No primeiro discurso de um chanceler britânico dedicado inteiramente à América Latina em 200 anos, o ministro William Hague defendeu nesta terça-feira a entrada do Brasil no Conselho de Segurança (CS) da ONU e o fim da “negligência” nas relações entre a Grã-Bretanha e os países latino-americanos.

“Vamos interromper o declínio da presença diplomática britânica na América Latina”, disse Hague em discurso na Canning House, centro de estudos das relações entre britânicos, hispânicos e luso-brasileiros, em Londres.

O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha “continuará a pedir por uma reforma na ONU, incluindo a expansão do Conselho de Segurança com o Brasil como membro permanente”. É uma questão, segundo Hague, de “legitimidade e equilíbrio” mundial de poder.

O Brasil é atualmente membro rotativo do CS, e a vaga permanente é uma reivindicação antiga do país.

Os membros permanentes – com poder de veto sobre as resoluções que tramitam no conselho –são EUA, Grã-Bretanha, França, China e Rússia. Países emergentes reivindicam uma reforma, alegando que o CS não representa mais a distribuição de poder econômico e geopolítico do mundo atual.

No entanto, a reforma no CS não é um consenso, e sua concretização pode levar anos. Sendo assim, a fala do chanceler britânico é sobretudo um gesto diplomático, semelhante ao feito por Barack Obama, na segunda-feira, em Nova Déli, quando defendeu a entrada da Índia no CS.

‘Nova forma’

Hague disse que é “hora de pensar de uma nova forma sobre a América Latina e sobre as oportunidades de cooperação política, comércio e investimentos” com a região.

O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha tem um histórico de “subestimar” o continente latino, mas que isso vai mudar na atual administração – formada por uma coalizão entre conservadores e liberais-democratas e que assumiu o poder em maio.

Ressaltou, no entanto, que a Grã-Bretanha não mudará “sua posição” quanto às ilhas Falkland (ou Malvinas) – cuja soberania é disputada com a Argentina -, sem deixar que o tema seja um “obstáculo” para a cooperação com os latino-americanos.

Num momento em que a Grã-Bretanha enfrenta um grande déficit público e aplica duras medidas de austeridade, o chanceler citou o interesse em aumentar as exportações britânicas à América Latina, que atualmente são três vezes menores do que as exportações britânicas à Irlanda, disse ele.

Como exemplo de avanços, Hague citou a missão de empresários liderada pelo secretário de Negócios, Vince Cable, que veio ao Brasil em agosto. E falou do esforço em firmar acordos comerciais para “modernizar” a Marinha brasileira.

O repórter da BBC Mundo Arturo Wallace, que acompanhou o discurso e a entrevista do chanceler nesta terça, relata que Hague parabenizou o Brasil e a presidente eleita Dilma Rousseff pelas recentes eleições, citou o Bolsa Família entre um dos “modelos” de política social implementados na região e disse que há espaço para cooperação entre Brasil e Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos (Londres será a sede em 2012; o Rio de Janeiro, em 2016).

Em entrevista em julho, Hague havia incluído o Brasil entre as prioridades do novo governo britânico em política externa, alegando que a Grã-Bretanha precisa aumentar “sua influência e seu alcance global” num momento em que “o poder econômico e as oportunidades econômicas estão se movendo para os países do Leste e do Sul”.

FONTE: O Globo

NOTA DO BLOG: não deveria ser esta a posição dos franceses, nossos “aliados estratégicos”?

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Clêuber
Clêuber
13 anos atrás

De um lado os EUA defendem a entrada da Índia no CS das Nações Unidas, do outro a França defende a entrada do Brasil no CS das Nações Unidas agora os arrogantes Britânicos defendem a entrada do Brasil no referendo conselho. O que realmente tem de verdade nesse grande tabuleiro de xadrez é que as grandes potências estão a utilizar a suposta reforma do Conselho de Segurança permanente das Nações Unidas para conseguir atingir seus objetivos comerciais! Os EUA abocanharam um vultuoso contrato com a Índia de 10 bilhões de dólares, enquanto que a França já vendeu 7 bilhões em… Read more »

Clêuber
Clêuber
13 anos atrás

Porém, não deixa de ser um reconhecimento do peso político do Brasil no cenário internacional.

