Chanceler britânico defende entrada do Brasil no CS
No primeiro discurso de um chanceler britânico dedicado inteiramente à América Latina em 200 anos, o ministro William Hague defendeu nesta terça-feira a entrada do Brasil no Conselho de Segurança (CS) da ONU e o fim da “negligência” nas relações entre a Grã-Bretanha e os países latino-americanos.
“Vamos interromper o declínio da presença diplomática britânica na América Latina”, disse Hague em discurso na Canning House, centro de estudos das relações entre britânicos, hispânicos e luso-brasileiros, em Londres.
O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha “continuará a pedir por uma reforma na ONU, incluindo a expansão do Conselho de Segurança com o Brasil como membro permanente”. É uma questão, segundo Hague, de “legitimidade e equilíbrio” mundial de poder.
O Brasil é atualmente membro rotativo do CS, e a vaga permanente é uma reivindicação antiga do país.
Os membros permanentes – com poder de veto sobre as resoluções que tramitam no conselho –são EUA, Grã-Bretanha, França, China e Rússia. Países emergentes reivindicam uma reforma, alegando que o CS não representa mais a distribuição de poder econômico e geopolítico do mundo atual.
No entanto, a reforma no CS não é um consenso, e sua concretização pode levar anos. Sendo assim, a fala do chanceler britânico é sobretudo um gesto diplomático, semelhante ao feito por Barack Obama, na segunda-feira, em Nova Déli, quando defendeu a entrada da Índia no CS.
‘Nova forma’
Hague disse que é “hora de pensar de uma nova forma sobre a América Latina e sobre as oportunidades de cooperação política, comércio e investimentos” com a região.
O chanceler afirmou que a Grã-Bretanha tem um histórico de “subestimar” o continente latino, mas que isso vai mudar na atual administração – formada por uma coalizão entre conservadores e liberais-democratas e que assumiu o poder em maio.
Ressaltou, no entanto, que a Grã-Bretanha não mudará “sua posição” quanto às ilhas Falkland (ou Malvinas) – cuja soberania é disputada com a Argentina -, sem deixar que o tema seja um “obstáculo” para a cooperação com os latino-americanos.
Num momento em que a Grã-Bretanha enfrenta um grande déficit público e aplica duras medidas de austeridade, o chanceler citou o interesse em aumentar as exportações britânicas à América Latina, que atualmente são três vezes menores do que as exportações britânicas à Irlanda, disse ele.
Como exemplo de avanços, Hague citou a missão de empresários liderada pelo secretário de Negócios, Vince Cable, que veio ao Brasil em agosto. E falou do esforço em firmar acordos comerciais para “modernizar” a Marinha brasileira.
O repórter da BBC Mundo Arturo Wallace, que acompanhou o discurso e a entrevista do chanceler nesta terça, relata que Hague parabenizou o Brasil e a presidente eleita Dilma Rousseff pelas recentes eleições, citou o Bolsa Família entre um dos “modelos” de política social implementados na região e disse que há espaço para cooperação entre Brasil e Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos (Londres será a sede em 2012; o Rio de Janeiro, em 2016).
Em entrevista em julho, Hague havia incluído o Brasil entre as prioridades do novo governo britânico em política externa, alegando que a Grã-Bretanha precisa aumentar “sua influência e seu alcance global” num momento em que “o poder econômico e as oportunidades econômicas estão se movendo para os países do Leste e do Sul”.
FONTE: O Globo
NOTA DO BLOG: não deveria ser esta a posição dos franceses, nossos “aliados estratégicos”?
De um lado os EUA defendem a entrada da Índia no CS das Nações Unidas, do outro a França defende a entrada do Brasil no CS das Nações Unidas agora os arrogantes Britânicos defendem a entrada do Brasil no referendo conselho.
O que realmente tem de verdade nesse grande tabuleiro de xadrez é que as grandes potências estão a utilizar a suposta reforma do Conselho de Segurança permanente das Nações Unidas para conseguir atingir seus objetivos comerciais!
Os EUA abocanharam um vultuoso contrato com a Índia de 10 bilhões de dólares, enquanto que a França já vendeu 7 bilhões em submarinos e mais alguns bilhões em helicópteros ao Brasil e agora luta para vender 36 caças Rafales por algo em torno de 5 bilhões de dólares e os Ingleses por sua vez tentam abocanhar um contrato de 9 bilhões de Euros com a MB para a construção de seis navios de escoltas (projeto Typ 26) e patrulheiros oceânicos e um navio de apoio logístico.
