‘Loucos de direita’ dos EUA ameaçam sistema financeiro, diz ministro britânico

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O ministro de Negócios, Inovação e Treinamento da Grã-Bretanha, Vince Cable, criticou neste domingo o impasse do Congresso americano para a elevação do teto de sua dívida, afirmando que alguns poucos “loucos de direita” ameaçam o sistema financeiro mundial.

Em entrevista à BBC, ele disse que a disputa no governo americano representa um risco maior aos mercados globais do que a crise na zona do euro.

“A ironia da situação no momento, olhando para a abertura dos mercados amanhã é que a maior ameaça para o sistema financeiro mundial vem de alguns poucos loucos de direita no Congresso americano e não da zona do euro.”
As negociações fracassaram na sexta à noite, quando o líder da Câmara dos Representantes (deputados federais) dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, se retirou das negociações com a Casa Branca sobre um acordo.
Segundo o governo americano, caso o Congresso não autorize a elevação do teto da dívida – atualmente em US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) – até 2 de agosto, os Estados Unidos terão de parar de cumprir seus compromissos financeiros.

Prazo final

Esta sexta-feira marcava o prazo final estabelecido por Obama anteriormente para que um acordo fosse fechado e pudesse tramitar no Congresso e ser aprovado a tempo de evitar o calote.
Outro encontro de emergência no sábado entre Obama e os líderes do Congresso também não chegou a um consenso.
Há divergências entre os dois partidos sobre a profundidade dos cortes e que programas devem ser afetados.
Um dos principais pontos de discórdia se refere ao pagamento de impostos. Obama quer que o pacote inclua o fim dos cortes de impostos concedidos à camada mais rica da população ainda durante o governo de seu antecessor, George W. Bush.
Os republicanos se recusam a aprovar qualquer medida que inclua aumento de impostos.

Calote ‘impensável’

No entanto, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse nesse domingo que está confiante em um acordo.
“É impensável a ideia de que esse país não cumprirá com suas obrigações”, disse Geithner em entrevista à rede americana CNN. “Isso não vai acontecer.”
Ele afirmou ainda que a proposta republicana de primeiro elevar o limite da dívida e só então negociar os cortes era “irresponsável” e não seria aceita pelos democratas.

FONTE: BBC

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Marco Antônio
Marco Antônio
13 anos atrás

O mandato de Bush caracterizou-se pelos cortes de impostos para as camadas mais abastadas da populacao estadunidense……neste momento de crise fiscal, quando se exige de todos o sacrifìcio, esta parcela da populacao se nega a abrir mao dos beneficios concedidos e encontram politicos inconsequentes que lhe dao guarida…..de outro lado, ha aqueles que nao abrem mao de beneficios sociais insustentaveis atualmente. Ambos os lados prejudicam o pais. Radicais inconsequentes existem em todo mundo. Têm discursos semelhantes…..costumam chamar de “revolucao” os GOLPES que promovem…..temos exemplos de direita e de esquerda…..

Marco Antônio
Marco Antônio
13 anos atrás

Desculpem a falta de acentos e cedilhas……teclado estranho…..

Marine
13 anos atrás

Marco Antonio,

So discordo da maneira como a midia no mundo inteira coloque em contexto os “tax breaks” para os “ricos”.

Os EUA nao sao republica de banana da America Central. Tais breaks existem por duas razoes economicas simples, primeiramente eles estao visados nao a multimilionarios como a midia faz parecer na sua eterna vontade de demonstrar “class warfare”.

Os cortes sao voltados a micro e pequenos empresarios, aqueles que empregam cerca de 70% da populacao americana. Seja uma empresinha de construcao com 10 trabalhadores ou um dono de restaurante com 30. Os breaks nao existem para que milionarios enfiem tudo no bolso as gargalhadas, mas sim para que eles tenham mais espaco e capital liquido para crescerem e assim contratarem mais pessoas. Um exemplo perfeito seria um tio meu no Brasil que e dono de 4 lojes de esportes em Belo Horizonte, ele nao nada no dinheiro mas esses tipos de breaks possibilitariam que ele pudesse eventualmente abrir uma quinta loja e assim gerar mais empregos.

