Avibrás pretende desenvolver programa Astros 2020
Contrato de “sociedade” com o governo deverá ser assinado amanhã
Clayton Netz
Em regime de recuperação judicial desde 2008, a Avibrás Aeroespacial, principal fabricante de produtos militares do País, deve assinar na próxima sexta-feira um contrato de “sociedade” com o governo brasileiro. Depende apenas da agenda dos ministros. A primeira parceria público-privada do setor de Defesa no País foi antecipada pelo Estado em agosto.
O grupo, de São José dos Campos, terá a participação do sistema financeiro da União na proporção de 15% a 25%, sem aporte direto de dinheiro. Os recursos serão obtidos por meio da conversão de dívidas da Avibrás.
O Comando do Exército e a empresa também se preparam para desenvolver um programa conjunto, o sistema Astros 2020 – lançador de foguetes de artilharia de saturação – com investimento estimado em R$ 1,2 bilhão nos próximos seis anos. Para tanto, a empresa negocia um financiamento do Banco do Brasil, que deve ser discutido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também na próxima semana.
No ambicioso projeto do Astros 2020, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-TM e munições com maior poder de fogo. Mas o maior avanço é na área eletrônica. O painel é digital, a navegação é operada por GPS e sinais de satélite; e a central de comunicação, é criptográfica.
Ontem, durante um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro Nelson Jobim disse a autoridades e empresários do setor que sua maior preocupação é a manutenção da Avibrás, conforme relata a repórter Naiana Oscar. “Já conversei com o presidente e vamos fazer encomenda à Avibrás desses mísseis (Astros 2020)”, disse. “Será tratada a necessidade de complementação dos mísseis que o exército importa e que seriam fornecidos pela Avibrás.”
Conforme adiantou o Estado, sem essa encomenda e sem recursos em caixa a Avibrás teria de demitir cerca de 600 funcionários, além de fechar 1,8 mil vagas na rede de fornecedores. Com isso, todos os negócios internacionais e os que estão em andamento seriam colocados em risco.
O governo está disposto a firmar com a empresa um acordo comercial de 60 meses para aquisição de produtos. Isso vai permitir que o grupo negocie garantias bancárias para manter suas operações. Em 2007, a Avibrás faturou R$ 60 milhões e chegou a R$ 250 milhões no ano passado. Esse ano, segundo já divulgou o presidente da empresa, Sami Hassuani, a expectativa é de que a receita alcance os R$ 500 milhões.
FONTE: O Estado de São Paulo, via Notimp
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Se o Estado, que deveria ser o principal cliente, não compra o material da Avibrás, é evidente que ela irá fechar as portas. Nenhuma empresa bélica do mundo vive só de exportação.
Quantos Astros tem o EB? Não deve passar de meia-dúzia!
Uma piada. Cadê a tal END???
Mesmo assim, boa notícia!
Astros é 24…
Já que uma das principais novidades será na eletrônica do mesmo, não seria viável capacitá-lo para disparo de mísseis AA?
Claro, o sistema completo dele, com radares,carros de apoio, etc…
É isso aí. Tem mais é que munir a ind. nacional de defesa com bons contratos.
Parcerias, encomendas, tudo isso leva ao fortalecimento desse setor, possibilita que essas empresas tenham mais P&D e lucro.
Li na Internet que a AVIBRAS esta usando caminhoes TATRA 6X6. Alguem saberia o porque desta decisao ja que a avibras tem a tectran?
Óbvio que a situção não é ideal, mas um passo avante é um passo avante…
Um sistema AA ou anti-naval seria bem mais interessante…
“com alta precisão”
Utilizando o GPS americano? Só se eles deixarem.
Talvez com o Glonass Russo.
Fabio ASC disse:
7 de outubro de 2010 às 12:38
Já que uma das principais novidades será na eletrônica do mesmo, não seria viável capacitá-lo para disparo de mísseis AA?
Claro, o sistema completo dele, com radares,carros de apoio, etc…
Fabio, é o que eu sempre venho dizendo aqui.
Os veiculos da Avibrás, somando-se ao SABER M200 + A-Darter, com certeza teriamos plenas condiçoes em desenvolver e fabricar baterias de sistemas Ar Ar de curto e médio alcance.
Os de longo alcance, poderiamos ficar com os S300 da Rússia que era do Irã e que foram cancelados.
Lusitanuim.
