Brasil precisa criar conglomerados para disputar mercado de defesa, diz Jobim
Brasilia, 06/10/2010 – As indústrias brasileiras de defesa precisam se reunir em conglomerados, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, para ganhar musculatura e disputar o mercado internacional. A sugestão foi feita na manhã desta quarta-feira (06/10) pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, na abertura do seminário Reaparelhamento das Forças Armadas, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em palestra de abertura, na qual mostrou as principais diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, e da estrutura da Nova Defesa, resultante das mudanças legais que fortaleceram o Ministério, Jobim disse que o Estado deve auxiliar as empresas a se reestruturar e se capitalizar, para que possam andar com seus próprios meios. “Vamos participar, para dar musculatura às empresas, mas elas terão que ter uma forma de sustentabilidade, sem depender do contribuinte”, alertou Jobim às dezenas de empresários presentes.
A reestruturação não deve ficar restrita ao Brasil, mas deve envolver também,sempre que possível, empresas de outros países da América do Sul, rumo ao objetivo nacional de integração do sub-continente. Segundo o ministro, o Brasil deve fortalecer o mercado sul-americano para enfrentar a concorrência mundial, aproveitando especialmente as oportunidades no mercado Sul-Sul.
O ministro apresentou, em um mapa do Brasil, as principais instalações de infra-estrutura do País – do pré-sal aos troncos de telecomunicações. E apontou os vazios de presença , mais marcadamente na fronteira amazônica. Segundo Jobim, há muitas vulnerabilidades que precisam ser corrigidas com o aparelhamento adequado e a reestruturação da defesa. Ele observou que hoje não enfrentamos problemas com atos de terrorismo, que possam colocar em risco essa infra-estrutura desprotegida. Mas ponderou que o quadro pode mudar no futuro. “Não temos terrorismo, mas no momento em que passarmos a ser protagonistas internacionais, quem disse que não possamos ter?”, ponderou.
FONTE: Ministério da Defesa
NOTA DO FORTE: O Ministério da Defesa colocou em seu portal na internet os slides da apresentação do ministro Nelson Jobim na abertura do seminário Reaparelhamento das Forças Armadas, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na última quarta-feira (6/10). Para baixar a apresentação, clique aqui.
No slide n. 2 colocaram a foto de um Eurofighter para não polemizar! 🙂
Estranho que no mesmo slide o soldado está com o bom e velho FAL e não com o novo IMBEL.
” As indústrias brasileiras de defesa precisam se reunir em conglomerados, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, para ganhar musculatura e disputar o mercado internacional. ”
Lobbyn
Tá de sacanagem comigo Min. a Avibras pena pra conseguir financiamento, enquanto o GF dá dinheiro do BNDES pra argentino…¬¬
ahh fala sério min. ********
Putz tem coisa que fico revoltado ahhahaha
Indústria precisa se reunir em conglomerados, se reorganizar? Esse cara solta cada uma..! Sem demanda não há investimento ou produção.
Reorganizar uma indústria pensando em exportação é suicídio pois competir com “enlatados” americanos, chineses e russos é quase impossível.
Quando o Brasil pensar em médio e longo prazo e fizer investimentos reais em suas Forças Armadas e na indústria de defesa local, esta poderá se desenvolver e quem sabe se tornar referência no mundo. Falimos a Engesa (por má administração da empresa mas também por falta de demanda interna do EB), a Bernardini, praticamente quebramos a Avibrás, montamos fragatas (Vospers) e Subarinos (U-209) aqui ao longo de décadas e vimos hoje que não temos competência, estrutura, know-how, ou o que quer que seja para construirmos algo próprio nosso… agora ficaremos na dependência dos franceses tanto para submarinos como para aviões…. só espero que daqui a trinta anos não venha mais ninguém inventando outro END porque não absorvemos a tecnologia dos Franceses e talvez venhamos a precisar dos “paraguaios” para nos ensinar a construir um submario, um navio ou um avião de caça..
Senhor Jobim… crie demanda, faça pedidos, reorganize e reequipe nossas FAs, assine contratos permanentes de desenvolvimento tecnológico com a indústria nacional que terá sim uma indústria de defesa saudável e desenvolvida.
O resto é conversa fiada…
Abraços.
Avibras, Mectron, Britanite, Embraer, Atech, Aeroeletronica, Inbrafiltro, Imbel, Helibras, Engepron…
Quem mais?
