Obama apoia cadeira permanente para Índia no Conselho de Segurança
Presidente americano se oferece para mediar diálogos entre indianos e paquistaneses
NOVA DÉLHI – O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou-se nesta segunda-feira, 8, favorável a uma cadeira permanente para a Índia no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Falando ao Parlamento indiano, Obama afirmou estar ansioso por “um Conselho de Segurança reformado que inclua a Índia como um membro permanente”.
Conseguir o apoio dos EUA para sua pretensão de integrar o Conselho era visto pela Índia como um ponto muito importante na agenda do país anfitrião durante a visita do presidente americano. Funcionários afirmaram, porém, que Obama apoia essa inclusão da Índia como membro permanente no principal órgão apenas no contexto de uma reforma mais ampla do Conselho, o que pode levar anos.
O Brasil também busca obter uma cadeira permanente no órgão. Atualmente, os membros permanentes, com poder de veto, são EUA, França, Rússia, China e Reino Unido. O órgão toma as mais importantes decisões sobre conflitos e diplomacia no mundo.
Obama também afirmou que estava disposto a desempenhar “qualquer papel” requisitado por Índia e Paquistão para fomentar a paz entre as duas nações vizinhas que possuem armas nucleares. Em seu terceiro e último dia de uma viagem à Índia, Obama disse que os dois países têm um interesse em reduzir as tensões na região, e que os EUA “não podem impor uma solução para esses problemas”.
O líder norte-americano falou em entrevista à imprensa ao lado do primeiro-ministro indiano, Manmoham Singh. O Paquistão, um país de maioria muçulmana, e a Índia, de maioria hindu, já travaram guerras e mantêm fortes suspeitas entre si. Funcionários indianos acusam, por exemplo, o serviço de inteligência paquistanês de ajudar a orquestrar um ataque em Mumbai em 2008, que matou 166 pessoas.
A Caxemira tem sido o principal ponto de fricção entre as duas nações. A região é dividida entre Índia e Paquistão, e Islamabad pede uma intervenção internacional para resolver o impasse, o que os indianos rechaçam. Após os ataques de novembro de 2008 em Mumbai, a Índia cancelou o diálogo de paz com o Paquistão. Os dois países já retomaram um diálogo para “construir a confiança” envolvendo chanceleres e outros funcionários nos últimos meses.
Após a entrevista à imprensa, o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Mehmood Qureshi, reiterou que seu país quer dialogar com a Índia e está comprometido a eliminar o terrorismo e desmantelar qualquer rede extremista operando no país. As informações são da Associated Press.
FONTE: Agência Estado / Agências Internacionais
NOTA DO FORTE: Enquanto isso o Brasil, que também aspira a um assento no CS, insiste numa Política Externa equivocada e que bate de frente com os EUA.
Opa, jah estah aqui… Vou postar o que falei no outro post…
“Quanto a noticia da India/EUA… Nao misturem as coisas… Apesar do discurso americano dizer que nao ira conter o crescimentoo da China, eles tem que ter realmente um “aliado de peso” na regiao para contrabalancear…
Ao contrario dos “estrategistas” tupiniquins, tipo MAG Top-Top, os americanos nao dao ponto sem noh…”
E digo mais… Quem eh o peso na America Latrina para o Brasil contrabalancear? Venezuela? Chile (que eh baba-ovo dos omih)?
Quem não tem força miltar, não possui força diplomática!!!!!!! O Brasil está muito longe de uma cadeira permanente no CS.
Neste ponto, discordo da nota do editor. Como disse o Amorim, se for para ser capacho de qualquer potência, então não serve pra nós, se conseguirmos a vaga no CS será por outra forma e não por leniência.
souzat19 disse:
8 de novembro de 2010 às 12:29
Então por favor nos esclareça como chegar ao CS…
Infelizmente quem manda no mundo são os gringos, russos e no futuro os chineses.
O resto, é resto e subordinado a algum destes três.
Você não sobe sendo capacho, mas se aliando a quem manda.
Ficar lambendo a bota de aliado do segundo escalão, não levará o Brasil a lugar nenhum.
