Armas são decisivas para entrada em Conselho de Segurança da ONU, dizem analistas
O apoio dos EUA à pretensão da Índia a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pode ser explicado, segundo especialistas, pelo arsenal de guerra de Nova Déli – que inclui pelo menos 60 ogivas nucleares e um Exército com mais de 1,3 milhão de combatentes.
O presidente Barack Obama oficializou o apoio à Índia na semana passada, durante visita ao país.
Pesou em sua decisão o fato de os indianos serem o maior contraponto militar à China no sul da Ásia. Mas o apoio não ocorreria se o país não contasse com armas nucleares, segundo um general da alta cúpula do Exército brasileiro, que pediu para não ser identificado.
Segundo estimativa do Sipri (Instituto Internacional de Pesquisas de Estocolmo), a Índia tem entre 60 e 80 armas nucleares.
Fora isso, possui um dos maiores Exércitos convencionais do mundo, além de grande quantidade de armas estratégicas, entre elas mais de 4.000 tanques pesados, 11 mil peças de artilharia, 660 caças e uma Marinha forte, cuja frota conta com um porta-aviões e um submarino de propulsão nuclear.
Em 2008, o país investiu na área militar mais de US$ 30 bilhões, o equivalente a 2,6% de seu PIB (Produto Interno Bruto). O Brasil investiu mais de US$ 23 bilhões, cerca de 1,5% do PIB no mesmo ano, segundo o Sipri.
Os EUA, maior potência militar do globo, gastou mais de US$ 610 bilhões (4,3%).
“Para ser membro permanente do Conselho de Segurança, o país tem que ser reconhecido como potência militar, o que não é o caso [do Brasil]”, afirma o pesquisador da Unicamp e coronel da reserva Geraldo Cavagnari.
Segundo o pesquisador, como o Conselho de Segurança é um órgão político (e não econômico), “independente do peso da economia de um país, ele terá que possuir armas para integrá-lo”.
Para ele, a diferença de tamanho das forças armadas da Índia e do Brasil não é fruto apenas de decisões políticas. A localização estratégica dos países pesa na balança.
Enquanto o Brasil fica em uma região considerada extremamente estável (América do Sul, Atlântico e Pacífico sul), a Índia tem uma população cinco vezes maior, situa-se em um possível teatro de guerras futuro e vive a possibilidade permanente de conflito com o Paquistão – outra força nuclear.
MISSÕES DE PAZ
Sem os recursos necessários para se tornar uma potência militar, o Brasil tenta obter prestígio internacional participando de missões de paz das Nações Unidas.
A maior delas hoje é a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), em que o Brasil mantém mais de 2.000 capacetes azuis.
Porém, os recursos escassos prejudicam até a participação nesse tipo de missão.
Em meados de agosto, o Itamaraty conseguiu, em negociação com a ONU, o comando da Força Tarefa Naval das Nações Unidas, que hoje atua na proteção da área costeira do Líbano.
Em troca, o Brasil deveria emprestar apenas um navio de sua esquadra de guerra. A negociação emperrou no Ministério da Defesa, que afirmou que não poderia prescindir de uma embarcação na defesa do litoral do país.
Hoje, negocia-se a ida de oficiais da Marinha para integrar a missão e, no ano que vem, o deslocamento de tropas terrestres.
Porém, mesmo quando a comparação é sobre missões de paz, a participação do Brasil é inferior à da Índia – que tem quatro vezes mais tropas a serviço da ONU.
Para Cavagnari, a participação em operações de paz é positiva para o Brasil, mas não o torna uma potência.
“O Brasil passa a ser um país confiável porque contribui com a paz mundial. Mas ter um papel significativo nas decisões mundiais é outra coisa”, disse.
Fonte: Folha Online
Colaboração: Agradecemos a participação de nosso usuário Rodrigo, pela sugestão da matéria.