Ta tudo muito bom, tudo bacana mas…
O negócio é o seguinte:
Que façam tudo isso, agora não tenham dúvida, uma das fronteiras do Brasil, parece totalmente desguarnecida.
A fronteira virtual, cibernética.
Pelo que se sabe, o Brasil ainda não tem equipes especializadas em guerra através das redes de computadores.
Outros países estão bem adiantados nesse novo campo de batalha.
EUA, China, Rússia e Israel são alguns países que já tem pessoal treinado em cyber warfare, tanto na área de defesa, quanto no ataque às redes de computadores que fazem a infraestrutura de um país.
Podemos lembrar o caso do vírus Stuxnet que infectou computadores de um central nuclear do Irã, ou então o ataque “denial of service” disparado contra websites da Estônia em 2007 e Georgia em 2008; isso sem contar a invasão e espionagem através das redes de computadores.
Então, essa é uma MAIS UMA área em que o Brasil precisa estar bem preparado.
Algumas mudanças que em chamaram atenção em relação ao EB
1* A brigada em Campinas será Mecanizada lol aleluia senhor..
2*A brigada em Cuiabá será mecanizada lol aleluia senhor..
3* Será criado uma brigada anti-aérea em Brasilia? porque?? ué a corja mal fica lá, temos nada lá deserto só!!!
E eu prefiro Brasilia sem cobertura anti-aerea pra um bombardeiro ir la e limpar os politicos do nosso país. Até porque os primeiros a enviar soldados para o combate são os políticos e na hora que a coisa esquenta eles se escondem protegidos enquanto toda a população brasileira na area costeira que se dane?
É isso mesmo Ministro Jobim, nada do “din din” suado dos impostos pelos quais trabalhamos 5 meses p/ pagar, p/ esse povo que vive de fabricar armas!!!
Vão ao mercado atrás da grana!!!
Conversa fiada é militar brasileiro ter que andar de Marruá e Guará enquanto no mercado há pencas de modelos de M-ATV de tdos os tipos possíveis.
Isso pq nosso brilhante complexo militar industrial não está minimamente interessado em por o seu $$$ p/ desenvolver as tecnologias necessárias.
A pedra angular do relacionamento do MD c/ indústria de defesa tinha que ser:
“As forças armadas sabem exatamente aonde adquirir aqueles materiais de defesa, que lhes atendem as necessidades.”
Sou a favor de se criar um conglomerado no setor, reunindo em uma só empresa por exemplo, a Britanite, Mectron e Avibrás. E inclusive com dindin do GF.
Agora tem de haver é claro $$$$ para financiar os projetos, e também bancar as encomendas das FAs. E isso de maneira sistêmica, perene. Não dá para manter um complexo militar industrial, com compras a cada 20 anos.
[]’s
O mercado militar brasileiro é desse tamanho mínimo e é isso aí.
Quer viver de vender material de defesa, tenha produto, preço e tecnologia p/ competir lá fora, ou então diversifique sua linha de produtos.
Isso é obrigação do dono do negócio, não do governo federal.
Empresa se encostar no governo, somente pq fabrica material de defesa, não se pode aceitar de maneira alguma!!!
Mais do mesmo. Um ministro metido a entendido, que é muito fértil em idéias mirabolantes, mas não consegue sequer acabar com o problema da falta de verbas das Forças Armadas.
Alguém tem que avisar a ele que uma indústria de defesa não pode basear-se apenas em exportações, mas sim contar com comprar internas também.
Abs.
Blábláblá ufanista do car. Esse NJ me enoja…
Devo apenas lembrar ao senhor galíleu e outros, que em Brasília não tem só vagabundos (políticos), aqui sim a pessoas honestas e trabalhadoras como em qualquer canto do nosso amado país, abraços.
Galileu,
Acredito que seja mais ou menos o seguinte…
É uma união de diversos meios em torno da “plataforma inteligente” o próprio homem. E ele que escolhe, decide e aperta o gatilho para “neutralizar” outro semelhante, ou seja, é aquele que guia a guerra e assume suas consequências. Não é coisa de garotos (não me refiro a idade per si)…
É uma coisa extremamente séria, uma das mais sérias, pois diz respeito ao mecanismo que dispara quedas civilizacionais e no caso presente e no futuro, traz o risco inato de destruição de toda espécie… Aqui a coisa é tenebrosa, bem mais tenebrosa… Assunto de Hefesto e as vezes como na 2GM, do próprio Hades, “o invisível”. Nem Apolo se mete neste meio.
