Paris e Londres anunciam cooperação inédita em defesa
LONDRES, 1 Nov 2010 (AFP) -França e Grã-Bretanha assinarão nesta terça-feira acordos de cooperação em matéria de Defesa de uma abrangência sem precedentes, que preveem a criação de uma força militar conjunta e o uso compartilhado de porta-aviões e laboratórios nucleares.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, firmarão dois tratados durante uma reunião em Londres, anunciou a presidência francesa.
O acordo permitirá a simulação do funcionamento do arsenal nuclear dos dois países a partir de 2014, em uma instalação conjunta na região da Borgonha.
Este novo centro de simulação será construído em uma instalação já existente da Comissão de Energia Atômica (CEA), em Valduc (Côte-d”Or), 45 km a noroeste de Dijon, no centro da França, começando a funcionar em 2014, mas com obras previstas até 2022, destacou a presidência francesa.
A unidade permitirá que cientistas franceses e britânicos “projetem os resultados das ogivas e materiais nucleares” a disposição dos dois Exércitos com o objetivo de garantir “a viabilidade, a segurança e a proteção a longo prazo de nossos arsenais nucleares”.
O novo laboratório de Valduc será complementado com um centro de pesquisas franco-britânico na localidade de Aldermaston, na Grã-Bretanha.
Esta “cooperação sem precedentes” se fará “respeitando totalmente a independência das forças de cada país”, destacou Paris.
França e Grã-Bretanha poderão seguir como atores militares de dimensão internacional, mas adaptados a uma era de rigor orçamentário. Londres e Paris “conservarão o direito de deslocar suas forças armadas de forma independente”, destacou um responsável britânico, que pediu para não ser identificado.
Os tratados incluirão a criação de “uma força expedicionária conjunta”, com entre 3.500 e 5.000 homens, que deverá iniciar seu treinamento no próximo ano. Esta nova força não será permanente e ficará encarregada de operações específicas, sob comando único.
“Anunciaremos o que chamamos de força expedicionária conjunta, e não uma força militar permanente. É uma conjunção de forças armadas dos dois países que treinam e atuam juntas”, disse o funcionário britânico.
Os dois países compartilharão ainda seus porta-aviões, a partir de 2020. A manutenção do novo avião de transporte A400M também será dividida.
Ao comunicar nesta segunda-feira os acordos aos deputados, David Cameron tratou de tranquilizar os “eurocéticos” de seu partido conservador, que temem um abandono de prerrogativas em benefício da União Europeia (UE). O premier garantiu que o acordo com a França é fruto dos mesmos princípios adotados nas discussões sobre o orçamento e as reformas institucionais da UE.
“O princípio é o mesmo. Associação sim, mas sem perder a soberania”.
No domingo, o ministro da Defesa, Liam Fox, justificou a aproximação com a necessidade de se fazer uma “economia importante” em época de austeridade orçamentária, mas garantiu que trata-se de algo puramente bilateral, descartando o início de um “exército europeu que não queremos”.
FONTE: Terra / AFP / COLABOROU: Roberto Bozzo
Amigos
Façam um comentario sobre este assunto?Ora se os mesmos paises tem os mesmo interesses globais, tornam-se muito fortes! Vejamos os conflitos dos Iraque e Afagnistão eles tem interesses identicos.
Torna-se necessario que tomemos cuidado a quem comprar material belico.É como se dizer ,vamos lar ,e depois dividimos o bolo.É preciso estarmo muito preparado para este jogo de xadrez.Mas todos jeito vc que conhecedor façam um comentario.
ao que parece queimei a lingua, em outro tópico sobre o tema disse que era noticia plantada, mas ao que parece será o inicio de uma integração ampla.
Parece que o movimento é no sentido de otimizar os recursos existentes e como disse o ministro do Reino Unido”…justificou a aproximação com a necessidade de se fazer uma ”economia importante'”, fazer economia.
Ora, dessa maneira, enquanto França e Grã-Bretanha poupam seus recursos, não faz sentido nenhum o Brasil escolher o Rafale, uma vez que, ao que se sabe, o jato francês é mais caro para comprar, mais caro para manutenir e mais caro para se fazer a atualização de meia-vida.