Se armas são decisivas para entrada no conselho de segurança da ONU vamos colocar o arsenal do tráfico na conta que o Brasil vira potência do dia pra noite…
Pois é,eles estão certos,os governantes deles estão certos,fizeram por merecer esse apoio,enquanto a gente aqui quer ser reconhecido como potência sendo que dispensam nossos soldados na hora do almoço por não terem comida no rancho…em muitos casos a munição para treinamento é as vezes comprada com dinheiro do próprio bolso do comandante da unidade,também tem essa picuinha demagógica e corrupta em relação ao FX-2,fora as nossas reservas que quando as descobrem ao invés de manterem em sigilo e anunciar gradualmente,gritam aos quatro ventos “SIM NÓS TEMOS!!!” “SIM SOMOS AUTO SUFICIENTES!!!”….Dá inveja deles,são 4.000 tanques,11.000 peças de artilharia e como se não bastasse entre 60 e 80 ogivas nucleares,aqui não temos nem se quer uma artilharia anti-aérea direito,só uma meia dúzia de Iglas e alguns velhos Bofors L/70 guiados por antigos diretores de tiro Skyguard…Deveriam ter FAs assim como as da Índia,mas devido aos anos de descaso,demagogia e corrupção,fora a falta de tensão no continente,nos acomodamos e tudo termina no tal do futebol,carnaval,bbb e ah é claro em pizza,não poderia acabar de outro jeito….
Abraços!
Deixa eu entender. Para sermos respeitados internacionalmente precisamos renunciar ao tratados que nos fazem renunciar à utilização da energia nuclear para fins bélicos? É preciso arranjarmos, no mínmo, dois inimigos poderosos – pelo menos uma potência militar e econômica? Ou seja, os EUA estariam premiando um país que vai de encontro sua polítida contráia à proliferação de armamento nuclear…
Então, os próximos candidatos ao Conselho Permanente da ONU seriam Israel, Paquistão e a Coréia do Norte…
Cruz credo. Que vergonha…
Isto tudo aí é só para colocar o pé na cozinha do CS da ONU……e “lavar prato”….. para que o Brasil frequente a sala de charutos ….. falta muito, mas muito “feijão”… se é que me entendem.
Gastando o que gastamos em defesa….. nem lá por 3.800 DC entraremos sequer na cozinha.
Sds.
Vejam bem os números:
com US$ 30 bi, a Índia consegue comprar caças, desenvolver o HAL, comprar navios, manter um porta-aviões e um sub nuclear e ter um dos maiores exércitos do mundo.
Com US$ 23 bi o Brasil não consegue comprar “míseros” 36 caças, nem manter decentemente os caças obsoletos que já tem. Não consegue tirar da doca seu único PA, não dá solução para as novas fragatas da marinha, nem se preocupa em comprar tanques novos para o exército.
O Brasil nunca conseguirá essa vaga no CS agindo como arauto da paz em um mundo onde a guerra é um negócio e a força é quem dá a palavra final.
Para chegar lá, tem que se armar mesmo, mostrar os dentes e deixar claro que também tem interesses e que vai intervir para defendê-los, como fazem China, Rússia, EUA, Índia, Israel, etc…
Dá até pena das Forças Armadas brasileiras em comparação com as da Índia… E olha que os caras por lá são tôscos a ponto de conseguir a proeza de lançar ao mar seu subnuc sem colocar o reator dentro…
Hare baba… 🙂
O Cavagnari disse o óbvio ululante que a vermelhuxada abestada e a ufanistada tôsca se recusam a enxergar: não é sendo o cachorrinho birrento e ressentido do hemisfério sul do globo, e pior, fazendo isso sem ter as armas pra “trucar”, que iremos entrar pra “Primeira Divisão” do jogo de poder mundial. Pra toscalhada em geral, só relembro um trechinho de Dominguinhos:
“Olha, isso aqui tá muito bom
Isso aqui tá bom demais
Olha, quem ta fora qué entra
Mas quem ta dentro não sai”
🙂
E não basta ter dinheiro na conta pra entrar no tal CS da ONU.
Ah sim, em tempo: ouço já há muito tempo um certo zun-zun-zun como o de môscas varejeiras na carcaça de uma vaca velha, e a vermelhuxada louca e a ufanistada cretina evidentemente nega isso de pés juntos em público (embora falem pelos cotovelos “por trás das cortinas”), que o REAL grande propósito brasileiro em apoiar os lixos do mundo, e em se afastar deliberada e descaradamente do Tio Samuel, é porque na verdade estamos não apenas pensando em manter, mas EFETIVAMENTE MANTENDO, como o Irão, a CN, e no futuro o Palhaço de Caracas, um programa nuclear secreto para a produção, em algum momento no futuro próximo, de armas atômicas, mais precisamente um dispositivo de detonação termonuclear (Bomba de Hidrogênio), cuja fórmula matemática foi recentemente “desvendada” pelo pesquisador do IME Dalton Ellery Girão Barroso.