Bem, retornando ao assunto, todos os meios sejam eles marítimos, fluviais, terrestres, aéreos, são apenas os instrumentos de ação destas inteligências de natureza humana. Permitir o oposto, seria inflingir a regra básica de autopreservação da inteligência humana. É a antiga regra de não matar seu semelhante.
Todo o resto é instrumento de morte (neutralizar vontade pelos meios físicos) ou submissão (vontade pela inteligência) e como conseguí-los.
O que dá para perceber, é que o primeiro é o mais eficiente, porém o mais caro (é isto que permite a supremacia de técnicas assimétricas). Instrumento clássico de guerra convencional. Investimento mais caro, mais arriscado, porém, com lucros bem mais altos.Isto é uma característica básica de símios, evoluídos (tem a tendência de escolher por opções cada vez mais arriscadas no tempo) ou não*1.
O segundo é bem mais barato, tanto em níveis de investimento financeiros e humanos (menor perda) e muito mais “seguro”, porém, exige duas coisas básicas para contrariar estintos e padrões naturais da própria natureza humana. Uma fácil e outra extremamente difícil (elevar o nível de consciência situacional/e acesso a informações necessárias e a própria formação mental do indivíduo). Então temos:
1 – Comunicação entre as inteligências – chamamos de redes. Hoje, através de instrumentos externos ao suporte da inteligência (máquina/interface). A evolução segue primeiro em nível de plataforma (veículos/terminais) passa pelo combatente (terminal/interface “de vestir”) e chega ao próprio combatente (implantes inorgânicos ou orgânicos*2).
2 – A própria inteligência humana per si: (treinamento/educação estratégica). A segunda é extremamente difícil. Se equipara a ordália do treinamento físico/motora (hoje dominada) que o foi, no início dos exércitos organizados (no ocidente se considera a Grécia – This is Esparta!!!! risos…) pela superação da limitação de bandos.
A educação estratégica é extremamente difícil e cara caso não seja bem aplicada. Exige metodologia de ensino estado da arte (um netbook por iniciado, no mínimo, como “caderno” e software multi meios, como “escrita” dos Mestres).Serve como base de experiência para o mundo civil.
No passado, esta formação, demorava décadas (4 ou mais) para se concluir a clássica. Era chamada de “Magia da Arte Real”. Mesmo hoje, seria necessário pelo menos 20 anos de estudos não concentrados e talento para despertar (não se amestra, como na educação comum. Se amestrar de menos, não se consegue o elemento talentos. Se amestrar demais, geram desordem e desperdício de talentos.) o estrategista.
Diante do antes alinhavado, percebe-se que é necessário plataformas operadas pelas inteligências o mais disperso possível e interconectadas e agindo em conjunto por mar/rios, terra, ar e espaço para criar o quinto elemento: o Cibernético.
Os blindados no caso, além de desempenhar o papel tradicional de guerra, acumula esta função de elemento individual de rede para o livre fluxo de dados. Por isso, a dispersão dos meios.
Abs.
CONGLOMERADOS ???
Ele que quis dizer “reorganizar” ????
É esperar de mais de um politicuzinho que gosta de usar uniforme do exército só para dizer que é Minsitro da Defesa!!!
Espero que o N.J. não esteje falando de juntar tudo em SP e achar que só isso vai resolver. É assim que o país avança, só com a Terra girando.
Falta nessa gente é estrategia!
*1: http://www.ted.com/talks/lang/por_br/laurie_santos.html
*2: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=678
Mais de interfaces não orgânicas:
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/tan_le_a_headset_that_reads_your_brainwaves.html
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/john_underkoffler_drive_3d_data_with_a_gesture.html
Vou dormir que meu suporte símio necessita…
Dispersão dos meios de guerra (materiais e humanos). No caso industrial, o ideal é os conglomerados aproveitando as características e qualidades de cada estado da Federação (ex. Vale do Silício). Se fizer disperso, encarece e dificulta a rede de produção industrial (ex. EADS).
Redes industriais são diferentes das militares que necessitam de dispersão para os novos desafios.
Abs.
(é isto que permite a supremacia de técnicas assimétricas = modernas = cyberguerra)
Eu não gosto (tenho asco!) da carreira anterior do Jobim como político ou no STF, mas tenho de dar o braço a torcer pela sua performance na Defesa.
O pessoal só sabe descer o cacete, mas pela primeira vez tem alguém pensando no todo e no longo prazo. Podemos não concordar com todas as decisões (eu discordo de várias), mas ao menos há planejamento.