Enquanto a França economiza, o Brasil compra a arma mais cara, em detrimento de opções bem mais baratas?
Que história é essa?
O Brasil deve escolher um jato mais adequado, mais barato, arma aérea eficaz e capaz de utilizar um leque maior de armamento.
Um opção adequada, seria um força com composição mista, Super Hornet e Gripen.
Esses dias, comentávamos, o preço do SH parece que sai pela metade do Rafale!!
Nada mais justifica a escolha do Rafale.
(Colt supports Battlefield BC2)
E assim também fica mais dificil da indústria aeroespacial francesa afundar completamente. Uso compartilhado de portaaviões? isso significa que os navios britânicos vão usar Rafales no espaço que era reservado para o F-35 e isso é só o começo.
Talvez os americanos não gostem muito dessa cooperação. Que bom!
A maquilhagem diz-nos mais que o rosto……..As únicas desgraças completas são as desgraças com as quais nada aprendemos……………
rs…nada como a crise financeira para unir dois velhos rivais.
A França e a Inglaterra quebraram o tratado de não proliferação de armas atomicos onde proibe qualquer pais de desenvolver tais armas depois querem dar uma de querer invadir.
digam não as armas nucleares.
Situação hipotética:
Em 2027, Argentina renovada militarmente, invade novamente as Malvinas, repetindo a ação de 1982. Só que dessa vez, com a apoio total de todas as nações(Brasil incluso) da Unasul, inclusive a nível militar. A França participará de uma força expedicionária conjunta com os Britânicos?? Mandarão o CdG ou o PA2 Francês para combater no AS, uma vez que o Quenn Elizabeth está em um período do PMG?
E como ficará a “Parceria Estratégica” Brasil – França?
[]’s
Galera não viaja(galera já pensa em guerra)… Tá mais que na hora da União Européia realmente se unir para se impor ao mundo(novamento, mais uma vez). Após as duas grandes guerras seu poder só fez diminuir e neste atual cenário mundial, com China, EUA, bipolando o mundo mas uma fez, tá na hora de emergir mais força para re-equilibrar esta força. Rússia novamente, Índia, África do Sul, Brasil. E com isso serão tantos e grandes blocos Político-Econômico-Militar, que torne ainda mais díficil uma agressão externa e sim caminharmos apenas numa disputa tecnológica.
Abraços.
“A França participará de uma força expedicionária conjunta com os Britânicos??”
nao sera necessario…os Britanicos pedem aos EUA para enviar a frota V do ao atlantico sul.
…alem de que so se o Brasil for burro se juntaria a Argentina num pe frio desses!
Nada mais natural do que duas ex-potências globais que viram ao longo do último século sua influência e poder decaírem…sendo hoje meros aliados de uma potência maior e hegemônica…tanto militar quanto econômica.
Descobriram hoje que suas economias não suportam mais ações unilaterais nem desenvolvimento tecnólogico de forma autônoma, alias, estão cortando fundo na carne para poderem manter pelo menos o status quo atual. Nada mais natural que unam forças em setores que sirvam aos propósitos conjuntos sem abrirem mão de sua independência…
Agora que Napoleão e o Duque de Wellington devem estar se revirando em seus tumulos…rsrsrsrs
É uma saída inteligente tanto para os Bretães, quanto para os Gauleses, dado sua situação atual.
Colt e o seguinte ta incluido ai tranferencias de tecnologia e isso encarece
mais e um preço a se pagar para ser auto suficiente
Realmente tem gente que le demais entre linhas….
Bem, o que ficou muito vago foi a tal “Forca Expedicionaria”. O comunicado nao explicou sua composicao, missao e possivel futuro emprego.
Tambem vale lembrar que ja existem nucleos conjuntos na Europa entre varios paises e acordos como esse do post geralmente servem para eliminar redundancias entre paises aliados e nao necessariamente formam novas diretrizes de defesa.
Semper Fidelis!
Atividade comuns na area militar? Ta na cara que é para reduzir custos. Esse papo de que nao vai haver FAs da União Europeia é besteira…claro que vai haver mas nao no momento. Esse pacto anglo-frances é apenas o comeco. As coisas tem que ser lentas para que os xenofobicos nao se sintam ameacados…
ha haha aha, só se o cretino nunca ouviu falar da 2ª guerra mundial, da 1ª guerra mundial e porque não, forçando um pouco, das cruzadas. “Parcerias Estratégicas” baseadas em revisionismo histórico e ideologias falidas…só o brasil mesmo…
rogerio,
Entendo o que vc quer dizer.