A segunda razao de nao aceitarem facilmente aumentar os impostos e que isso so perpetuaria a sede pela qual Washington gasta alem do que pode.

Precisamos sim de aumentar a receita do governo mas nao estou convencido que seja aumentando os impostos nos geradores de emprego, prefiro fechar brechas no codigo da receita. Mas sem sombra de duvidas o mais importante e cortar ao machado os gastos no Social Security e Medicare/Medicaid.

SF!

Vader
13 anos atrás

É o seguinte negada: o sistema financeiro do mundo inteiro baseia-sa, desde a Guera Civil Americana, em um único “porto seguro”: o fato de que o Tio Sam JAMAIS deixou de honrar suas dívidas.

Se isso acabar o mundo passará por uma recessão que poderá durar décadas e abalar as estruturas de poder mundial, com reflexos imprevisíveis.

Quem viver verá.

Franz A. Neeracher
Editor
13 anos atrás

Marine!

Desta vêz vou discordar de você hehehe!

A questão é muito mais complexa do que aparenta ser.
Concordo que o pequeno empresário deve pagar menos impostos para que assim ele possa investir mais…..

Mas o que vemos hoje em dia, são os ultra-milionários, na sua grande maioria banqueiros pagando muito pouco ou quase nada em inpostos.

Interessante que nos anos 1950 a 1970, os milionários pagavam quase que 50% do que ganhavam em impostos e ninguém nunca chamou os presidentes da época como Eisenhower, JFK, Johnson entre outros de “socialista” como o Obama agora está sendo chamado só porque ele quer aumentar um pouco os impostos desse grupo…..

Os republicanos moderados são a favor de aumentar os impostos, mas a turma do “Tea Party” que até hoje não aceita o fato de ter um presidente negro bloqueia qualquer acordo…..eles próprios estão entrando num beco sem saída:
Prometeram aos eleitores em hipótese alguma aumentar os impostos e agora não querem voltar atrás.

Concordo que devem haver cortes…..mas onde? demitir mais professores, bombeiros, policiais e etc…??

O problema maior dos EUA não são os gastos, mas sim uma quebra brutal da receita nos últimos anos devido a vários fatores como a crise imobiliária, a crise bancária, várias catástrofes naturais e além de redução de impostos para os mais ricos!

Outro problema; os EUA exportam cada vêz menos e importam cada vêz mais…a indústria têxtil, siderúrgica, plásticos, naval (civil), eletrônica nos EUA ou não existe mais ou reduziu a níveis desprezíveis….

Não é uma questão de “Democratas são os bons e os Republicanos são ruins ou vice-versa”….

Marine
13 anos atrás

cvn76,

Os “ricos” em decada anteriores chegavam a incur uma carga tributaria chegando na casa dos 80% amigo (incluindo impostos estaduais, propriedade, renda, “capital gains tax” e outros varios) ou seja a carga era demasiada para se voltar ao mesmo nivel e termos crescimento da economia. Nao vivemos mais na economia dos anos 50-70, o mundo hoje e outro.

Milionarios nao pagando muito ou quase pouco e devido aos “tax loopholes” e nao aos “tax brakes”. Isso e evasao e brechas no codigo da receita que faz dessas coisas legais, entao o problema nao e com a “mecanica” de que baixos impostos geram mais empregos (nocao de consenso quase universal) e sim com a maneira como o “tax code” esta escrito. Sendo assim o que e necessario e como eu ja disse, fechar essas brechas e modificar/simplificar o “tax code”.

O Tea Party nao tem nada a ver com a cor do Presidente Obama (isso e o que a midia de esquerda quer taxa-los, que alias aqui os defensores de Obama gostam de taxar todos que sao contra ele como racistas), nao se deixa cair por esse papo besta dos defensores de Obama.

