A artilharia antiaérea do Exército Holandês realizou o lançamento do primeiro míssil AMRAAM (Advanced Medium-Range Air-to-Air Missile) na ponta da península da Noruega Andøya. O componente de defesa aérea do Exército trabalhou para esse lançamento desde a introdução do míssil, no início de 2009.

O AMRAAM foi originalmente concebido como um míssil ar-ar BVR, permitindo que os caças possam abater aviões inimigos além do alcance visual. Hoje, ele também é usado para atingir aviões a partir do solo.

Camadas de média e alta altitude

A finalidade deste exercício de tiro real foi testar a integração da arma no Sistema de Defesa Aérea do Exército. Este sistema foi feito para conter a ameaças aéreas em altitudes baixas e médias.

O AMRAAM abrange as camadas de média e alta altitudes, em alcances de até 75 km, enquanto os mísseis Stinger lançados de ombro abrangem altitudes muito baixas. O AMRAAM tem o seu próprio radar e pode ser acionado de forma autônoma, para rastrear seu alvo independentemente.

Depois de meses de treinamento de procedimentos e exercícios, foi realizado o primeiro disparo real a partir de terra do míssil AMRAAM, que tem quase 4 metros de comprimento e atinge velocidades da ordem de 5.000 km/hora. Seu disparo só é autorizado na Noruega e nos Estados Unidos.

Além da seção de armas, a unidade praticou a seqüência de engajamento inteira como um todo. O radar gerou uma imagem do espaço aéreo até momento do disparo, que foi efetuado simplesmente com o acionamento de um botão. O míssil atingiu o alvo bem além do alcance visual.

Mais de 100 soldados e pessoal de logística foram envolvidos no lançamento.

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

25 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Flávio
Flávio
14 anos atrás

Leiam o detalhe: “Seu disparo só é autorizado na Noruega e nos Estados Unidos”… nem treinar fora desses paises pode?

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Não podemos nos esquecer que há uma degradação do envelope cinético do míssil quando lançado do solo em relação à sua performance quando lançado de um caça a quase Mach 1.0 e a 10.000 metros de altitude.
Em geral essa degradação é da ordem de 3 vezes.
O mais provável é que o alcance desse sistema de mísseis seja da ordem de 30 km.
Os Stinger cobrem distâncias em torno de 5 km e o sistema Patriot de 100 a 200 km.

Degan
Degan
14 anos atrás

Eso es correcto, para el AIM-120C5 se habla de un alcance tierra-aire de alrededor de 25km. Para el más capaz AIM-120C-7 este alcance debería ser mayor.

Este sistema (NASAMS), es el que eligió la FACH y el Ejercito de Chile para ser su sistema antiaéreo de zona. La FACH estaría en procesos de compra de 3 baterías para sus bases aéreas (del norte de Chile) y el Ejercito estaría comprando posteriormente otras baterías para dar protección a sus brigadas acorazadas.

Estos NASAMS se integrarían a un ADGE basado en radares 3D AN/MPQ-64 SENTINEL y SAMANTHA en la FACH y radares C2 Elta El/m 2106NG en el Ejercito, que controlarán además sistemas MANPADS: STINGER sobre AVENGER más MISTRAL en el Ejercito y MISTRAL sobre MIGALE en la FACH. El software C4I sería el FAAD.

Saludos,

Luiz Paulo
Luiz Paulo
14 anos atrás

Alguém sabe dizer o porque de só ser lançado nos EUA e Noruega?

Biel
Biel
14 anos atrás

Falano nisso

como estão nossas baterias antiaéreas ?

A-1
A-1
14 anos atrás

ola, BIEL,
assista na tv no carnaval, parece que vai estar na SALGUEIRO DE SAPUCAI…. ABRAÇO

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin
14 anos atrás

Biel disse:
6 de outubro de 2010 às 14:17

Falano nisso

Falando, por favor, falanDo! Acho que estamos presenciando o surgimento de um novo idioma.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Valeu Degan!
O Chile está de parabéns. O sistema Avenger e o SL-Amraam são o que há de melhor em defesa aérea atualmente nos seus respectivos segmentos.Tomara que a aquisição seja em quantidade adequada.

Biel,
Temos canhões (Oerlikon de 35 mm e Bofors 40 mm), alguns reparos quadruplos de metralhadoras ponto 50 e mísseis antiaéreos (Igla e Mistral) para defesa de baixa altitude (até 3000 metros) e curto alcance (5 km).
Nada como esse sistema que cobre com eficiência tanto a baixa quanto a média altitude (até 15.000 metros) em distâncias além do alcance visual.
Provavelmente iremos adquirir algumas baterias do sistema russo TOR, com capacidade limitada de cobertura na média altitude.
Também há informação que deveremos fabricar o Igla russo sob licença.