Eu era a favor do Rafale para a FAB.
Mas revi meu entendimento.
Por exemplo. Esses dias vimos no Aéreo que os EUA compraram um bom número de SHs, o preço por unidade ficou em torno de 41 milhões de dólares. O Rafale fica a 83 milhões de dólares. É o dobro do preço por unidade (na melhor das hipóteses).
Aparentemente, o custo de manutenção (de uso) do Rafale também é muito maior (até por conta da diferença de unidades produzidas para cada modelo, que eleva também o custo para as peças e serviços de manutenção).
Igualmente o MLU do Rafale é muito maior.
Vimos os EAU requerendo um radar de maior alcance e parece, um motor mais potente. Informações, vindas da França, dão conta de que esses upgrades ficariam caros para a Dassault e que poderiam ser realizados caso os EAU pagassem a conta da modernização.
A questão da transferência de tecnologia me parece muito nebulosa.
Primeiro porque, a questão não se refere somente à possibilidade de cessão mas também da capacidade de absorção dessa tecnologia.
Exemplo, o radar AESA francês. Acho muito difícil que transfiram o projeto todo para o Brasil, do mesmo modo me parece impossível, hoje, nosso país assimilar/produzir essa tecnologia – o Brasil nem bem produz microprocessadores.
Quero dizer, parece que vamos pagar muito dinheiro (o dobro ?) por um produto que tem similares no mercado e que com o tempo poderá ser ainda mais caro para operar que os concorrentes.
Tudo isso para que? Para termos blueprints de projetos para os quais não temos tecnologias, fornecedores e know-how para efetivamente produzir?
Seria mais interessante alocar todos esses recursos na FAB. Com os mesmo valores despendidos no Rafale, teríamos mais unidades de um modelo mais barato, mais horas de voo para os pilotos, menor custo de manutenção, maior leque de armamento disponíveis.
Ao mesmo tempo, investir MELHOR na indústria de defesa, através da alocação de verbas para projetos de pesquisa em tecnologia e empresas que possam desenvolver essas tecnologias. Mas tudo isso, é um processo longo, que não pode ser “pulado” através da transferência simples de informações técnicas. Essa tecnologia se desenvolve, principalmente através da formação de mão de obra técnica, de emprego para essa mão de obra e de encomendas (mercado) para empresas desenvolvedoras.
Abço!
(Colt supports Battlefield BC2)
“João Paulo Caruso disse:
2 de novembro de 2010 às 4:05
E assim também fica mais dificil da indústria aeroespacial francesa afundar completamente. Uso compartilhado de portaaviões? isso significa que os navios britânicos vão usar Rafales no espaço que era reservado para o F-35 e isso é só o começo.
Talvez os americanos não gostem muito dessa cooperação. Que bom!”
Depois de todo o investimento inglês, sua importancia no planejamento do JSF e da pompa nos discursos, nem que chova canivete eles abandonaram o F-35 e irão para o Rafale. Além do mais, o Rafale é muito inferior ao F-35 e possui um preço salgadinho tambem.
Impressionante. Estou vendo o início da construção da nova defesa européia. Isto é só o começo, logo estes acordos vão se multiplicar e aprofundar entre os membros da UE.
Assim como a UE nasceu de um acordo simples (CECA), a unificação dos arsenais e exércitos europeus esta iniciando agora.
Colt disse em 2 de novembro de 2010 às 12:49: “… A questão da transferência de tecnologia me parece muito nebulosa. …”.
Colt, não só para você, mas para mim também!
Não sei se você (e todos os demais) perceberam que o governo brasileiro até hoje não definiu o que é “transferência de tecnologia”!!!
Quando eu trabalhava na falecida VEMAG, falava-se de “licença de fabricação”. Recebíamos os desenhos e detalhes de fabricação da Auto Union.
Quando entravamos em equipamentos como embreagem (Fichtel und Sachs), carburador (Solex) etc, recebíamos a informação que estes itens eram de domínio do fabricante da peça e que deveríamos entrar em contato com os mesmos.
