Além do ministro da defesa, comandantes serão mantidos

Os três comandantes das Forças Armadas, Enzo Peri, do Exército; Júlio Soares Neto, da Marinha; e Juniti Saito, da Aeronáutica, deverão ser mantidos no governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff (PT). A informação é do ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), que ontem participou, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das comemorações pelo Dia do Marinheiro, no Clube Naval, em Brasília.

“Vou discutir com Dilma na próxima semana. Mas a tendência é pela manutenção”, disse Jobim. Os três comandantes serão convidados a permanecer no cargo, mas o brigadeiro Juniti Saito — que enfrenta problemas de saúde na família — só deverá ficar no comando da Aeronáutica até que o governo brasileiro defina de quem vai comprar os 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).

De acordo com Jobim, Dilma ainda vai conversar com o presidente Lula para tratar da compra dos caças. Nessa conversa, segundo Jobim, será decidido se a compra será anunciada este mês ou nos primeiros meses do novo governo. A concorrência para a venda dos caças envolve o Rafale, da francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18, fabricado pela norte-americana Boeing.

Em longo discurso de balanço sobre a nova fase da pasta, Jobim, cuja permanência no cargo ainda não foi oficializada por Dilma, pediu união da tropa para que os projetos das três Forças possam ter prosseguimento. “Estamos no mesmo barco, que está navegando. Quem quiser ficar e navegar conosco, ótimo. Mas quem não quiser, pode pular fora do barco”, declarou. A informação foi entendida como um recado para quem possa estar insatisfeito com o comando de Dilma, no País, ou de Jobim, no Ministério da Defesa. Dilma decide seu primeiro escalão até o fim da semana.

ARAGUAIA

Durante cerimônia de entrega do 16º Prêmio de Direitos Humanos, no Palácio do Planalto, o presidente Lula pediu ao ministro Nelson Jobim que lhe entregue, antes que ele deixe o governo, dia 1º de janeiro, um relatório sobre como andam as buscas dos corpos dos desaparecidos na guerrilha do Araguaia. Lula voltou a defender a libertação do criador do site WikiLeaks, Julian Assange, e afirmou que atuará na militância de temas diversos, inclusive sobre liberdade de imprensa, após deixar o governo.

FONTE: O Dia

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Marine
13 anos atrás

Isso e que e discurso conciliatorio hein, que palavras de estadista…”Quem nao quiser pode pular fora.” Afinal ele e o MD do Brasil e de todo o povo brasileiro ou apenas daqueles que concordam com os quais ganharam a eleicao?!

Lastimavel palavras como essas…

jacubao
jacubao
13 anos atrás

É Marine… Isso é o Brasil.
“um país de todos”.
Cruz credo.