O Brasil tem que aprender a fazer o que de melhor EUA, França, Inglaterra, China, Russia e Inglaterra fazem, tirar proveito das situações vindouras!

Niguém dá nada de graça, se o Brasil que transferencia de tecnologia terá de “tomar”!

Doa que doer mais isso é mais um dos efeitos Lula/Nelson Jobin!

Henrique
Henrique
13 anos atrás

A Europa é um continente com a população oringinal envelhecida, em recessão e invadido por mussulmanos e refugiados da africa e asia sendo que já estão se dando conta que a tábua de salvação serão as alianças com países emergentes com potencial comercial elevado. O Brasil é o grande potencial da AL e ninguém quer ignorá-lo mais.
Como disse o colega acima, o Brasil tem que ter inteligência pra tirar proveito da situação mundial e se consolidar perante o mundo, seja economica, politica ou militarmente.
Tudo é comércio e jogo de interesses!
Abraços,

Leandro RQ
Leandro RQ
13 anos atrás

O chanceler britânico está repetindo o que o Sarkozy fez. Pouco antes do “Molusco” anunciar que o RAFALE tinha vencido o FX2(o que foi uma grande burrice, pois a FAB ainda não tinha finalizado o FX2) ele deu entrevistas falando que a França apoiava a entrada do Brasil no CS da ONU. Agora, no exato momento em que a Inglaterra tem interesse comercial de vender vários navios para nossa Marinha, o chanceler britânico repete o gesto de seu colega Francês. E defende nossa entrada no CS da ONU. E assim como seu colega Francês, ele está apenas blefando. Sabe que… Read more »

ROBERT SMITH
ROBERT SMITH
13 anos atrás

Hum….. Quem diria, depois de Obama da praticamente um tapa na cara da diplomacia brasilieira ao não mencionar apoio a pretenção Brasileira ao C.S. (talvez em função, que audacia, do sucesso da mesma nos assunto deles? lembram daquele acordo com o Iran?) da onde viria + uma, tão clara e forte, declaração de apoio ao nosso desejo a um assento permanete no C.S da ONU. É hora de nossa diplomacia prestar mais atenção e valorizar adequadamente as nações que respeitão realmente o Brasil como nação soberana….. hum… é uma opinião… espero que Obama não se ZANQUE comigo! Leia mais (Read… Read more »

falcon
falcon
13 anos atrás

Concordo com o Clêuber e com o Henrique é tudo jogo de interesses.

Dinho
Dinho
13 anos atrás

Tirando a composição predominante do CS, formada pelos vencedores da II Grande Guerra, não há explicação plausível para uma nova formação sem a presença do Brasil. Temos uma região enorme, e com uma população sem representatividade no modelo atual, afinal achar que os EUA podem representar a América Latina pela proximidade geográfica é ignorar as enormes diferenças étnicas e ideológicas. Por mais que o Brasil destoe na região pela origem e cultura portuguesa e não espanhola, seu papel e sua importância no sub continente é crucial, principalmente pela ausência de outro país que poderia exercer tal papel na américa espanhola.… Read more »

Dinho
Dinho
13 anos atrás

Agora vender três vezes mais à Irlanda do que para toda a América Latina, que cochilo e falta de visão em rainha.