Ou pelo menos estaríamos buscando a capacidade de deixá-las em condições de serem montadas quase que imediatamente.
Inclusive, a negociata de armas com nossos “parceiros estratégicos” franceses, por valores absurdamente mais caros do que os valores médios de mercado, seria por conta de transferência de tecnologias que serviriam para a execução do “nuke” brasileiro, tecnologias estas que o Brasil não domina, apesar de não serem tecnologias diretamente nucleares (o que a França não poderia repassar).
Entra na negociata ainda o Dassault Rafale, e sua alegada capacidade de entrega de um dispositivo nuclear do gênero.
Se isso for verdade, e acho bem possível que seja (não duvido de imbecilidade alguma vinda das mentes doentias da corja que nos governa), que comecemos a nos preparar de verdade.
Pois estaremos abrindo a Caixa de Pandora, e mexendo com algo mais do que as patéticas bravatas bolivarianas da PeTralhada, e os olhos e o peso dos exércitos do mundo estarão sobre nós muito em breve.
E não serão 36 patéticos Rafales ou meia dúzia de míseros subs que nos protegerão da destruição.
Saudações.
Fábio Mayer disse:
16 de novembro de 2010 às 21:19
Fábio e complementando o que você disse..
Os países que não são grandes potências e tem poder real, são os que se aliam a potências do primeiro escalão, não a países decadentes do nariz empinado.
Pois Zé…
arauto da paz jamais conseguira, mas sendo lacaio americano ele conseguira!
se eu estou entendendo algumas criticas e porque o Brasil preferiu escolher seu caminho e não seguir cegamente os EUA que não conseguimos o afago do Obama que tantas viuvas reclamam aqui?
Mario Blaya disse:
16 de novembro de 2010 às 22:18
Ahahaha, mais um país entrou então pra lista de “lacaios” do Tio Sam?
E quem diria: a Índia do PAK-FA e dos Su-30! A Índia que s.m.j. não tem um único caça americano em seu inventário! A Índia das centenas de tanques russos! Do PA adquirido dos “Ivans”!
Que coisa né? Todo mundo (que interessa: excluo o “próximo-alvo” Irão e os alvos potenciais bolivarianos) então está se tornando “lacaio” do Tio Sam! Os tradicionais GB e França, e mais recentemente Rússia e Índia.
Falta só a China fazer um acordinho “baum pra ambas as partes” com “uzamericanu”, coisa que não demora muito a acontecer e aí: Ai meu Deus! Em quem irá a caterva antiamericana depositar suas esperanças de ver um dia “O Império” ruir? 🙂
Iremos ser o líder moral dos “pobres e oprimidos” do mundo contra o Império do Mal, capitaneado pelo Tio Samuel, mas do qual fazem parte todos os outros países que tem algum poder de barganha real no mundo…
Vou tentar explicar o que o Professor Cavagnari quis dizer: quem quer entrar “de penetra” numa festa para a qual não foi convidado não chega chutando a porta e xingando a mãe do dono da festa. Em qualquer lugar do mundo quem fizer isso vai acabar “tomando um pau” do “leão de chácara”…
A não ser que já entre arrombando a porta e “tocando o horror”, metendo “porva” no dono da casa e nos convidados (mas pra isso precisa ter “bala n´agúia, como diríamos cá no “entereor”).
O resto é bazófia de bolivarieca, querendo justificar o injustificável.
E não adianta ficar de chorôrô, se lamuriando pelos cantos e dizendo que “assim não quer brincar mais”… O mundo funciona assim: manda quem pode e obedece quem não quer ir morar com o Osama. 😉
_______________
Mas o pior de tudo é que eu tenho é muito MEDO de um dia ver o que restar de meu país no tal CS da ONU, a fazer por aí exatamente todas as porcarias que tanto vejo alguns aqui, dotados do mais esdrúxulo relativismo de valores (dois pesos e duas medidas), criticar “nuzamericanu” e em seus “lacaios”.