O Tea Party esta apenas cansado de Washington nao ouvir a opiniao do povo americano, que sempre foi “centro-direita”, e enfiar guela abaixo sua agenda progressista neles (i.e. casamento gay que foi derrotado em todo plebiscito popular e “Obama Care” – saude universal, o qual foi feito as portas fechadas e sem uncluir o outro partido). O Tea Party esta cansado de “business as usual” in Washington, gastar sem poder que ja ocorre a mais de decada e com politicos que adoram isso pois garante a base politica deles com “pork projects” e assistencialismo populista barato.

O Tea Party e um movimento ideologico que defende ideias reverenciadas por alguns dos fundadores americanos como Jefferson, Adams, Washington e outros.

Smaller government, no entrenched political parties, more states’ rights, free market and competition, entre outros.

Os cortes devem haver e devem ser a machado, nimguem esta falando em demitir professores, policiais, bombeiros. Mais uma vez o amigo esta caindo na conversa mole e enganosa dos democratas que nao querem cortes porque sua base depende mais do assistencialismo do que a base republicana. Os democratas adoram dizer que sao a favor dos pobres, dos sindicatos e tudo o que for os “oprimidos” mas vamos falar serio quem relamente e ingenuo de achar que existe politico que genuinamente se importa com essa camada?

Os cortes principais devem vir dos 80% que compoem o orcamento americano, (qualquer coisa fora disso e medida so pra enganar besta), o Social Security, o Medicare, o Medicaid e o Dept. de Defesa. Esses 4 sozinhos sao mais de 2 trilhoes de dolares do orcamento anual!

Concordo que a diminuicao da arrecadacao tambem ajudo a aumentar a divida interna em muito mas o amigo ignora o “systemic problem” de tudo isso! O problema nao e so a arrecadacao, o problema principal e o pessimo habito de gastar mais do que deve de Washington e tal habito se continuar nao havera dinheiro e arrecadacao no mundo para pagarmos o que devemos. Deve-se atacar a doenca e nao apenas os sintomas como defende o amigo.

Concordo quando diz que os EUA hoje exportam cada vez menos, principalmente as industrias citadas por voce mas isso se deve ao alto custo para as empresas, custos estes que nao param de crescer devido a sindicatos ganaciosos e egoistas com seus beneficios insustentaveis e assim incapazes de competir com a China e custos de se fazer negocios na legislacao americana sobre ataque da extrema esquerda – desejando maior controle e legislacao por parte do governo, i.e. maiores custos para as empresas. Ha tambem o alto custo com saude que os empregadores hoje tem que arcar, fazendo-os ainda menos competitivos. A unica solucao para o setor de manufatura americano reside em baixar os custos de producao mas nao vejo a ideologia da esquerda hoje aceitar o necessario para se fazer isso, e melhor levar tudo a falencia, culpar o capitalismo mas alimentar a sua base com essas asneiras, mantendo assim o cargo politico vitalicio.

Veja bem esse artigo e vera do que estou falando:

http://online.wsj.com/article/SB10001424052702304911104576443893352153776.html

Marine
13 anos atrás

By MICHAEL J. BOSKIN

“President Obama has been using the debt-ceiling debate and bipartisan calls for deficit reduction to demand higher taxes. With unemployment stuck at 9.2% and a vigorous economic “recovery” appearing more and more elusive, his timing couldn’t be worse.

Two problems arise when marginal tax rates are raised. First, as college students learn in Econ 101, higher marginal rates cause real economic harm. The combined marginal rate from all taxes is a vital metric, since it heavily influences incentives in the economy—workers and employers, savers and investors base decisions on after-tax returns. Thus tax rates need to be kept as low as possible, on the broadest possible base, consistent with financing necessary government spending.

Second, as tax rates rise, the tax base shrinks and ultimately, as Art Laffer has long argued, tax rates can become so prohibitive that raising them further reduces revenue—not to mention damaging the economy. That is where U.S. tax rates are headed if we do not control spending soon.