Sagran Carvalho
Sagran Carvalho
13 anos atrás

Ehh, por esta nem os nossos mais otimistas “cumpanheiros” esperavam, e olha que não foi preciso nem parceria estratégica. Espero que nosso ” líder ” e o Itamarati saibam aproveitar tanta “boa vontade”!!!! O que não faz uma crise econômica hein… Temos que aproveitar o vento a favor, porque quando nossa bomba explodir ( divida interna ), seremos nós a procurar desesperadamente oportunidades e mais “parceiros estratégicos”. A reforma do CS deverá um dia ser realizada, e quando isto ocorrer, países como Brasil, Alemanha e Japão terão que ser aceitos. Mas como disse acima, um dia será realizada, não é… Read more »

A7X
A7X
13 anos atrás

Os britânicos têm uma longa tradição de cooperação com o Brasil. Principalmente no que diz respeito à meios navais. Agora estão nos oferecendo uma parceria. Nada parecido com a feita com a França, que está mais pra conto de fada do que realidade. Querem nos vender equipamentos modernos por preços justos, difrente dos nossos “parceiros estratégicos”, que nos cobram até a alma e ainda nos apunhalam pelas costas chamando nossos produtos de “lixo” ou “carrinho de mão”. Se o Brasil escolher continuar nessa de comprar produtos exclusivamente franceses, o maior prejuízo será nosso. Os ingleses já têm forças armadas bem… Read more »

Galileu
Galileu
13 anos atrás

Clêuber
Tem certeza que são os Ingleses que são arrogantes? haha

É……….1 milhão de vezes termos parceiros estratégicos ingleses a ter o lixo europeu que está falido e não assume!!
Espero que o Brasil tome na cara com essa parceria caracu, já tomou mas merece tomar mais e mais!!

Lanterna Verde
Lanterna Verde
13 anos atrás

Gostaria de elucidar a todos e principalmente ao editor do site, que me parece estar _____________

EDITADO: ESCOLHA MELHOR AS PALAVRAS PARA TRANSMIR A SUAS IDEIAS OU SEUS COMENTÁRIOS IRÃO DIRETAMENTE PARA A CAIXA DE SPAN

Clêuber
Clêuber
13 anos atrás

Galileu, só você para negar a arrogância de sempre dos Britânicos! Essa arrogância remanescente do período do Império britânico é uma marca registrada dos ingleses que os americanos desenvolveram bem! Pergunto-te o que de concreto os Ingleses nos ofereceram? Qual foi o grande esforço que os britânicos fizeram para nos vender, por exemplo, os Eurofight’s? Os britânicos são escudos dos EUA e certamente se de alguma maneira os EUA decidissem intervir no Brasil os Ingleses estariam do lado deles e não do nosso (também não acredito que a França nos apoiaria). Por isso sou favorável a uma aliança mais forte… Read more »

Fábio
Fábio
13 anos atrás

Leandro RQ!
O senhor jamais _______________________

Brasil, sempre!

EDITADO: REGRA NÚMERO UM VIOLADA

1. Seja educado, respeite os outros leitores;

MatheusTS
MatheusTS
13 anos atrás

bem o estado é o seguinte o Alemanha, Brasil, India e Japão vão entrar no CS, agora vo só falar quem esta com quem e quem são os “invejosos” A França e o Reino Unido anunciaram que apoiam as reivindicações do G4, principalmente a Alemanha e o Brasil. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que frequentemente são contra os esforços do G4 — o Paquistão é contra a entrada da Índia, a Coréia do Sul e a China são contra o Japão, a Argentina e o México são contra… Read more »

Henrique
Henrique
13 anos atrás

Clêuber,
Bem colocado. Na hora do “vamos ver” tanto Inglaterra como França irão ficar SEMPRE do lado americano pois estão fechados entre si (mesmo que discordando às vezes). Veja o caso das Malvinas e do Iraque, a França fez o jogo de cena mas no final apoiou ou se omitiu.
Se o Brasil realmente quiser independência terá que investir MUITO em educação tecnológica, parque industrial e parcerias que realmente nos tragam alguma vantagem.
Abraços,

roni
roni
13 anos atrás

bom temos o apoio do ira da venezuela da bolivia e agora do reino unido ta começando a melhorar so nao pode o Celson amorim chega e dizer olha queremos fazer parte do cs mas nos apoiamos o programa nuclear iraniano sei que voceis ai da onu sao contra por que eles disseram que vao destrui israel mas nos apoiamos os iranianos, ai fica dificil ne pessoal voceis concordam

