1ª Bda AAAe realiza a Operação o Sol é o CZA
A 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea realizou a Operação o Sol é o CZA II, nos dias 20 e 21 outubro de 2010. Esta contou com o primeiro disparo real do Míssil Antiaéreo Portátil Igla-S no Campo de Instrução de Formosa – GO. No dia 20 de outubro, foi realizado também o primeiro tiro noturno País. O disparo noturno foi realizado com a plataforma DJIGUIT e utilizou o dispositivo de visão noturna MOWGLI. No dia 21 de outubro, ocorreu o disparo diurno, com a presença de diversas autoridades militares e civis.
FONTE/FOTOS: EB/1ª BDA AAAe
CONHEÇA O SEU EXÉRCITO: A 1ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea (1ª BDA AAAe) possui sua sede na cidade do Guarujá, litoral de São Paulo, sendo subordinada ao Comando Militar do Sudeste. Além do Comando 1ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea, as unidades subordinadas à 1ª BDA AAAe são: 1º Grupo de Artilharia Antiaérea (Rio de Janeiro/RJ); 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (Praia Grande/SP); 3º Grupo de Artilharia Antiaérea (Caxias do Sul/RS), 4° Grupo de Artilharia Antiaerea (Sete Lagoas/MG) e 11° Grupo de Artilharia Antiaerea (Brasília/DF).
Caracas, estou assustado, o EB já possui este sistema IGLA há anos, somente agora depois de todo este tempo é que fizeram o 1º disparo real. Não testaram nenhum quando o armamento foi entregue pela Russia. Isso que é conter despesas.
Uma pergunta atiraram em que?
Fico pensando este tempo todo sem uso, em uma situação real e imediata, pode-se confiar no armamento que ficou este tempo todo guardado. E os artilheiros que nunca disparou a arma como fica sem treino dificilmente acertará o alvo.
Lamentável nossos sistemas de AAA.
Primeiro disparo em Formosa. Veja no texto.
A novidade está no disparo noturno. O vídeo já está no ar.
Uma pergunta atiraram em que?
Fox Bravo, o alvo é um tipo de flare (chamariz infravermelho).
E os artilheiros que nunca disparou a arma
Para estes casos existem simuladores, uma tendência natural daqui para frente.
legal, mais nao sei nao, o taliban ta mais preparado.
Ah sim Poggio, obrigado pelos esclarecimentos. Mas este simulador se não estou enganado começou a funcionar à poucos meses atrás.
Abs.
O míssil Igla é muito útil na defesa antiaérea e contando com o apoio de radares de vigilância e de visores noturnos há um ganho de flexibilidade e letalidade.
Não sabia que o Brasil contava com um lançador tipo “pedestal” duplo para o Igla. Muito bom.
Provavelmente pode ser instalado facilmente em uma viatura.
Se tivéssemos um sistema de média altitude (BUK, SLAMRAAM, Spider, etc) e contássemos com quantidades adequadas de mísseis e lançadores Iglas, teríamos uma defesa antiáerea respeitável.
Já sistemas como o TOR (eu prefiro o Pantsir) complementariam a defesa das forças de manobra.
Os pontos estratégicos fixos ficariam por conta dos canhões (apoiados por radares de vigilância) e dos Iglas e dentro da cobertura dos mísseis de médio alcance.
È Bosco… mas só temos “isso” aí mesmo!….
Abraço mestre!
Para piorar a situação… mísseis como Igla e Stinger, são de baixo poder destrutivo… contra caças medianos temos que torcer para ter um efeito “positivo”… já contra Helis é mais promissor…
Sds!
O que é CZA? Interessante denominação para um exercício, qual o significado da expressão?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK……..so rindo mesmo para tanto espetaculo e pouco resultado…me engana que eu gosto……KKKKKKKKKKKk
PS; depois de ver e elr q o tiririca foi alfabetizado em menos de 20 dias e que passou pelo teste frente a um Juiz vc querem o que hemmm ?????? Brasil, pais do futuro……..muito distante ainda.
Sds
Chicão,
Nenhum país deveria contar só com mísseis portáteis, mas eles são indispensáveis por negar grandes volumes do espaço aéreo, caso contrário o atacante se sentiria impune. Com eles, há sempre a possibilidade de um tiro a queima roupa vindo não se sabe de onde.
Realmente são armas de pequeno poder destrutivo, mas a miniaturização está realizando milagres com esses pequenos mísseis e no futuro serão bem mais letais.
Havia um programa que visava dotar o Stinger de um “sistema de imagem térmica” que iria dobrar o seu alcance, aumentar em muito sua resistência às contra-medidas e possibilitaria inclusive ser usado contra alvos terrestres (como o Javelin) não blindados ou pessoal descoberto.
