Vídeo: tiro Real do Blindado Guarani
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Só eu acho q esse caixote tem um péssimo perfil balistico ?
Existe isso ? Blindagem moderna ao ponto de se lixar para a inclinação da blindagem ?
Caro Alfredo Araujo,
O projeto do Guarani segue as tendências de outros projetos espalhados pelo mundo.
Outras blindagens laterais podem ser adicionadas no futuro, caso o ambiente onde ele for empregado necessite e o EB queira.
É isso aí! Parabéns EB!
Além do perfil muito alto, achei a cadência de tiro do canhão muito baixa para o calibre.
Existem armas “inteligentes”, guiadas e de precisão.
Não necessariamente são sinônimos.
Esse canhão é uma arma inteligente e de precisão que dentro do alcance operacional (acima de 2000 metros) rivaliza com as munições guiadas, portanto, não precisa ter uma taxa de tiro muito alta já que não há diros desperdiçados e todos atingirão o alvo.
Hoje, canhões de veículos blindados associados a sistemas avançados de pontaria têm uma cadência de tiro não maior que 200/250 disparos por minuto.
Tem o mesmo efeito e economiza din-din do contribuinte, e só quem consegue resistir a eles são os MBTs com mais de 50 t.
A grande cadência só é exigida para canhões AA que não possuem projéteis com espoleta de proximidade/fragmentação, que devido a natureza do alvo obriga um grande volume de fogo mesmo que usando sistemas sofisticados de controle de tiro.
Valeu pelas explicações joseboscojr.
Um abração.
Essa viatura realmente ficou com o perfil muito alto.
mas acho que deveria ter uma Blindagem maior, para segurar .50
mesmo com 6 toneladas a mais.
Pouca coisa nesse mundo segura um tiro de .50
E há pouca coisa que consegue perfurar o Guarani de distância maior que o alcance do seu canhão de 30 mm.
É uma questão de quem vê primeiro e quem atira primeiro.
O alcance do canhão coloca fora da fila a .50, e canhões de 20 e 25 mm.
Também exclui a maioria dos mísseis antitanques médios e armas antitanque portáteis (lança rojões e equivalentes).
O que sobra (canhões com mais de 30 mm e mísseis de médio/grande alcance) pode ser enfrentado por contra-medidas, tais como lançadores de granadas, etc.
Esses veículos irão trabalhar em conjunto com outros elementos, tais como os Leopards, outros Guaranis e a infantaria desmontada.
Uma metralhadora .50 teria dificuldades de engajar o veículo em movimento a grande distância e poderia ser percebida pelo sistema optrônico do Guarani que contra-atacaria com seu canhão de 30 mm de forma altamente eficiente devido à sofisticação do sistema de sensores e controle de tiro.
Sem falar que os Leopards e a infantaria já iria abrir caminho para que esse tipo de ataque não surtisse efeito.
Provavelmente, a blindagem do Guarani possa deter um projétil .50 de grandes distâncias, digamos, 1000 ou 1500 m, o que permite que haja o enfrentamento dessa metralhadora pesada por parte do Guarani tendo em vista que não é fácil acertar um alvo, mesmo sendo um VBTP, a grande distância usando o sistema “Eye Globe Mk-1.
E à queima roupa, provavelmente nem a blindagem lateral do M-1 consegue deter uma .50, e se o faz, está no limite de sua resistência.