emilson_GAC
emilson_GAC
13 anos atrás

o gigante europeu ta abrindo o olho, e justificar a presença brasileira no CS eh apenas garantir as vendas dos meios navais para o Brasil, ele vai falar assim pro lula e jobim , seguinte mano, nois vota em oces ta ligado, mais compra umas canoas da gente mano, como eh qe oces vao manda os soldados de oces pra mandar chumbo nos turco mano, barco de papel da fora de moda véio, fica esperto mano.

Bruno
Bruno
13 anos atrás

É uma guerra de interesses, então, vamos nos aproveitar! Esse paises apoiam a nossa entrada por interesse próprio;bom para nós, contando que tenhamos apoio, não importam as razões.Do que precisamo agora são de FA equipadas, pois treinadas elas já são.Isso, somado ao apoio de ‘interessados’, vai nos comprar uma cadeira no CS.

Marco Antonio
Marco Antonio
13 anos atrás

Será que vai ter gente aqui chamando o chanceler britânico de PeTralha ou integrante da PaTrulha? Ou ele é representante do Reino Unido Bolivariano? Afinal, ele elogiou o governo petista do Lula: “citou o Bolsa Família entre um dos “modelos” de política social implementados na região “. Elogio ao Bolsa Esmola? Mas é um imbecil este chanceler! Tem bastante gente aqui, muito mais inteligente, que critica o programa. Este chanceler vai ficar do lado do ignorante Lula? Os radicais não aparecerão aqui pra criticar como sempre fazem? Afinal, qualquer elogio ao governo Lula transforma aquela pessoa em “PeTralha”, partidário do… Read more »

Charles Dobignies
Charles Dobignies
13 anos atrás

Devemos barganhar; Compramos os Rafales, as Fragatas Inglesas e o sistema TOR2 da Russia… e entramos no Conselho!
E se não acontecer pelomenos estaremos bem armados.

Ninguém está a fim de queimar a cara com o Brasil mais… muitos acordos comerciais ainda virão.

Dilma… Faz os cheques ai que cansamos de ser considerados anões militares.

Francisco
Francisco
13 anos atrás

Conversa, não existe motivo óbvio para eles compartilharem o poder de decisão sobre segurança mundial. Qual a parcela que a indústria brasileira ocupa no mercado de armas??? o Brasil tem bomba atômica??? O Brasil apóia invasões e intervenções a países não-alinhados??? Eles falam bonito para vender, e ponto. Ninguém que detém o poder compartilha-o de bom grado. Sempre foi e sempre será assim.

Eduardo
Eduardo
13 anos atrás

Há cerca de 4 meses, li uma matéria no The Economist que tratava da perda de poder político e econômico (portanto, influência no mundo) do Reino Unido. Alguns meses depois, sérios cortes no orçamento do país. E o que acontece agora? Eles resolvem apoiar o Brasil em sua busca por um assento no CS. O Reino Unido nos ignoravam simplesmente porque eles podiam nos ignorar. Agora a história é outra! Bobos eles não são. Se não podem ser mais reis, que ao menos sejam amigos de quem pode, certo? E, de quebra, dão um jeito de manter sua indústria de… Read more »

RtadeuR
RtadeuR
13 anos atrás

Ressaltou, no entanto, que a Grã-Bretanha não mudará “sua posição” quanto às ilhas Falkland (ou Malvinas) – cuja soberania é disputada com a Argentina -, sem deixar que o tema seja um “obstáculo” para a cooperação com os latino-americanos. — É a técnica da lambida e um tapa, não se pode levar à sério uma afirmação dessas, visa baixar a guarda com adulação, aliás tem gente que honra muito bem os dois joelhos que tem, um dobra para Deus e outro para o diabo. Com relação à reformar a Marinha do Brasil, navios de superficie não possuem furtividade e velocidade,… Read more »

Milan
Milan
13 anos atrás

Os gringos estão loucos para arrumar gente para dividir a conta (que não é pequena).