Já imaginou? Uma República Bolivariana e Nuclear do Brasil, tocando o terror no mundo com seu arsenal termoatômico? Ameaçando os pobres coitados submetidos contra a vontade ao Brazilian Way of Life?
O pior dos mundos. Algo tenebroso de se imaginar.
Pra idiota você dá um pirulito colorido ou um algodão doce e leva pra ver o circo; e não, ao contrário, lhe fornece uma Beretta 9 mm com 18 munições no carregador.
Prefiro ser eternamente o “país do futebol” e o “país do carnaval” a ser uma potência atômica beligerante, nas mãos da vermelhuxada latrino-americana enlouquecida de ódio a tudo que não coadune com seus planos de dominação mundial.
Mas felizmente ainda há alguma sensatez e vigilância no mundo. Com um pouco de sorte não chegaremos lá. Ao menos não em dias de minha vida.
Eu acredito num Brasil melhor do que “os outros”, e não nivelado por baixo com eles.
“Tamo” gastando mal….
Essa é que é a verdade….
30 bi e 23 bi. Vejam bem que a diferença é grande, mas também não gastamos pouco não?
Pra onde foi a grana??? …..Sei naum……
Reparam um detalhe?
A Índia que possui “4.000 tanques pesados, 11 mil peças de artilharia, 660 caças e uma Marinha forte, cuja frota conta com um porta-aviões e um submarino de propulsão nuclear” e gasta US$ 30 bilhões. E o Brasil que não tem nem a metade disso, mas gasta módicos US$ 23 bilhões, apenas US$ 7 bilhões a menos, qual é a mágica? São eles que gastão melhor ou nós que não sabemos gastar? Aonde é que está o erro?
Mas como o pessoal gosta de “valorizar” o que distorce a realidade, ou seja, tenta comprar porcentagem, fica parecendo que gastamos pouco, entretanto…… É o que eu sempre digo, não gastamos pouco, gastamos mau, de quem é a culpa disso? Do Lula? Do Jobim? Do Moura Neto? Do Saito? Do Albuquerque?
Aonde é que está o problema, meus amigos? No GF? No MdD? Nas FFAA?
Até mais!!!
Quanto ao Obama……. deixa pra lá, bem que eu avisei que ele era mais Pop Star que outra coisa, mesmo assim foram dar um Nobel pro cara, rsrs!!!
O pior que tem imprensa no Brasil, que é quase uma sucursal do NYTimes e CNN, ou seja, uma imprensa Democrata no Brasil, KKKKK
Praqueles que compram a briga dos EUA com a China, querendo envolver o Brasil do “lado errado”, como diria o Willian Waak, procurem saber quem mais ta investindo no Brasil, eu digo em investimentos diretos para PRODUÇÃO e INFRAESTRUTURA, antes de escreverem besteira, ai sim vão entender o porquê do GF não está querendo comprar essa briga.
Ainda mais com essa política monetária dos EUA de curtíssimo prazo, lembram da última guerra cambial que aconteceu no mundo? E agora, quem será o novo Hitler? Como é a propaganda que a GloboNews faz sobre uma amostra dele?
Eu bem que avisei, por incrível que parece, mas políticos republicanos estadunidenses são mais benéficos ao Brasil que democratas, mas……
Até mais!!!
desde quando o mundo existe manda quem tem mais armas e sempre teve guerras ai daqueles que nao se prepararem para o inevitavel pois a historia mostra que para os fracos so a duas opçoes a submissao ou a morte esse e o mundo que vivemos entao nao adianta o brasil querer uma vaga no cs nao vai ter enquanto estivermos armados com uma faca e outros paises com um fuzil nao adianta fazer bravatas
Agora que se chegou a essa conclusão rs! o roni falou tudo, já não aguento mais passar vergonha com a diplomacia de lulla e suas declarações etílicas bem como a sua megalomania com o desejo de participar do conselho de segurança e ser secretário geral da ONU.
