PISA – Aí permaneceria até 13 de novembro, armando-se, equipando-se e recebendo a dotação do material bélico que lhe competia. A instrução tática de além mar foi intensificada e várias turmas de oficiais e praças estagiaram no front do 6º Regimento de Infantaria, na região de Braga.

* Feridos em exercícios de minas em Marina di Pisa: 1º Ten. Luis Gonzaga de Moura e soldado Otonil Nery.

*Mortos: Cabo Justiniano José Ladeira e soldado Orlando Ferreira Martins. estas foras a primeiras baixas do Regimento Sampaio em solo italiano.

Da Área de Treinamento de Pisa; passou o REGIMENTO a de Filetole, onde foi submetido a um período de verificação de treinamento, sumário, donde os acontecimentos o levaram, antecipadamente, à entrada em linha de batalha, no Vale do Reno. A chegada, pois, do REGIMENTO SAMPAIO ao Teatro de Operações, já o DESTACAMENTO FEB (1º Escalão) estava engajado a fundo contra o inimigo alemão. E curiosa fora a simbologia da estréia dos brasileiros, nesta luta da civilização contra a barbárie: a Torre de Pisa e a Linha Gótica, dois contrastes em confronto. E à sombra muitas vezes secular da venerável Torre que Galileu imortalizara, guerreiros da livre América, com o romper-lhe o cerco, resgatariam à pátria de Colombo a nobre dívida do descobrimento do audacioso flibusteiro genovês…

Continua…………

 

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Junior (SC)
Junior (SC)
13 anos atrás

A julgar pelo uniforme estavam no inverno, mas o que deixa impressionado era o conforto dessas barracas…. As coisas não foram faceis o Brasil tem a “invejavel tradição” de esquecer de seus hérois… Aqui em Florianópolis o Museu da FEB estava para ser desalojado digamos assim, ninguem do poder publico se mexeu para ajuda-los.

Luiz Padilha
13 anos atrás

Eu estou tentando resgatar um pouco a lembrança do que nossos soldados passaram.
Ninguém da o devido valor a eles. O que passaram pelo nosso país.
Os valores atuais são muito degradantes. Mas eu vou continuar. Se uns 10 lerem e pensarem nos pracinhas, eu já me dou por satisfeito, apesar de querer mais.

Observador
Observador
13 anos atrás

Caro Luiz Padilha:

A memória do que fizeram simplesmente se recusa a morrer.

A iniciativa da Trilogia não é isolada.

Posso citar como exemplo o livro “Barbudos, Sujos e Fatigados”, de Cesar Campiani Maximiano, com depoimentos dos ex-combatentes.

Confesso que ainda não li, mas quero comprar.

Wagner
Wagner
13 anos atrás

Ninguem aqui se importa com os museus da FEB, ninguem liga para nossos soldados na guerra e o povao quer é samba e pagode, futebol e cerveja. Cachaça, muuuita cachaça.

Sabem o que os assentados pelo Incra, que ganham tuudo de graça ( terra mais 5.000 reais) para plantar, fazem ?

Vendem ilegalmente o assentamento, ou alugam. E a grana, torram em cachaça !!

De dez assentamentos, dois ou tres prosperam.

Quem me falou isso trabalhou no Incra.

Fica dificil construir uma memoria com uma galera assim…

O governo então, nem se fala…. não vi a Dilma falando da batalha de Riachuelo, ela tem que dar o exemplo !

Vai na Polônia, na Russia, na Ucrania, a cada tres semanas tem cerimonia por causa das guerras.

Aqui é Galvão Bueno…

Por isso, sinto muito quando eu digo que nao acredito mais no país, embora ache que de para melhorar um pouco a economia em geral… ( com base nos importados… kkkk)

🙂

Wagner
Wagner
13 anos atrás

kkkkk o Stalin aqui, depois de dez anos tentando arrumar a agricultura, ia surtar e dizer : ” nãããããoo !! Eu desisto !! Eu desisto !! eu tentei !! Por Lênin, eu tentei !!! Fuzilei, expurguei, tiranizei, fiz lavagem cerebral, eu fiz de tuudo !! Nada nessa terra funciona !! Eu não aguento maais ! Tudo aqui está parado !! Nãããoo !! Eu vou me exilar em Washington !! ”

nem mesmo o maior dos ditadores conseguiria arrumar isso aqui…

kkkkkk

🙂