Colt
13 anos atrás

NOTA DO BLOG: não deveria ser esta a posição dos franceses, nossos “aliados estratégicos”? A “nota do blog” está equivocada. Esse acordo pra mim pode ser até estratégico, mas precisa ver pra quem!! Sem dúvida, escolher o Rafale e motivar a escolha com o “acordo estratégico” me parece um erro. Mas daí a “nota do blog” “esquecer” a posição já declara dos franceses é outro erro. Dá uma olhada num breve histórico de notícias sobre a posição dos franceses: G1 – 06/09/09 “Outro tema que deverá entrar na pauta de discussões entre Lula e Sarkozy é o apoio da França,… Read more »

Yasser
Yasser
13 anos atrás

Pura especulação com objetivos comerciais claros…

Inglaterra quer vender Navios ao Brasil (BAE)
França quer vender os Rafales ao Brasil (Dassault)
EUA querem vender diversos caças e outros tipos de tecnologia militar a India.

Enfim… vcs reparam que o CS e a própria ONU são grandes piadas.

E no final das contas, só vai ficar nisso: “Defendemos o Brasil no CS”;

Colocar que é bom nada….

RtadeuR
RtadeuR
13 anos atrás

E mais o seguinte , vamos falar a verdade. PODER DE VERTO do CS da onu. O Iraque foi invadido por uma coalisão, Rússia e China vetaram? Não. O Afeganistão foi invadido também, Rússia e China vetaram? Não. A bola da vez era invadir o Irã, ninguém falou nada no CS, o Brasil descordou e na prática VETOU , puxando com ele vários países opositores da invasão. Conclusão : não invadiram. Nos oferecer aquilo que na prática já existe é cunversa meu chapa. Ninguém divide o que tem, só dá aquilo que sobra. E esmola com moeda falsa não vira… Read more »

Joel
Joel
13 anos atrás

França, Inglaterra já manifestaram explicitamente apoio a candidatura brasileira. A nota do blog esta equivocada.

Zirium
Zirium
13 anos atrás

Este apoio soa como o sabor do sangue para o vampiro.
É estritamente comercial e estãod e olho no contrato de fornecimento de vasos navais à MB.
E outra, trata-se da repartição do custo financeiro, político e econômico de ser parte da força-tarefa que tem o compromisso de ser “polícia do mundo”.
Se o Brasil quer o assento, terá.
Daí virão compromissos com os quais o país deverá assumir com o mundo.
Não creio termos condições disso nos próximos 20 – 30 anos.

V.T.G.
V.T.G.
13 anos atrás

Muitos são os motivos que me levam a crer que o Brasil não deveria ter um lugar no CS, pelo menos não nos próximos 20 anos.

Paulo
Paulo
13 anos atrás

Um acordo estratégico só é possível entre iguais. O que o Brasil tem de igual com a França e a Inglaterra, além do futebol?
Um dos poucos países do mundo que podemos chamar de igual é a África do Sul. E não por acaso é com quem mantemos uma profícua parceria na área de defesa.
Nem mesmo o Chile nos quer como igual. Prefere submissão aos EUA.
Nós temos de uma vez por todas ver o exemplo da China e tentar fazer igual. Fazem 500 anos que estamos sempre perdendo o bonde da história.

Danilo
Danilo
13 anos atrás

Desde muitos seculos todos ja sabem que não se pode confiar nos franceses !

Fazemos uma parceria estratégica com a frança, quando se esperava apoio deles se calam, só isso ja bastaria para terminar esta parceria ´´caracu“ pena neste país ninguem mais parece se importar com lealdade.

Já os ingleses sempre estiveram do nosso lado estes sim merecem uma parceria estrategica de verdade.