The current top federal rate of 35% is scheduled to rise to 39.6% in 2013 (plus one-to-two points from the phase-out of itemized deductions for singles making above $200,000 and couples earning above $250,000). The payroll tax is 12.4% for Social Security (capped at $106,000), and 2.9% for Medicare (no income cap). While the payroll tax is theoretically split between employers and employees, the employers’ share is ultimately shifted to workers in the form of lower wages.

But there are also state income taxes that need to be kept in mind. They contribute to the burden. The top state personal rate in California, for example, is now about 10.5%. Thus the marginal tax rate paid on wages combining all these taxes is 44.1%. (This is a net figure because state income taxes paid are deducted from federal income.)

So, for a family in high-cost California taxed at the top federal rate, the expiration of the Bush tax cuts in 2013, the 0.9% increase in payroll taxes to fund ObamaCare, and the president’s proposal to eventually uncap Social Security payroll taxes would lift its combined marginal tax rate to a stunning 58.4%.

But wait, things get worse. As Milton Friedman taught decades ago, the true burden on taxpayers today is government spending; government borrowing requires future interest payments out of future taxes. To cover the Congressional Budget Office projection of Mr. Obama’s $841 billion deficit in 2016 requires a 31.7% increase in all income tax rates (and that’s assuming the Social Security income cap is removed). This raises the top rate to 52.2% and brings the total combined marginal tax rate to 68.8%. Government, in short, would take over two-thirds of any incremental earnings.

Many Democrats demand no changes to Social Security and Medicare spending. But these programs are projected to run ever-growing deficits totaling tens of trillions of dollars in coming decades, primarily from rising real benefits per beneficiary. To cover these projected deficits would require continually higher income and payroll taxes for Social Security and Medicare on all taxpayers that would drive the combined marginal tax rate on labor income to more than 70% by 2035 and 80% by 2050. And that’s before accounting for the Laffer effect, likely future interest costs, state deficits and the rising ratio of voters receiving government payments to those paying income taxes.

It would be a huge mistake to imagine that the cumulative, cascading burden of many tax rates on the same income will leave the middle class untouched. Take a teacher in California earning $60,000. A current federal rate of 25%, a 9.5% California rate, and 15.3% payroll tax yield a combined income tax rate of 45%. The income tax increases to cover the CBO’s projected federal deficit in 2016 raises that to 52%. Covering future Social Security and Medicare deficits brings the combined marginal tax rate on that middle-income taxpayer to an astounding 71%. That teacher working a summer job would keep just 29% of her wages. At the margin, virtually everyone would be working primarily for the government, reduced to a minority partner in their own labor.

Nobody—rich, middle-income or poor—can afford to have the economy so burdened. Higher tax rates are the major reason why European per-capita income, according to the Organization for Economic Cooperation and Development, is about 30% lower than in the United States—a permanent difference many times the temporary decline in the recent recession and anemic recovery.

Some argue the U.S. economy can easily bear higher pre-Reagan tax rates. They point to the 1930s-1950s, when top marginal rates were between 79% and 94%, or the Carter-era 1970s, when the top rate was about 70%. But those rates applied to a much smaller fraction of taxpayers and kicked in at much higher income levels relative to today.

There were also greater opportunities for sheltering income from the income tax. The lower marginal tax rates in the 1980s led to the best quarter-century of economic performance in American history. Large increases in tax rates are a recipe for economic stagnation, socioeconomic ossification, and the loss of American global competitiveness and leadership.

There is only one solution to this growth-destroying, confiscatory tax-rate future: Control spending growth, especially of entitlements. Meaningful tax reform—not with higher rates as Mr. Obama proposes, but with lower rates on a broader base of economic activity and people—can be an especially effective complement to spending control. But without increased spending discipline, even the best tax reforms are doomed to be undone.”