Só falta agora se alinhar a Coréia do Norte viva! O fascismo sindical e sua diplomacia pródiga em bobagens…
A declaração de apoio do Obama a Índia teve mais o sentido de “provocar” a China promovendo um inimigo regional e tentar (sem sucessso) desviar a atenção sobre os EUA da sua criminosa emissão monetária de 600 bilhões de dólares sem lastro para baixar o valor do dólar e exportar a crise americana para o resto do mundo…
Não tem nada de ético ou reconhecimento da Índia e talvez subsidiariamente “punir” o Brasil (por omissão de citação) pelo Brasil ter sido o país que apontou para o mundo desde março de 2010 que o que estava ocorrendo entre os EUA e a China era uma GUERRA CAMBIAL. Coisa que hoje todos reconhecem e que os jornais econômicos europeus apontam o Ministro Mantega do Brasil como a primeira voz que alertou o mundo para esta realidade agora comprovada e aceita.
E o Brasil que não tem nem a metade disso, mas gasta módicos US$ 23 bilhões, apenas US$ 7 bilhões a menos, qual é a mágica? São eles que gastão melhor ou nós que não sabemos gastar? Aonde é que está o erro?
Caro Wellington Góes, uma parte da mágica está em que um dólar na Índia tem um poder de compra muito maior que um dólar tem no Brasil. Salários e comida por exemplo são *muito* mais baratos lá do que aqui.
Uma outra parte da mágica está também em que os bilhões a mais da Índia dão a ela uma capacidade de investimento, que no nosso caso é limitado porque o que temos mal dá para o custeio. Por isso você vê mais equipamentos, tanques, caças, etc.
Por fim, não sei quanto ao Exército indiano, mas a Força Aérea tem um histórico impressionante de acidentes, o que parece indicar falhas na manutenção e baixo treinamento dos pilotos. Talvez aí esteja também parte da mágica.
Grifo,
Só faltou vc comentar a maldita irresponsabilidade do custeio que beneficia com pensões até o mais novo filhotinho do cão de raça adquirido pela tataraneta daqueles que um dia serviu à patria.
Mas porque estender esse benefício até a tataraneta?
Isso que precisa mudar mas como fazer sem contrariar interesses?
Muito complicado…
Para onde vai o dinheiro? Pergunta para os netos e tatanetos dos militares 😛
Vader
acho que o comentario era para o colega que dizia que por ser arauto da paz o Brasil não tinha a simpatia dos EUA.
Quem tem o pensamento simplificado e você, a India somente recebeu o apoio de Obama porque os americanos querem cercar a China e não a Bolivia, e logico que os ressentidos porque o Obama não passou a mão na cabeça do Brasil vão reclamar,
a mudança do CS não será apenas no numero de assentos permanentes, mas também na sua legitimidade, se hoje estão lá os vencedores da Segunda Guerra, a revisão deverá representar as novas lideranças regionais, e ai o Brasil como lider da america do Sul terá seu lugar. Mesmo sem ter o 100.000 tanques, 75.000 caças e 30 milhões de soldados que tantos gostam de dizer que precisamos ter!
Mario Blaya disse:
17 de novembro de 2010 às 7:57
Todos os países membros do CS reconhecerão o Brasil como uma potência humana, harmoniosa e defensora da moral e dos bons costumes e por isto convidarão solenemente o Brasil a se tornar um membro permanente.
Depois você acorda com o braço quebrado, da queda da sua cama.
Precisa de um analista para dizer que só entra no Conselho de SEGURANÇA quem tiver armas??Eu não sei baseado em que o Brasil acha que fazendo missões de paz vai conseguir a cadeira que tanto quer.Já passou da hora de termos FA adequadamente equipadas.
O prestígio vem em manter a paz na sua área de influência em favor da estabilidade mundial, não em “missõeszinhas” fora do seu contexto, como líbano e sudão. Estamos fingindo assumir responsabilidades,
É simplesmente fantástico nossa politica ideológicasóporquenãoqueremosseguircegamenteuzamericanu, rs.
Estamos sendo igual aquele menino novo que quer por que quer ir na mesma festa do irmão mais velho, só que não vai, aí diz que vai pegar o chinelo e esconder, jogar bala na cama do irmão mais velho pra encher de formiga, e puxar o pé o irmão quando ele tiver dormindo, só porque ele não deixou ir na festa….