Saudações ,

Marcos Pesado
Marcos Pesado
13 anos atrás

O CS da ONU tem perdido legitimidade há anos. Os EUA e a então URSS, quando seus interesses ditavam, pouco se importam ou se importavam com as resoluções da CS quando contrariavam seus interesses mais imediatos e importantes. Como já disse antes o Dinho, CS é um retrato do poder militar e econômico em 1945 (com a posterior inclusão da China) que não encontra mais eco no mundo atual, mais mutipolar. O que se busca é legitimar o CS com novos integrantes permanentes, evitando-se – ou minorando-se – crises da governança internacional. Ou seja, mira-se no fortalecimento do CS, não… Read more »

Marco Antonio
Marco Antonio
13 anos atrás

Paulo disse: 10 de novembro de 2010 às 11:25 Se isso fosse verdade os EUA não fariam acordo com qualquer país. Qual país do mundo pode rivalizar com eles atualmente? A minha opinião, Paulo, é de que os EUA não têm conseguido impor as suas vontades por meios belicosos (vide coréia, vietnã, iraque, afeganistão, etc…). A última vez em que isto ocorreu foi em 1945. Eles conseguem destruir muita coisa, mas não conseguem impor a sua vontade. Acabam a guerra tendo que fazer acordo com uma facção do país invadido. Ou seja, vitória absoluta, com termo de rendição incondicional (ou… Read more »

Paulo Negresco
Paulo Negresco
13 anos atrás

É pura barganha comercial para venda de vasos de guerra e outras… O verdadeiro aliado e a menina dos olhos para os britânicos no continente é o Chile.

Todos sabem que lulla deseja ser o secretário geral da ONU e por isso o desejo cheio de vaidades para obter um assento no conselho de segurança da ONU.

Coroando o fascismo sindical e seu plano de poder organizado pelo campo majoritário do ParTidão.

Isso não passa de especulação, é mais fácil a Índia entrar no conselho de segurança que o Brasil nem precisa explicar…

Lucas
Lucas
13 anos atrás

Ingleses “Modernizando” a “Marinha Brasileira” desde 1888…
Coréia do Sul, agrícola até 1970, hoje, exportando navios pra todo mundo…

roni
roni
13 anos atrás

eu acho que esse marco antonio e ________

EDITADO

Sagran Carvalho
Sagran Carvalho
13 anos atrás

Alguém ai em cima mencionou que o Brasil utilizou seu poder de veto “real” juntamente com outros para evitar um ataque ao Irã…bom foi isto que eu entendi… Pois saiba que este poder de “veto real” foi o seguinte no final das contas: Teve que assinar as sanções impostas pelo CS da Onu com direito a esperneandis sempris…. Ou seja, a decisão negociada por Brasil e Turquia de nada serviu, a não ser para marcar posição de nosso governo e Itamarati que apoiam qualquer aloprado que se diz anti imperialista norte americano. Quanto ao ataque ao Irã o relógio continua… Read more »

Gilberto Rezende-Rio Grande/RS
Gilberto Rezende-Rio Grande/RS
13 anos atrás

Além do apoio a entrada no CS da ONU e do Acordo Militar Brasil-Reino Unido, o que me interessa do UK são duas coisas: 1) aproveitar a pindaíba inglesa e encomendar dois Porta-Aviões da classe Queen Elizabeth estalando de novos (e agora sem aquelas babaquices de STOL) para serem os capitâneas da Frotas Norte e Sul da New Brazilian PT Navy… 2) para irritar os hermanos fazer um tratado de cessão de uso por 90 anos (com opção de compra 🙂 ) de uma das ilhas do colar britânico para podermos montar uma base operacional naval e aérea no meio… Read more »

defourt
defourt
13 anos atrás

voilà!!!!

Vejo que o título não está a nos sugestionar a quem escolher! Quem bom! Retorno então ao Defourzinho-paz-e-amor.

defourt
defourt
13 anos atrás

Parou tudo!

O título foi outro mas o Grifo o substituiu. Há! há! há!