Muito bem, eu tenho certeza que o governo francês pode fornecer dados de fabricação de componentes de sua responsabilidade, mas ele pode obrigar companhias particulares a fazer isto? Obrigar as mesmas a abrir todo seu know how à firmas brasileiras?
Tenho enormes dúvidas a esxte respeito.
Acho que seria interessante discutir este assunto, um dos mais nebulosos que vi, em toda minha vida profissional.
Bacchi
Rafael disse:
2 de novembro de 2010 às 12:55
Eu quiz dizer que se os porta aviões disponíveis estiverem com os decks cheios como F-35 e Rafales, menos encomendas futuras de F-35 serão necessárias ou justificáveis.
Ainda mais pq uma mistura de Rafale e f-35 provavelmente dará conta de qualquer ameaça real visível. Além disso também demonstra confiança dos ingleses na capacidade do equipamento francês, e de uma certa forma os ingleses podem estar operando os Rafales no futuro!
Primeiramente os leitores devem tomar cuidado ao achar que esse tipo de noticia seja algo revolucionario ou ate que demonstra uma mudanca de paradigma na organizacao das FAs desses paises em questao.
Vale lembrar que durante a 2GM, os EUA e o Reino Unido tiveram seus Estados-Maiores combinados, sendo chamados de “Combined Joint Chiefs of Staff (CJCS)” e nem por isso as duas FAs se tornaram uma so apos a guerra. Tambem e impossivel argumentar que paises tenham tido na historia recente maior participacao conjunta militar do que os aliados na 2GM.
Mais uma vez a noticia se trata apenas de uma busca por economia de recursos e eliminacao de redundancias em paises interessados e nem tao pouco e inedita ou “apenas o comeco” de algo maior como dizem alguns aqui. A Europa ha anos ja possui forcas combinadas e ou conjuntas. A brigada Franco-Alema existe ha decadas por exemplo.
Segundo, ler uma noticia dessas e achar que a Royal Navy agora vai operar Rafales e de uma ignorancia ou ma-fe sem tamanho. Achismo ou chute desse jeito so em cobranca de penalti.
Bacchi,
Nao so o Governo nunca definiu o que entende como “transferencia de tecnologia” como tambem nunca explicou o que a tal “parceria estrategica” inclui. Termos tao brandos e nebulosos nos deixam suspeitos de atividades ilicitas e mais nada.
Sds!
Caminho natural pela sobrevivência. O sistema de coisas em crise ?, Uma nova Ordem Mundial? Depois do Onze de Setembro as coisas não são como antes, a China cresceu muito, está forte na América do Sul e África, o Brasil está discordando , encarando e trazendo consigo outros países para apoiar o Irã,as potências descobriram que tem gente com coragem e planejamento pra alastrar o pânico na população em qualquer território, lutam-se em cavernas longe de um comando central, com pouca energia , comunicação e equipamentos simples. Blocos políticos, econômicos e militares vão surgir. Uma palestra em uma universidade disse que o pré sal precisa operar com quarenta plataformas, com quatro navios no mínimo cada uma, e ainda que os tivesse não tem porto e refinaria, ou mão de obra especializada suficiente. O Brasil tem que abrir, aliás já abriu, para realizar gigantescos projetos, que na realidade beneficiam o bem comum da nação. Está surgindo uma nova tática das grandes potências, com um discurso de humildade e coalisões, não se sabe se é verdadeiro , ainda. Saberemos. A verdade é filha do tempo.
Reginaldo Bacchi disse:
2 de novembro de 2010 às 15:43
A questão da transferência de tecnologia acabou sendo um item determinante no resultado da concorrência, ao ponto de justificar (junto com a parceria estratégica) a compra de um jato, salvo engano mais caro (em todos os sentidos), cuja eficácia parece ser semelhante aos dos concorrentes.
A questão é que, se as condições de transferência são determinantes na escolha, então elas NECESSARIAMENTE devem ser claras, explícitas e efetivamente aplicáveis quando do anúncio do do jato vencedor.