Até poderiamos mergulhar de cabeça no projeto do Glonass, pq ele ainda esta inacabado e precisa de parceiros com recursos para tal.
Ai poderiamos entrar na parada.
Fazem mais de 10 anos que a Avibrás lançou o projeto do Matador. Parece que conseguiu vencer pelo cansaço. Após as aquisições por parte do EB, encomendas do Exterior virão.
Na época do “lançamento”, em 2000 e pouquinho, divulgou-se que o míssil teria cabeça múltipla (até 16 cargas se não me engano) e poderia ser usado contra tropas, fortificações ou comboios blindados, dependendo da munição.
Para termos AA e anti-navio é só uma questão de tempo.
Prezado Lusitanium
Enquanto o míssil respeitar a limitação de 300 km de alcance, não teremos nenhum problema na utilização do GPS.
Abraços
Se a empresa não se sustenta pela venda de seus produtos, algo de mto errado está então acontecendo.
O governo não deveria se associar desta maneira, mas proporcionar uma solução de mercado.
Prezado Mauricio R.
Por que será que os EUA vivem metidos em guerras pelo mundo afora? Entre outras coisas, para manter sua formidável indústria bélica ativa e produzindo.
E ainda bem que a China está chegando por aí, porque a Rússia já não assusta mais ninguém e sem os chineses o futuro seria tenebroso para os “mercadores da morte”.
Abraços
agora o avibras fabricando esse tipo de material acho q o EB deve se equipar mais com o astros,ja q atualmente ñ se tem muitos desses por aqui.
PARABENS POR FINALMENTE CONSEGUIR FABRICAR UM EQUIPAMENTO DESSE PORTE, JA QUE ELE TEM UM PODER BELICO MUITO GRANDE!
so falta equipar realmente os soldados de intantaria e etc. com coletes e outros equipamentos.
sem querer postei duas vezes
Alguém sabe me dizer se há no inventário da AVIBRÁS alguma munição termobárica?
Vader disse:
7 de outubro de 2010 às 11:50
“Se o Estado, que deveria ser o principal cliente, não compra o material da Avibrás, é evidente que ela irá fechar as portas.”
Não conheço outro pais, tirando o Brasil, que não compra armas de sua principal fornecedora.
Esse projeto da Avibrás tem muitooo tempo, e até hoje, nada…….É um projeto atrasado mundialmente mas não regional, se o EB não se interessa por ser sistema “atrasado” ou porque não tem grana, então porque não fecha logo a Avibrás, não há sentido manter algo que não funciona, que não tem como concorrer com outras.
Por outro lado esse AV-TM é uma excelenta aposta.
Será que pode ser embarcado?
Se esse projeto não tiver o aval financeiro do GF, então é de se supor que a END não é pra valer.
Sera que eu li errado a noticia!!!todo mundo criticando mas pelo que eu li o Governo vai garantir o futuro da Avibras, não é essa a proposta do END?!!!!!!!!!!
O que eu queria seber é o porque que todo projeto em relação as nossas forças armadas é criticado de forma negativa?
Toda vez que vou ler as postagens da trilogia vejo elogios e incentivos por qualquer modernizaçãozinha ou substituição de equipamentos de países vizinhos ou de outros países, mas quando são as nossas são ou contrário, criticam o FX(rafale, gripen, f-18), os
A Avibrás quebrou pq não vende nada e gasta muito. O governo, se quiser mantê-la, tem que comprar. Mas não adianta comprar nada ultrapassado. Por isso tem que modernizar.
Só espero que não vire o MSS 1.2 que vem sendo “desenvolvido” há vinte anos e ainda não está pronto… Seria essa uma das maneiras do governo federal manter as empresas estratégicas?
Lembro que temos que aprender a fazer produtos “verde e amarelo” e não ficar comprando tudo que fornecedores extrangeiros nos oferecem. Essa é a maneira mais fácil e rápida de nos tornarmos (mais) burros e assim criarmos dependência do mercado externo.
Acredito que esta seja uma iniciativa muito boa….
Ops continuando : criticam os super cougar, mi-35, a modernização do pa são paulo, astros 2020, e outros.
nunca estão satisfeitos com nada, se olharmos nossos vizinhos eles não tem projetos de fabricãção e de trans. de tec de curto a longo prazo como o Brasil. O Chile e a Venzuela estão sim modernizando suas fa mas estão comprando tudo de prateleira.