Quando o ‘Xico Buarque’ soltou aquela pérola ufanista ideológica no comissio no Rio ‘nós seremos os EUA do sul!’ deu pra ver direitinho o que pensa esse pessoal…
E tem um monte de ‘Mestres’ e ‘Doutores’ defendendo essa política doentia. Aqui onde eu tabalho vejo isso todo dia. Lamentável…
No mais, quer entrar no CS? Ir pra festa? Faz a lição de casa primeiro, antes de ficar ameaçando o irmão mais velho.
Deus salve o Brasil!!
Esse “23 bi” muito provavelmente se referem ao acordo do submarino nuclear. E assim sendo serão gastos no decorrer de 10 anos, e se referem grande parte a obras do estaleiro e a compra de tecnologia. Os 30 bi indianos com certeza são em grande parte compras de prateleira.
Aliás, U$23 bi é com certeza o maior valor investido em defesa nesse país a muito tempo, pras vúvas de FHC e do Serra de plantão, esse investimento é um “tapa na cara ” !!
kkkkkkk
Mario Blaya disse:
17 de novembro de 2010 às 7:57
Cara, não sonhe com essas coisas. Ninguém leva o Brasil a sério, pois o própriop Brasil não se leva a sério. Nada aqui é sério…
Vader disse:
16 de novembro de 2010 às 23:14
Os” vermelhuxos” e bolivarianos não tem nada a ver com o que está sendo discutido…
PT é uma m na politica externa, mas PSDB nao foi melhor. O Brasil almeja o CS desde o FHC mas desde aquela época não o faz por merecer…
De qualquer forma a reportagem está correta, sem bomba atomica ninguem entra no CS… não existe solidariedade internacional. Tudo é na base das armas. Por isso, como disse aquele líder russo, a séculos atrás : Os melhores amigos da Russia são seu exército e sua Marinha.
Essa regra vale para todos os paises do mundo…
Outra: realmente, gastamos muuuuiton mal nosso 23 bi…
Bota mal nisso…
Complementando o grifo (concordo com o que ele postou).
Não tem muito como comparar os valores gastos em defesa entre os dois paises se vc não sabe como o dinheiro é investido/gasto, mas mesmo assim “apenas” 7 Bilhões..vcs estão brincando.. As forças armadas da India não brotaram de um dia para outro, são anos (senão décadas) de investimento.
Para ficarmos nos blindados, a espinha dorsal da India são os quase 2 mil T-72M1 (não sei se o M significa modernizado ou dos famigerados Monkey model) ou seja, são da década de 80.
Não existe mágica alguma, para comprar tem que ter dinheiro ou estar alinhado com alguém. A India gastou no MÍNIMO entre 7 Bilhões (levando em conta somente este ano) a mais de 210 bilhões (se levarmos em conta 30 anos) que o Brasil, acho que todo este din din ajuda a explicar a difença entre os paises..
O Brasil vai entrar no CS? Creio que sim, mas não por mérito de um trabalho do governo Brasileiro e sim pelo peso do bolo que vai junto (Alemanha, Japão, India) e para representar a região (Brasil na AL, Africa do Sul pela África (é o fim, o pais não tem nada a ver com o resto) e talvez a Austrália).
Aos ufanistas de plantão, o Brasil é sim um grande pais mas não é tão grande como os políticos adoram discursar. Não somos maiores porque temos os nossos politicos que teimam em colocar mais peso nas nossas costas e ao inves de tentar corrigir os problemas ficam nos discursos (8 anos de PT, 8 anos de PSDB, Itamar, Sarney, ditadura militar, Jango, Janio..).
[]
Rodrigo disse:
17 de novembro de 2010 às 8:07
os paises do CS atuais, mais India e Brasil, considerando que Japão e Alemanha sejam barrados, seriam supremos militarmente e principalmente economicamente. Esses paises bloqueando transações comerciais praticamente liquidariam com qualquer disputa.
sem considerar, que caso o Brasil consiga o seu lugar de direito no CS os custos militares terão um incremento, como alias esta ocorrendo.
por isso essa simplificação de que somente quem tem armas nucleares tem assento e coisa bem rasa.
nao sao eles que gastam bem e nos gastamos mau quando voce tem uma mercadoria na prateleira e deixa acabar tudo fica divisil repor tudo de uma so vez isso que acontece com nossas forças armdas se alguns anos atras tivesse uma politica seria de defesa nos estariamos nao muito distante da india os indianos nao conseguiram isso tudo da noite para o dia sao investimentos de muitos anos setor militar o brasil nao leva nada serio
@wagner disse:
17 de novembro de 2010 às 9:56
sem o complexo de vira-latas por favor, vc acredita demais nas depreciação do Brasil feita por brasileiros mediocres.