Um abraço aos dois.

charles
charles
14 anos atrás

Existe alguma bateria antiaérea capaz de abater um b-2 na altitude maxima?

Fabio ASC
Fabio ASC
14 anos atrás

Charles, se já abateram o U2…….

Biel
Biel
14 anos atrás

Ilustríssimo senhor Bakunin ,

Escrevi esta palavra de maneira incorreta com a finalidade de provocar , “encher o saco ” e brincar um pouco.

Bosco

obrigado pelo esclarecimento

Um grande abraço

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin
14 anos atrás

Ainda bem, já sou velho, e a cada “falano” e “fazeno” que vejo morro um pouquinho, fico mais próximo da cova 🙂

Abraço

João Augusto
João Augusto
14 anos atrás

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin, falano nisso, tô fazeno um protesto aqui contra essas bagaça de ficar corrigino usôtro.
Tá tudo prejudicado memo pela reforma ortográfica. Agora cada um vai escreveno do jeito qui quizé.
HAHAHAHAHAHAHAHA
E viva a função da comunicação que é comunicar.
Com tantas coisas pra se preocupar nesse meu
Brasilzão os caras foram fazer reforma ortográfica… Isso só pode significar uma coisa, Sr. Mikhail Aleksandrovitch Bakunin, a nossa Defesa aérea está perfeitamente fechada.
Abraço!

caipira
caipira
14 anos atrás

Pelo que li aqui na trilogia sobre este sistema o Chile está mesmo de parabéns!
O professor Bosco parece ser fã do “bixo”, hehehe.

Fabio ASC
Fabio ASC
14 anos atrás

Achoque só podem ser disparados nestes lugares para evitar o abate de alguma aeronave civil.

Lembram qdo foi lançado um foguete da Noruega e o Presidente Russo chegou a “abrir” a maleta dos códigos?????

Fabio ASC
Fabio ASC
14 anos atrás

Bosco, e é claro demais Amigos, o que vcs acham do Spyder e seu mix de mísseis?

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Charles,
O B-2 utiliza principalmente sua furtividade para se evadir dos sistemas defensivos, e não a grande altitude.
Um sistema de defesa antiaérea para grande altitude (acima de 15.000 metros) seria perfeitamente adequado a interceptar um bombardeiro subsônico na altitude máxima de operação (não deve ser maior que 18000 m).
Um Patriot ou um S-300 são plenamente capazes de abater aeronaves de alta performance em altitudes superiores a 20.000 metros.
O problema em relação ao B-2 é a dificuldade que qualquer bateria antiaérea tem para detectar, e mais, travar seus mísseis nesse bombardeiro independente da altitude que esteja.
Sem falar que o B-2 é capaz de penetrar em baixa altitude, o que dificulta que seja detectado até por radares ditos “anti-stealths”.
Se o sistema de radares e mísseis for o alvo, há grande possibilidade do B-2 conseguir se aproximar furtivamente a ponto de lançar suas armas contra o sistema de defesa aérea, permanecendo fora do alcance da detecção do radar da bateria.
Já se o alvo estiver além da linha defendida pelo sistema de defesa aérea, o B-2 terá que usar seus recursos de detecção passiva e planejamento de missão para tentar se manter num corredor seguro até chegar a distância de lançamento de suas armas.

Caipira,
Gosto mesmo do sistema SL-AMRAAM (incluindo o NASAMS). É de uma simplicidade sem igual.
Usaram um radar 3D de longo alcance, autorebocado, de controle remoto, de uso comum; veículos todo terreno, semi blindado, de uso comum; mísseis autoguiados idênticos às versões ar-ar e uma central de comando montada em veículo, juntaram tudo e conectaram via data-link e, voalá, tem-se um excelente sistema de defesa antiaérea de baixa e média altitude. Que inclusive pode integrar o AIM-9X para aumentar a letalidade, dificultando as contra-medidas.

