De graça
Rússia pretende doar armas usadas ao Líbano
A Rússia entregará ao Líbano um pacote de armas de segunda-mão com o objetivo de fortalecer as Forças Armadas daquele país, informou o Primeiro-Ministro russo Vladimir Putin ao seu colega libanês Sa’ad Hariri em notícia publicada pelo site do jornal israelense Haaretz.com.
No pacote estão incluídos seis helicópteros de ataque Mi-24, três dezenas de carros de combate T-72 e algumas peças de artilharia. Os helicópteros foram produzidos na década de 1980 e serão substituídos, na Rússia, pela versão Mi-28.
A decisão de fornecer material bélico russo para o Líbano foi tomada em conjunto com a Síria, que mantém grande influência na política libanesa.
Na semana passada o comitê de relações externas do Congresso dos EUA suspendeu as sanções militares ao Líbano e aprovou o fornecimento de US$ 100 milhões em assistência militar àquele país do Oriente Médio. Porém, existe o temor de que os equipamentos militares norte-americanos caiam nas mãos do grupo radiacal Hezbollah e o acordo pode ser cancelado.
Por outro lado, a Rússia oferece equipamentos militares sem restrições ou temores.
Se esses equipamentos acabarem nas mãos do Hez, não reclamem de Israel achar de fazer alguma “doação”.
E a “casa da mãe joana” do Líbano continua a mesma.
“Se esses equipamentos acabarem nas mãos do Hez, não reclamem de Israel achar de fazer alguma “doação”.”
> O mesmo pensamento tambem vale para o Hezbolah, basta lembrar o baile que ele deu nos israelences em 2006.
“Por outro lado, a Rússia oferece equipamentos militares sem restrições ou temores.”
E quando foi que a Russia teve temores ou pudores de fornecer armas a alguém? Não que outros países o tenham muito mais, vale dizer….
e de graça mesmo? deve ta sobrando armas na russia uns falam que eles tao duro nao consegue comprar novas armas eagora estao doando armas de graça vai entender isso
Isso me preocupa, pois doar armas a um país estável ou que esta sofrendo um ataque injusto é uma coisa, outra é doar material militar para um país instável, com influência Síria, que abriga grupos guerrilheiros tal qual acontece hoje no Libano.
O Líbano já foi um dos países mais equilibrado, evoluído do oriente médio, mas que tratou de forma errada a questão OLP e acabou gerando motivos para sucessivas invasões de países vizinhos e a atual situação de fantoche dos Sírios.
Quanto ao “baile” que o Hezbolah deu não é bem assim.
O que aconteceu verdadeiramente, é que estes navios de “ajuda humanitária” que Israel invadiu um este ano, e deu aquela ladainha toda de violação dos direitos humanos e etc, a muito estavam levando armas pesadas e munições para a guerrilha no Líbano.
Estas armas causaram mais perdas de vida e material do lado Israelense, mas principalmente, no exército regular do Líbano.
Outros dois fatores ajudaram a tornar este combate mais difícil:
1. O maior e melhor treinamento dos guerrilheiros;
2. A preocupação de Israel em evitar ao máximo baixas civis no Líbano, e o uso moderado da força, tanto por artilharia como por bombardeio aéreo. Em muitos dos conflitos anteriores, se fez um uso muito mais massivo de artilharia, e mesmo neste último combate os estoques de Israel terem quase zerado, não quer dizer que atirou mais, e sim que eles estavam menores do que anteriormente.
Sobre a Rússia estar pobre e doar armas, as vezes é mais barato que vender.
Motivo, comprar coisa velha ninguém quer, a não ser quem esta com a corda no pescoço, tal como aconteceu em alguns conflitos na África ou mesmo no início do estado de Israel.
Então dar as vezes é a melhor forma de economizar dinheiro quando as forças armadas estão com poucos recursos.
