Israel revelou o míssil Tamuz, sua nova arma secreta. O míssil é uma versão da família Spike com alcance de 20 a 25km. O míssil voa a 220 m/s com um tempo de voo de 30 a 40 segundos. O Tamuz é guiado por link de rádio com o operador recebendo imagens de vídeo de uma câmera no nariz do alvo e usando as imagens para guiar o míssil. O operador “voa” o míssil até o alvo com grande precisão. O míssil é considerado silencioso no ar o que facilita conseguir surpresa. Os alvos podem ser blindados se movendo ou casamatas. É considerado ideal para atacar lançadores de foguetes móveis como os usados por terroristas.O míssil foi usado em ação nos combates contra o Hezbollah no sul do Líbano em 2006.

Um míssil semelhante chamado Spike NLOS foi mostrado em 2009 com as mesmas características do Tamuz tendo alcance de 25kg e peso de 70kg, mas externamente tem asa de outro formato.

O Tamuz é usado por uma unidade de artilharia de elite chamada Meitar pois precisa de operadores habilidosos. O míssil é montado em um blindado M-113 modificado chamado Hafiz com uma torre com mísseis. A arma é considerada parte da artilharia pois atua com unidades de VANT da artilharia para detectar alvos distantes que passam a localização geral do alvo para o operador.

O míssil foi baseado nas lições da guerra de 1973 entrando em operação na década de 80. O míssil é produzido pela Rafael e não será mais comprado após os estoques acabares. Também não foi informado se terá um substituto como o Spike NLOS.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=UkPluitcqNc&w=425&h=349]


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Mauricio R.
Mauricio R.
13 anos atrás

Na verdade é o “velho” Tamuz, pois o mesmo está saindo de serviço ativo.

“Now, with the weapon approaching the end of its service life, the IDF has disclosed some of the details of the 25-km-range electro-optically guided missile, with multiple warhead options.”

(http://www.aviationweek.com/aw/blogs/defense/index.jsp?plckController=Blog&plckBlogPage=BlogViewPost&newspaperUserId=27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7&plckPostId=Blog%3a27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7Post%3a0586d4c4-d02e-4424-a974-f3bc69db8638&plckScript=blogScript&plckElementId=blogDest)

rsbacchi
rsbacchi
13 anos atrás

Uma noticia exquisitissima.

Quando trabalhei no programa do missil anti carro da ENGESA nos anos 80 (que levou ao projeto do MSS1.2 Leo) a Marconi se ofereceu para trabalhar conosco no projeto de um missil que seria exatamente isto.

A EUROMOSSILE trabalhou durante anos num missil semelhante (que nunca chegou a entrar em produção): o Polypheme.

Dai minha duvida: se este missil era o ideal porque está terminando sua vida operacional???

O que houve?

Bacchi

Mauricio R.
Mauricio R.
13 anos atrás

A ameaça percebida, antes eram grupos de comandos palestinos, hoje são dezenas ou centenas de foguetes disparados arbitráriamente de Gaza ou do sul do Líbano, mudou, ou tem uma natureza tal; que torna o emprego desta arma em particular inadequado.
Além da aparente característica de “bala de prata”, que a mesma desfrutava dentro das IDF.

Bosco Jr
Bosco Jr
13 anos atrás

Rsbacchi,
Provavelmente porque irão substituir por outra arma.
As hipóteses mais prováveis seria o Spike NLOS ou o Jumper. Além é claro de munição guiada lançada por morteiro e canhão.
Outra possibilidade é que os próprios UAVs hoje levam seus mísseis, não se prestando mais apenas à observação ou a serem designadores de alvos, podendo atuar de forma direta.
Já que nenhum sistema de mísseis com capacidade NLOS (fora do alcance visual) pode prescindir de UAVs para fornecer os alvos fora da linha de visão, por que não armá-los?
O que eu acho é que nenhum exército pode prescindir de ter um sistema de armas contra alvos pontuais além da linha de visão.
Os americanos desenvolveram o EFOG-M guiado por fibra e não o compraram. Depois desenvolveram o NLOS/PAM guiado por RF e também o cancelaram, dando preferência a uma família de projéteis de morteiro e canhão, com resposta mais rápida, mas sem a precisão pontual (submétrica) desses mísseis guiados por imagem e data-link.
Muito provavelmente seja devido ao crescente uso de UAVs armados. O exército usa o Hunter que é armado com duas “minibombas” Viper Strike. Futuramente poderá levar até 24 “microbombas” (rsrss), cada uma pesando menos de 3 kg.
Há intenção de armar até pequenos UAVs da classe do Shadow (peso máximo de decolagem menos de 200 kg) e até menores com as minibombas e os minimísseis que estão sendo desenvolvidos.
Talvez armar esses UAVs, que são sempre necessários para detectar e designar alvos além do alcance visual, seja a alternativa para mísseis com capacidade NLOS.