Mercadores russos
O Ministério do Desenvolvimento acertou a visita de uma grande comitiva empresarial russa, que desembarcará em Brasília no início de outubro. O pacote de ofertas na área militar inclui um novo lote de 18 helicópteros de combate MI-35M, além de três baterias antiaéreas Tor-M2. Os russos trazem na mala o direito de fabricação de mísseis portáteis Igla, que o Brasil já tentou produzir. Dentre os negócios na área civil, Moscou vai oferecer satélites de comunicação para aviação comercial e reatores nucleares. O governo brasileiro aproveita para tratar do embargo russo à carne brasileira.
FONTE/FOTO: Isto é /EB
Ministério do Desenvolvimento???
Estranho mesmo, Vader.
Pois é Vader… Bizarro!
Mas neste caso acho que o erro foi da Isto é.
A reportagem tem tanto um cunho militar quanto civil. O que explicaria a nota via Ministério do Desenvolvimento. Ou foi digitado errado mesmo. hehehe!!!
Cordialmente.
Olá senhores! Uma noticia tanto surpreendente como esperada! Finalmente o EB receberá seus helicópteros de ataque puro? Eu acho que a FAB já tem sua dotação completa do tipo e acredito que está satisfeitíssima com o mesmo! Aqui deixo uma observação: Os Sabres são atualmente os helicópteros que possuem a suíte eletrônica mais avançada do inventario da FAB! Já quanto ao TOR-M2 dispensa comentários! Eu quero ver se utilizaram as plataformas (sobre lagartas ou sobre rodas) russas ou adaptaremos algum chassi nacional Eu particularmente prefiro sobre rodas com sua agilidade e capacidade de utilizar rodovias. Mesmo sabendo que da grande mobilidade das lagartas em qualquer terreno! Quanto ao Igla não entendi uma coisa: Houve uma tentativa de fabricá-lo sob licença? Se houve, seria verdade as noticias sobre os RPG também? As poucas coisas que já li sobre os Igla na FAB e EB sempre foram favoráveis inclusive com o suporte do fabricante:
Em tempo: Sempre vou defender uma parceria, no segmento de defesa e segurança publica com a Rússia, mas temos que deixar bem claro que não pretendemos ser concorrentes, haja vista que as armas são um dos itens mais importantes das exportações russas. Os russos têm vários projetos interessantes engavetados aguardando investimento. Numa parceria há a divisão de custos e participação da comercialização proporcional a essa divisão de custos! Espero que haja uma mudança nesse ciclo vicioso carne x armas, tornando um ciclo virtuoso pesquisa x confiança!
Importante que esse pacote vem para o EB.
E isso vai acontecer e será fechadoa compra dos MilMI35 para o EB.
Que poderia vim tb o Mi17 seria ótimo.
Abs.
Não me parece interessante a compra de mais equipamento russo.
Sem contar que as FAs, acabam tendo material de várias procedências. Imagino que a logística da coisa fica mais complicada.
Tá bom que, não depender de somente um fornecedor é bom, e desenvolver e fabricar aqui é o ideal.
Mas tem outros fornecedores no mercado, EUA e Europa, e uma certa padronização também é desejável.
Tenho visto as notícias de aumento de preço pago pela Índia nos equipamentos militares comprados da Rússia, com custos maiores do que o previsto inicialmente; acho que o porta-aviões e caças SU.
Talvez, uma padronização, com material ocidental, seja melhor para FAs do Brasil.
Mi 35 para os Fuzileiros Navais do Brasil também, por favor. Os FN à tempos sentem falta de equipamentos e pessoal específicos só para eles. Que seja desta vez.
Quanto à que ministérios entram na jogada, não tenho ciúmes, fiquem à vontade. Mas operem e façam operar.
ótima notícia!
o mais interessante ai mesmo é o igla produzido por essa bandas.
Interessante….
Os Russos deveriam permitir a montagem e a manutenção dos MI-35 no Brasil.
Alguém sabe porque não saiu a fábrica de blindados russa no Rio Grande do Sul?
Já faz ums 2 anos e nada.
Estranho disse:
20 de setembro de 2010 às 16:47
“Alguém sabe porque não saiu a fábrica de blindados russa no Rio Grande do Sul?
Já faz ums 2 anos e nada.”
tbm gostaria dessa resposta!!!!alguem tem?