Enquanto a India se utiliza de uma politica externa pragmatica, o Brasil fica nesta politica atrazada e estupida de confrontação pela confrontação. O que ganhamos confrontando os Estados Unidos sem necessidade? O que ganhamos apoiando aquele protótipo de ditador em Honduras? O que ganhamos apoiando e defendendo o Irã? O que ganhamos apoiando o Chaves? Não acho que devamos aceitar qualquer imposição dos Estados Unidos, mas esta politica de ficar procurando motivos para peitar os americanos é sem sentido e anteprodutiva. Nossos governante não perdem uma oportunidade para espicaçar os americanos (vide nosso min. da defesa que vive dizendo que não são confiaveis), eles até podem não ser confiaveis (mas quem é?) mas não pega bem diplomaticamente, um membro de um governo falar este tipo de __________________. Os indianos são pragmaticos, não confiam nos americanos (como também não confiam nos russos, franceses, ingleses, brasileiros, etc…), mas não ficam confrontando os Estados Unidos à toa. Compram armamento americano, e fazem contratos bem feitos que lhes dão garantias. Aqui só ficamos fazendo biquinho e dizendo que os americanos são malvados e não da para confiar neles. Resultado: Eles não vêem nenhum motivo para ficar dando murro em ponta de faca, se não queremos nada com eles paciência. não dependem em nada de nós brasileiros.
EDITADO
O que é que o OSAMA …ops, quer dizer OBAMA não consegue.
Vplemes disse:
8 de novembro de 2010 às 12:40
É a velha lógica do chora menos, quem pode mais!
Senti um forte odor de choro de vira lata no comentario do editor!
CS é um bando de jogo de interesses entre varias nações. Isso de A apoiar Z para entrar com vaga permanente é bonito só na hora da foto, pois o apoio do Obama à India de muito pouco valerá para essa, uma vez que seu principal voto contrário vem da China!
Cabe lembrar ao editor esquecido, que quando da concorrencia do FX, a França tambem deu publicamente o apoio ao Brasil, algo que os EUA fazem igual a India devido a seus interesses nucleares e militares lá. Na hora do vamos ver, os EUA levanta o cartão verde, de nada adiantará que a China vai levantar o vermelho.
Outro ponto é o seguinte, quem garante que se o Brasil com uma politica totalmente alinhada aos EUA conseguirá algo? Veja o caso do desgoverno do PSDB de FHC/Serra, éramos uma verdadeira colônia dos Yankees, onde nosso embaixador tudo concordava e pedia aprovação do Secretario de Estado Americano para qualquer ação brasileira, submetia a revistas e quando ganhamos apoio dos EUA para algo de vulto para o Brasil lá fora? NADA, ainda por cima o maior posto na ONU que um brasileiro tinha, que era na OPAQ, esse foi deposto por uma manobra totalmente suja dos EUA e Inglaterra, onde nosso Itamaraty não levantou um musculo para protege-lo, pois não queria “ferir a relação Brasil-EUA”, que de nada era diferente de uma relação de “mulher de malandro” para o Brasil.
Certo a atual postura do Itamary de peitar os EUA, até pq, os EUA de hj não estão com toda essa força não, vide o fato de sua economia estar atualmente sob alicerces muito fracos, prontos para novamente quebrarem.
Acho uma visao parcial e punitiva a nota do editor sobre a atuaçao da Política Externa brasileira em relaçao aos EUA. Se olharmos o historico das relaçoes entre India e os USA veremos que nunca foi
muito boa,teve muitos contrastes e tensoes, na rodada de Doha podemos ver isso, como tambe na esfera militar.
O que aconteçe agora è a necesidade por parte dos EUA de consolidar està relaçao( um dos motivos è o que tem jà dito Marcelo:
“…tem que ter realmente um “aliado de peso” na regiao para contrabalancear..”) mas como sempre nunca abrem mao do que realmente
intressa a india e sò querem levar o gol pra casa.
A Mumbai ,o discurso de Obama descontentou, se nao todos ,quase todos.