Marine
13 anos atrás

Outro excelente artigo:

“Bipartisan budget negotiations to raise the debt ceiling are focused on deficit reduction. That’s progress. It’s imperative that we rein in spending given the risks posed by our growing debt, ongoing deficits and President Obama’s spending binge. But we should be wary of “balanced” spending-cut/tax-hike proposals promising phony future savings. Lawmakers should pay heed to five vital lessons from the history of attempts to consolidate the budget and reform major programs:

1) Cut spending, don’t raise taxes. In a comprehensive study of post-World War II fiscal consolidations in developed economies published last year by the National Bureau of Economic Research, economists Alberto Alesina and Silvia Ardagna conclude that successful deficit reduction averaged $5 to $6 in spending cuts for every $1 of tax hikes. Higher taxes more often led to recession. President Obama’s and Senate Budget Committee Chairman Kent Conrad’s proposals to balance spending cuts with large tax hikes are thus a recipe for failure.

2) Control spending with enforceable procedures. President Reagan twice negotiated large spending cuts in exchange for modest tax hikes (after historic tax-rate reductions in 1981), but much of the spending control never materialized. The Gramm-Rudman-Hollings Act of 1985 required projections of gradual deficit decline to a balanced budget over several years. Not surprisingly, the result was rosy forecasts but little deficit reduction. So lawmakers revised and stretched out the targets, but fared no better.

Similarly, the European Union’s Stability and Growth Pact, which in 1997 set deficit and debt limits, was routinely violated long before the current financial crisis and recession.

Some state balanced-budget rules have succeeded by requiring that any shortfalls be made up the following year, thereby decreasing the incentive to fudge in the first place. President George H.W. Bush’s controversial 1990 budget deal with a Democratic Congress included caps on discretionary spending and sequestration of funds if they were exceeded. President Bill Clinton and a Republican Congress later renewed the rules. New entitlement programs and tax cuts had to be “paid for”—i.e., there was a “marginal balanced budget” requirement.

3) Be wary of baselines and budget gimmicks. Projected savings are usually measured from baselines with rapid increases in spending and rising taxes. The current Congressional Budget Office baseline assumes large automatic tax hikes, far beyond historic GDP shares. The hikes come from the expiration of the Bush tax cuts in 2013, growth of the Alternative Minimum Tax, and continuing “bracket creep,” which pushes middle-income families into higher tax brackets. That’s how President Obama can call a large tax increase (from today) a tax cut (from baseline).

Conversely, propose slowing projected spending growth (say, to 6% from 7%, as the House Republican Budget Resolution did this year) and you are accused of draconian slashing. We should end autopilot budgeting, and force justification of all spending or tax hikes.

4) Watch out for unintended consequences. Surprises tend to compound and, as Albert Einstein once said, compound interest is the most powerful force in the universe. In the 1970s, with little analysis or discussion, Social Security benefits at retirement were indexed to wage rather than price growth. Because wages generally grow more quickly than prices, price indexing has led to a higher rate of benefit growth. Today, with the baby boomers retiring, wage indexing creates trillions of dollars of future unfunded Social Security liabilities by projecting large benefit increases far beyond tax revenues. Switching to price indexing would eliminate this deficit while maintaining the real level of benefits.

Perhaps an even riskier consequence derives from the explosion, under Democratic and Republican administrations, in the number of people paying no income tax, in part because of refundable tax credits. Last year a majority of Americans paid no income tax. What is really unbalanced is the current revenue system. Partly due to the aftermath of the severe recession, transfer payments are at an all-time high as a share of personal income. These are ominous trends for budget dynamics in a democracy. We need both a broader base of economic activity and a larger fraction of the population financing government spending if we are to preserve a prosperous capitalist democracy.

5) Tackle fundamentals. If spending is projected to grow exponentially, President Obama’s proposed temporary freeze on one-sixth of the budget, or even modest cuts, won’t help much. We need changes that compound and cumulate over time, especially in Social Security and Medicare, or they will crowd out all other federal spending or drive marginal tax rates over 70%.