Abrço
(Colt supports Battlefield BC2)
Ao contrário do que dizem os políticos britânicos, este primeiro passo da França e da Inglaterra, para uma estrutura naval comum / partilhada, só tem uma leitura possível, que este é o ínicio ou embrião das forças armadas europeias, com maior ou menor integração, apenas em alguns ramos, ou em todos os ramos, isso só o tempo o dirá. Que existem muitas possíveis sinergias, sem dúvida alguma, principalmente a nível das forças terrestres e talvez das forças aéreas. Já por sua vez no que respeita a forças navais, a situação é completamente diferente, a disparidade de meios e de águas territoriais, é enorme, não podemos esquecer que ainda existem a decorrer, projectos de extensão da plataforma continental, os quais após concedidos, terão brutais impactos económicos, na vitalidade financeira dos respectivos estados abrangidos. Penso que a esse nível, uma força naval integrada e permanente, fora das actualmente existentes, EUROMARFOR etc…, só muito dificilmente será possível concretizar, a um nível de verdadeira integração e unificação. No entanto e como muito bem já foi aqui referido, só tempo o dirá.
“O mar vai vira sertão e o sertão vai virar mar!”
Pessoal menos inspirações de Nostradamus (sei que essa frase foi de Antonio Conselheiro, vá corrigir outro… hahahaha)
Esse acordo foi motivado unicamente para o restabelecimento das contas publicas no velho continente, em especial, dos paises em questão (Reino Unido e a França). A possibilidade de formação de uma força internacional, exclusivamente, europeia é possivel, no entanto, em outro contexto que não o atual e o vindouro proximo.
No mais assino embaixo das palavras do Colt e do Marine…
Por falar em cooperação, olha a notícia da Veja.
Alguém sabe se é verdade?
“Mãozinha à Bolívia
É tratada como prioridade pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara a votação, hoje, do projeto de lei enviado pelo Executivo que pede autorização para doar à Bolívia quatro helicópteros das Forças Armadas.
Assim justifica o governo: as aeronaves ajudarão o país vizinho a combater o tráfico de drogas, têm um alto custo de manutenção e logo serão substituídas por unidades mais modernas.
A matéria, que já passou pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa, precisará também do crivo da CCJ e do plenário da Câmara antes de seguir para o Senado.
Por Lauro Jardim”
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/congresso/uma-maozinha-a-bolivia/
Reginaldo Bacchi
Quando eu trabalhava na falecida VEMAG..
Me considero experiente, voava de C-47, Catalina, vi nascer o Copersucar, assistia o Emerson com a Lotus 72 D, testando no retão (antigo) de Interlagos, num repetitivo sobe e desce, mas trabalhar na Vemag. Parabéns!! Você venceu!!! No Ipiranga??
Mas V. e o Colt abordaram sobre TT, quanto as duvidas e seguranças, e aí lembrei de uma situação. Quando da implantação do Cindacta I, as antenas de radares enviados pela Thompson (francesa) efetuavam “sombras” nos consoles. Um colega de infãncia que trabalhava em uma terceirizada -responsavel pela implantação e viabilização local- perdeu noites tentando “ajustar” a situação, uma vez que os franceses alegavam ser culpa “dos locais”. Finalizando, as antenas dos radares estavam com os gabaritos errados, quando foram refeitas, seguindo nossos projetistas, o problema sumiu. Todas as antenas foram regabaritadas, por essa empresa – não me recordo se em S.Bernardo ou Mauá – e os gauleses ficaram com a pulga atrás da orelha, uma vez que o sistema se tornou pleno. Isso está um pouco off-topic, mas queria contribuir com as vossas suspeitas, uma vez que também as tenho. Abraços.
Obrigado SCintra.
Bacchi
Vai ser interessante ver Rafales e F-35 operando em conjunto…
Sds!
Me parece que os senhores estão deixando o lado guerreiro de vcs falar mais alto e deixando de comentar uma noticia que considero gravissima.
Meteram o malho no Brasil e na Turquia que ousaram uma negociações com o governo iraniano para tentar encontrar uma saída pacífica para a questão nuclear, com o enriquecimento do urânio iraniano sendo feito fora do país. Mas o Ocidente preferiu apostar nas sanções e no conflito e desprezou uma solução diplomática conquistada por quem está interessado na paz.