Na questao do Conselho de Segurança ele nao fez um real compromisso e disse que nao depende dos EUA.Descontentou tambem em nao falar sobre as responsabilidades do Pakistan no atentado terroristico de Mumbai( parecia que os terroristas vieram da lua).Isso è comprenssivel ,vista tambem a necessidade de manter relaçoes decentes com o Pakistan( o campo de batalha dos EUA è logo perto).
O real Prato forte sobre a mesa foi economia e comercio, Barack espera tambem que o apetite dos consumidores indianos possa ajudar a criar ocupaçao e trabalho para a economia Americana- atè agorà foi o contrario,mas sabemos que Obama è um homem otimista ,è o homem do “we can”:) …Sinceramente eu esperava mais dessa viagem de Obama,sobretudo tratando-se da India que è tao importante no tabuleiro geopolitico ,muito mais do Brasil.
Caros amigos, mais uma vez os insolentes americanos mostram que não dão a minima para seus vizinhos e aliados, pois, apoiam a India e nunca esse tal de barack veio ao Brasil.
Pedro disse:
8 de novembro de 2010 às 13:13
É impressionante como o FHC não sai da mente de vocês, nem depois de quase 9 anos de ter saído do poder!
Pergunto ao colega:
Os indianos podem não conseguir por causa da China, certo ?
E o que o Brasil conseguiu até agora com a França, que não facadas nas costas em questões importantes para a nossa política externa ?
Dos franceses até agora só conseguimos o apoio para o Conselho de Segurança e convenhamos.
Na hora do “vamos ver” entre a França e os EUA, os gringos mandam bem mais e inclusive nos franceses ou estou errado ?
Os franceses falam muito da sua independência, mas no fim vieram pedir pinico de volta na OTAN.
Achar que os americanos perderam o poder hoje em dia é um delírio socialista-petista.
Se o Brasil tivesse mesmo vontade de se aliar a um player de grande peso futuro, se aliaria a China e a não a decadente França.
Para ter uma cadeira permanente no CS da ONU, tem que ter uma maioria, ou um voto NÃO , pode impedir?
No mais, os EUA tem interesse real em uma Índia forte, política e militarmente, de olho na China. Ao contrário da França, em que o apoio ao Brasil é meramente uma forma de contrabalançar as compras de material militar francês.
[]’s
Caro editores, o comentário acima é meu, digitei errado o e-mail; desculpem.
[]’s
Concordo plenamente com a “nota do forte”. É isso que dá querer ser independente demais, e bater de frente com os EUA em diversos assuntos. Isso pode ter prejudicado não só os planos do molusco em conseguir uma cadeira no CS mas até mesmo a venda dos SuperTucanos aos EUA. Vejam o que a mídia internacional publicou:
“Os EUA nomeou o ex-chefe do Departamento de Estado Bureau de Assuntos do Hemisfério Ocidental e um passaporte diplomático pesado com um falcão reputação Thomas A. Shannon como novo embaixador para o Brasil às vésperas das eleições no país. Ele se esforçou para convencer o presidente do Brasil para alinhar o país com os EUA ea adotar políticas menos independente internacional. Washington ofereceu vantagens Brasil como maior cooperação na produção de combustíveis renováveis, consentiram em que estabelece uma divisão da Boeing no país, e assinou uma série de acordos com as indústrias de defesa brasileira, incluindo a comissão de 200 aviões Tucano para a Força Aérea dos EUA.
“O presidente Lula não tenha dado dentro Ele teimosamente manteve a parceria com a H. Chavez e Morales J., mostrou-se em Havana e Teerã, condenou o golpe pró-EUA em Honduras, e até mesmo se comprometeu a desenvolver um sector da energia nuclear nacional. (…) ”
Texto completo em: http://www.vcfaz.net/viewtopic.php?p=1100166
Texto original, em ingles, em: http://www.strategic-culture.org/news/2010/10/07/elections-in-brazil-and-the-us-intelligence-community.html
Honestamente, é perda de tempo o Brasil buscar apoio para uma cadeira no CS.
Isso é e sempre será briga de cachorro grande. Nem entro no mérito de ser submisso ou não a alguém.
