Partido Militar publica estatuto e busca 400 mil assinaturas

O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira o estatuto e o programa do Partido Militar Brasileiro (PMB), um dos requisitos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a sigla sair do papel. Agora, segundo o partido, falta apenas a conclusão da coleta de assinaturas, – cerca de 400 mil restantes.

O partido, fundado em 29 de janeiro de 2011 e presidido por Andréa França Coelho Rosa, se diz um defensor do direito à vida, liberdade e igualdade, além de um defensor das instituições democráticas. Se baseia em alterar os códigos Penais, de Processo Penal, Estatuto da Criança e do Adolescente, dentre outras. Além disso, a sigla afirma ter um foco no policiamento ostensivo e na investigação criminal, além de tornar mais severas as leis penais, reduzindo os benefícios legais.

Em nota publicada no site do PMB, o Capitão Augusto, de posse da Ata de Criação da legenda e de seu estatuto, na segunda-feira, esteve no Distrito Federal em visita ao Cartório de Notas, Imprensa Oficial da União e TSE. “Somamos aproximadamente 1 milhão de policiais, bombeiros e integrantes das forças armadas em todo território nacional, Nossas instituições são unidas e a aceitação da criação do Partido Militar Brasileiro é praticamente unânime no meio militar e civil. Quatrocentas mil assinaturas serão possíveis em pouco espaço de tempo”, disse o capitão.

FONTE: Portal Terra

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Marco Antônio
Marco Antônio
13 anos atrás

Interessante inciciativa, principalmente por representar um grande passo à solidez da nossa democracia. Várias vezes defendi aqui na trilogia a necessidade do surgimento de um partido que levasse ao debate político ideias que estão esquecidas pelas agremiações existentes. Não sei se o nome é o mais indicado (utilizar a expressão “militar” me parce inadeuqado), mas é apenas a minha opinião e faço questão de dizer que reconheço a liberdade de utilização do nome. Gostaria de saber se os demais participantes aprovam o nome do partido, pois me parece que um partido político nada tem a ver com as instituições militares.

Dinho
Dinho
13 anos atrás

O discurso pode até soar bonito, mas não vejo diferença com relação às demais legendas existêntes.

Primeiro que a intenção é preencher o vácuo que existe no Brasil com relação a partidos de direita.

A ideologia de direita associado ao nome militar não será bem recebido na sociedade.

As instituições militares existêntes já possuem comportamento corporativista, que os afasta da sociedade, e o partido apenas politizará este grupo.

Vai ser apenas partido de um grupo ideológico como os que representas entidades religiosas.

Dinho
Dinho
13 anos atrás

Interessante saber que a presidente do novo partido é a esposa do idealizador.

Nepotismo a la Sarney?

vassilizaitsev
vassilizaitsev
13 anos atrás

Todos nós já estamos carecas de saber que partidos de extrema direita são uma bela receita para reprimir diversos ramos de uma sociedade como a brasileira, classificada como pluriracial. Vindo com ideais militares no princípio de tudo……. é pior ainda……………

Imaginem um partido como este conseguindo expressiva votação no Legislativo………. Usando palavras tiradas dos “ideais” deles, rapidinho estariam levantando o tom da conversa para combater os imigrantes, as grandes empresas multinacionais que por aqui se instalaram…………. e coisas do tipo.

Para minha opinião, não passam de mais farinha no enorme saco que todos nós temos de carregar todo dia. E esta farinha pode ser mais ruim ainda que a atual.

abraços.

vassilizaitsev
vassilizaitsev
13 anos atrás

Quando se juntam as palavras “nacionalismo, extrema direita e militar” num mesmo nome de partido político…. tratemos de ficar de olhos bem abertos.

sou contra essa iniciativa.

abraços.

Vader
13 anos atrás

Não acho que esse partido seja de extrema direita. Não há mais espaço no mundo para isso.

Nem muito menos acho que será hostilizado pela sociedade, a não ser, por óbvio, pela esquerdalha asquerosa.

Pelo contrário. Acho que muita gente está procurando um partido de direita pra apoiar. Um partido de gente que coloque os pingos nos I´s.

O Brasil não tem NEM UM ÚNICO partido de direita. Isso por si só já demonstra o quão nossa democracia é frágil.

Se entre suas propostas estiverem a reforma política, reforma fiscal/tributária, reforma administrativa/do Estado, e reforma sindical/trabalhista, além da já mencionada reforma penal/processual, contará com meu apoio total.

Se for, além disso, nacionalista sem ufanismos abestados, posso até me filiar a ele.

Aguardemos.