O curioso é que os críticos do Irã jamais levantam a voz contra Israel ou qualquer país que tenha ou desenvolva armas nucleares. São porta-vozes de Washington. Se os EUA são contra o Irã, eles também o são. Assim como fazem em relação a qualquer pais que ouse sair da esfera de influencia da vontade americana.
Gostaria de saber se irão criticar Inglaterra e França por terem assinado um tratado de cooperação militar, que inclui o teste de ogivas nucleares. Como conta a BBC, um centro será criado na Inglaterra para desenvolver a tecnologia de testes nucleares, e a França se encarregará de realizar os testes propriamente ditos. Os dois países juntos possuem mais de 500 ogivas nucleares, mas eles podem tê-las e até ampliá-las, mas o Irã não pode nem pensar em dominar todo ciclo atomico.
Enquanto isto… aqui naterrinha, exercitamos nosso complexo vira-lata!!
Inquiridor,
Primeiramente os “testes nucleares” serao conduzidos por simulacoes de super computadores e nao por detonacoes de artefatos nucleares. Procure se informar sobre o assunto que voce vera que as potencias ocidentais nao realizam detonacoes ha muito tempo.
Segundo, favor manter-se no topico do post. O post nao tem nada a ver com Ira, EUA, ONU ou qualquer assunto sobre o Oriente Medio ou Israel.
Siga as regras do blog e boa leitura.
Sds!
A Europa precisa “cair na real” se quiser continuar a ser potência no séc XXI. Forças Armadas Pan-Européias colocariam a Europa no centro do mundo de novo, ao lado de EUA e dos emergentes.
Mas é aquela história: na maioria das vezes é mais fácil um católico levar uma conversa razoável com um muçulmano do que com um protestante, rsrs… Ou: “o inimigo mora ao lado”…
Até agora, graças aos bons fados, ninguém disse que a GB irá adquirir Rafales, como alguns cretinos por aí estavam a trollar…
Como o Marine e outros já escreveram existem forças militares européias trabalhando em cooperação e criando diretrizes para um esforço militar unificado. Não é uma novidade.
Nesse acordo fica claro que o objetivo prioritário de França e RU é diminuir os custos. Prova disso é o uso conjunto dos PAs e a criação e adestramento de uma força expedicionária conjunta.
Em segundo aparece a possibilidade de se testar, manter(proteger) e continuar o desenvolvimento das aptidões nucleares de cada país. Fato interessante, que mostra os membros do CS da ONU trabalhando cada vez mais próximos nessa questão que tem sido a mais polêmica nos últimos tempos.
Fácil prever que a França vai sempre votar favorável à Inglaterra e vice versa. O que no fim significa que todos vão estar com os interesses alinhavados com os do EUA.
O Brasil dança duas vezes. Difícil imaginar conseguir votos dos membros do CS para uma vaga permanente e perde a “parceira estrátegica cuti-cuti-coisinha-fofa-da-mamãe”.
Não acho muito difícil, num futuro mais ou menos próximo, vermos os grandes membros da UE tendo uma força de coalisão unificada. Permitindo uma parcela do seu contingente atuar como uma guarda-nacional de alto nível.
A ordem do dia é economizar.
Inquiridor disse:
3 de novembro de 2010 às 12:54
Enquanto isto… aqui naterrinha, exercitamos nosso complexo vira-lata!!
Nosso o escambau, fale por você, Totó.
Leandro RQ disse:
3 de novembro de 2010 às 8:30
É verdade, já foi noticiado no Poder Aereo:
http://www.aereo.jor.br/2009/10/11/ao-todo-brasil-podera-doar-27-aeronaves/
[]s
caro amigo marine…sem querer ofender mais eu discordo quando vc diz que nosso amigo inquiridor saiu do topico,pois o mesmo trate-se justamente além das cooperações militares as cooperações sobre artefatos nucleares.não concordo com um irã nuclear, mais todos estão carecas de saber q o mesmo não cogitou produzir artefatos nucleares mesmo pq c o fizessem todos saberiam(principalmente os norte americanos) israel possue armas nucleares e nega na maior cara de pau,oq os eua e todas aquelas baboseiras da tnp fazem??? nda…pois o mesmo é de acordo com a politica idiota americana..antes q falem alguma coisa não sou nenhum defensor de politicagem de nenhum país, muito menos de idéias milaborantes anti- americanas,embora todos aqueles q pegam o caminho ao contrario do tio sam entram pra lista do “mal” rsr os cachorrinhos dos ingleses apoiaram os americanos no iraque contra as “armas de destruição em massa” e acharam foi umas biribinhas do tio saddam então é mais do válido o comentario do nosso amigo inquiridor …..