Doutrinação…

defourt
defourt
13 anos atrás

Gostaria de saber qual a diferença entre Reino Unido, França e EUA etc? Se sempre líamos por aqui que países não têm “amigos” e sim INTERESSES somente. Converteram-se? Agora essa tentativa patética de manipular a opinião? Uma Ilustração: O Reino unido está em uma crise econômica fenomenal e histórica. Grande número de seus Jovens não sabem mais se entrarão para a universidade porque o programa de crédito do governo lhes cobra 300% de RETORNO após formados… Ou seja, lá, nesse país tão amigo, você se forma 3 vezes mas “ganha” apenas um (1) diploma… Seguindo a outra, antiga, linha de… Read more »

RatusNatus
RatusNatus
13 anos atrás

Eu acho que o céu é azul.

Luiz Paulo
Luiz Paulo
13 anos atrás

defourt disse: 10 de novembro de 2010 às 15:22 França, China ou Rússia ‘amariam’ mais o ‘Brazil’? No mais, como já disseram é jogo político. Nada vai mudar. De ninguém em relação a nós. UK, Rússia, França, China ou EUA. Como disse no outro post, só vão reformular o CS quando este não tiver mais validade alguma, se é que ainda tem alguma. Enquanto tiver alguma serventia, como já disseram, quem manda não reparte o poder. Ai quando não tiver mais serventia falam, ‘olha pode sentar no cavalinho’ aí a criança feliz vai lá sentar no cavalinho pra se sentir… Read more »

Paulo
Paulo
13 anos atrás

Caro Marco Antônio Acordos comerciais os EUA fazem com todo o mundo, inclusive Burundi. Parceria estratégica são outros 500. Quem são seus parceiros verdadeiros? Inglaterra, Canadá e Japão. E eles protegem Alemanha, Taiwan e Coréia do Sul por questão de segurança deles mesmos. E por que Inglaterra, Canadá e Japão são seus aliados preferenciais? Porque dizem amém a tudo que os EUA “pedem”. E em nível de desenvolvimento humano nada ficam a dever um ao outro. São iguais. Para exemplificar, você contrata um jardineiro para arrumar seu jardim, mas não o convida para jantar na sua casa. Para nós do… Read more »

RtadeuR
RtadeuR
13 anos atrás

defourt disse:

Mas parece que agora uma fada madrinha tocou sua varinha nos meigos coraçõezinhos dos dirigentes britânicos e… CABUM!
Olharam para nós, com TODA A SUA FRATERNAL BONDADE, com seus olhinhos cheios de (FRIA) “meiguice” britânica e disseram: vamos amar mais o brazil!
—————————

Essa eu gostei.

Seal
Seal
13 anos atrás

Por que a Grã-Bretanha apoiaria o Brasil no CS da ONU? Acho que o chanceler está mais preocupado também,é com a soberania das Falklands,devido os cortes militares anunciados pelo governo britânico,com a retirada do porta-aviões HSM Ark Royal e os aviões Harriers,deixando as ilhas Malvinas no Atlãntico Sul vulneráveis a um novo ataque. Quanto as ilhas Malvinas, revalorizadas graças a seu recém descoberto potencial petrolífero, o texto reza que “durante os próximos 10 anos, pelo menos, a Argentina está praticamente convidada a nos infligir uma humilhação nacional da escala da perda de Cingapura, da qual o prestígio britânico (…) talvez… Read more »

Pedro Mota
Pedro Mota
13 anos atrás

Querem vender navios novos e velhos para nós, além de claro, comprar um barril de petroleozinho mais em conta. Mas é isso mesmo, é tioma dalí e leva daqui. Ou o mercado mundial entre países é uma história infantil? eles estão certos e nós devemos fazer que acreditemos e barganhar e muito em cima disso.

ABraços.

Francisco de Paula
Francisco de Paula
13 anos atrás

A história se repete com frequencia. Basta que um país tenha interesse comercial com o Brasil, lá vem o velho “chavão” do apoio ‘a entrada do Brasil no Cons. de Seg. da ONU, Resta perguntar: Fala sério?