O Hercules Francês
O Hercules é um robô colaborativo (cobot – collaborative robot) das empresas francesas Rb3d, CEA List e ESME Sudria para ajudar um soldado a carregar e manipular cargas de até 100kg. As empresas foram contratadas pela DGA para desenvolver o conceito. O segundo protótipo mostrou ter capacidade de carregar 40kg.
O Hercules consiste em duas “pernas” e uma “costa” com parte mecânica, software e eletrônica para suportar as cargas, atuando como um exoesqueleto. Futuramente terá um braço para ajudar a manipular cargas. O Hercules detecta e acompanha o movimento do operador aliviando o esforço. O esqueleto pode andar a 20 km carregado a uma velocidade de 4 km/h.
Se tem algo que pode de fato revolucionar o campo de batalha serão esses exoesqueletos.
Um combatente que possa se deslocar a 60 ou 70 km/h, carregar uma carga ou levantar pesos de 100 ou 200 kg, saltar obstáculos de vários metros de altura ou por valadões de até 10 m e desferir golpes de milhares de libras prescindirá de máquinas pesadas para combater.
A coisa ainda é um pouco inscipiente, principalmente quanto às baterias, mas anotem aí: isso sim irá mudar a face da guerra do futuro.
Mas esse projeto francês ainda é bastante simples. A Raytheon já tem um exoesqueleto muito mais avançado.
Saudações.
Vader,
Mas a princípio eu acho que um exoesqueleto para os membros inferiores é mais interessante para o infante.
Só a possibilidade do combatente poder levar uma carga de 40 kg de modo mais confortável já seria uma ajuda considerável.
Muito provavelmente no futuro haverá robôs humanoides (bípedes) no campo de batalha, controlados remotamente ou autônomos.
A configuração do corpo humano tem se mostrado muito prática. se bem que outras formas de animais, com 4 patas ou 6 pernas, também deverão ter futuro.
Se UAVs podem ser controlados a milhares de quilômetros, por que não UGVs andantes.
Já um sistema bípede, blindado, pesadamente armado e tripulado, como os “Mechs” do “Avatar”, acho pouco prático e um contrassenso na vida real, embora seja um colírio no cinema.rsrss
Acho até que exoesqueletos completos, para membros inferiores e superiores podem vir a ser desenvolvidos, mas não creio que sejam práticos na frente de combate. Quem sabe na retaguarda, na carga e descarga, no rearmamento de aeronaves, etc.
Já na construção civil sem dúvida deverá revolucionar. rsrsrs
Quando um um ser humano puder “tripular” um “mech” e puder “vestir” uma blindagem resistente a uma metralhadora “ponto 50” e puder levar um minigun num braço e um lançador automático de granadas no outro, muito provavelmente o elemento humano será dispensável e, ou estará a alguns quilômetros de distância ou em outro continente, ou simplesmente não fará parte da equação. rsrrs