O fato é que o país tem coisas mais importantes para resolver antes de brincar de FA.
Deixa isso pra quem tem condição de atuar de forma global. E na verdade só os americanos podem fazer isso.
O CS é na verdade uma chancela para todas as operações americanas. Melhor contar com o apoio de um CS, e mesmo assim nem sempre corroborando com a decisão, vide caso Iraque, a se tornar militarmente autoritário diante da opinião pública.
Não foi a própria marinha que pediu( ou coisa que valha) para não apoiar uma missão da ONU no Líbano por não poder “retirar de serviço” uma embarcação?
Isso deveria ser, digamos assim, lembrando com pouco agrado numa mesa de reunião. Ai gostaria de ser uma mosca pra ver a cara dos nossos “representantes”.
Mas tudo bem, pessoal.
A “parceira estratégica-cuti-cuti-coisinha-fofa-da-mamãe-aquiprosamericanus” está do nosso lado.
Não está???
Obama está perdido… triste, mas essa é a grande verdade.
O Brasil quer entra pro CS permanente?? lol
Sério, jura? só pode tá em zuando…..hahah
Brasil perdeu a chance de tentar, veja bem, tentar, quando entraram essa corja que está lá naquele deserto chamado brasília.
A declaração de qualquer Presidente dos EUA é irrelevante.
É mais ou menos a mesma coisa dele declarar que vai transferir tecnologia pro Brasil.
Citou ele a data da reforma do CS? Alguma previsão? Neste século?
hehehe
A respeito da nota da editoria, se for pra ser capacho, prefiro não fazer parte do CS.
A política externa do Brasil nunca foi tão acertada. Aliás agora, só agora, temos uma política externa para criticar.
Qual era mesmo nossa política externa antes do Lula? alguém lembra?
Se alguém lembrar aí me diga.
Já sei quem vai ganhar a licitacao MMRCA na India…. 🙂
Eu me lembro de um comentário que nossos embaixadores tiravam os sapatos e limpavam os pés com um pó branco antes de entrar na casa branca. Fala sério…
souzat19 disse:
8 de novembro de 2010 às 12:29
Neste ponto, discordo da nota do editor. Como disse o Amorim, se for para ser capacho de qualquer potência, então não serve pra nós, se conseguirmos a vaga no CS será por outra forma e não por leniência.
Assino em baixo.
O único meio não leniente de conseguir a vaga é formar uma articulação de emergentes, como foi feito com tremendo sucesso em relação ao aumento do poder de voto no FMI, e isso o Brasil vem fazendo bem.
Não entendo a preferência do editor pelo entreguismo. Se o vencedor da concorrência indiana for estadunidense estará explicado o apoio.
Ademais, pergunto: Qual a efetividade deste “apoio”? Pra mim é a mesma que nos foi concedida com o “apoio” que recebemos da França e foi tão criticado neste blog.
Não consigo entender o descontentamento de alguns em relação ao ônus (eventual compra dos rafale, compra dos EC725 em contrapartida aos subnuc’s) que pagamos pela parceria com a França.
Não consigo concluir se é ingenuidade (por achar que alguém dará algo ao Brasil) ou se é parcialidade (de achar que só podemos ter uma relação estreita com os EUA). Pra mim, olhando os interesses do BRASIL, em um mundo UNIPOLAR, só interessa aglutinar forças para contrapormo-nos à ÚNICA potência. Pq? Os simplistas dirão que sou anti-americano, comunista, etc… Conclusão burra. Sou PRÓ-BRASIL!! Um mundo com um fornecedor é ruim para o Brasil. O fechamento da indústria francesa de caças é ruim para o Brasil. É a “opção de centro”, tendo como extremos os EUA e a Rússia. A China está em fase de desenvolvimento tecnológico incipiente.
Enfim, acho que uma discussão sempre é salutar entre pessoas que conseguem ter a compreensão de que opiniões que visem o melhor para o Brasil devem ser respeitadas. Quando a argumentação parte para uma preferência ideológica tanto interna (discordância do governo atual/futuro) quanto externa (anti-americanismo, etc…) torna-se inválida.