Explicando:
Estoques de armas precisam de espaço, instalações, segurança, controle, manutenção, etc etc etc, e isso custa caro, muito caro, ainda mais se não esta se conseguindo vender barato e nem esta mais em uso, pois lembramos que o exército Russo não é mais o exército vermelho de milhões de homens do passado.
Destruir também tanques e explosivos é um processo caro e perigoso, então melhor doar para um país pobre e que precisa de qualquer coisa e não tem como pagar, e assim tornar o mesmo escravo dos serviços de manutenção, suprimento, treinamento, e etc…
E mais uma, isso agrada a Síria, que é um grande e tradicional cliente dos russos, numa situação bem diferente dos judeus, que estão mais é para concorrentes dos russos.
Viu amigos, como podem ver, esta doação esta mais para aquecer as vendas militares locais e aumentar a influencia politica de Moscou do que ajuda propriamente dita.
Um abraço a todos, e vamos rezar que o Líbano utilize estas armas para varrer os terroristas do mapa.
Nem de graça eu iria querer essas tranqueiras russas.
Fábio Maciel Rocha disse:
18 de novembro de 2010 às 1:24
Pois é…
Ai quando a IDF cai de pau em cima, sem dó e nem piedade. Israel que é o Estado terrorista.
Quanto ao “baile” que o Hezbolah deu não é bem assim.
O que aconteceu verdadeiramente, é que estes navios de “ajuda humanitária” que Israel invadiu um este ano, e deu aquela ladainha toda de violação dos direitos humanos e etc, a muito estavam levando armas pesadas e munições para a guerrilha no Líbano.
Tudo errado aqueles navios não tinham armas par o Hezboalah pois não estavam indo para o Libano e sim para Faixa de Gaza. E sim eles levaram um baile do Hezboalah e esta já é a segunda vez.
O Líbano vai ter de comer na mão dos russos para manutenir estes equipamentos…
Depois, quando estes equipamentos forem parar na mão dos grupos terroristas, os boçais de fala mansa terão a cara de pau de dizer que israel é um estado agressor…que é malvado…asseclado do tio samuel…
O caminho para enfrentar a instabilidade em países como o Libano é este mesmo, fortalecer as forças de segurança do estado ( Exército libanês ) para fazer frente aos terroristas.
Tem gente aqui que acha que é possivel enfrentar o hezbollah sendo omisso e esperando a solução cair do ceu igual estamos fazendo no Rio de Janeiro.
A atitude tomada pelos russos é comum a todos os países do conselho de segurança da ONU ninguém tá lá pra só pra enfeitar e ocupar cadeira.
Isso também serve pro Itamaravilha !
abraços
Fábio Maciel Rocha disse:
18 de novembro de 2010 às 1:24
Perfeito comentário, assino embaixo.
É óbvio que a Rússia forneceu de graça os equipamentos pro Líbano para aumentar a sua influência sobre Beirute. Uma venda, uma doação, qualquer coisa, sempre tem o laço da “amizade”. Isso tanto faz se é para os EUA ou para a Rússia.
A intenção é fortalecer o estado libanês, para se possível fazer frente ao Hez.
Por que muitos aqui defendem Israel?
Pois este é um país agressor, que matou milhares de vidas inocentes.
Paulo Henrique disse:
18 de novembro de 2010 às 7:54
O que o senho não compreendeu é que o Líbano ainda tem e terá um estado muito fraco por muito tempo.
Não estabilizarão a situação lá de imediato com meia-dúzia de Hinds e alguns blindados antigos.
É uma situação mais política e administrativa que militar.
Os gringos fizeram bem em não ceder o material, ia pegar muito mal com um aliado fiel, este material caindo nas mãos de seus inimigos.
Hoje em dia eu também acho que Israel, bate forte demais e desproporcionalmente as agressões.
No nosso caso é fácil ter esta conclusão e fácil falar mal.
Nós estamos aqui no Lisarb, vendo pela TV e não fazemos a menor idéia do que é ter que andar olhando para cima, com receio que um foguete caia em nossa cabeça.