Sei que precisa melhor muito para a coisa começar a ficar só ruim, mas pensem de onde saímos!
Pensem que a Engesa morreu, mas a Avibrás não. Uma batelada de dívidas fiscais foram convertidas em capital e, no final, saíram as garantias do contrato Astros-Malásia.
A parte mais importante da palestra, é o plano de emenda ao ADCT (disposições constitucionais provisórias), para proteger as FA de cortes orçamentários (slide 22, ponto 5).
Realmente o Brasil é um fracaço militar isso é triste mais realmente está um fracaço não temos como enviar homens, aeronaves, navios da marinha para a missões de paz pois mal navio a marinha quer mandar axo que deve estar sem oleo disel acabo!
aeronaves em gasolina!
homens sem alimentos e munições!
é assim o nosso brasil muito pirangeiro para gastar munições, então é isso mesmo brasil sucata,o gorveno atual nunca vai reformar as forças armadas acreditem nisso, pois o brasil esta passando uma das piores fases militares nunca vistos.
Se amestrar de menos, não se consegue o elemento talentos. Se amestrar demais, geram desordem e desperdício de talentos.) Erro.
O correto é: Se amestrar de menos, geram desordem e desperdício de talentos. Se amestrar demais, não se consegue talentos.
Me desculpem senhores, penso mais rápido que escrevo.
Mauricio R.
O detalhe é que militar não tem que aceitar nada só obedecer mesmo( pelo menos na minha época funcionava assim, a gente era pago pra zelar pela segurança nacional com O QUE TINHA e não para ficar se intrometendo em decisão politica e etc.) , a END já esta feita, se fosse reclamar que reclamasse antes da aquisição.
A padronização reduz os custos de operação , facilita o trabalho das equipes que coordenam a manutenção.
Só teríamos a ganhar .
Detalhe se tivessem escolhido o Black Hawk eu falaria a mesma coisa.
Essa opiniao do Jobim ja era nossa adepta por nossa parte aqui outrora.
http://www.aereo.jor.br/2009/04/17/a-mectron-e-os-misseis-no-brasil/
17 de abril de 2009 às 16:15
Mauricio R. disse:
13 de outubro de 2010 às 22:19 e 22:49
A algum tempo atras ja haviamos discutido sobre isto e me opunha vigorosamente a sua opiniao. Agora entendo e concordo sem nao antes fazer um pequeno adendo.
A industria belica brasileira conseguiu, de fato, um lugar ao sol quando seus produtos eram inovadores e nao dependiam exclusivamente do mercado interno. Nosso mercado e esse ai e vai continuar por muito tempo desse tamanho.
Concordo que nao e funcao do Estado bancar nenhum negocio que nao de lucro. Pela Consituicao de hoje e dever do Estado fomentar o desenvolvimento cientifico tecnologico. Ou seja, dar condicoes reais para a industria se modernizar. Depois disso e problema do empresario.
Infelizmente estamos vendo uma certa acomodacao por parte destes ultimos na dependencia exclusiva do Estado para seus misteres. Ou seja, uma imagem um pouco parecida com a industria comunista…
De qualquer forma este mercado e estrategico para o Brasil e neste recomeco que estamos necessita de uma atencao especial. Creio que a posicao do Jobim esteja muito acertada.
Mauricio
Sei disso, e não me referi as pessoas de bem que moram em Brasília, apenas me referi ao motivo de criarem uma brigada anti-aérea em Brasília. Pois com certeza o motivo da criação da brigada não é o povo de bem, que mora aí………
Peço ao moderador que apague meu comentário
uma vez que escrevi no post errado.
Perdão ae galera de verdade , pensei que estava escrevendo no post do NH90.
Desconsiderem minhas palavras uma vez que podem levar a uma interpretação errônea e tambem peço desculpas pelas palavras grosseiras .
Vitor disse:
13 de outubro de 2010 às 22:13
E eu prefiro Brasilia sem cobertura anti-aerea pra um bombardeiro ir la e limpar os politicos do nosso país. Até porque os primeiros a enviar soldados para o combate são os políticos e na hora que a coisa esquenta eles se escondem protegidos enquanto toda a população brasileira na area costeira que se dane?
-hahahahahahahahahahaha rapaz eu concordaria com vc se não tivesse um detalhe,tivesse realmente um bombardeio em Brasilia com certeza não acertaria nenhum politico,afinal eles quase nunca estão por lá mesmo!! hahahahahahaahahaha