Acho que a 8ª economia do planeta não é um pais de tolos e irresponsaveis, essa mania de falar mal do povo vem de uma elite que detesta pagar salarios decentes e detesta ainda mais democracia, pois perdem quando o povo vota livremente. Basta ver a reação dessa gente quando seus escolhidos perdem eleições, o preconceito explode!
eu já suspeitava desde de o começo das declarações de obma se o pais naõ tém um bom aparato militar naõ é muito respeitado uma ecnomia forte naõ enfruencia em nada no cenario atual em que vivemos num mundo de conflitos …
Mario Blaya disse:
17 de novembro de 2010 às 10:11
Então vai sonhando que o Brasil entrará no CS e depois se tornará potência militar.
Pessoalmente eu sou contra a “bomba atômica” PTista, mas não faço questão que as pesquisas para obtê-la rapidamente sejam proibidas.
Caro Mario Blaya,
Ser a oitava economia não é pouca coisa..Não tem nada de relativo nisto, mas vc sempre tem que ver com uma lupa estes números divulgado isoladamente..
Por exemplo somos o quinto pais mais populoso e o quinto tb em extensão, ai a coisa já não fica tão bonito..
Em números, a renda per capita do Brasil deve chegar a U$ 10.000 este ano, número muito bom? Não se vermos uma renda dos gringos (que estão numa crise que dá tristesa mas é de 46 mil) ou da Coreia do Sul que deve ser uns 27 mil doletas (o triste é lembrar que a menos de 40 anos atras, tinhamos uma renda per capita que era o dobro deles) e mais, uma coisa é renda per capita daqui do Paraná (podia citar São Paulo que é maior) e outro muito diferente a de um Maranhão, ou seja, a desigualdade quebra mesmo o número de 10 mil.
Como já disse, o Brasil é um baita pais, mas nem de perto é o pais que os politicos adoram pintar..
[]
Reativar o projeto paralelo , seria uma bao para entrar no CS.
Não devemos ser pessimistas…
Com certeza, na estrutura de um Conselho de Segurança da ONU renovado, sempre haverá espaço para um novo “player”, simpático, bem humorado, capaz de contar piadas, agenciar as mulatas mais gostosas (e de bumbum grande), bem como de servir o melhor dos cafezinhos de exportação…
Realmente a nossa esperança de um assento lá repousa nisso. Ou então poder-se-ia colocar um banquinho do lado de fora, no corredor, para a “potência emergente” disposta a servir de garoto de recados…rs
Marcelo Ramos Ruizree disse:
17 de novembro de 2010 às 11:35
Vão fazer um “puxadinho” na mesa do CS e colocar o Brasil nela ahahahahahahahah
17 de novembro de 2010 às 9:57
Outra: realmente, gastamos muuuuiton mal nosso 23 bi…
Bota mal nisso…
“Le bresil N’est pas un pays sérieux”
Se compararmos poderio, até Myanmar está melhor que nós. E só gastam 7bi de dólares por ano.
É preciso dizer mais?
Nossos políticos e governantes não sabem que é assim que se faz parte do CS da ONU? A maioria dos nossos mandatários não dá a mínima para o assunto defesa pois o mesmo não oferece ganhos políticos à politicalha do país.
Aí ficamos onde estamos. Na m…
Isso é para calar a boca daqueles brasileiros nacionalista vermelhos que insistem em dizer que o Brasil deve ter uma cadeira na ONU. Brasil não consegue nem arrumar a própria casa é que ser pontência internacional… sonha cambada!
o caso é o seguinte, se o CS for alterado, o Brasil fará parte do conselho! porque? por que e grande e rico o bastante para se-lo!
um pais com 200 milhões de habitantes, 1/6 da China, e com uma economia superior não será deixado de lado, apenas porque não apoia cegamente os interesses dos EUA. O CS atual perdeu sua força justamente por ter como titulares paises distantes de regiões como America do Sul, Africa ou Oriente.
mesmo sem bombas atomicas!
