Jornal: avião espião da PF fica no chão por falta de gasolina

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O avião espião da Polícia Federal para o combate ao narcotráfico, ao tráfico de armas e ao contrabando na fronteira chegou ao País há mais de um mês, mas não há combustível para os voos. O Vant, acrônimo de Veículo Aéreo Não Tripulado, registra imagens sem necessidade de piloto. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Um pregão eletrônico aberto para escolher o fornecedor de 12 mil litros de gasolina de aviação, pelo prazo de um ano, foi cancelado por falta de candidatos. O objetivo da PF é usar a empresa que já abastece os aviões da corporação. O preço do combustível – de cerca de R$ 60 mil por trimestre, segundo estimativa de policiais – é irrisório quando comparado ao gasto previsto com essa tecnologia até 2015, de R$ 540 milhões.

FONTE: Terra

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Samuel Barros Pysklyvicz "Jaguar"
13 anos atrás

Vergonha

Vader
13 anos atrás

Ou o Brasil acaba com a burocracia e a corrupção, ou a burocracia e a corrupção acabam com o Brasil.

giordani1974
giordani1974
13 anos atrás

Pois é…e dê-lhe verba pública para copa do mundo…o custo de apenas um deputado federal bancaria o combustível por um ano com folga de hora de voo!!!!
Dinheiro para safadeza “neftepaif” sempre tem!!!!!

koslowa
koslowa
13 anos atrás

Este modelo escolhido pela PF é um modelo de reconhecimento estratégico de longo alcance, ele tem uma autonomia de 40 horas a titulo de comparação o Predador que é o UAV tático americano tem 24 horas. O Hermes 450 que a FAB passou a operar tem 20h de autonomia.

Fico pensando na dificuldade que é para uma força aérea como a FAB, que tem uma cultura aeronáutica imensa, pela sua atividade fim ser aviação, implantar um sistema de armas como um UAV. A política de segurança, doutrina de emprego, cauda logística etc… exigem anos de experiência e milhares de horas homem. A PF realmente vai conseguir extrair destas aeronaves todo o seu potencial?

Tenho minhas duvidas.

Por fim o valor. R$ 540mi é muito dinheiro. Se a compra de UAV fosse mais modesta com a economia dava pra fazer muita coisa dentro da PF em outras áreas onde equipamentos modernos também são necessários.

Esta compra segue a lógica do estado brasileiro. Compra algo caríssimo a um preço suspeito, não prove recursos para operação e deixa a força com um UAV ultra sofisticado enquanto as vezes faltam coisas básicas como munição para treino de tiro.

Ivan
Ivan
13 anos atrás

Acredito que todos já assistiram na TV um ou outro epidódio da série americana CSI.

A sigla CSI vem de Crime Scene Investigation, ou seja, Investigação da Cena do Crime, que no Brasil, de uma forma geral cabe a Polícia Técnica, que pode estar vinculada à Polícia Civil ou diretamente à Secretaria de Segurança Pública (ou Defesa Social).
Há também aquela vinculada à Polícia Federal, para tratar de crimes federais, evidentemente.

Muito bem, este segmento da nossa segurança pública é uma piada de mau gosto, com baixos investimentos, pouco pessoal e remuneração por vezes sofrível.

Se um homicida nos EUA deixar um fio de cabelo na cena do crime, corri um enorme risco de ser descoberto (ou ao menos colocado na tal cena) por um simples exame de DNA.

No Brasil seria muito difícil nossa polícia ter treinamento suficiente para isso, e, para aqueles mais cuidados (há verdadeiros e desconhecidos heróis) faltaria recursos, como um simples laboratório de DNA.

Segundo a Veja, que cita como fonte Eduardo Dutra Aydos, “No Brasil, sete de cada dez casos de homicídio são arquivados em razão da má qualidade da investigação. Nos Estados Unidos, 70% dos casos são esclarecidos e o assassino é levado a julgamento. A probabilidade de um assassino ser condenado e cumprir pena no Brasil é de apenas 1%.

Mas o que tem isso a ver com o VANT da PF.

Simples.
O dinheiro $$$.

O orçamento para segurança é um só.
Apareceu R$ 540 milhões para a Polícia Federal tirar onda de Força Aérea, para ‘autoridades’ aparecerem na TV em horário nobre e outros ‘que tais’.
Mas não há recursos para equipar os nossos laboratórios “CSI”.

Mas podemos usar outros exemplos.

Lembram do helicóptero abatido da polícia do Rio?
Lembram do único Bell Huey II do Rio, que foi apelidado de Caveirão Voador?

Pois bem, o velho Sapão modernizado, modificado e blindado pode ser extremamente útil para as polícias estaduais, particularmente Rio e São Paulo, bem como a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança.

Com a entrada em quantidade de armas de uso restrito para a bandidagem, é prudente cada força dispor de um mínimo de 3 (três) aeronaves Huey II blindada. Um elemento operacional de 2 (duas) aeronaves mais 1 (uma) na reserva.

Segundo matéria do FORTE, cada helicóptero blindado Bell Huey II é avaliado em R$ 12 milhões.
http://www.forte.jor.br/?s=caveir%C3%A3o+voador

Uma aquisição de apenas 10 (dez) aeronaves custaria algo em torno de R$ 120 milhões.
Uma ninharia comparado aos cinematográficos VANTs.
Mas não há recursos para isso…

Em tempo:
Tem Sapão sobrando na FAB
http://www.aereo.jor.br/2011/04/28/ccj-aprova-doacao-de-quatro-h-1h-para-a-bolivia/

Sds,
Ivan.

Ivan
Ivan
13 anos atrás

Elizabeth koslowa,

Como sempre muito sensata.

Sds,
Ivan.

Ivan
Ivan
13 anos atrás

O renomado jurista Professor Dr. Damásio de Jesus escreveu em 2000, para a Revista do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasília), o seguinte:

“Se perguntarmos a um prefeito municipal a respeito de violência, ele vai dizer: “Não é problema meu”. Se perguntarmos a alguém do Ministério da Justiça, a resposta será: “De acordo com a Constituição Federal, é problema do Estado”. E se perguntarmos ao governador do Estado ele dirá: “O problema é de dinheiro, e nós não temos; a União fica com tudo”. É um empurra-empurra.”

http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/21896/justicas_emperrada_%20leis_caducas.pdf?sequence=1

O texto foi publicado em dezembro de 2000.
São passados 11 (onze) anos.
O que mudou desde então?

Sds,
Ivan.