O problema de negócios com os russos é o estilo, por assim dizer, “poderoso chefão” de ser… Os italianos tentaram uma integração das indústrias, pelo ocorrido, nem a famiglia conseguiu dar jeito… Os franceses estavam a tentar e há sinais que não vinga… Os indianos estão as turras, trocando de fornecedores e nacionalizando o máximo possível…
Não se trata apenas de ter uma indústria de defesa com bons produtos, é necessário uma base confiável de logística e atendimento global confiável e estável… Coisas que não combinam com este tipo de administração… Precisam modernizar a rede de poder e industrial, ou os negócios no “ocidente” não vingam…
Abs.
Será que já combinaram com os sistemas de radar, C2I e Datalinck as voltagens, ciclagens e tensoõies dos sistemas russos??
Grande abraço
Mais 18 Mi-35? então acho que os Sabres foram aprovados pela FAB.
Será que agora também teremos um sistema de baterias de defesa aérea de respeito?
Bem que os russos podiam trazer também na mala alguns misseis de cruzeiro similar ao projeto do MT-300 Matador,que eles venderão para a Síria.
A Rússia anunciou que venderá à Síria mísseis de cruzeiro Yakhont, apesar da oposição de Israel e dos EUA . “Damasco espera receber ao menos dois sistemas. Tendo em vista que cada um desses sistemas pode levar até 36 mísseis Yakhont o volume da provisão é considerável”, informou neste domingo uma fonte da indústria militar à agência Interfax.
A fonte acrescentou que “Síria está interessada na compra de sistemas de mísseis russos, que permitirão cobrir 600 km da costa de possíveis ataques a partir do mar”. Israel e EUA consideram que esses mísseis supersônicos mar-mar de até 300 km de alcance representam uma ameaça para seus navios ancorados no Mediterrâneo.
Os Yakhont, que são disparados a partir de sistemas móveis litorâneos, podem levar uma carga explosiva de até 200 kg e podem voar a baixa altitude, o que torna difícil a detecção e destruição.
Os russos ainda tem bons sistemas de canhoes AA para oferecer ao EB Quais sao eles Os Sabres aprovaram na FAB
RtadeuR,
Para o CFN, provaelmente os russos ofereceriam os Mil Mi-28 Havoc, mais leves e que melhoe serveriam para a Marinha operar em Fragatas ou em navíos de desembarque de tropas
Pessoal mudando de assunto mas ainda dentro do Exército, não vi nenhuma nota nos blogs comunicando a morte do General Roberto de Pessoa, o criador do nosso paraquedismo militar. Acho q ele merece né…
Quanto a esse boatos exepcionais tomara q os produtos não fiquem só na mala.
arlei
É ótimo MI-28, mas o MI-35 ataca e transporta tropas, o que é doutrina do Clanf , só que voando.
Eu creio que Muito em bréve poderemos desenvolver e construir nosso proprio sistema de defesa . A Industria de equipamento de defesa Russa é uma das mais modernas existente no Mundo . Acordos nessa área pode nos tirar de um atrazo de décadas . Não só na industria , mais em todo o sistema fragilizado de defesa . Eu creio que agora estamos no caminho certo. Não vamos esquecer tambem de acordos muitíssimos importantes com a China tambem na área militar . Um Abraço Meu Brasil .
Como é possível falar que a FAB aprovou os Sabres? Nem os armamentos foram entregues ainda. Como aprovar um Heli de ataque sem os armamantos?!?!?!?!?!
Gosto muito dos produtos russos, mas como já disseram, nem só de bons produtos viem uma FA.
Será que veremos a mesma novela? compra armas russas em troca de fim de embargo a carne.
Sou fã de armas russas, mas como eu disse na época da compra dos Mi35, a Força deve demonstrar interesse e não o “DEUS” amorim e garcia.
Olha aí se não é a vez do EB receber seus Mi e talvez o TÃO ESPERADO Tor……
Sempre bem vindo novas aeronaves para o EB.
Brasil
ahhh esqueci, bem que a russia podia cortar relações com o brasil, assim o amorim ia lá negociar, voltava com SU35, PAK, S500……até umas ogivas e parceria com o glonass ahahahahhaha
Tinhamos que adquirir os S-300 e não os Tor-M2.
Além dos S-300 deveriamos firmar acordos com os Russos para auxilio no desenvolvimento do trinômio nacional – SABER-M200 + A-Darter + (Avibras Viaturas).
Quanto aos Mi-35, demoro. Acho que 30 ainda seriam poucos, no entanto, antes essa quantidade do que nada.
Vamos ver o que mais virá.
Sobre a fábrica de blindados russos no RS:
Só factóide…. e politicagem….. de concreto, nada !!
