Política Externa com Dilma: nada, absolutamente nada mudou!
- Parecia que a presidente Dilma Rousseff ia alterar a política externa populista do governo Lula. Declarações iniciais sobre direitos humanos, no caso de uma iraniana condenada a pena cruel, deu esperanças. Contudo eram só fogos de artifício. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pelo tempo que viveu e serviu nos EUA, sinalizava moderação. Pura ilusão. Apenas sinalizava. Em pouco tempo, mostrou algo muito diferente.
- Na decisão do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia, o Brasil se absteve, com a Rússia e a China. Um aval ao desequilibrado ditador Gaddafi. Depois veio a pressão sobre o Congresso para rever o acordo de Itaipu, criando um grave precedente. O explícito chavista Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência, justificou a revisão como uma ação “geopolítica”. Melhor seria doar esses US$ 300 milhões da revisão do Tratado de Itaipu. A divulgação do conteúdo do laptop do comandante narcoguerrilheiro Raúl Reyes, evidenciando os espaços livres para as Farc no Brasil, não obteve do governo Dilma nem uma linha de preocupação e indicação investigativa.
- A ostensiva atuação do governo, e do PT, na eleição peruana, suavizando a imagem do candidato chavista Ollanta Humala e dando-lhe apoio diplomático (nem tão discreto), foi na mesma direção. Dilma não quis receber a iraniana Shirin Ebadi, Prêmio Nobel da Paz. A decisão do STF sobre o caso do terrorista assassino Cesare Battisti teve claro envolvimento do governo Dilma, antes e depois, por meio do ministro da Justiça. Agora, o país enfrenta um constrangimento com os italianos, que fazem parte da formação econômica e cultural do Brasil contemporâneo.
- Dias atrás, o ministro Patriota afirmou que a proposta de advertência ao governo sírio pela repressão com dezenas de mortos, apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, não contava com o apoio do Brasil. Em entrevista na sede da ONU, nos EUA, disse com todas as letras: “Os ataques aéreos da Otan na Líbia causaram hesitação entre os membros do CS sobre a adoção de ações contra a Síria -país muito central quando se analisa a estabilidade no Oriente Médio. Ainda existe uma preocupação sistêmica sobre a implementação da resolução 1 .973 (Líbia). Penso que as preocupações sobre a implementação desta resolução estão influenciando a forma como as delegações olham para outras medidas que podem afetar outros países da região -a Síria em particular. Continuaremos monitorando a situação de perto antes de adotarmos uma posição sobre esta proposta específica”.
- Em resumo: nada, absolutamente nada, mudou de substancial na política externa além de uma maquiagem inicial, que logo desbotou.
FONTE: Coluna de Cesar Maia na Folha de SP (18).
E alguém realmente acreditava que iria mudar?
Quanto ao Antônio Patriota, aquela barbichinha não deixa ninguém se enganar. Trata-se de um Celso Amorim pouco reestilizado.
O próprio General-Genérico Jobim já havia afirmado (vazou via Wikileaks) que o cidadão “odeia os EUA”.
Ou seja: é mais do mesmo antiamericanismo barato.
Duvido que Cesar Maia fizesse um papel melhor no lugar do Amorim.
Mas as criticas são validas, exceto a parte do Peru, isso não teve nada a ver e é dor de direitista revoltado, o Humala ganhou por causa dos crimes da ditadura Fujimori e não pq o Brasil suavizou sua imagem. Se Humalla não se diz mais chavista, não vai ser Cesar Maia que tem autoridade moral para dizer o contrario.
Quanto a Líbia, a campanha da Otan é um fiasco e as bombas nada resolveram, então, não adianta xingar Brasil e Brics e Alemanha, pois a Otan NÃO RESOLVEU NADA.
Concordo que o Itamaraty é um desastre já faz anos, mas isso aí é choro de direitista revoltado com a realidade politica atual.
Foi a democracia que botou o PT lá no Palácio. AAhh eu não gostei da escolha” , então pq votou no PT ???
Eu sempre disse que só votar para presidente não significa nada…
Concordo Wagner, nunca devemos votar no PT em qualquer das esferas de governo…..ok!!
Senhores:
O período de “lua-de-mel” com o povo, que qualquer governante goza no início de mandato, já acabou, sem que este governo fizesse uma, uma mísera reforminha sequer.
A única boa notícia foi a passagem de aeroportos para a iniciativa privada.
De resto, mais do mesmo, ou seja, nada.
E ainda assim, não há tempo de ter algo pronto nos aeroportos para a Copa do Mundo. Vai ser tudo na base do “puxadinho” nos aeroportos, para esfregar na cara dos estrangeiros toda a nossa incompetência e improviso.
Cada vez mais fica evidente a divisão interna do GF entre várias facções, cada uma com seus próprios interesses, tudo debaixo de uma presidente vacilante, sem carisma e controle sobre os subordinados.
Lembro de uma foto no “Poder Aéreo” dela na cabine de um avião, quando ganhou a eleição. A expressão abobalhada dela, num evidente desconforto por não saber o que fazer ali, já era um prenúncio do que seria o seu governo.
A única coisa que conseguiremos com o Governo Dilma será perder mais quatro anos.
Como dizem os estrangeiros, “o Brasil nunca perde a oportunidade de perder uma oportunidade”.
Apesar de não ter relação direta como tópico, versa sobre política externa (opinião muito importante por tratar-se de membro do alto escalão de um governo e, portanto, representar a opinião de um governo):
http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/1517/Reino-Unido-e-Brasil–novas-oportunidades
Observador
Fica frio, tá achando ruim com ela?Vaí piorar com a volta ” DeLLe “.
Esqueçam meus caros, é a ditadura do “proletariado” e das minorias, todos devidamente doutrinados por 30 anos de esquerdismo, em sua pior faceta.
Estou lenta mas inexoravelmente chegando à conclusão de que esse país não tem futuro.
E como se disse, nada é tão ruim que não possa piorar.
“””Estou lenta mas inexoravelmente chegando à conclusão de que esse país não tem futuro.”””
kkk eu cheguei a essa conclusão em 1998, no final, depois de um ano de planos patrioticos, e ideias para melhorar isso aqui, então no final do ano escolar falei para um amigo meu : ” Cara, não adianta, isso aqui é uma colônia” !
O que pode se fazer é melhorar um pouco a economia, desemprego , essas coisas assim , mais essenciais. Dá para manter inflação sob algum controle, juros idem, e tal.
Mas o BR potência…
Podem esquecer. Salvo uma revolução maciça na educação( incluindo educação moral e civica) que dure 30 anos, não teremos a menor chance.
Essa revolução não vai acontecer…
Por isso eu torço para outro país, que creio ter mais futuro, apesar dos cronicos problemas, do que a terra onde nasci…
O legal é que esse meu amigo era de Direita-PSDB, eu era mais a centro-esquerda, na época, mas no final de um ano de estudos chegamos exatamente a mesma conclusão, por vias diferentes !!
Finalmente concordamos em algo !!
Viram como a déntente funciona !??
ah ah ah !!!
🙂
Brasil não tem jeito , vou voltar prá Suiça….