Em caso de um eventual confronto coforme seus equipamentos forem sendo abatidos vão precisar de mais, se acaso for um confronto com um país que é aliado de seus forncedores vão sofrer embargos daí eu quero ver como vão combater sem equipamntos, sem peças para seus meios, sem municão.
Não precisamos só de equipamentos, precisamos de industrias e conhecimento nacional.
Não vão dizer que não vai haver confronto nenhum (não estou afirmando que vai acontecer)porque se fosse assim país nenhum teriam armas nem fa`s, pois tudo pode acontecer.
Sei que muitos nos comparam com as grandes potências ou com as novas potências, porque realmente já somos uma potência econômica, o que nos falta sim é adequar mossas fa`s, com nossa economia e responsabilidade e é por isso que o governo lançou a end, muitos também criticam o atual governo mas qual outro governo fez tanto pelas nossas fa`s como o atual, a dez anos atrás nem se houvia falar modernização com equipamentos modernos apenas compravamos restos equipamentos absoletos e velhos dos paiss ricos quando eles não os queriam mais. não tem como transformar um país numa grande potência militar(com produção nacional) em um estalar de dedos ou de uma hora para outra.
Que esse sistema AV-TM 300 não viva só de exportação,e tenha uma versão naval também.
A Rússia está a procura de um cliente para comprar os S-300 anti-aéreo que não vão entregar para o Iran.
A Rússia ressarcirá ao Irã o dinheiro pago pelo lote de mísseis S-300 encomendados por Teerã, cuja entrega foi cancelada devido a uma resolução da ONU, que impôs novas sanções contra a república islâmica.
Quanto ao prazo da devolução, Moscou disse que é “pouco provável que seja ainda este ano”. Autoridades russas preferiram não informar a quantia em questão, afirmando que a Rússia pode reunir o dinheiro necessário com a venda dos mísseis S-300 inicialmente fabricados para o Irã a outro cliente.
“Os S-300 estão prontos. Temos que vendê-los”, declarou. Medvedev,presidente russo, anunciou ter proibido a entrega dos polêmicos mísseis S-300 ao Irã, em conformidade a uma resolução da ONU de junho que impôs novas sanções ao governo de Teerã.
Senhores,
Partir de um ASTROS para um sistema de mísseis sup-ar é o mesmo que partir de um trator e fazer um tanque de guerra.
Tirando que tanto sistemas de foguetes de saturação quanto sistemas de mísseis sup-ar podem usar caminhões todo terreno e possuem lançadores conteiráveis, as similaridades param por aí e tudo teria que ser feito do início. Claro, os caminhões e os lançadores podem ser aproveitados, e só.
No mais, apesar de ser uma boa notícia, não me empolgo mais. Me empolguei há 20 anos atrás e não sobrou muito de empolgação pra usar hoje.
Ou seja, só acredito depois de pronto.
Obs: me refiro ao míssil com 300 km de alcance.
A Avibras produz sim e está entregando a encomenda de astros para um pais do sudeste asiático. O problema é a dívida antiga com o governo e a falta de encomendas do mesmo (o que acontece na prática é bem diferente ao que o Jobin promete). A notícia é boa, mas como o Bosco falou não me enpolgo mais depois de tanta promessa (não é de hoje que se promete levantar a empresa em questão).
Confirmado o acordo de sociedade e o contrato de 60 meses, o Estado estará apenas cumprindo seu papel de preservar uma empresa estratégica de defesa, de capital nacional. Uma empresa tão estratégica que é capaz de produzir independentemente sua própria tecnologia.
Em 2020 com tecnologia 2003.
O futuro chega, mas o passado é o mesmo.
Correção
O futuro chega, mas o passdo é sempre nosso presente.
Certas coisas nunca mudam.
a mais o menos um mês eu estive em uma cidade de Goiás que não recordo o nome e foi em um lugar chamado de lagoa fiquei em quiosque perto da entrada e do outro lado estava uma base do exercito cheia de astros não contei mais parecia uma quantidade significativa mesmo assim achei pouco pois ao meu um pais como o nosso ser defendido com um pouco mais de 10 unidades de astros e brincadeira acho que deveríamos ter mais unidades dessa excelente armar embora por fora o astro2 pareça mais um caminhão pouco ameaçado e creio eu mais bonito que os caminhões comercias.
Excelente noticia creio que governo deveria sim investir nesse projeto mais deveria também investir em um sistema anti aéreo de fabricação nacional capacidade nos temos bastaria unir o mectron a avibras a orbit o cta e creio que teríamos o aparato pronto logo logo, mais acho que o governo deveria também investir nos outros projetos da avibras como o astro 3 o vant dentre outros..