A verdade é uma só e temos que ter coragem para encarar tanto Brasil como Índia sofre as sérias conseqüências do atraso tecnológico e os membros permanentes do CS só reconhecem de boca a necessidade de uma reforma, porém nada de concreto fazem para viabilizar essa reforma.
A reforma do CS implica em perda de poder e renuncia de privilégios do cinco membros permanentes.
Porém, não deixa de ser um reconhecimento do peso político do Brasil no cenário internacional.
O Brasil tem que aprender a fazer o que de melhor EUA, França, Inglaterra, China, Russia e Inglaterra fazem, tirar proveito das situações vindouras!
Niguém dá nada de graça, se o Brasil que transferencia de tecnologia terá de “tomar”!
Doa que doer mais isso é mais um dos efeitos Lula/Nelson Jobin!
A Europa é um continente com a população oringinal envelhecida, em recessão e invadido por mussulmanos e refugiados da africa e asia sendo que já estão se dando conta que a tábua de salvação serão as alianças com países emergentes com potencial comercial elevado. O Brasil é o grande potencial da AL e ninguém quer ignorá-lo mais.
Como disse o colega acima, o Brasil tem que ter inteligência pra tirar proveito da situação mundial e se consolidar perante o mundo, seja economica, politica ou militarmente.
Tudo é comércio e jogo de interesses!
Abraços,
O chanceler britânico está repetindo o que o Sarkozy fez.
Pouco antes do “Molusco” anunciar que o RAFALE tinha vencido o FX2(o que foi uma grande burrice, pois a FAB ainda não tinha finalizado o FX2) ele deu entrevistas falando que a França apoiava a entrada do Brasil no CS da ONU.
Agora, no exato momento em que a Inglaterra tem interesse comercial de vender vários navios para nossa Marinha, o chanceler britânico repete o gesto de seu colega Francês. E defende nossa entrada no CS da ONU.
E assim como seu colega Francês, ele está apenas blefando. Sabe que agradar o Molusco é meio caminho andado para emplacar suas fragatas na Marinha.
Em resumo é uma grande FALÁCIA.
Conversa de vendedor de Bíblia…
Hum…..
Quem diria, depois de Obama da praticamente um tapa na cara da diplomacia brasilieira ao não mencionar apoio a pretenção Brasileira ao C.S. (talvez em função, que audacia, do sucesso da mesma nos assunto deles? lembram daquele acordo com o Iran?) da onde viria + uma, tão clara e forte, declaração de apoio ao nosso desejo a um assento permanete no C.S da ONU.
É hora de nossa diplomacia prestar mais atenção e valorizar adequadamente as nações que respeitão realmente o Brasil como nação soberana….. hum… é uma opinião… espero que Obama não se ZANQUE comigo!
Leia mais (Read More): Mesmo sem “parceria estratégica” Reino Unido defende entrada do Brasil no CS | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Concordo com o Clêuber e com o Henrique é tudo jogo de interesses.
Tirando a composição predominante do CS, formada pelos vencedores da II Grande Guerra, não há explicação plausível para uma nova formação sem a presença do Brasil.
Temos uma região enorme, e com uma população sem representatividade no modelo atual, afinal achar que os EUA podem representar a América Latina pela proximidade geográfica é ignorar as enormes diferenças étnicas e ideológicas.
Por mais que o Brasil destoe na região pela origem e cultura portuguesa e não espanhola, seu papel e sua importância no sub continente é crucial, principalmente pela ausência de outro país que poderia exercer tal papel na américa espanhola.
Do outro lado temos mais 2 exemplos, a África e os povos Árabes.
O modelo do CS da ONU não deve ser apenas de ampliação dos seus integrantes permanentes, mas deve incluir uma reestruturação na sua forma de agir, que sobreponha inclusive sobre os interesses particulares de seus membros.
Quanto à França, ela não tem como negar a participação do Brasil num novo modelo, pois há uma proximidade muito grande entre os dois países.