Sobre os Igla no EB:
Uns gostam, outros não…. disseram-me que quando a MB mostrou os Mistral ao pessoal do EB… estes “marejaram os olhos”…
Sobre os MI-35M2 (Sabre) da FAB:
Também há quem fale bem… e quem fale mal…. minha opinião é que ainda é cedo para conclusões, em todos os aspectos.
Sobre a possiblilidade de MI-35 no EB:
Acho que ficarão melhor aqui no Exército, pois são unidades de ataque ….. mas realmente um ponto há que se considerar: o EB teria em seu inventário sete (7) tipos diferentes de helicópteros… fica complicado para a área de logistica manutenir e suprir tipos tão diversos !!
Sobre MI-17 (ou MI-171) no EB:
Impossível ou melhor improvável…. os EC-725 é que virão.
Sobre o Tor ME2 (Buk M2E / SA-17 Grizzly):
A sua escolha se deve ao seu custo de aquisição, muito menor que os S-300, e por ser mais adequado ao uso que daremos, uma bateria para cada GAAAe que temos.
Mas, ainda é especulação, de concreto….
Sds.
Em relação ao Mi-35, só vale a pena um lote para o Exército depois de realmente aprovado pela FAB, o que ainda não aconteceu.
Em relação ao direito de fabricação de mísseis portáteis Igla é uma boa idéia, desde que as FAs comprem lotes anuais com o objetivo de manter uma linha de fabricação funcionando…caso contrário não vale a pena gastar um centavo.
Em relação aos misseis de média altura, não acredito que o Brasil vai comprar sistemas russos, simplesmente porque a mentalidade de logistica/manutenção russa é muito diferente da ocidental. O Brasil não vai criar 02 ou 03 grupos de defesa AAe com um fornecedor no mínimo dúvidoso.
Ilmo
No mundo mercantilizado, quem vai querer falhar na logistica. É questão de ganhar mercado. Acho que agora vamos fazer bons negocios.
O exército precisava de um helicóptero de ataque mais convencional. Tudo bem que já me acostumei com a idéia do Mi-35 na FAB operando na Amazônia, mas pro exército um heli de ataque “puro” acho mais adequado.
Quanto ao TOR, ele é um sistema de alta mobilidade e com proteção blindada, sobre rodas ou esteiras, o problema é: precisamos de um sistema desses para cobrir a baixa e média altitudes (incompleta)?
Não seria melhor apostarmos nos Iglas para baixa altitude, desdobrados em veículos e com apoio de radares (Saber) e investirmos num legítimo míssil de média altitude?
Uma combinação de Iglas e (já que estamos querendo mísseis russos) sistemas como o BUK M2 (50 km/20 km de alt.), acho mais adequado. Claro que é mais cara também.
A menos é claro, que tenhamos os três, Iglas, TOR e os BUK, o que acho difícil de acontecer.
Em que pese os dois sistemas (TOR e BUK) serem montados em pesados veículos blindados, o que agrava a mobilidade estratégica, eu prefiro o BUK, já que o mesmo nos tiraria do atoleiro da baixa-altitude (SHORAD)
Adquirindo o TOR continuamos com um furo no nível médio-alto (HIMAD), embora é evidente que iremos dar um salto qualitativo.
Já sistemas de mísseis como o S-300 realmente não temos nem necessidade e muito menos dinheiro.
Se insistirmos em ter um sistema menos capaz que o BUK, pelo menos que seja o Pantsir no lugar do TOR. O envelope dos mísseis SA-22 (20 km/15 km de alt.) do sistema Pantsir é bem superior aos do míssil SA-15 (12 km/6km de alt.) que compõe o sistema TOR, a despeito do sistema de orientação deste último ser mais “avançado”.
Quanto a fabricação nacional do Igla é sem dúvida uma excelente notícia. Vemos que existem várias maneiras de incrementar a performance desse pequeno míssil. Sem falar que poderá armar helicópteros, barcos, navios, Super Tucanos, veículos de combate, etc.
Para o EB queria o KA 52
Eu tenho a convicção de que, apesar de haver a questão do custo elevado para manutenção de equipamentos de diversas procedências, é estratégico termos acesso às diferentes tecnologias, tanto para que se evite a dependência de um fornecedor, quanto para que possamos obter as melhores tecnologias para cada segmento (inegavelmente os russos são os melhores em equipamentos anti-aéreos). Portanto, sou favorável à diversificação, com a ressalva de que isto aconteça em segmentos diferentes (não sou favorável a que tenhamos MBT’s ou sub’s de procedências diferentes, por exemplo). Enfim, sou contra a adoção de um único fornecedor para as 3 FFAA e todos os equipamentos. Elogiável a proposta de fabricação local dos Igla, e com a proposta de venda dos TOR, tem que fechar este negócio logo!!! Com certeza teríamos uma proposta de desenvolvimento conjunto de um futuro sistema anti-aéreo. A questão colocada sobre o Min. Desenvolvimento, acredito que se justifica pelo fato de se tratar de uma missão comercial, não eminentemente militar. Ou seja, é muito mais uma oferta comercial-militar do que militar. Claramente, há uma intenção de atrelamento da liberação de acesso comercial ao mercado russo (carnes, principalmente) em troca da compra dos equipamentos militares. Os russos adoram fazer isto.