Se fosse aqui e nós tivéssemos capacidade de reação do mesmo patamar que Israel, eu iria desejar era que as FFAA mandassem todos do outro lado da fronteira o mais rápido possível para encontrar o seu Deus.
Rodrigo disse:
18 de novembro de 2010 às 8:09
Compreendo bem a postura do Líbano. Claro que não da mesma forma que os cidadãos que moram naquela região, mas conheço da forma que a mensagem chega até aqui.
O estado Libanês só ficará forte quando o Hezbollah desaparecer do mapa ou deixar de ser um grupo paramilitar e ser apenas uma organização política. Convenhamos que nenhuma das duas opções irá ocorrer em décadas, ou talvez nunca ocorrerá.
Poucos helicópteros e blindados nada poderão fazer contra Israel se for o caso do Hez tomar posse dos mesmos.
Uma coisa que eu não concordo.
É claro que aqui não corremos o risco de foguetes caírem em nossas cabeças. O que eu vejo pela TV, em nosso país, é a violência que causa tanto ou mais temor do que os judeus vivem atualmente sobre o Hezbollah. Aqui pessoas são assassinadas a troco de cigarros, grupos de traficantes matam conforme as suas leis. Vivemos a nossa própria realidade. Não estamos em um conto de fadas.
Por que não usamos tudo o que temos contra essa sociedade corrupta e criminosa?
Paraguai, Bolivia, Peru, Colômbia…esses estados, involuntariamente fazem milhares de brasileiros chorarem por seus filhos, por isso vamos atacar traficantes em território alheio?
São situações diferentes, mas temos os nossos problemas, internos e externos.
Paulo Henrique disse:
18 de novembro de 2010 às 9:52
Poucos helis e blindados não fazem nada contra a IDF, mas contra áreas civis em um ataque surpresa fazem bastante estrago.
Pois é…
Aqui temos problemas com assaltos, lá eles tem com bombas, foguetes e etc…
Quem mora no RJ adora o BOPE, que não entra em combate passando a mão na cabeça de ninguém e nem precisa dizer que a oposição no RJ é muito mais leve que o que a IDF enfrenta diariamente.
Os nossos países vizinhos traficam armas e drogas para cá isto é óbvio, mas nunca vi eles disparando artilharia diretamente sobre o nosso território.
É muito diferente.
Rodrigo disse:
18 de novembro de 2010 às 10:18
Um ataque “surpresa”….os Hinds serão derrubados antes de conseguir colocar o território Israelense sobre o alcance das suas armas de modo eficaz…o mesmo com os blindados.
Bacana o teu menosprezo “Aqui temos problemas com assaltos”.
É claro que o “buraco” deles é mais embaixo. Mas você classifica como assalto o ataque do PCC em 2006? Classifica como assalto os trocentos homens armados com fuzis que fazem diversos ataques no Rio de Janeiro?
No fim, quando uma pessoa morre, o sentimento é o mesmo. Não importa se ele seja atropelado ou exploda dentro de um ônibus.
O Bope é treinado para um tipo de problema, a IDF de outro.
Eu pessoalmente não defendo o estado sionista.
O grupo espião deles – o Mossad – é notoriamente terrorista.
Esse povo vive com mania de perseguição.
Quem é que prega essas maluquices?
Pelo que eu sei, os líderes de certas nações do Oriente Médio detestam abertamente o governo sionista pró terrorismo, mas não tem nada contra as pessoas de bem (aliás, os próprios moradores protestam contra o governo sionita… E levam bala).
Não se enganem, há terroristas dos DOIS lados.
E quanto ao presente russo, cavalo dado não se olha os dentes.
Paulo Henrique disse:
18 de novembro de 2010 às 10:35
Amiguinho você mora onde ?
Em Israel a coisa é muito mais problemática quem em qualquer lugar do Brasil.
É tudo apertado, lá não existem grandes áreas desérticas de fronteiras e o Hezbollah não age por elas e sim por áreas urbanas.
Se fosse aqui em SP teríamos mais ou menos o cenário de um município da Grande SP, disparando contra outro.