Além disso, a discussão deve envolver todos os países e não somente os membros atuais do CS, pois se assim fosse, a India nunca entraria por veto da China.
Agora vender três vezes mais à Irlanda do que para toda a América Latina, que cochilo e falta de visão em rainha.
Ehh, por esta nem os nossos mais otimistas “cumpanheiros” esperavam, e olha que não foi preciso nem parceria estratégica. Espero que nosso ” líder ” e o Itamarati saibam aproveitar tanta “boa vontade”!!!!
O que não faz uma crise econômica hein…
Temos que aproveitar o vento a favor, porque quando nossa bomba explodir ( divida interna ), seremos nós a procurar desesperadamente oportunidades e mais “parceiros estratégicos”.
A reforma do CS deverá um dia ser realizada, e quando isto ocorrer, países como Brasil, Alemanha e Japão terão que ser aceitos.
Mas como disse acima, um dia será realizada, não é para agora, já que existe o poder de veto de qualquer um dos 5 membros permanentes que não chegam a acordo quanto a reforma já que sempre há interesses que não casam.
Outro fator importante é que diplomacia sem braço forte ( FA ) é um critério que dificulta a inclusão em tal CS.
E o principal dos argumentos, enquanto continuarmos nos associando aos “EM” da vida ( Escória do Mundo…Irã, Sudão, Bolivarianos nanicos e etc ) não nos deixarão ter poder de veto para defender esta turma, e este fato em específico é obra do atual governo e deste Itamarati totalmente aparelhado.
Abraços.
Os britânicos têm uma longa tradição de cooperação com o Brasil. Principalmente no que diz respeito à meios navais.
Agora estão nos oferecendo uma parceria. Nada parecido com a feita com a França, que está mais pra conto de fada do que realidade.
Querem nos vender equipamentos modernos por preços justos, difrente dos nossos “parceiros estratégicos”, que nos cobram até a alma e ainda nos apunhalam pelas costas chamando nossos produtos de “lixo” ou “carrinho de mão”.
Se o Brasil escolher continuar nessa de comprar produtos exclusivamente franceses, o maior prejuízo será nosso. Os ingleses já têm forças armadas bem equipadas e treinadas, nós não. Eles já são potência há séculos, nós achamos que somos.
No mais, eles não são bobos nem nada. Sabem que o mundo está mudando e que o Brasil tem tudo pra ser um dos países mais importantes do mundo. Querem vender o peixe deles pra nós. Estão no direito deles.
Abs.
Clêuber
Tem certeza que são os Ingleses que são arrogantes? haha
É……….1 milhão de vezes termos parceiros estratégicos ingleses a ter o lixo europeu que está falido e não assume!!
Espero que o Brasil tome na cara com essa parceria caracu, já tomou mas merece tomar mais e mais!!
Gostaria de elucidar a todos e principalmente ao editor do site, que me parece estar _____________
EDITADO: ESCOLHA MELHOR AS PALAVRAS PARA TRANSMIR A SUAS IDEIAS OU SEUS COMENTÁRIOS IRÃO DIRETAMENTE PARA A CAIXA DE SPAN
Galileu,
só você para negar a arrogância de sempre dos Britânicos!
Essa arrogância remanescente do período do Império britânico é uma marca registrada dos ingleses que os americanos desenvolveram bem!
Pergunto-te o que de concreto os Ingleses nos ofereceram?
Qual foi o grande esforço que os britânicos fizeram para nos vender, por exemplo, os Eurofight’s?
Os britânicos são escudos dos EUA e certamente se de alguma maneira os EUA decidissem intervir no Brasil os Ingleses estariam do lado deles e não do nosso (também não acredito que a França nos apoiaria).
Por isso sou favorável a uma aliança mais forte do Brasil com a Rússia (T-50 e Suk-35BM)!
Mas infelizmente a Rússia é carta fora do baralho no Fx-2.
Leandro RQ!
O senhor jamais _______________________
Brasil, sempre!