O pessoal aqui tem focado, nas discussões do FX2, em qualidade do produto, preço, etc….. quando o caráter da compra (que nem deveria ser chamada desta forma) é geopolítico, como toda grande relação de fornecimento de material bélico deve ser. Não estamos escolhendo o melhor caça: estamos escolhendo a parceria mais vantajosa. Seria muito interessante que a discussão aqui abordasse este aspecto. No lugar de argumentos favoráveis e desfavoráveis a produtos, preços, etc……argumentos sobre as parcerias. Li raros comentários abordando este aspecto. Foram os mais esclarecedores, pra mim, pois, objetivamente, trataram do que está em jogo e não do acessório.
Excelente comentário Marco.
Concordo e assino embaixo!
Complementando, o CS, bem como a ONU, atualmente servem pra que?
Para os EUA terem uma alternativa de legitimidade a qualquer ação sua. Se não tiverem, agem da mesma forma. O único membro com poder de veto são os EUA e isto não tem sustentação na condição de membro e, sim, no poderio militar.
Tendo em consideração esta desimportância prática do CS, pergunto: tem momento melhor para tentar entrar? Respondo: Não. Se o fato de ser membro do CS tivesse alguma importância, aí é que não teríamos chance. Momento histórico chave é este que vivemos.
Então pq entrar no CS? Pq, no futuro, pode ter alguma importância e, neste momento, será difícil de entrar.
Marco Antonio,
Voto com o relator.
Cordialmente.
Alguns afirmam que o apoio do Obama a Índia não tem relevancia, então que relevancia tem o apoio do Sarkozy ?
Se tambem é nenhum, então de que vale esta aliança estratégica com a França ?
O Obama jogou pra platéia, até parece que apenas um membro decide esse caso, se ele defende a Índia, por tabela defende o Brasil, escrevam o que eu digo, nenhuma reforma ocorrerá se apenas Índia ou Japão forem escolhidos, a banda não toca assim, mas como são as teorias mirabolantes, fiquem a vontade.
Até mais!!!
Basta a China vetar a entrada da Índia no CS da ONU e fim de papo. Agora tanto India quanto China tem muitos interesses em comum e ambos são membros do grupo chamado BRIC, ( Brasil,Rússia, Índia e China). Certamente a China apoiará a entrada da Índia e talvez até o Brasil apóie, se for mìnimamente, inteligente.
o brasil la fora e uma piada como um pais que e uma piada pode ter cadeira permanente na onu como o brasil e o pais do futuro em 2510 deixaremos de ser uma piada ai poderemos ser membro permanente da onu
Zavva disse:
8 de novembro de 2010 às 17:03
Na minha opinião, ambos os apoios não têm a mínima relevância. Exatamente por este motivo, não vejo o que o Brasil pode estar perdendo (como opina, preocupado, o editor).
Para exemplificar o que chamo de política externa “entreguista”, cito a adesão do BRASIL, SEM CONTRAPARTIDA, ao TNP. Aí estava uma oportunidade de barganha pelo CS, apesar de, pessoalmente, discordar desta hipótese (sou crítico contumaz da adesão e acredito que o caminho é rever o TNP, fazendo as potências nucleares rumarem ao desarmamento ou desobrigando países como o Brasil de se abster da produção de armas nucleares). É neste sentido que eu vejo o alinhamento com a Turquia e a resistência diplomática à fome das inspeções ao Irã, que logo, logo, voltar-se-ão contra o Brasil.
E quero deixar um ponto para reflexão àqueles que hoje alinham-se ao jogo midiático anti-Irã: Quando ou Se a OTAN um dia começar a propagar o desleixo do Brasil com a Amazônia e com as riquezas marinhas, o egoísmo brasileiro ao não partilhar estas riquezas que pertencem à humanidade, etc…..vocês, que vão com a onda midiática, estarão alinhados “pela humanidade” (e contra o Brasil)? Quando brasileiros alinham-se à ideias de que a democracia brasileira não existe, está servindo a que interesses (mesmo que inconscientemente)? Estes que criticam os “terroristas” e os “insurgentes”, são os que ficariam de braços cruzados se o nosso país fosse saqueado, CONTRA UMA RESOLUÇAO DA ONU?