Esse programa não foi pra frente entre outras coisas porque o Stinger foi considerado suficientemente letal, sendo inclusive a base da defesa aérea das forças armadas americanas (exército e fuzileiros) nos níveis baixos.
A adição de dispositivos avançados de aquisição de alvos estabilizados (câmeras de imagem térmica, etc), radar de vigilância, plataformas giroestabilizadas, veículos todo terreno, etc, aumentam em muito a letalidade desses mísseis.
Eu sou fã desses pequenos mísseis.
Um abraço.
Bosco
O stinger já é top (confiável) deixá-lo mais ainda seria o “canal” ahahah
Quando leio coisas assim, “o EB efetuou o primeiro isso, o primeiro aquele”…que só agora, anos e anos depois, fico pensando se os insanos generais argentinos tivessem levado a cabo a Operação Rosário, hoje, nós aqui no Sul estaríamos falando espanhol?
🙁
Bosco disse:
12 de novembro de 2010 às 13:19
Falou tudo, Bosco. Projetou os sistemas necessários para termos uma AAAe respeitável, dentro da realidade brasileira. Nada de megalomania.
Poderíamos começar por mais Igla’s e intensificar o desenvolvimento dos radares nacionais (mais investimento).
Duas pergunta pra ti, Bosco (ou outro colega que tenha informações/ conhecimento do assunto):
1) Como você avalia o nosso inventário de peças de AAAe (canhões)? Que sistemas sugere?
2) Você considera viável uma parceria com a África do Sul para o desenvolvimento dé sistemas de mísseis de médio alcance, visto que temos a parceria na área de mísseis ar-ar? Não seria este um bom caminho?
Pelo que leio as chances de derrubar um caça com uma arma dessas são quase despresíveis.
Mas ter centenas de mísseis desses restringe muito as táticas de operação dos helicópteros inimigos e assim se ganha um tempo precioso em situações de combate combate.
Caro Bosco,
Algumas dúvidas:
Qual seria o alcance desses misseis??
Eficiente contra misseis de cruzeiro/bombas planadoras??
Desde já agradecendo 🙂
[]’s
Giordani RS a operção rosário não tem nada a ver com o sul, mas sim com as malvinas…
rs
Nick,
O alcance nominal do Igla deve ser de 5 km, mas o alcance real, que é dependente do sensor térmico já que ele só opera no modo LOBL (travamento antes do lançamento) é menor, na faixa de 3000 metros e até menos, levando em conta o tipo de alvo (assinatura térmica) e as condições atmosféricas, entre outras variáveis.
Parece pouco, mas é igual a de um canhão de 30 ou 40 mm que pesa algumas toneladas enquanto todo o sistema Igla não passa de 20 kg.
Quanto a ser eficiente contra mísseis de cruzeiro só se fizer parte de um sistema integrado de defesa muito coeso, onde haverá o alerta antecipado da aproximação de um míssil. Mesmo assim acho difícil a cabeça de busca térmica travar em um alvo de baixa emissão térmica como a de um míssil de cruzeiro, embora o Igla e todos os seus congêneres seja do tipo ‘all-aspect”, ou seja, é sensível a faixa do espectro do calor do corpo do míssil e não de seus exaustores/gases.
Os defensores precisariam de um pouco rsrsrsr, de sorte para conseguirem que o míssil impacte com o alvo, que, salvo engano, o Igla não tem espoleta de proximidade. É difícil, mas “impossível” não é.
Já contra bombas guiadas (planadoras ou de queda livre) acho pouco provável que mesmo fazendo parte de um sistema sofisticado de defesa a cabeça de busca de um Igla seja sensibilizada pela emissão térmica de uma bomba não propulsada.
Marco Antônio,
Os canhões usados pelo EB são de boa qualidade e se integrados a radares de vigilância e sistemas de controle de tiro avançados ainda têm muito a oferecer, principalmente na defesa de baixa nível de alvos de alto valor.
Mas eu não sou um grande fã de canhões antiaéreos auto-rebocados, e acho que podem ser substituídos por sistemas de mísseis portáteis, com vantagens, embora saiba das qualidades únicas dos canhões.
Sistemas de mísseis como o RBS-70 (guiados por laser) ou mesmo mísseis termoguiados como o Igla, Stinger, Mistral, etc, são uma boa alternativa.
Muitos países já abandonaram o canhão AA autorebocado e autopropulsado, tais como EUA e Reino Unido.
Já a combinação de canhões e mísseis sup-ar em um veículo, aí acho muito interessante.
O melhor sistema combinado hoje é, sem dúvida, o Pantsir russo, que agrega a vantagem dos canhões com a dos mísseis de orietação CLOS, numa combinação mortal, onde um supre as deficiências do outro.