EDITADO: REGRA NÚMERO UM VIOLADA
1. Seja educado, respeite os outros leitores;
bem o estado é o seguinte o Alemanha, Brasil, India e Japão vão entrar no CS, agora vo só falar quem esta com quem e quem são os “invejosos”
A França e o Reino Unido anunciaram que apoiam as reivindicações do G4, principalmente a Alemanha e o Brasil. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que frequentemente são contra os esforços do G4 — o Paquistão é contra a entrada da Índia, a Coréia do Sul e a China são contra o Japão, a Argentina e o México são contra o Brasil e a Itália é contra a Alemanha, formando um grupo que ficou conhecido como Coffee Club, contra a expansão do Conselho por aqueles que a propõem.
E recentemente a India tambem foi apoiada só o japão que ta um pouco mais “dificil” de entrar no CS mais com sua tecnologia e seu “$” deve entrar…
Quem quiser saber mais va na Wiki pedia.
Clêuber,
Bem colocado. Na hora do “vamos ver” tanto Inglaterra como França irão ficar SEMPRE do lado americano pois estão fechados entre si (mesmo que discordando às vezes). Veja o caso das Malvinas e do Iraque, a França fez o jogo de cena mas no final apoiou ou se omitiu.
Se o Brasil realmente quiser independência terá que investir MUITO em educação tecnológica, parque industrial e parcerias que realmente nos tragam alguma vantagem.
Abraços,
bom temos o apoio do ira da venezuela da bolivia e agora do reino unido ta começando a melhorar so nao pode o Celson amorim chega e dizer olha queremos fazer parte do cs mas nos apoiamos o programa nuclear iraniano sei que voceis ai da onu sao contra por que eles disseram que vao destrui israel mas nos apoiamos os iranianos, ai fica dificil ne pessoal voceis concordam
o gigante europeu ta abrindo o olho, e justificar a presença brasileira no CS eh apenas garantir as vendas dos meios navais para o Brasil, ele vai falar assim pro lula e jobim , seguinte mano, nois vota em oces ta ligado, mais compra umas canoas da gente mano, como eh qe oces vao manda os soldados de oces pra mandar chumbo nos turco mano, barco de papel da fora de moda véio, fica esperto mano.
É uma guerra de interesses, então, vamos nos aproveitar! Esse paises apoiam a nossa entrada por interesse próprio;bom para nós, contando que tenhamos apoio, não importam as razões.Do que precisamo agora são de FA equipadas, pois treinadas elas já são.Isso, somado ao apoio de ‘interessados’, vai nos comprar uma cadeira no CS.
Será que vai ter gente aqui chamando o chanceler britânico de PeTralha ou integrante da PaTrulha? Ou ele é representante do Reino Unido Bolivariano? Afinal, ele elogiou o governo petista do Lula: “citou o Bolsa Família entre um dos “modelos” de política social implementados na região “. Elogio ao Bolsa Esmola? Mas é um imbecil este chanceler! Tem bastante gente aqui, muito mais inteligente, que critica o programa. Este chanceler vai ficar do lado do ignorante Lula?
Os radicais não aparecerão aqui pra criticar como sempre fazem? Afinal, qualquer elogio ao governo Lula transforma aquela pessoa em “PeTralha”, partidário do governo ou comunista.
Tem uma parcela da população que joga sempre contra. São radicais que tem gosto por tumultuar quando não estão no poder. E são tudo farinha do mesmo saco. Isto serve para radicais de esquerda e de direita. Não se importam com o Brasil acima de tudo. Se o Brasil não está nas suas mãos, o país torna-se seu inimigo.
Devemos barganhar; Compramos os Rafales, as Fragatas Inglesas e o sistema TOR2 da Russia… e entramos no Conselho!
E se não acontecer pelomenos estaremos bem armados.
Ninguém está a fim de queimar a cara com o Brasil mais… muitos acordos comerciais ainda virão.
Dilma… Faz os cheques ai que cansamos de ser considerados anões militares.
Conversa, não existe motivo óbvio para eles compartilharem o poder de decisão sobre segurança mundial. Qual a parcela que a indústria brasileira ocupa no mercado de armas??? o Brasil tem bomba atômica??? O Brasil apóia invasões e intervenções a países não-alinhados??? Eles falam bonito para vender, e ponto. Ninguém que detém o poder compartilha-o de bom grado. Sempre foi e sempre será assim.
Há cerca de 4 meses, li uma matéria no The Economist que tratava da perda de poder político e econômico (portanto, influência no mundo) do Reino Unido. Alguns meses depois, sérios cortes no orçamento do país. E o que acontece agora?