We’ve had successful, farsighted policy reforms that also dealt with pressing short-run issues. President Reagan’s 1981 reform of indexing tax brackets to offset inflation still pays dividends by preventing even larger automatic tax hikes. The 1983 Greenspan Commission’s phased-in gradual increases in Social Security retirement age were prescient. We can and must immediately address the debt-ceiling issue while focusing on long-term deficit reduction.

Events are rarely kind to those who keep kicking the can down the road, expanding spending and exploding the national debt. Payment ultimately comes from higher taxes, eroding the debt through inflation, or outright default and debt restructuring. The cost of any of these actions will be severe. Just ask taxpayers in Greece or Portugal facing a decade of depressed living standards. Or the Japanese, whose stagnation is measured in decades, not quarters or years.”

Marine
13 anos atrás

cvn76,

So para ficar claro, nao defendo nenhum dos lados cegamente. Concordo 100% que aqueles republicanos que sao a favor de apenas cortes e contra qualquer tipo de aumento de arrecadacao estao absolutamente errados!

Mas nao sou a favor de aumentar impostos na faixa que faz mais de $200,000 por ano. Defendo a ideia de que o governo deve aumentar a receita sim, mas com o “tax code” com menos brechas e simplificado.

Ainda assim o “ratio” de cortes para aumento de renda ainda deve ser de pelo menos 3:1.

Sds!

Franz A. Neeracher
Editor
13 anos atrás

Oi Marine

Entendo o seu ponto de vista e concordo com alguns detalhes e discordo em outros….o que é normal!!

Eu próprio me considero de direita/conservativo….mas o que vemos hoje nos EUA é um absurdo!

Já não há mais um debate baseado em dados econômicos; virou uma questão ideológica….e sou da opinião que esse “Tea-Party” composto em grande parte por cristão ultra-radicais que gostaria de ensinar nas escolas que somos descendentes de Adão e Eva entre outras bobagens está no fundo prejudicando o próprio país…..não será assim que os problemas serão solucionados….é preciso chegar a um acordo…é preciso ceder em algumas áreas para poder ganhar em outras…..

Muito se fala na Europa e nos EUA ( e com razão ) dos fundamentalistas islâmicos…..mas hoje temos os radicais cristãos……

Mas voltando ao tema; mesmo que o teto da dívida que já passa dos 14 trilhões de dólares seja elevado, o problema será apenas “empurrado com a barriga”……em COMO resolver o problemas ninguém fala ( ou sabe ) seja republicanos, democratas, sindicatos, tea party, jesus-freaks entre outros….

Tempos difíceis nos esperam……:-)
Forte abraço

Franz A. Neeracher
Editor
13 anos atrás

Outro detalhe que esquecí!

A debandada das indústrias americanas para a China já vem ocorrendo há muitos anos…..mesmo durante os 8 anos de Reagan e 12 do clan Bush….ou seja querer culpar os democratas por isso acho meio exagerado…..
Nesse meio tempo tivemos 8 anos do Clinton e agora o Obama….

Por exemplo, a Alemanha tem custos bem mais altos que os EUA e nem assim o país está sofrendo de firmas sendo fechadas…..muito pelo contrário….estão exportando como nunca…

Como disse, é complicado…..não se deixe influenciar por partido algum!
Abs

Marine
13 anos atrás

cvn76,

Concordo com o tema central do amigo, deve haver um debate em que ambos os lados reconhecam que pela propria natureza do governo bi-partidario, devem ceder em alguns pontos e chegarem a um acordo que nenhum dos dois estejam 100% felizes.

So discordo da caracterizacao do Tea Party como uma movimento formado apenas por radicais de direita ou evangelicos e outras coisas como a CNN, MSNBC e NYT gostariam de caracterizar.

O Tea Party e um movimento conservador mas formado por pessoas de todas as classes mesmo que sua maioria sejam de classe baixa ou media. Nao sao em maioria intelectuais ou academicos mas acreditam no bom e velho common sense. Seguem aquela logica ate do famoso documento “Common Sense” de Thomas Payne.