Marco Antônio
Marco Antônio
13 anos atrás

A minha opinião sobre democracia é de que TODOS os espectros ideológicos devem ter no mínimo um partido que represente a possibilidade de representação pelos meios democráticos. Assim como temos partidos de ideais comunistas, socialistas, trabalhistas, é saudável termos um partido “de direita”. Considero que o uso da denominação “militar” é prejudicial pelo simples fato de que não se trata de uma instituição militar. Poderia ser usado “Liberal” ou outra expressão do tipo. Imaginem se fundam um “Partido Civil Brasileiro”? O que este nome tem a ver com política. Qualquer tentativa de chegada ao poder por meios democráticos deve ser saudada.

Observador
Observador
13 anos atrás

Senhores,

O problema é que no Brasil o nome do partido é mero enfeite, uma instituição vazia que serve apenas aos interesses pessoais de seus caciques.

Sou plenamente favorável a criação de um partido de direita e, ao contrário do que acreditam alguns, partido de direita não significa reprimir minorias.

Partido de direita significa responsabilidade fiscal, respeito à propriedade privada, à livre iniciativa, ao fim de subsídios sociais, que incentivam ao pobre a continuar pobre.

Somos governados há 16 anos pela turma das esquerdas. O Brasil melhorou apenas porque o mundo melhorou, nos levando à reboque. Tirando os acertos do PSDB na área econômica, o PT não fez NADA e apenas teve sorte.

Agora, colocar “militar” na sigla, realmente é uma escolha infeliz, mas resulta da confiança que o povo deposita nas forças armadas, por mais que os comunas neguem.

Marco Antônio
Marco Antônio
13 anos atrás

Observador disse:
9 de maio de 2011 às 20:30

Caro observador:

Concordo contigo que, no Brasil, nomenclatura de partido é mero enfeite.
apesar disto, suponhamos que o novo partido obtenha um grande apoio popular, baseado no fato de que a sociedade confia nas FFAA e associa esta confiança ao seu voto no PMB. Agora imagine que algum aventureiro filiado ao PMB cometa atrocidades durante seu mandato. Como fica a credibilidade das FFAA? É preciso considerar a lógica popular, bem como suas associações.

A questão que coloco é: quem tem o direito de usufruir da credibilidade das FFAA com fins políticos?

Vader
13 anos atrás

Os amigos estão falando muito das FFAAs mas estão a olvidar que os membros das Polícias Militares também são militares.

Na minha opinião a escolha do nome não podia ser mais brilhante. E é evidente que eventual atrocidade cometida pelos políticos do futuro PMB não respingará nas FFAAs, até porque o termo “militar” é muito mais amplo do que apenas as FFAAs.

E a população não é idiota: dizer que um eventual salafrário pertencente aos quadros do PMB fez safadeza por ser “militar” é o mesmo que dizer que os mlitares de hoje tem culpa pelo que fizeram os militares da ditadura.

A população sabe distinguir uma coisa de outra, e respeita tremendamente as FFAAs, apesar da esquerdalha se surpreender com tal fato.

Senhores: o fato é que o povo brasileiro em geral ANSEIA por ser “direita”, apesar da lavagem cerebral das últimas gerações, e apesar da doutrinação esquerdopata, que deseja acima de tudo, com seu relativismo axiológico e seu revisionismo histórico, a desconstrução da moral e da ética, das instituições, dos símbolos, ídolos e dos heróis nacionais.

O povo brasileiro ANSEIA por ser livre e, gozando dessa liberdade, conquistar pela força de seu trabalho e mérito as boas coisas que só a democracia capitalista tem a oferecer.

As esquerdas socialistas falharam e falharão sempre porque o povo brasileiro é atavicamente de “direita”. É atavicamente capitalista, empreendedor, criativo e defensor da liberdade individual.

Isso nem três gerações de doutrinação socialista conseguiram tirar do brasileiro. E jamais conseguirão, pois este povo foi forjado no empreendorismo e na liberdade desde os tempos de colônia.

Saudações.

Marco Antônio
Marco Antônio
13 anos atrás

Dizer que o povo brasileiro é sábio e ver as pesquisas que mostram a popularidade de Lula são questões que vão de encontro à ideia de que o povo brasileiro anseia por um partido de direita. Particularmente, acredito que o povo brasileiro não tem muita cultura política e, portanto, não tem consciencia sequer do que deseja politicamente. Uma pesquisa, provavelmente, apontaria que o povo brasileiro quer melhorar de vida…..se é Lula, Sarney, FHC, não importa. Deste fato emerge a questão bem colocada pelo observador: os nomes dos partidos (e os seus programas) são meros enfeites.

Acredito que a opinião popular não tem tão claros os conceitos que permitiriam a distinção de “militar” e FFAA. Da mesma forma como ocorre com a generalização popular no caso da corrupção, onde alguns políticos praticam atos de corrupção e a classe poítica inteira responde, acredito que um escândalo no PMB “respingaria” nos militares por haver o termo “militar” no nome do partido.