abração……!!!
ps: inquiridor..discordo da parte em q vc fala “do nosso complexo vira latas”
temos engenheiros dos mais compentes nas três forças trabalhando em conjunto com nossa industria bélica…ou vc acha q as armas de alta tecnologia que estão em produção ou estão sendo desenvolvidas vem da onde?? do país das maravilhas é q nao é…..
“A Europa precisa “cair na real”…”
…. primeiro precisa cair economicamente…o que ja esta a acontecer ….. a Europa so podera ombrear com os EUA e futuramente a china?! se a Alemanha entrar no jogo.
Dentro de breve a “limpeza” geracional Alema vai eliminar aqueles que ainda se lembram dos horrores da WWII provocados pela alemanha, o sentimento de vergonha vai diminuir e depois disso as forças armadas alemans vao ocupar um lugar mais de relevo na europa e com isso as coisas vao mudar. O sentido sera de criar uma forca pan europeia alargada… por esta tudo muito timido. Temo que a china vai precipitar isso quando puser porta avioes a navegar nas costas de africa.
“João Paulo Caruso disse:
2 de novembro de 2010 às 16:20
Rafael disse:
2 de novembro de 2010 às 12:55
Eu quiz dizer que se os porta aviões disponíveis estiverem com os decks cheios como F-35 e Rafales, menos encomendas futuras de F-35 serão necessárias ou justificáveis.
Ainda mais pq uma mistura de Rafale e f-35 provavelmente dará conta de qualquer ameaça real visível. Além disso também demonstra confiança dos ingleses na capacidade do equipamento francês, e de uma certa forma os ingleses podem estar operando os Rafales no futuro!”
Mesmo assim é uma opinião sem base ou você não soube se expressar, se não me engano, pilotos ingleses treinarao um tempo com o F-18 (nos EUA) para manter a “forma”, se a Inglaterra se manter em crise não comprara mais vetores e mantera ou diminuira seus meios atuais, se ela se safar ira de F-35, para honrar seus contratos, alem disso para que ter Rafale e F-35 juntos.
Só se for para atrapalhar o Lightining
Marine disse:
3 de novembro de 2010 às 13:01
Meu caro amigo Marine… o simples fato do amigo ter comentado o meu “comentário” já é motivo de comemoração!!
Caro… coloquei aquele fato passado ocorrido, porque achei e continuo achando o mesmo pertinente e acho que este acordo França/Inglaterra é preocupante porque envolve material belico nuclear.
Mikhail Aleksandrovitch Bakunin disse:
3 de novembro de 2010 às 14:52
Desculpe meu caro… esqueci que de vira-lata o amigo não tem nada… desculpe a generalização!!
abraço a todos!!
NICK, salvo erro ou omissão, um tratado destes só poderá ser assinado SE for de proteção recíproca, nunca de agressão por uma das partes. Espero que nosso país não assine NUNCA um tratado destes por aqui, pois aí sim, passamos a ser bolivarianos. Gostaria que saíssemos da UNASUL o mais rápido possível. Nossos tratados com qualquer vizinho tem sido apenas para nosfú.
Inglaterra acabou de se dar conta que não tem $$$ pra comprar seus F35. Além disto, a pouco tempo atrás, descobriu ainda que não terá acesso a qualquer tecnologia do F35, ou seja, pros EUA agora eles só compram de prateleira.
As consequências disso são óbvias. Já que nunca construíram um caça. Agora vão babar ovo dos franceses pois não possuem capacidade( ao contrário dos franceses) nem $$(igual aos franceses) para fazer tudo sozinho.
Mikhail
Obrigado! Tinha perdido essa matéria.