Nao e um movimento de evangelicos ou “rednecks” como alguns querem fazer parecer, e um movimento de pessoas comuns, cansadas com a politicagem atual e representantes da sub-conciencia americana atual.

Membros do Tea Party sao policiais, bombeiros, trabalhadores de construcao civil, micro-empresarios, enfim a classe media centro-direita que e a maior representante da conciencia americana.

Mais uma vez nao os defendo cegamente e nem tao pouco me considero membro, mas apenas nao gosto quando sao mal caracterizados pelos seus adversarios com a intencao de desqualificar o movimento em si e suas credenciais ao inves de se debater as ideias as quais pregam .

Abs!

Marine
13 anos atrás

Tambem concordo amigo que o problema do “manufacturing” americano e complicado, nao quis culpar apenas os democratas, na realidade minha birra maior cai com os sindicatos egoistas.

Na minha humilde opiniao o problema maior e a estrutura da economia americana que e hoje e baseada excessivamente em servicos. Nao se fabrica nada, somos apenas um pais que repassa dinheiro pra la e pra ca, tudo um mundo de sonhos e baseado em confianca do mercado mas ja vimos o problema disso recente nao e? 😉

O interessante e que debatendo aqui hoje sobre os sindicatos e olha a noticia que saiu aqui agora a pouco:

AUBURN HILLS, Mich. (AP) — To help American carmakers stay in business, autoworkers grudgingly gave up pay raises and some benefits four years ago.

Now that General Motors, Ford and Chrysler are making money again, workers want compensation for their sacrifice. Just how much they get is the central question hanging over contract talks that start this week between Detroit and one of the nation’s largest and most powerful unions.

The negotiations, the first since Chrysler and GM took government aid and emerged from bankruptcy, will set wages and benefits for 111,000 members of the United Auto Workers, including those at Ford, which avoided bankruptcy by taking out massive private loans. The UAW’s four-year contracts with the Detroit Three expire on Sept. 14.

There’s more at stake than pay. After the industry’s brush with financial ruin in 2008 and 2009, both sides know how quickly Detroit’s sales and profitability could vanish. Sales are on pace to reach nearly 13 million cars and trucks this year, better than the 10 million in 2009, but still below the 17 million peak in 2005. Americans are worried about buying cars when wages and the job market are weak. The workers and Detroit companies can’t leave themselves vulnerable to rivals.

“Management’s not the enemy at this point,” says Jim Graham, a longtime local union president in Lordstown, Ohio, where workers make the Chevrolet Cruze car. “The enemy is the competition.”

Even so, the talks won’t be easy. Chrysler, which is run by Italian automaker Fiat, wants to hold the line on wages and benefits, while GM and Ford want to cut labor costs even more. There’s friction inside the union, too. Many workers are eager to get a share of company profits and restore pay raises and some benefits given up during the financial crisis.

“You want to get something back,” says Hans Smith, a worker at GM’s pickup plant in Flint, Mich., who knows they won’t get back all the concessions.

That could create problems for the UAW’s new leader, Bob King, who preaches cooperation over confrontation.

King wants to “make sure our members get their fair share of the upside” but also keep the companies competitive.

Wall Street is watching, too. Stock prices at Ford and GM and a potential Chrysler public offering could be hurt if companies end up with higher costs.

The talks started Monday at Chrysler’s Auburn Hills, Mich., headquarters with a series of friendly handshakes. Both sides wore matching maroon jackets to signal unity.

Here are the key issues in the talks:

— Reward for Risk:

Workers want a bigger cut of the profits now that Detroit’s automakers are making money again. They got profit-sharing checks in January, but they’ll want bigger ones this year to offset the risk that they could nothing if the economy slows more and auto sales tank. They also resent the size of executive pay packages, particularly at Ford, where workers fume that Ford CEO Alan Mulally got $26.5 million for 2010.

Some assembly-line workers are already mad about giving up guaranteed raises. They could resist profit-sharing.