Fábio,
O Spyder também é um excelente sistema de mísseis. Assim como o SL-Amraam é de uma simplicidade ímpar.
A tendência de modernos sistemas antiaéreos parece ser a de usar mísseis comuns, de uso ar-ar, integrados em veículos, radares de terra 3D, etc.
Outros exemplos desse conceito são os mísseis Chaparral, Sparrow SAM, Spada2000, VL-MICA, Iris-T SL, etc.
Diferente dos sistema russos, que ainda dão muita ênfase a pesados veículos antiaéreos autônomos com grande proteção blindada e mobilidade equivalente a dos carros de combate (ex: TOR, Tunguska, Pantsir, etc), acompanhando suas colunas blindadas, o “Ocidente” parece apostar numa defesa mais “ligeira” e desmembrada se mantendo mais à retaguarda. Na linha de frente ficariam veículos mais ligeiros e discretos operando mísseis de curto alcance, como os lançados de ombro.
Vamos ver qual conceito fará mais sucesso.

Um abraço a todos.

Degan
Degan
14 anos atrás

Hola Bosco,

De la lista de sistemas SAM basados en misiles, todos los que nombras son autónomos (seeker de auto-guía), excepto el Sparrow y el Spada/Aspide (de la misma familia) que son semiactivos, por lo que son más complejos de usar ya que requieren radar de control de fuego, teniendo así canales de fuego limitados.

Por otra parte, entiendo que el sistema Spyder, siendo similar en concepto al NASAMS posee menos alcance en su versión sin Booster y es bastante más caro.

Saludos,

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Degan,

Sem dúvida!
Os sistemas “autônomos” são muito mais versáteis, mas eu os citei (Sparrow e Aspide) apenas por serem também baseados em mísseis ar-ar.
Sem falar que se usados juntamente com radares de varredura eletrônica para designação de alvos, os mesmos podem também ter sua eficiência majorada, aumentando o número de “canais”, haja visto o sistema ESSM (baseado no Sea Sparrow, que por sua vez é baseado no AAM Sparrow).

Um abraço.

Degan
Degan
14 anos atrás

Estimado Bosco,

Entiendo que el sistema AEGIS que utiliza ESSM no utilizan el radar de barrido electrónico para guiar el misil, sino que posee radar de control de tiro estándar para esto.

Más aún, en los misiles de largo alcance SM-2/3 el radar PESA solo hace el guiado intermedio, teniendo que usarse el radar de control de tiro normal para el enganche final.

Saludos,

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Degan,

Salvo engano as últimas versões do SPY-1 são capazes de iluminar alvos para o ESSM.
Não me consta que os SPG-62 sejam usados para iluminar alvos para os ESSM nos destróiers Burke.
De qualquer forma, mesmo que não seja possível, o novo radar SPY-3 (AESA) com certeza terá essa capacidade, sem falar de outros sistemas como o Patriot PAC-2 que usam radares de varredura eletrônica para designar alvos para mísseis SARH.
O ponto que defendo é que apesar de menor “versátil” que um míssil guiado por radar ativo, um míssil guiado por SARH também pode fazer frente a grande quantidade de ameaças usando recursos de designação avançados, como por exemplo, radares ativos (PESA ou AESA).

Um grande abraço.

Obs:
Se tiver outras informações não deixe de postá-las, que estarei atento.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Degas,

Você está certo. O ESSM não recebe iluminação de nenhum radar de varredura eletrônica do sistema AEGIS (SPY-1) e sim dos radares de onda contínua SPG-62.

Por outro lado o radar APAR, de varredura eletrônica ativo, instalado em algumas fragatas holandesas e alemãs pode, além de atualizar os ESSMs em meio curso, fornecer a iluminação na fase terminal.

Um abraço.

marcos silva
14 anos atrás

acredito que os sistemas s300 russos,estão na vanguarda tecnologica no conceito antiaereo,e esse sistema amraam não é páreo nem de perto ou de longa com o s300.
se nossa estrategia de defesa fosse inteligente,com certeza a russia não hesitaria em nos vender baterias s300.
mais vai entender essa politica de defesa !

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Marcos,
O SL-Amraam não é um concorrente direto do S-300. Eles “disputam” fatias diferentes de “mercado”.
O mais correto seria comparar o SL-Amraam com o sistema BUK russo.
O S-300 é comparável ao Patriot.
A maioria dos países desenvolvidos do mundo não possuem sistemas como o S-300 ou Patriot, deixando por conta da aviação de caça cobrir a grande altitude.
Exemplos são a França, Reino Unido, Itália, Suécia, etc.
Hoje, a maior vantagem de se adotar sistemas como o Patriot/S-300, seria para países que se sintam ameaçados por mísseis balísticos de curto alcance.
Eu sou de opinião que o Brasil deve investir em mísseis menores, cobrindo a baixa e média altitude.
Sistema como esse SL-Amraam ou mesmo versões atuais do BUK seriam muito bem vindos.

marcos silva
14 anos atrás

caro bosco,obrigado pelos esclarecimentos.isso enaltecem o post.