Eles resolvem apoiar o Brasil em sua busca por um assento no CS.
O Reino Unido nos ignoravam simplesmente porque eles podiam nos ignorar. Agora a história é outra!
Bobos eles não são. Se não podem ser mais reis, que ao menos sejam amigos de quem pode, certo?
E, de quebra, dão um jeito de manter sua indústria de defesa vendendo bem.
Ressaltou, no entanto, que a Grã-Bretanha não mudará “sua posição” quanto às ilhas Falkland (ou Malvinas) – cuja soberania é disputada com a Argentina -, sem deixar que o tema seja um “obstáculo” para a cooperação com os latino-americanos.
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É a técnica da lambida e um tapa, não se pode levar à sério uma afirmação dessas, visa baixar a guarda com adulação, aliás tem gente que honra muito bem os dois joelhos que tem, um dobra para Deus e outro para o diabo.
Com relação à reformar a Marinha do Brasil, navios de superficie não possuem furtividade e velocidade, são os alvos mais fáceis em um confflito moderno contra uma potência militar , é o chamado policiamento ostensivo, os caras que põe a cara pra bater.
Ofereceram submarino ou aviões modernos com transferência de tecnologia? Reposta : NÃO.
Que o Brasil fique esperto com essa onda dos royal, ainda que entre no CS pode acabar sendo marionetado e perder o pouco da personalidade agressiva que adquiriu nestes últimos anos. A subserviência é coisa do passado, não é só questão de defesa mas também de diplomacia.
Não tenho nada contra esses caras, o problema é que eu sou Brasil e não tem ” cunversa cumpade”.
Os gringos estão loucos para arrumar gente para dividir a conta (que não é pequena).
NOTA DO BLOG: não deveria ser esta a posição dos franceses, nossos “aliados estratégicos”?
A “nota do blog” está equivocada.
Esse acordo pra mim pode ser até estratégico, mas precisa ver pra quem!!
Sem dúvida, escolher o Rafale e motivar a escolha com o “acordo estratégico” me parece um erro.
Mas daí a “nota do blog” “esquecer” a posição já declara dos franceses é outro erro.
Dá uma olhada num breve histórico de notícias sobre a posição dos franceses:
G1 – 06/09/09
“Outro tema que deverá entrar na pauta de discussões entre Lula e Sarkozy é o apoio da França, que já foi declarado várias vezes em cerimônias públicas, à entrada do Brasil no conselho de segurança da ONU.”
Angola Press 08/09/2009
“Sarkozy defendeu também a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e reforçou o seu apoio a que o Brasil e um país da África ocupem assentos permanentes no Conselho de Segurança.”
G1 22/10/09
“O presidente da Assembleia Nacional da França, Bernard Accoyer, …Lembrou que a França apoia a candidatura do Brasil a uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e que sempre defendeu uma participação maior do Brasil nas grandes decisões sobre a arquitetura financeira mundial. ”
RFi em português 11/06/09
“No plano da diplomacia internacional, Amorim e Kouchner vão tratar do apoio da França à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU”
Corrige a “nota” aí!
Pura especulação com objetivos comerciais claros…
Inglaterra quer vender Navios ao Brasil (BAE)
França quer vender os Rafales ao Brasil (Dassault)
EUA querem vender diversos caças e outros tipos de tecnologia militar a India.
Enfim… vcs reparam que o CS e a própria ONU são grandes piadas.
E no final das contas, só vai ficar nisso: “Defendemos o Brasil no CS”;
Colocar que é bom nada….
E mais o seguinte , vamos falar a verdade.
PODER DE VERTO do CS da onu.
O Iraque foi invadido por uma coalisão, Rússia e China vetaram? Não.
O Afeganistão foi invadido também, Rússia e China vetaram? Não.
A bola da vez era invadir o Irã, ninguém falou nada no CS, o Brasil descordou e na prática VETOU , puxando com ele vários países opositores da invasão. Conclusão : não invadiram.
Nos oferecer aquilo que na prática já existe é cunversa meu chapa.
Ninguém divide o que tem, só dá aquilo que sobra.
E esmola com moeda falsa não vira meu irmão.
Faz o seguinte, tá meio vaiado, digita conspiração e teoria da conspiração no Google ou no You tube.