Há hoje um movimento no sentido de prover proteção contra bombas de morteiro, foguetes sup-sup e projéteis de artilharias, conceito conhecido como C-RAM. Tal conceito está dando uma nova vida aos canhões e veremos o conceito florecer, seja auto-rebocado ou auto-propulsado, na defesa de ponto.
Tais canhões, associados a complexos sistemas de alerta e controle são o que há de melhor em relação custo benefício contra os baratos “morteiros, foguetes e canhões”, sem falar que têm capacidade também contra uma série de armas lançadas de aeronaves.
Um abraço aos dois.
Poggio, essa série tá muito bacana, parabéns.
Mauricio disse:
12 de novembro de 2010 às 17:13
Giordani RS a operção rosário não tem nada a ver com o sul, mas sim com as malvinas…
rs
Ops,
Perdoe-me. Deixe-me reparar este pequeno equívoco.
Plano rosario = invadir e anexar a região Sul do Brasil
Operação rosario = invasão das Malvinas
Os militares argentinos da época negam que tal plano existisse, mas nunca o desmentiram. E onde há fumaça…
Sds.
Pessoal,
Olha o manual do Igla:
(https://doutrina.ensino.eb.br/Manuais/C%2044-62.pdf)
Galileu,
mesmo sem ter ido pra frente o projeto do Stinger II com orientação por formação de imagem térmica, o míssil é sem dúvida altamente avançado, tanto é assim que seu seeker foi o escolhido para o míssil antimíssil da USN, o RAM. Ou seja, o Stinger é algo mais que um simples MAMPADS guiado por calor e sem dúvida suas versões mais atuais está um passo a frente do Igla.
O Stinger, mesmo não tendo seeker de formação de imagem, consegue atingir alvos no solo em situações excepcionais.
Veja: (http://www.youtube.com/watch?v=YbmiAq7pXQE&feature=player_embedded)
Um abraço.
Esse vídeo do YouTube mostra como pode ser mortal um míssil portátil termoguiado, onde o tempo de reação é mínimo.
O míssil do vídeo é o Igla.
Altamente perturbador por ser real e sem dúvida ter levado a perdas humanas, lamentavelmente.
(http://www.youtube.com/watch?v=FZnGc_MBm1U&feature=related)
Este reparo apareceu pela primeira vez em um treino
em Boa Vista RR,em uma operação conjunta do Exercito ,e Fab.Neste topico do treino foi dito que as armas de cano hoje em dia contra jatos tem eficiencia media de 5%,
e os misseis em torno de 50%,operando em conjunto com
radares e mais faceis de deslocar tambem.Tambem ja
existe um simulador para treino e taticas ja operativo,que deve ser um de muitos em varias regiões do pais.
so falta o armamento pq treinamento ja tem valeuuuuu
parabens EB
“Você considera viável uma parceria com a África do Sul para o desenvolvimento dé sistemas de mísseis de médio alcance,…”
Poderíamos ressucitar a tecnologia da antiga EDT Fila, sem a Avibrás claro pois estas não nos faz a mínima falta hoje em dia, atualiza-la e casa-la c/ o Piranha ou o A-Darter da Denel, adicionando algum canhão na faixa dos 20-25mm; tal como no Adats.
Pelo menos teríamos um sistema nacional e não estaríamos gastando grana c/ sistemas russos, que não duram 1 segundo sequer em pé qndo confrontados por ecm de boa qualidade.
Bosco disse:
12 de novembro de 2010 às 18:49
Muito obrigado pela aula, progessor Bosco!!!!!
Um abraço.
Mauricio R. disse:
13 de novembro de 2010 às 11:07
Era este o sentido da minha pergunta, Maurício R.
Alguém sabe se é possível a adaptação do A-Darter para disparo a partir do solo?
Uma parceria Denel/Avibrás seria bastante salutar.
“Uma parceria Denel/Avibrás seria bastante salutar.”
Não, de maneira alguma.
Salutar p/ a Avibrás seria esta seria viver da venda de seus produtos.
Como isto não anda acontecendo, então salutar seria a Avibrás arrumar um sócio, se reestruturar e aí passar a viver da venda de seus produtos e não se encostar no governo federal.
Não se portar como alguma Varig da vida, que sabe-se lá por quais motivos inconfessáveis não possa falir, pois fabricar material bélico não é motivo.
Deveria portanto, seguir o próprio exemplo da Denel.
Mais fotos da vista frontal deste reparo duplo do Igla em um exercícico realizado em Boa Vista Roraima.
http://www.defesanet.com.br/imagens/01_abertura/banners/20100802,diplomacia,militar,sky.jpg
Ooops! mandei o link errado.
http://www.defesanet.com.br/md1/mil_dipl_2.htm
Senhores estes misseis,estão no EB justamente para serem usados contra Helicopteros e não contra caças!!!
Nossa, nem luva os soldados tem !!!