Um blindado vai se camuflar rapidamente entre os prédios e um heli idem…
O problema em 2006 foi a excessão da excessão, eu moro em SP, não sei se é o seu caso. Diga-se de passagem o PCC aqui só é lembrado em ano de eleição, mas não vem ao caso agora.
Não venha com esta besteira de comparar o crime no Brasil, com o problema em Israel, não cola..
Nunca vi traficante disparando foguetes de saturação do morro contra um bairro qualquer do RJ.
Nunca vi traficante amarrando explosivo no corpo e detonando no meio de civis.
Que o IDF comete excessos, não há dúvida! Dúvidas eu tenho que se fosse eu, não cometeria os mesmos excessos, lidando com quem estou lidando.
cara uma materia puxa um outro assunto sepre, o caso dos armaentos, nem vou falar por que sao o lixo descartado dos russos, que so vao servir de diverçao para os israelences, mais quanto ao caso que israel e terroristas, entao o bin ladem, a loco de teeram, sao o que a fadinha do dente, faz me ri, nego fala dos israelences, mas vai mora la pra ver, nego la vive cercado pelos arabes que querem sua detruiçao, entao fala e facio nao?
o caso brasil e o mau da populaçao mesmo, isso nao se discute!
engraçado e que quando eu nao tinha conhecimentos sobre forças armadas eu achava que o brasil tinha um dos mais poderosos exercitos do mundo depois que passei a pesquisar e me interessar pelo assunto vi que eu estava errado creio que a maioria dos brasileiros pensam como eu pensava espero que mais pessoas passem a tomar conhecimentos sobre nossas forças armadas para cobrar dos politicos mais respeito
O Líbano sempre foi influenciado pela Síria e, portanto, também pela Rússia/URSS. Por mais que a Síria tenha lá suas diferenças com Israel, ela não deixará que o Hezbolah use tais armas, porque não são idiotas de sujeitarem-se a uma sanção internacional americana.
O Líbano precisa de tais equipamentos para manter a ordem interna, são benvindos…
“Fábio Mayer disse:
18 de novembro de 2010 às 12:09
…Por mais que a Síria tenha lá suas diferenças com Israel, ela não deixará que o Hezbolah use tais armas, porque não são idiotas de sujeitarem-se a uma sanção internacional americana.”
O problema Fabio é que quando as FFAA do Líbano fizerem uma encomenda de reposição(ex: foguetes e munições em geral) poderá vir junto um “plus” que poderá ser desviado para alguns grupos terroristas…
******
Quanto ao debate dos amigos entre comparar a violência da região com a violência praticada aqui, não tem nem comparação! Lá o MOSSAD atira pra matar; aqui, se o BOPE não matar, o marginal ainda vai ser internado as custas do Estado, vai processar o Estado e ainda poderá ser aposentado por invalidez…
rodrigo,
concordo com os seus post acima.
se te interessar assista um documentário chamado
“sob a névoa da guerra” é sobre o Robert Strange McNamara e das estratégias usadas em guerras.
em uma das lições ele discorre sobre a proporcionalidade e o que o Estado sionista faz não é proporcional e não é de propósito!!
Agora sobre a doação de armas, é melhor para rússia do que para o Libano. Eles se livram de coisas ultrapassadas diminuindo custos de manutenção e por outro lado abrem espaço para compra de novos equipamentos, gerando empregos e empregando dinheiro do Estado na economia, que segundo JM Keynes é assim que deve ser feito para sair de crises financeiras.
abs 😉
1 – Robert S. McNamara foi secretário da defesa de JF Kennedy e Lindon Johnson.
atuou na crise dos mísseis em cuba e na guerra do Vietnam.