Té logo.
França, Inglaterra já manifestaram explicitamente apoio a candidatura brasileira. A nota do blog esta equivocada.
Este apoio soa como o sabor do sangue para o vampiro.
É estritamente comercial e estãod e olho no contrato de fornecimento de vasos navais à MB.
E outra, trata-se da repartição do custo financeiro, político e econômico de ser parte da força-tarefa que tem o compromisso de ser “polícia do mundo”.
Se o Brasil quer o assento, terá.
Daí virão compromissos com os quais o país deverá assumir com o mundo.
Não creio termos condições disso nos próximos 20 – 30 anos.
Muitos são os motivos que me levam a crer que o Brasil não deveria ter um lugar no CS, pelo menos não nos próximos 20 anos.
Um acordo estratégico só é possível entre iguais. O que o Brasil tem de igual com a França e a Inglaterra, além do futebol?
Um dos poucos países do mundo que podemos chamar de igual é a África do Sul. E não por acaso é com quem mantemos uma profícua parceria na área de defesa.
Nem mesmo o Chile nos quer como igual. Prefere submissão aos EUA.
Nós temos de uma vez por todas ver o exemplo da China e tentar fazer igual. Fazem 500 anos que estamos sempre perdendo o bonde da história.
Desde muitos seculos todos ja sabem que não se pode confiar nos franceses !
Fazemos uma parceria estratégica com a frança, quando se esperava apoio deles se calam, só isso ja bastaria para terminar esta parceria ´´caracu“ pena neste país ninguem mais parece se importar com lealdade.
Já os ingleses sempre estiveram do nosso lado estes sim merecem uma parceria estrategica de verdade.
Saudações ,
O CS da ONU tem perdido legitimidade há anos. Os EUA e a então URSS, quando seus interesses ditavam, pouco se importam ou se importavam com as resoluções da CS quando contrariavam seus interesses mais imediatos e importantes.
Como já disse antes o Dinho, CS é um retrato do poder militar e econômico em 1945 (com a posterior inclusão da China) que não encontra mais eco no mundo atual, mais mutipolar.
O que se busca é legitimar o CS com novos integrantes permanentes, evitando-se – ou minorando-se – crises da governança internacional.
Ou seja, mira-se no fortalecimento do CS, não uma mera repartição de poder. O poder nacional não decorre meramente do fato de país compor de forma permanente o CS, mas sim de sua fortaleza econômica, militar e moral.
Portanto, tratar da novo composição do CS como mero arranjo com interesses imediatos em vendas militares é amesquinhar a discussão.
SDS
Paulo disse:
10 de novembro de 2010 às 11:25
Se isso fosse verdade os EUA não fariam acordo com qualquer país. Qual país do mundo pode rivalizar com eles atualmente?
A minha opinião, Paulo, é de que os EUA não têm conseguido impor as suas vontades por meios belicosos (vide coréia, vietnã, iraque, afeganistão, etc…). A última vez em que isto ocorreu foi em 1945.
Eles conseguem destruir muita coisa, mas não conseguem impor a sua vontade. Acabam a guerra tendo que fazer acordo com uma facção do país invadido. Ou seja, vitória absoluta, com termo de rendição incondicional (ou até condicional) está difícil. Na verdade eles conseguem retirar o poder das mãos do grupo que não os agrada e colocar nas mãos de outro grupo QUE OS DESAGRADE MENOS. E, mesmo assim, isto tem dado problema, vide Saddam e Osama.
Não precisamos ser iguais à França e RU. Temos uma perspectiva de sermos a 5ª maior economia do mundo até 2030, SUPERANDO ESTES DOIS PAÍSES. Sei que isto não significa sermos mais desenvolvidos do que eles, pq estamos anos-luz atrás dos mesmos em distribuição de renda, coesão social, etc…. Mas o tamanho bruto da economia influencia e muito no jogo geopolítico.
Arrisco-me a te dizer que o interesse em fazer parceria com emergentes deve partir deles e não de nós.
É pura barganha comercial para venda de vasos de guerra e outras… O verdadeiro aliado e a menina dos olhos para os britânicos no continente é o Chile.
Todos sabem que lulla deseja ser o secretário geral da ONU e por isso o desejo cheio de vaidades para obter um assento no conselho de segurança da ONU.