Obs. acho que o governo deveria também modernizar suas bases.
Sempre disse que este END era pura retória. Ai esta mais uma prova.
Se já existe o END e esta sendo executado, então o GF e o Sr. NJ não precisaria realizar um anuncio destes, dizendo que vai comprar pra salvar uma empresa. Estas compras deveriam ser normais para modernização e aumento da capacidade militar.
Mas se o GF e MD anunciam que vai comprar para salvar, mas desculpem meus colegas, estes são uns #p$!@#&!*! que simplesmente ludibriam aos militares e nós, admiradores e entusiastas das nossas Forças.
Salvar a AVIBRAS é uma excelente noticia, mas cmo e porque será salva é que está errado. Assim, com o pensamento de comprar para preservar os empregos e a empresa, ao invés de comprar para expandir nossas capacidades disuatórias e de projeção de poder, jamais teremos uma politica para os militares que realmente funcione.
Prezado Berkut.
Realmente, muito se critica quando é referente ao nosso país e nossas Forças (salvo excessões).
Mão não é ao fato de oque será feito que se critica em si, mas o motivo e como será feito.
– Como não criticar a comprar de aviões, se os mesmos serão comprados por motivos políticos e não puramente técnicos e orçamentários?
– Como não criticar a compra de equipamentos apenas para salvar uma empresa, ao invés de comprar para expandir nossas capacidades?
– Como não criticar a elaboração de um plano para os militares, criado apenas para apaziguar os animos da caserna, mas que há pouco comprometimento do GF em realmente atender as necessidades das três forças?
Como já falei anteriormente, o END surgiu apenas para apaziguar os nervos de alguns. Muito do que está escrito não irá ser implementado, por um simples motivos. Falta comprometimento do GF.
Até que enfim uma boa noticia deste ministro da defesa….!!!
Precisamos de equipamentos feitos e desenvolvidos aqui.
Se é para salvar ou não nossa industria, precisamos que haja compromisso estatal ( politica de estado ) para reequipamento de nossas FA. Agora…o duro é realmente acreditar nisto, pois até o momento não ouvi em nenhum local qualquer candidato…seja la quem for…declarar qualquer coisa sobre Forças Armadas, reequipamento, END, defesa, politica externa…
Vida longa a Avibras, Mectron, Embraer, Ael e demais sobreviventes…que nosso governo cumpra suas obrigações constitucionais ( no qual o “Congresso” deveria vigiar e cobrar ) e que nossas industrias não precisem ter pedios realizados pelos “lideres” apenas para evitar falência das mesmas.
Acredito piamente na compra desse equipamento… ainda que, inicialmente em pequenas quantidades, o mesmo será importante para galgarmos novos níveis operacionais e doutrinários… dúvido um pouco da capacidade técnica do exército em prontamente receber tal equipamente e operacionaliza-lo.. porém ainda sim, é uma boa chance de promovermos integrações entre as Forças para trocas de experiências.
Creio que tal equipamento brevemente será operacional sim.
Jr de carvalho a citada cidade de Góias a que você se refere se chama “Formosa” lá sim tem um centro de instrução muito grande onde se faz tiros com os astros.
Alguém poderia explicar como é o emprego da artilharia de saturação em tempos de GPS, precisão e mínimo dano colateral?!?
Obrigado.
Que venham as novas baterias de Astros 2020…
Observação:
Lí em um fórum que o sistema de guiagem do astros 2020 seria TFR-Terrain folowing Radar, combinado com o INS/GPS(GLONASS e NAVSTAR) e talvez Galileo.
Caros amigos, posso garantir que já está tudo acertado e que também a AVIBRAS já tem prontinho a versão naval.
“””porque a Rússia já não assusta mais ninguém”””
Aham, vai, vai nessa, camarada…
As apostas excessivamente otimistas com relação a China são um erro enorme, eles ainda são incapazes de fazer algo sozinhos e DEPENDEM totalmente de tecnologia japonesa, ocidental e russa. Tanto que AINDA estão aprensendo a ligar o Varyag, e ainda nãon sabem produzir um sovremenny ( detalhe, projeto do final da decada de 70…).
Achar que a China será a superpotencia do futuro é um graaande erro. Ela vai afundar em baderna e corrupção e depois em nepotismo estatisante. Quanto ao mercado de armas, seus produtos não demonstram qualquer confiabilidade e só tem alguns compradores em paises pauperrimos.