roni disse:
8 de novembro de 2010 às 19:56
Com todo o respeito, se para alguns “lá fora” o Brasil é uma piada é pq estes “alguns” conhecem brasileiros (que são uma piada) e tem este tipo de opinião do país onde vivem e pelo qual deveriam mostrar um pouco de respeito, inclusive pelos demais brasileiros, como eu, que me senti ofendido com este comentário. Não o censuro (pq isto é a maior idiotice que alguém ode fazer), mas reservo a mim o direito de emitir a minha opinião em resposta.
senhores,moro aqui no estados unidos ja fazem 25 anos.
os estados unidos so pensam neles e mais ninguem,se depender dos estados unidos o brasil nunca vai ter assento na cadeira principal da onu e digo mais o brasil
precisa renovar as suas forcas rapidamente porque quando nao dao para eles,eles tomam na forca militar.enquanto isso o nossos governantes brincam de fazer defesa,thxs
marco pesso desculpas por telo ofendido mas essa e a realidade o brasil nao e respeitado la fora como o brasil e nos brsileiros mereçemos isso por causa de nossos politicos enquanto isso nao mudar nao adianta sonhar em ter uma vaga permanente na onu mas respeito a sua opniao assim como voçe respeita a minha
Caros amigos,
O Brasil só poderá pensar efetivamente em ter uma cadeira permanente no CS da ONU o dia em que for uma potência militar, dominar política e coerentemente a AL e tiver em seu inventário alguns artefatos nucleares.
Antes disso… esqueçam!
Abraços
q raiva, esse Lula queimou o filme brasileiro lá fora, se aproximando da ditadura de Hugo Chavez, foi ingênuo ao apoiar o Irã…
e ainda acha que sendo o maior comprador bélico da França ela vai nos apoiar sempre
se o Brasil quer ser importante lá fora, deve começar reequipando as forças armadas, pois isso trará consequências
demorar 10 anos pra escolher um caça, fala sério, quando ele entrar em operação já vai ser obsoleto…só por causa dessa teimosia de transferência tecnológica
era muito mais fácil ter comprado uns 120 caças da Rússia e participar no desenvolvimento do novo caça de 5ª geração do que adquirir uma tecnologia q “não presta”
Nelson Jobim froxo
Lula burro, dá zero pra ele!
Se o tal CS da ONU não serve para nada (e não serve mesmo, vide EUA no Iraque, Rússia na Geórgia e China no Tibet), alguém me explica a insistência da PeTralhada asquerosa que nos governa em entrar nessa bossa?
Grato.
No mais, o Brasil vai entrar como membro permanente do CS da ONU no mesmo dia em que eu aprender a lamber meu cotovelo e cantar ao mesmo tempo “Die Die My Darling” do Misfits. 🙂
É claro que vamos que conseguir, já contamos com os apoios, não totalmente confirmados de: arrriiennntttinnaa, venesueeelllaa, polííiviiiaa cooompadre. Em africa mizifio: zimbabwe e sudão. Na Ásia: potências como iran e….quem mais? Há claro, nosso caro amigão europeuzinho sarkozy, hulalá…
PS: ah sim, os caríssimos editores tem uma paciêcia de Jó…
Admiro-os…
O Galante está certissimo se eles são os “donos” do pedaço como vamos entrar lá tentando sempre brigar com eles?
Claro que entendo o Marco pois até agora ninguem explicou a vantagem do Brasil ser membro(principalmente se tratando de um País que não investe nas suas FA)
A minha mensagem a todos aqui….É apenas que……………..Busquem conhecimento……….. 🙂
http://www.youtube.com/watch?v=LEf8ucei3Kk
Po, véio… deixa de ser ingênuo.
Brasil ficou de 4 pros yanques por anos, nunca ganhou nada!! Pelo contrário… só perdeu! as Forças armadas só ficaram sucateadas… agora é que o bagulho tá começando a andar…
Os eua sempre foram contra o desenvolvimento tecnológico militar brasileiro… não é a toa, temos potencial, se vc conhece o mínino da nossa história tu sabe disso.