“Most workers say ‘No, that’s not good enough,'” says Gary Walkowicz, a Ford worker who ran unsuccessfully against King last year. “It’s like pie in the sky as opposed to real increases in wages to help us keep up with increasing prices.”

The UAW’s ultimate weapon, a strike, is banned at GM and Chrysler under terms of the government bailout. The union could still strike at Ford.

— Matching Rivals’ Costs:

Even with big reductions in labor costs since 2007, GM and Ford still pay more in wages and benefits than Toyota, Honda and Hyundai, which don’t have unionized workers. Ford’s cost is the highest in Detroit at around $58 per hour, while Toyota’s is $55, according to the Center for Automotive Research. GM and Ford will try to cut costs further in talks this summer, while Chrysler, which has the lowest costs in Detroit, doesn’t want an increase.

Still, factory wages and benefits cost the Detroit Three around $20 less an hour per worker than they did four years ago. In the last contract talks, companies got the union to form trust funds to manage the cost of their retirees’ health care. That took a huge cost off Detroit’s books once the companies gave money to the trusts. The union also agreed to lower wages for newly-hired workers, about half the $29 per hour that longtime union workers make.

King says Detroit’s costs will fall as more new workers are hired.

He says that the union won’t make any more financial concessions, but will look at other ways to cut costs, including health care changes, as long as members aren’t hurt.

Al Iacobelli, Chrysler’s chief negotiator, says the company won’t go back to the old formula of pay raises.

— Keeping U.S. Jobs:

The UAW is eager to boost its ranks with more new hires. Its membership has fallen to 376,612, about a quarter of the 1.5 million it had at its peak in 1979. The companies, though, are reluctant to hire with auto sales and the economy still sputtering. King concedes that reopening plants would have to be justified by increased sales.

In past years the spirit of cooperation at the start of talks quickly has turned to nastiness as both sides staked out their positions. But UAW Vice President General Holiefield says this year will be different.

“We’ve come through hell and look where we’re at today,” he says. “I don’t see anything as an obstacle.”

Ou seja, as montadoras mal sairam do buraco que estavam e o sindicato que era uam das razoes de tal buraco ja quer voltar a abocanhar e ao velho “business as usual”, nao aprenderam nada! Veja bem sou a favor dos empregados comuns e direitos para eles com o melhor salario possivel mas dentro do possivel, o errado e a lideranca desses sindicatos que querem mais e mais dinheiro para aumentar sua influencia (i.e. poder).

Nao se importam se o pais quebrar (i.e. Grecia) contanto que o sindicato permaneca forte. Isso a minha pessoa beira a traicao da patria!

Abracao!

Franz A. Neeracher
Editor
13 anos atrás

Concordo com você ( em parte ) hahaha!

Acho imoral que enquanto os trabalhadores contribuiram para a firma se recuperar, tanto que os custos por hora caíram US$ 20,00 por hora, um super manager ganhe 26 milhões…..

Nos últimos anos em um modo geral, os salários de grande parte da população diminuiram ou estagnaram…..

Claro que os sindicatos procuram arrancar o máximo possível, os chefões procuram dar o mínimo possível….sempre foi assim….sem novidades até aí….!

O poder dos sindicatos nos EUA caíram muito, eles não tem mais a força hoje como tinham há uns 20-30 anos atrás……

O que vemos hoje na indústria automobilística nos EUA? As firmas estão se mudando para áreas onde os sindicatos são fracos….ou seja; estão saindo de Ohio e Michigan e indo para Alabama ou South Carolina…..

Mas vamos ver no que isso tudo vai dar…..o lado positivo do Tea Party é que o sistema estava precisando de uma sacudida bem forte para tirar a poeira…..:-)

O que me deixa preocupado são os Grover Norquist entre outros que estão ganhando cada vêz mais influência…

Querendo continuar o papo, vamos mudar para pvt antes que o chefe Galante nos expulse por usar a plataforma por tanto tempo com um tema off-topic!!

Abs