2 – Fábio Maciel Rocha disse:
18 de novembro de 2010 às 1:24
por favor, citem as fontes quando não for apenas opinião pessoal, para que nós todos do blog possamos ler compartilhar das mesmas informações.
abs 😉
Parabenizo a Russia pela iniciativa de ajudar outro pais!!!,quanto a comparar Brasil com a situação no Libano,é uma tremenda burrisse!!!,não existe essa comparação, aqui só bandidagem “pé de chinelo” lá,os grupos terroristas são organizidos e bem armados!!
Aqui oproblema é devido a falta de enteresse politico em resouver a situação,ja no Libano a questão outra!! bem diferente!
Rodrigo disse:
18 de novembro de 2010 às 11:33
Moro em São Paulo, na capital!
Em momento algum eu quis deixar explicito se é acá ou acolá onde o cenário é mais problemático. Pois vivemos duas distintas realidades. Nas duas regiões em questão as populações aprenderam a viver com a possibilidade de sofrer alguma coisa.
Mas em um post superior, comentei que não concordava com o fato de relevar a nossa situação a igualdade de simples “roubos”. Em maio de 2006, um membro da minha família que trabalhava como carcereiro em uma penitenciaria desse Estado presenciou a morte de quase 30 criminosos que planejaram uma emboscada na troca de agentes da instituição, sorte que a inteligência da polícia descobriu o plano e inverteu a situação. E as armas dos falecidos eram de dar inveja.
Não é para vir comparar essa situação com a de Israel ou Líbano, mas aqui, nos grandes centros, quem acha que está em uma Lisarb não sabe onde está. Não temos bombas explodindo, mas em uma fechada no trânsito você pode ir pra casa num caixote de madeira.
A geografia da região é uma aliada do Hez, que sempre conseguiu algum êxito por desfrutar da estrutura urbana. Mas se bem me lembro, um lançador de foguetes utilizado agora, em menos de meia hora estava destruído. Se um lançador, em cima de um caminhão não conseguia se esconder, você acha que um Hind conseguiria?
Acha que Israel não controla toda a fronteira com o Líbano 24 horas por dia, 7 dias por semana com imagens em tempo real?
Ah, realmente o PCC só é lembrado nessas épocas, é uma pena…
Essas armas são mais simbolicas, elas ajudarão as forças libanesas nacionais na idéia do desenvolvimento do proprio país sem a influencia dos guerrilheiros, Síria ou Israel atacando o povo deles, sob a justificativa criminosa de ” se defender” .
Israel é um estado tão criminoso quanto os guerrilheiros que combate. Um é igual ao outro, só muda o slogan. Nenhum dos dois se importa com os civis no meio do caminho, isso quando não usam os civis de proposito para justificativa politica.
Essas armas ajudam na reconstrução do Líbano, depois de 20 anos de guerra civil. Quem sabe essa região alcance a paz… ( espero!).
E claro, daqui a uns 10 anos vai que o agradecido Líbano não encomende uns sukhois…
E assim mais $$$$ para o Kremlin !!
ps: pensei que o Mi28 tinha sido preterido em favor do Kamov na Russia !
Contraponto ao comentário do Sr. Fábio Maciel Rocha, e aos demais correlatos.
Por extrema infelicidade, cabe nos espaços dedicados à literatura militar, farto preconceito, de toda espécie, contra tudo que não seja ungido pelas graças imperiais dos EUA. Defende-se neste espaço, como em outros, toda e qualquer atitude advinda tanto dos EUA, como do seu preposto no Oriente Médio: Israel.
Pois que se saiba, que a propalada instabilidade no Líbano, deu-se, a partir de rompimento dos pactos políticos internos, erigidos que eram em perspectiva de um equilíbrio entre as porções “cristãs” e “muçulmanas”. Dá-se, que a minoria cristã mostrou-se ávida por ocupar espaços em demasia, e o resto é história…
A guerra civil libanesa findou-se, mas, justamente devido a presença de uma potência militar que ainda ocupa território libanês, mesmo que nos padrões brasileiros, sejam de pouca significância, o estado libanês encontra-se cerceado, no discurso e nas ações, já que não pode fugir deste natural objetivo nacional, mas, vê-se incapaz, por hora, de objetivá-lo. O Hezzbolah, como grupo insurgente praticante de guerra assimétrica, ajustado portanto ao combate com um inimigo superior em força, exibe a partir disto, uma credibilidade nacional ao qual o estado libanês, refeito, não pode furtar de reconhecer ou desconsiderar.