A política externa do Brasil é reconhecida até pelos yanques… só brasileiro mesmo pra querer achar problema nela… esse desse ser daqueles que “só é bom o que é de fora”.
Acorda, cumpade! Agora é nóis da AL! A revolução tá rolando e vcs nem taun vendo! Vai lá… vai ver tv, vai, acredita na fantasias deles.
xD
Caros,
O CS de segunça da ONU será reformado mais cedo ou mais tarde por uma questão muito simples. A ordem internacional vem se alterando no pós guerra fria, e o dito instituto não mais representa as relações internacionais. Se não for reformado perde sua legitimidade se tornando inútil.
Infelizmente, o que mais conta para a “candidatura” de algum país não é seu peso militar, como muitos aqui querem. Se fosse este o quesito ou a condição a China não teria conseguido sua vaga no pós 2 guerra, ou alguém aqui acha que na época a China era uma potência militar? alguém acha que a Coreia do Norte conseguirá uma vaga por ter grandes forças armadas com capacidade dissuasória de imperdir até hoje um ataque do USA-Coréia do Sul e Japão? e a França, de joelhos no pós segunda guerra, derrotada, conseguiu a vaga por uma questão política, não militar.
Senhores, o que mais pesa é o tamanho da economia e o jogo de alianças políticas. China conseguiu a vaga para conter o Japão que na época ainda não era um aliado absoluto e por ter uma grande capacidade econômica projetada para o futuro, além é claro de contrabalancear a URSS.
Hoje qualquer reforma que venha a ser feita incluirá impreterivelmente a Alemanha, sem oposição; Brasil com relativa oposição da Argentina; Japão, com clara oposição chinesa; e a Índia, com oposição chinesa e paquistanesa. Fala-se também da Africa do Sul e do Mexico. A primeira pela necessidade política de um representante africano, o segundo pelo tamanho da economia.
Não digo aqui que a capacidade das forças armadas não conta, só estou dizendo que a história comprova que não é o fator principal.
Abraço,
Manock
KKKKKKKKKKK…
Boa Cor Tau
Caro Galante,
não entendi muito bem o que vc chamou de política externa equivocada.
Economicamente a estratégia de Celso Amorin de diversificação de mercados foi o que impediu o Brasil de praticamente quebrar sua economia na última crise. Se 70% dos nosso produtos ainda estivessem endereçados ao mercado Norte Americano, como estavam nos idos de 2000, estariamos agora profundamente impactados. A busca de novos mercados fez com que menos de 30% das nossas exportações se dirigissem aos EUA. Hoje não somos dependentes de nenhum comprador em especial.
Politicamente o Brasil não entrou em choque com os EUA em nenhum momento nos anos recentes. Nossas relações estão ótimas, segundo o jargão diplomático. O que aconteceu no caso do Irã foi um showzinho midiático. Em nenhum momento o Brasil negociou com o Irã e Turquia sem o consentimento Norte Amricano. Lembre-se que após as negociações o Brasil votou a favor das sanções no CS da ONU.
No caso da Guerra do Iraque o Brasil foi contrário como grande parte da mundo.
Com relação a vaga pretendida ao CS da ONU o Brasil tem o apoio já declarado da França, Inglaterra e Rússia, porém, isso vale muito pouco. O que acontece é que os membros permanentes declaram apoio a certos países por conveniência política, mas não se esforçam para reformar o consellho. É como se te convidassem pra uma festa, mas sem marcar a data. Os Estados Unidos foram contrários a vaga brasileira nos pós 2 guerra por não permitirem um competidor no continente americano. Mas agora a legitimidade do conselho depende da presença do Brasil, India, Japão e Alemanha pelo menos. Não se trata de serem contra ou a favor, se estes países não entrarem, o CS não existe.
Abraço,
Manock
Vader disse:
8 de novembro de 2010 às 22:27
Vader, na minha visão, o motivo da insistência é aquele que coloquei em comentário anterior:
Marco Antonio disse:
8 de novembro de 2010 às 16:50
A questão da “petralha”…..não sei se contribui para validar a sua opinião.