Coroando o fascismo sindical e seu plano de poder organizado pelo campo majoritário do ParTidão.
Isso não passa de especulação, é mais fácil a Índia entrar no conselho de segurança que o Brasil nem precisa explicar…
Ingleses “Modernizando” a “Marinha Brasileira” desde 1888…
Coréia do Sul, agrícola até 1970, hoje, exportando navios pra todo mundo…
eu acho que esse marco antonio e ________
EDITADO
Alguém ai em cima mencionou que o Brasil utilizou seu poder de veto “real” juntamente com outros para evitar um ataque ao Irã…bom foi isto que eu entendi…
Pois saiba que este poder de “veto real” foi o seguinte no final das contas:
Teve que assinar as sanções impostas pelo CS da Onu com direito a esperneandis sempris….
Ou seja, a decisão negociada por Brasil e Turquia de nada serviu, a não ser para marcar posição de nosso governo e Itamarati que apoiam qualquer aloprado que se diz anti imperialista norte americano.
Quanto ao ataque ao Irã o relógio continua sua contagem regressiva….tic…tac…e o Brasil, nosso supremo líder ou o Itamarati nada poderão fazer além do tradicional esperneandi sempris, até porque seu poder de veto é inexistente.
Se concordo com esta situação…..claro que não, mas como mencionei acima, sem um braço forte atuando junto à nossa diplomacia, e enquanto estivermos dando apoio aos “EM” da vida, não nos darão vaga alguma no CS.
Além do apoio a entrada no CS da ONU e do Acordo Militar Brasil-Reino Unido, o que me interessa do UK são duas coisas:
1) aproveitar a pindaíba inglesa e encomendar dois Porta-Aviões da classe Queen Elizabeth estalando de novos (e agora sem aquelas babaquices de STOL) para serem os capitâneas da Frotas Norte e Sul da New Brazilian PT Navy…
2) para irritar os hermanos fazer um tratado de cessão de uso por 90 anos (com opção de compra 🙂 ) de uma das ilhas do colar britânico para podermos montar uma base operacional naval e aérea no meio do Atlãntico…
SÓ ISSO…
voilà!!!!
Vejo que o título não está a nos sugestionar a quem escolher! Quem bom! Retorno então ao Defourzinho-paz-e-amor.
Parou tudo!
O título foi outro mas o Grifo o substituiu. Há! há! há!
Doutrinação…
Gostaria de saber qual a diferença entre Reino Unido, França e EUA etc?
Se sempre líamos por aqui que países não têm “amigos” e sim INTERESSES somente. Converteram-se?
Agora essa tentativa patética de manipular a opinião?
Uma Ilustração:
O Reino unido está em uma crise econômica fenomenal e histórica.
Grande número de seus Jovens não sabem mais se entrarão para a universidade porque o programa de crédito do governo lhes cobra 300% de RETORNO após formados…
Ou seja, lá, nesse país tão amigo, você se forma 3 vezes mas “ganha” apenas um (1) diploma…
Seguindo a outra, antiga, linha de pensamento pergunto:
QUANTO o apoio ao CS (Conselho de segurança da ONU), irá nos custar?
Nós (BRASIL), em breve, espero, seremos a 5ª economia do mundo.
Como bem afirmou o diplomata do Reino Unido, a coroa britânica sempre SUBESTIMOU a américa Latina.
(Ora, Ora, agora podemos dormir, pois nunca soubemos antes – irônico).
Mas parece que agora uma fada madrinha tocou sua varinha nos meigos coraçõezinhos dos dirigentes britânicos e… CABUM!
Olharam para nós, com TODA A SUA FRATERNAL BONDADE, com seus olhinhos cheios de (FRIA) “meiguice” britânica e disseram: vamos amar mais o brazil!
Novamente:
Quanto irá nos custar essa “meiga” amizade?
300% de retorno sobre o quê? Ou será mais de 300%?
– Nós “amamos vocês brazil” mas amamos muito mais as nossas Falklands…
Ah! As Falklands…
Eu acho que o céu é azul.
defourt disse:
10 de novembro de 2010 às 15:22
França, China ou Rússia ‘amariam’ mais o ‘Brazil’?