Observa-se que os fatos impõem ao estado judeu, o desequilíbrio percebido na região. Pois, ocupa terras de nações vizinhas e abandona gestões diplomáticas frente a exibição pura de poder militar, foçando aos governos que lhe fazem fronteira, uma atitude de beligerância permanente, a custo de manter credibilidade política interna.
Por isso reforçar militarmente o estado libanês é uma atitude louvável. É um tijolo a mais na construção da nova e refeita identidade política do Líbano, como nação. Ir contra tal percepção é deitar-se de bruços à favor da política imperial e do seu prócer, que visa tão somente provocar instabilidade no mundo, pois esta é a forma clássica dos impérios, para sobreviver e prosperar.
Em tempo:
É adorável a classificação daquilo que se chama de “grupos terroristas”, bastando para isso, que se oponha aos interesses dos EUA em qualquer parte do globo. É bom lembrar do grupo denominado “Jundallah” que vários atentados contra civis realizou no Irã, e que era até a data de 4 de novembro de 2010, considerado como “Combatentes da Liberdade”…
O Hizzbollah existe em função do contexto geopolítico da região. Nem mais nem menos. Restringe as suas ações ao sul do Líbano, alem de formar-se como partido político de cunho religioso. Se isto for razão para grupo terrorista, lamento dizer, várias igrejas no Brasil também o são, já que não se furtam de agirem como se partidos políticos fossem, além de terem em várias fazendas por eles adquiridas, guardas armados… Analogias são perigosas, como se vê.
Uma observação necessária:
Nenhuma arma ou munição fez parte da carga dos comboios navais que se dirigiram à Gaza. Nenhuma arma! Os episódios afeitos aos comboios foram fortemente noticiados, e dizer que eles eram ponta de lança para contrabando de armas é desinformação plantada, ignorância preconceituosa ou pior… Leviandade governada pela má-fé!
Nem mais, nem menos.
caro A. C. Zaitsev, vc estava la no comboio? creio que nao, entao dizer que o comboio era totalmente pacifista e brincadeira ne. era uma maneira de testa se israel ia deixa eles passarem na maciota, como fazem nossos mui amigos, bolivares vizinhos com a carguinhas deles (drogas, armas e deus sabe la o que mais), entao israel fez o que o brasil nao faz. o resto e interpretaçao do que quizer.
Por que eh que esse povo do PT não se muda logo pra Venezuela , Irã ou Russia ? Lá vcs vão ficar livre dos Imperialistas Americanos….que tal?
E realmente…querer colocar na mesma sacola, a defesa de Israel contra o Hezbolah, com o Brasil atacando bolivia e paraguai para poder combater traficantes, é no minimo infeliz (pra não dizer outra coisa).
Por que não doaram ao Brasil ?????
Fala-se tanto em terrorismo, eu pergunto aos senhores o que Israel praticava contra os Ingleses era o que ?
não mais existe cordeiro na terra santa. cada um se vira como pode, isso vale pra todos, O material é ruim ? pode ser, mas como se diz na minha terra não falta um chinelo velho que caiba em um pé torto.
“Gogogas disse:
18 de novembro de 2010 às 20:38
Por que não doaram ao Brasil ?????”
http://www.youtube.com/watch?v=Eho-fLsmYIk
Vamos ao exemplo de hoje…
Ontem Israel mandou mais um cidadão da Al-Qaeda para encontrar as suas 70 virgens…
Hoje a noite uma salva de foguetes atingiu o país.
Zaitsev, perfeito !!
A. C. Zaitsev disse:
18 de novembro de 2010 às 17:49
Digamos que os israelenses soubessem que não existiam armas e nem terroristas no navio.
