço desculpas pela minha afirmação sobre a granada de fuzil da FN.
Eu acho que é com Bullet Trap, e não furada para passagem do projetil.
Eu fui levado a esta conclusão pela granada furada do bocal VB.
Desculpem a minha bola fora.
Bacchi
Fiquei feliz com a notícia.
Aos poucos o novo fuzil do EB vai virando realidade.
Pode parecer pouco para alguns mais exigentes.
Mas diante da “boa vontade” dos nossos políticos é um avanço gigantesco!
joseboscojr disse:
5 de novembro de 2011 às 19:15
e
Mauricio R. disse:
6 de novembro de 2011 às 2:12
Prezados, se existe o tal “bullet-trap” eu não sei. Mas sei dizer que, se existe, esqueceram de avisar o EB. 😉
Pois lá dentro nunca vi; nem mesmo ouvi falar dessas tais “granadas modernas”.
Abs.
PS: ainda assim penso que para atirar com o FAL seria necessária a mesma operação no obturador do cilindro de gases. O que torna o negócio bastante pouco prático, de qualquer maneira.