Marco Antonio disse:
8 de novembro de 2010 às 16:35
“Enfim, acho que uma discussão sempre é salutar entre pessoas que conseguem ter a compreensão de que opiniões que visem o melhor para o Brasil devem ser respeitadas. Quando a argumentação parte para uma preferência ideológica tanto interna (discordância do governo atual/futuro) quanto externa (anti-americanismo, etc…) torna-se inválida.”
Birra política não ajuda o Brasil, torna as opiniões inócuas, é “jogo pra torcida”, uma forma de populismo. Em certos meios usar expressões como “petralhas” leva a aplausos, tanto como o uso da expressão “neo-liberais fascistas” em outros meios. Na verdade, grupos com este grau de cegueira ideológica (de ambos os lados) não contribuem para o bem do Brasil.
Os editores têm uma paciência de jó……..concordo!
Vader disse:”No mais, o Brasil vai entrar como membro permanente do CS da ONU no mesmo dia em que eu aprender a lamber meu cotovelo e cantar ao mesmo tempo “Die Die My Darling” do Misfits.”
Hahahahahahahah Sensacional!!!
E concordo que os editores do blog são uns abnegados. Porque pra aguentar essa turma da PaTrulha não é fácil…
Aliás como essa turma da esquerda gosta de aparecer aqui no blog quando o tema em questão são os erros e fracassos da adminsitração do Molusco…
Concordo, não sei o que o PT tem a ver com a matéria em questão…
A questão é a Índia. Será ótimo, pois a Índia pertence aos Brics e está aumentando seu poder, e tem um governo bem estruturado ao contrario do Paquistão.
E para a Rússia é uma maravilha, um aliado a mais no CS a ajudará a conter pressões dos EUA. É duvidoso que a India vote contra a Russia no CS considerando-se as alianças estratégicas entre as duas potências. E lógico, para conter a China também é muito bom.
Galera, esqueçam o Brasil nessa discussão, nem vale a pena…
E o que afinal o Lula tem a ver com a matéria ??? Quem está convidando a India é o Obama e não o Lula !
Sobre o Brasil no CS da ONU.
Dizem que a Dilma vai tirar esse fanfarrão do Celso Amorin de lá. Deus queira que seja verdade.
Se fizer isso, terá dado um grande passo para o país conseguir voltar a ser respeitado internacionalmente.
Porque hoje em dia, ao contrário do que dizem os membros da PaTrulha, as grandes potências estão pouco se lixando pra gente.
…Esse apoio americano à Ìndia faz cair a máscara da hipocrisia… Pelo TNP, a Índia deveria sofrer sansões por não ser signatária desse tratado…Isso é o que reza o texto. Mas é proposta como MP do CS!!!!
…Os fatos e as ações são diferentes dependendo da hora…Para além de não sancionarem a Ìndia, os estadozunidos concordaram em transferir tecnologia nuclear para fins pacíficos para ela, quebrando assim – mais uma vez – as regras do TNP.
…o que está ocorrendo agora é a velha tática do sanduíche, como descreveu von Clausewitz…da mesma forma que a França se aliava com a Rússia para neutralizar a Prússia; e a China ao Paquistão para neutralizar a Ìndia, agora, pressionado por suas necessidades e pelo AIPAC, os estadozunidos e Israel se aliam à Índia para neutralizar o Paqistão, Irã, e a China, ensanduichada entre a Índia, a Coréia do Sul, Taiwan, Indonésia e Austrália, enquanto os dois principais atores travam a batalha pelos corações e mentes do Vietnam e vizinhos…
…Mas de toda forma, o prestígio da Índia é forte. Tres países hoje tem um rumo claramente definido e o perseguem sem se importar com os outros: China; Índia e Israel…Deveríamos nos espelhar neles, caso contrário seremos uma nação capacho e ventríloqua, como o reinunido, sem vontade e força própria.
…e para finalizar, uma frase de Kissinger: “por tráz de uma boa diplomacia, sempre tem um bom exército”.