Só faltou vc comentar a maldita irresponsabilidade do custeio que beneficia com pensões até o mais novo filhotinho do cão de raça adquirido pela tataraneta daqueles que um dia serviu à patria.
Caro Zirium, se você se refere a pensão dada as filhas de militares, ela foi extinta em 2001 pela MP 2215. Infelizmente existe no direito brasileiro a figura do chamado “direito adquirido” e a nova regra não vale para quem já recebia pensão ou para quem entrou nas FFAA antes da entrada em vigor da MP.
Digo infelizmente porque também acho que o benefício era absurdo, e que ele gerou um fardo que as FFAA terão que carregar pelas próximas décadas na forma de menores salários. Mas as coisas são o que são e não existe juridicamente nada mais que possa ser feito.
Não conheço pensão para tataraneta, trata-se de mais uma lenda urbana.
Então vamos esperar a reforma do CS, se o Brasil entrar, dou o braço a torcer e venho aqui me redimir do que escrevi.
Mas sinceramente, não acredito.
eu me fico bravo com esse políticos!!!temos que ter forças armadas forte para proteção das nossas riquezas!!!gastamos muito,mas gastamos muito mal!o país tem que gastar mais com seu orçamento na parte do investimento!!quer vaga no conselho da onu ser ter forças armadas altura da potência econômica.As potências sempre embargaram tecnologia para nosso desenvolvimento.Se enriquecemos urânio e mandamos satélite ao espaço graças talento de nossos cientistas.o pais é potência econômica deveria se potência militar !!com investimento nas forças armadas seremos potência militar e com advento da END teremos altura que desejamos!!!forças armadas é questão de estado não pode ficar a mercê do humor do governo.É questão segurança nacional e conseqüentemente política externa!!!
O poder belico do Brasil caiu e muito comparado com que tinhamos nos anos 50 e 60. Olhem como eram os desfiles de 7 de setembro.
http://www.youtube.com/watch?v=pTSQBB1Rw70&feature=related
Não precisa ser exatamente um gênio para saber que é preciso de armar para ser “sócio” do CS.
Confesso que tento entender essa obsessão tupiniquim por um lugar ao sol, digo, uma cadeira no CS.
Vai mudar o que? O Brasil vai barrar uma ação militar de algum membro ou vetar a ação de outras nações?
Os EUA ignoraram solenemente a decisão do CS sobre a entrada, ou seria assalto, no Iraque, em 2003.
O que o Brasil precisa é ter um projeto como país e não um projeto para políticos ficarem abobalhados e deslumbrados.
Até por que enquanto estenderem o tapete vermelho para Armadinejad & cia NUNCA entrarão no CS. É muita burrice apoiar um inimigo declarado do país mais potente do mundo e com total poder de veto. Isso é fato, não ficção.
Vejo o apoio sendo determinado muito mais por zonas de interesse político/militar/econômico do que por outra coisa. Na pior das hipóteses estamos no quintal dos EUA.
Se deixarmos de lado o sul a central e a do norte, somos apenas América. E os americanos não perdem o sono com o que se passa por aqui. Veja o Chaves comprando brinquedos russos, por exemplo, governos populistas, os novos bolivarianos, e por ai vai.
A coisa muda de figura no Oriente Médio e no Extremo Oriente. Nessas áreas é fundamental um bom trânsito com alguns países(escolhidos a dedo ou não) e deixar a porta sempre aberta para conversações. Os interesses dos big players convergem nesse sentido.
A China banca a desvalorização da sua moeda para amealhar bilhões em todos os cantos do mundo, a Rússia sempre foi muito ativa nessa região, EUA estão sempre de olhos abertos.
Aqui não acontece nada de grave desde a crise dos mísseis em Cuba, e não levo a guerra das Falklands/Malvinas tão a serio pois os americanos não entraram de sola.
Não há tanto frenesi por estar bandas. Aqui é apenas business, nada mais.
Não há interesse em alianças estratégicas, sejam elas militares ou econômicas. A não ser a tão propalada por nossos “lideres supremos”.
A origem dos armamentos pouco importa. Alias os grandes vendedores de armas precisam de uma concorrência, caso contrário o negócio não seria tão lucrativo. Cada um tem que vender uma arma melhor que o outro lado.
GOD é brasileiro ahhaha