Confio muita mais na India, por exemplo. Eles sim vão decolar. Aposto que passam a China la por 2020…
“…cumprindo seu papel de preservar uma empresa estratégica de defesa, de capital nacional.”
Não de maneira alguma, c/ essa atitude o governo está somente fomentando a existência de mais uma Varig.
Aquele tipo de empresa nacional, que sabe-se lá por quais motivos mto nebulosos, não pode falir.
A revelia das boas práticas da administração de empresas, da governança corporativa, neste caso tão somente pq fabrica material bélico.
O que é obrigação do governo:
Saneamento básico, educação efetiva e de qualidade, transporte publico barato e eficiente, saúde amplamente distribuída.
Não pode ser relegado em favor de uma empresa, que não fecha suas contas pela venda de seus produtos e não desenvolve novos, por não investir o lucro obtido c/ essas vendas.
A solução tem que partir do mercado, quer pelo ingresso de um novo sócio, quer pela compra por algum grupo interessado; nacional ou não.
Seguida da reestruturação do modelo de negócio.
Se nem assim funcionar, não é obrigação do contribuinte arcar c/ o prejuízo desses salvamentos.
Lembrando que, só nessa semana, essa mesma ” Russia que não assusta ninguem ” lançou com sucesso o Bulava ( demorou, é verdade, mas, ta indo !) e assinou um contrato gigante de armas com a India. Se vc considerar que a China não tem avião de quinta geração, Russia e India estão muuito na frente.
Lembrando tambem que a India ( e a Russia) já sabe operar porta aviões, ao contrario da China, que veio aprender com…nós, brasileiros. Bom, os exemplos são muitos.
mauricio R, o mundo inteiro tornou-se keynesiano e só não foi tudo a bancarrota devido ao fato de todos perceberem que o o raciocínio que vc colocou aqui está errado.
Grandes empresas estratégicas não pode falir. O mundo inteiro ta vendo isso. O que vc colocou é neoliberalismo que está sendo abandonado0 por TODOS, ATE MESMO OS NORTE-AMERICANOS, que salvaram, suas industrias com grana do contribuiente.
Basta abriri um caderno de economia. Claro, as empresas tem que se virar e serem eficientes, mas, isso em condições normais. E o mundo não está em condições normais.
Ou vc acha que a França vai deixar a Dassault falir por causa ” das regras do livre mercado ??”
O seu raciocínio é do começo da decada de 90…
“Tanto que AINDA estão aprensendo a ligar o Varyag,…”
Como se a Russia operasse dúzias deles e tivesse outro tanto em construção.
Prá quem está comprando navios no estrangeiro, ao invés de encomenda-los a própria indústria, é mto arroto p/ pouco caviar.
Além do vexame da reforma do CV, vendido á Índia…
“…e ainda nãon sabem produzir um sovremenny ( detalhe, projeto do final da decada de 70…).”
O Sovremenny não parece importante p/ os chineses, ao contrário da fragata Type 054.
“…que salvaram, suas industrias com grana do contribuiente.”
Grana essa que não foi liberada a fundo perdido, e cujo ressarcimento está acrescido do competente interesse.
Como é costume no capitalismo.
“Se vc considerar que a China não tem avião de quinta geração,…”
A Russia tb não, pelo menos em serviço ativo de esquadrão, isto por enquanto é privilégio americano.
Que estão a caminho da 4ª geração, em aeronaves furtivas!!!
Caro @wagner
A Rússia não assusta mais ninguém porque ela agora é uma democracia e está inserida no capitalismo. Faz até manobras militares conjuntas com os EUA. Não me referi ao poderia bélico, mas ao seu novo ordenamento jurídico.
Podemos apostar que será questão de tempo ela pedir ingresso na Otan.
Com ela deixando de ser uma “ameça” ao Ocidente, só justificaria os EUA manterem os fabulosos gastos militares se outro poder igual surgisse. Irã? Coréia do Norte? Venezuela? Síria? Claro que não.
Tem de ser algo do porte de uma China. Ela assusta porque é uma ditadura, tem mais de um bilhão de habitantes e muito do que ela faz é às escondidas. Além de ter armas atômicas.
A “ameaça” perfeita para justificar os fantásticos gastos militares que enriquecem cada vez mais a indústria bélica norte-americana.
Abraços