No mais, como já disseram é jogo político. Nada vai mudar. De ninguém em relação a nós. UK, Rússia, França, China ou EUA.
Como disse no outro post, só vão reformular o CS quando este não tiver mais validade alguma, se é que ainda tem alguma. Enquanto tiver alguma serventia, como já disseram, quem manda não reparte o poder.
Ai quando não tiver mais serventia falam, ‘olha pode sentar no cavalinho’ aí a criança feliz vai lá sentar no cavalinho pra se sentir importante, rs.
Outro porém é nosso alinhamento ‘estratégico’, o qual está colocando o Brasil em ‘evidência’ e que os únicos que não veem são os próprios brasileiros, vira-latas. Muito inteligente por sinal e apreciado pelo mundo todo. Afinal, Irã, Venezuela,Cuba, são aliados muito melhores mesmo. China também. Respeita tudo e todos. Rs. Afinal o mal do mundo quem é…
Sds
Caro Marco Antônio
Acordos comerciais os EUA fazem com todo o mundo, inclusive Burundi.
Parceria estratégica são outros 500. Quem são seus parceiros verdadeiros? Inglaterra, Canadá e Japão. E eles protegem Alemanha, Taiwan e Coréia do Sul por questão de segurança deles mesmos.
E por que Inglaterra, Canadá e Japão são seus aliados preferenciais? Porque dizem amém a tudo que os EUA “pedem”. E em nível de desenvolvimento humano nada ficam a dever um ao outro. São iguais.
Para exemplificar, você contrata um jardineiro para arrumar seu jardim, mas não o convida para jantar na sua casa.
Para nós do terceiro mundo os ricos só nos deixam comer as sobras. E mesmo que o Brasil venha a ser a 5a. economia, sempre seremos aos olhos deles apenas um novo rico, porém sem classe.
Enquanto não tivermos um IDH à altura dos países altamente desenvolvidos, nunca passaremos de alguém que você tolera mas não aceita como seu amigo.
Para todos: mesmo com a reforma e ampliação do CS da ONU, o entendimento dos 5 membros permanentes de hoje é o de que os novos membros não tenham poder de veto, algo exclusivo dos 5 originais.
Abraços
PS: por mim o Brasil caia fora da ONU e começava a criar um novo organismo internacional. Se não conseguisse, que permaneça neutro como a Suíça.
defourt disse:
Mas parece que agora uma fada madrinha tocou sua varinha nos meigos coraçõezinhos dos dirigentes britânicos e… CABUM!
Olharam para nós, com TODA A SUA FRATERNAL BONDADE, com seus olhinhos cheios de (FRIA) “meiguice” britânica e disseram: vamos amar mais o brazil!
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Essa eu gostei.
Por que a Grã-Bretanha apoiaria o Brasil no CS da ONU?
Acho que o chanceler está mais preocupado também,é com a soberania das Falklands,devido os cortes militares anunciados pelo governo britânico,com a retirada do porta-aviões HSM Ark Royal e os aviões Harriers,deixando as ilhas Malvinas no Atlãntico Sul vulneráveis a um novo ataque.
Quanto as ilhas Malvinas, revalorizadas graças a seu recém descoberto potencial petrolífero, o texto reza que “durante os próximos 10 anos, pelo menos, a Argentina está praticamente convidada a nos infligir uma humilhação nacional da escala da perda de Cingapura, da qual o prestígio britânico (…) talvez não se recupere nunca”.
A Grã-Bretanha, que ocupa este arquipélago do Atlântico sul situado a 400 Km da costa argentina desde 1833, saiu vencedora de uma breve guerra em 1982 após a invasão protagonizada pelas tropas da última ditadura Argentina. Desde então, a Argentina continua reivindicando sua soberania sobre as ilhas por via diplomática.
Querem vender navios novos e velhos para nós, além de claro, comprar um barril de petroleozinho mais em conta. Mas é isso mesmo, é tioma dalí e leva daqui. Ou o mercado mundial entre países é uma história infantil? eles estão certos e nós devemos fazer que acreditemos e barganhar e muito em cima disso.
ABraços.
A história se repete com frequencia. Basta que um país tenha interesse comercial com o Brasil, lá vem o velho “chavão” do apoio ‘a entrada do Brasil no Cons. de Seg. da ONU, Resta perguntar: Fala sério?