Eu sou meio parvo, então peço ajuda aos universitários.
Me expliquem qual a utilidade de se atacar um comboio civil para imprensa mundial e o mundo inteiro ia cairem em cima de pau e com razão.
Não é muito mais crível achar que foi um erro de Intel ou melhor o inimigo induziu os israelenses a um erro de intel ?
Como eu costumo falar…
Tem afirmações que vocês fazem, que não tem respaldo no mundo prático.
Sr. David.
Não discuta comigo, mas com Times e o The Economist, por favor.
Não houve armas naqueles comboios e a imagem mais candente, foi a de ursos e brinquedos infantis.
Sr. Rodrigo.
Caso não saiba, Israel é hoje dirigido por pessoas com perspectivas distantes da realidade, sendo que alguns beiram à bestialidade. Agindo como prepostos dos EUA, os israelenses acreditam-se acima das leis e das nações. Exemplos não faltam, ao contrário, abundam.
Em tempo: o incidente dos comboios humanitários foi coberto de forma intensa e independente. As alegações ridículas de que transportavam armas, apenas leva os comentadores aqui presentes ao ridículo.
Sr. Rodrigo.
Concordo com a sua alegação que o problema libanês possui como determinante o componente político, em detrimento ao militar. Falta dizer, no entanto, que os agentes desestabilizadores são os interesses e ações do Estado de Israel, que age como preposto na região dos EUA.
AH AH AH AH!!
PORQUE NÃO DOARAM AO BRASIL ?? ah ah ah, foi ótima !!!
Estamos mesmo precisando !! ah ah ah !!!
diser que israel fez o certo nao digo, mais foram la investigar, como nois deveriamos fazer, mais diser que israel e que e o causador de istabilidade na aerea e força nao?
ou vai dizer tambem que o holocausto nao houve?
faz me ri!
A. C. Zaitsev disse:
19 de novembro de 2010 às 17:20
Como todo bom comunista, você enrolou e não explicou.
Quero saber qual a vantagem que Israel obteria em atacar um comboio que eles previamente sabiam ser humanitário ?
Não tem sentido tático e nem estratégico, mas deve haver alguma teoria da conspiração por trás disto que eu do alto da minha estupidez não consigo enxergar.
Eu costumo dizer que é muito fácil nós daqui apontarmos o dedo para eles…
Com excessão dos vermelhos imbecis, membros de ONG´s, jornalistas da esquerda e correlatos que curtem queimar a sua erva enquanto reclamam do injusto mundo capitalista-americano-sionista.
Não vejo a população brasileira reclamando quando a nossa polícia manda um monte de vagabundos para o outro lado.
E isto porque os nossos vagabundos não se explodem dentro de ônibus, shopping center e calçadas lotadas. Não fazem ataques a esmo com morteiros e montes de foguetes de saturação contra bairros residenciais.
Você diz que Israel é governado por pessoas que vivem distante da realidade e beiram a bestialidade. O que para você é um Governo real e civilizado ?
nao e assim nao amigo, agui como la quem ta no poder foi o povo que botou, nao importa se e a, b ou c, nao tenho partido nem sou anti americano nao, mais essa m que ta no brasil e o povo mesmo que deixou rola, ai nao e culpa minha nem sua, se os caras puxao um fininho o problema nao e dele e sim de toda sociedade que aceita e diz, o bichinho ta doente, bota ele em uma clinica!
como se resolvesse, esse pais e uma palhaçada, e os palhaços somos nos! que irronia nao!
Terrorismo,proprorcionalidade do uso da força,sionismo,antiamericanismo,banditismo,comunismo,vermelhismo,aonde foi parar uma doação de armamento usado,se botassemos todos os comentaristas juntos ia dar um comfronto muito feio.
BOM cada um tem sua opnião,eu felizmente concordo com muitos comentários de ambas as partes.
Pena eu tenho é do povo civil dos dois lados que sofrem as baixas de seus entes queridos que não tem nada a ver com as politicas de seus estados.
SDS.