Forças Armadas atuarão em áreas de violência no campo em três estados
Chico de Gois
BRASÍLIA – Uma reunião nesta quinta-feira entre a presidente Dilma Rousseff, quatro ministros e os governadores do Pará, Amazonas e Rondônia definiu que uma grande ação policial será desencadeada nesses três estados que vêm enfrentando violência no campo com o assassinato, nos últimos dez dias, de cinco lideranças ambientalistas.
Pelo plano traçado, participarão da ofensiva a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança e até mesmo as Forças Armadas. Não está definido de que forma as Forças Armadas agirão nem as cidades onde atuarão. De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, caberá aos governadores solicitarem a presença das tropas e depois, em comum acordo, definirão as áreas onde serão necessárias. O objetivo dessa ação coordenada, segundo Cardozo, é coibir novos homicídios e, ao mesmo tempo, fazer a apuração imediata dos crimes já ocorridos. A operação já tem nome: Operação em Defesa da Vida.
O ministro afirmou que na semana que vem ele, os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, acompanhados de representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) visitarão os três estados para apurar a situação de impunidade nesses locais.
– É necessário que tenhamos inquéritos rápidos para apurar homicídios e é necessário que tenhamos também ações judiciais rápidas para que sejam punidos aqueles que praticaram atos ilícitos – disse Cardozo.
Apesar de o governo federal ter adotado ações semelhantes às anunciadas nesta quarta-feira em situações que ocorreram no passado – e que não resolveram o problema da violência no campo no Norte do país – Cardozo prometeu que agora as coisas serão diferentes.
– Não estamos jogando palavras ao vento. O que foi falado será cumprido – declarou.
O ministro lamentou a morte do lavrador Marcos Gomes da Silva , assassinado quarta-feira em Eldorado dos Carajás (PA). Apesar da violência e diante de uma lista apresentada pela Comissão Pastoral da Terra em que aponta mais de 1.800 pessoas ameaçadas de morte no campo, Cardozo reafirmou o que a ministra da Secretaria de Direitos Humanos havia dito no início da semana: é impossível colocar proteção individual para cada uma dessas pessoas.
– A proteção a pessoas ameaçadas entra em uma política global – declarou.
Os governadores elogiaram a reunião e destacaram que é preciso união entre os entes federativos para poder superar o problema.
– Se temos alguma chance efetiva de vencer isso, a exigência fundamental é que estejamos juntos – afirmou Simão Jatene, do Pará, que observou que o combate ao crime não tem fronteiras e que os estados não sentem que haverá uma intromissão federal indevida em seus territórios.
– O crime não tem essa história de ser federal, estadual ou municipal. Ele tem de ser esclarecido e punido – defendeu.
Parfa Confúcio Moura, de Rondônia, houve uma manifestação política clara de que o governo federal e os estaduais querem resolver a questão. Omar Aziz, do amazonas, disse que, além da força policial, é preciso haver políticas de desenvolvimento sustentável para os estados.
– Não adianta só força policial. É preciso haver regularização fundiária e desenvolvimento sustentável para a região.
FONTE: O Globo
Blábláblá do car…
E as FFAAs seguem sendo transformadas, cada vez mais, em Guardas Nacionais.
Aptas a intervir em casos de calamidades públicas, suficientes para aparecer em uma ou outra missãozinha secundária da ONU, boas para construir estrada, entregar remédio e medir a pressão do povão, distribuir urna eleitoral, ou quando muito substituir a PM onde essa se mostra incapaz ou insuficiente.
Parabéns aos governos de esquerda. Estão conseguindo destruir as FFAAs.
Como exigir solução no campo se não há interesse ou vontade política?
Se a reforma agrária fosse realmente feita, o MST sumiria no outro dia? É interesse do MST fazer a RA?
Sem a mobilização e conscientização da Sociedade Civil e na percepção da mesma de que os valores morais “defte pais” estão muito, mas muito abaixo da tolerância, de nada adiantará enviar a guarda nacional…de nada!!! Além do mais ela não pode fazer nada! Imagina se um soldado chega a atirar e matar um desordeiro! No outro dia as “marias do rosário” farão um escandalo, regujitando palavras de ordem à quem não da ordem…Mas enquanto isso o governo e a SC gastam bilhões de reais com obras(superfaturadas) de copa do mundo e olimpiadas(que hoje o mundo dá como certo serão olim-piadas…)…
Bom, vamos ver como nossos soldados poderão atuar :
1) Não podem usar armas de grosso calibre
2) Não podem andar com armas leves municiadas.
3) Não podem deter ninguém.
4) Deverão se subordinar a OAB de cada estado.
5) Não podem usar transportes de tropas que ” intimidem” os bandidos. ( No máximo urutu, cascavel nem pensar)
6) Não terão qualquer poder de polícia.
7) Só podem informar e tudo o que repassarem irá ser analisado por uma Comissão Local de Direitos Humanos.
8) Não poderão atuar fora de um perímetro de 5 m dos quarteis e bases.
9) Deverão realizar apoio logístico para os membros das comissões de direitos humanos. ( transporte e cafezinho por conta deles).
10) Qualquer militar que violar os itens anteriores será preso.
11) Os militares limitar-se ão a distribuição das cartilhas recentemente produzidas pelo Ministério da Educação, as quais invadem a liberdade do cidadão a respeito de opções sexuais e que dizem que erros de portugues não precisam mais ser corrigidos…
12) O general de cada área deverá se vestir como palhaço, colocar um nariz vermelho tipo Bozo e dançar na rua para as criancinhas dos bairros aplaudirem.
AH AH AH AH AH !!! 🙂