…França e Inglaterra vão cortar custos de operação e manutenção, mas potencializarão, pela sinergia, os avanços nos laboratórios atômicos…e nós aqui…”na mão”, a respeitar um tratado em que uma das partes não dá nem indícios de que cumprirão – em futuro longínquo – a sua parte, ou seja o desarme nuclear…
…o mais incrível, é que até hoje não sabemos a verdade do porque assinamos este maldito TNP camisa de força´para os incautos.
Off Topic: Lei obriga polícia a comprar arma nacional e mais cara
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/lei+obriga+policia+do+rio+a+comprar+arma+nacional+e+mais+cara/n1237818529546.html
Kalchicov,
Discordo, o tema do post e bem especifico. Uma nova cooperacao entre o Reino Unido e a Franca! Nao fala nada sobre o que voce citou e criar ou forcar um elo entre os temas e simplorio.
Seria o mesmo que eu comecar a reclamar de Marxismo porque Marx e alemao e a Alemanha faz fronteira com a Franca ou tiveram varias guerras entre elas e bla, bla, bla…
Esse tipo de elo foge do assunto do tema, cria aquela velha ladainha sobre anti-americanismo e pros-Tio Sam que cansa tanto o blog Forte. Enfim, nao e a intencao do post e muito menos condizente com a direcao que os editores desejam ao postar tais noticias.
Fiquemos no tema da tal cooperacao militar entre Franca e Inglaterra e deixemos FX-2, Tio Sam, Israel, Imperialismo e a velha ladainha pra outros posts com esse tema.
Inquiridor,
Nao tem problema! Foi apenas uma ressalva e como disse antes aproveite a leitura do blog!
RatusNatus,
Vou ter que discordar de voce.
“Já que nunca construíram um caça. Agora vão babar ovo dos franceses pois não possuem capacidade( ao contrário dos franceses) nem $$(igual aos franceses) para fazer tudo sozinho.”
O PIB dos doises paises e praticamente o mesmo, o orcamento militar e bem similar e com relacao a capacidade voce vai ter dificuldades em encontrar algum especialista que vai lhe concordar que a Marinha francesa e mais capaz do que a Royal Navy, que o exercito frances tenha mais experiencia de combate atual do que o ingles ou ate que a forca aerea francesa seja mais capaz do que a RAF.
A mim parece que e o senhor que tem preferencia pessoal pela Franca.
Abs!
“Rafael disse:
3 de novembro de 2010 às 15:29”
É, era mais uma hipótese baseada no corte de gastos e na redução do número de navios. Concordo que os dois juntos no mesmo navio é até um pouco dificíl de imaginar.
Como quase todo ser humano Marine, tenho preferência pela França, que é o lugar de onde vieram a maioria dos nossos valores atuais.
Marine, acho que você deveria ler novamente meu comentário porque eu digo uma coisa vc responde outra.
Quem ta falando de capacidade militar?
“João Paulo Caruso disse:
3 de novembro de 2010 às 23:26
“Rafael disse:
3 de novembro de 2010 às 15:29″
É, era mais uma hipótese baseada no corte de gastos e na redução do número de navios. Concordo que os dois juntos no mesmo navio é até um pouco dificíl de imaginar.”
Finalmente entendi o que você quis dizer. Mas acho dificil uma união muito proxima entre eles, afinal de contas o ego e a mania de grandeza nunca vão juntos embora junto com o dinheiro.
Abs
BACHI,
Tocou fundo no assunto, alias, sou deste tempo da Vemag e como vc cresci profissionalmente na nascente ind automobilistica do Brasil a epoca.
Como trabalhei em area de compras e desenvolvimento
sou como voce testemunha de inumeros destes casos comentados.
Qdo encerrei minha carreira nos anos 90, estes assuntos ainda eram tratados dessa forma.
Portanto meu caro, duvido como vc tbm, que iremos trilhar tranquilamente por esta baboseira de transferencia de tecnologia.
Como ja escrevi algumas vezes no Aero, esta compra e a famosa compra Carac……..lembra ?????
ou entao como resume o caro ZE….plano SACI,,FUFU…….rsrsrsrrsr
PS; Parceiria Estrategica do Brasil com os Franceses ??? e agora…como fica esta parceiria dos Gauleses com os Bretoes em relaçao ao Brasil ????? na hora do pau, quem fica com quem ?????
Brasil, pais de t……………
Sds