@Fabio ASC, eu gostaria de ver tb os Hokums aqui no Brasil, porém o “Helicoptero do Rambo” é mais eficiente para um cenário na amazônia. Ele além de ter um ataque de fogo bem semelhante ao Hokum ele transporta tropas.
Acho que a compra do Tor é uma excelente noticia. Desde a aposentadoria dos Roland II em 1990, não temos muita coisa alem dos Igla, que é o melhor missel da categoria, e os poucos canhões AA de 35mm e 40mm. Para um país do tamanho do Brasil, isso é nada!
Agora, acho que para ter algo eficaz, temos que pensar como foi feito o sistema Tor. Ele é operado sempre junto ou proximo do Buk, sendo complementado pelo sistema SA-19/22 nos Tumguska e agora no Pantsyr. Ao contrario de muitos, acho melhor e mais eficaz um sistema que venha sobre veiculos de esteira e não rodas, pois em terreno acidentado o primeiro tem um desempenho muito melhor. Acho q S300 para o Brasil, é agora, jogar dinheiro no lixo, precisamos primeiro ter uma cultura de defesa AA com misseis SAM e depois comprar o supra-sumo. O S300 requer muita operação conjunta de radares, aviões e outros misseis para ser eficaz, onde sozinho pouco faz. Alem disso, ninguem começa a dirigir com uma Ferrari e sim com Uno! Se o Chavez fez isso, jogou dinheiro pela janela…
Com relação aos helicopteros, o mesmo exemplo vale. Para quem usava até ontem Esquilos com metralhadoras .50 e foguetes, o Mi-35 é uma grande evolução, pois alem de armamentos burros mais poderosos como canhões e foguetes de maiores calibres, tem misseis AT, e deve tambem usar o Igla para defesa. Acho que um Mi-28 e Ka-52 equipamentos para países q estejam mais avançados na doutrina do emprego de helicopteros de ataque. O Mi-17 seria muito bem vindo, mas cedemos a franceses e mineiros com os Cougar e vamos nos arrepender disso, pois TODOS os exercitos vizinhos utilizam o Mi-17 e poderiamos ter mais emprego e $$$ escolhendo eles e ter a infra-estrutura logistica. Mas, bola pra frente…
Agora, o que eu queria nessa visita, é equipamentos de artilharia, como o 2s19B e o 2a65 para o EB, enfim substituir sua artilharia totalmente ultrapassada por algo melhor e mais moderno. Acho interessante para o EB substituir o “caixão sobre lagartas” do M-113, e o BMP-3 seria muito bem vindo. Acho q será sacramentado tambem o acordo de produção sob licença do RPG-32, que ja vi em sites e foruns de fora, para substituir o AT-4.
ola galera sou de PVH, tenho 13 anos e ja consegui tirar foto os AH-2 sabre, eu pude entrar na cabine e e demais uma perfeita máquinas de guerra!!!
todo dia vejo ele sobrevoando a minha casa e tenho orgulho de morar numa cidade que tem o melhor helicoptero de ataque do Brasil!!!
se quiserem ver minhas fotos no orkut so adds: jose7797@hotmail.com
Como digo, sempre..
Se é para fazer compras na Rússia por que trazer a velharia do Hind ?
Tem coisa melhor e mais moderna por lá.
O Hind não opera full com carga de pax e armado, esqueçam esta fantasia do videogame.
O SAM e AAA tem mais é que pegar mesmo, não existe parâmetro semelhante aqui, então começar a adquirir prática desde o início com o equip. russo, não vai ser traumático.
Jose,
Valeu!
Vou lá no orkut dar uma espiada.
Um abraço.
Caro Bashera,
O que eu mas queria era ver os Mi17 no EB junto com os Mi35.
Espero que só venha mesmo os 16 EC725 previsto e que não venha mas nenhum, somente os Mi17.
Abs.
Bosco
Concordo com você, mas no caso Pantsir Vs Tor, eu fico com os Tor, como você mesmo disse são bem mais avançados…..
A menos claro que o EB tenha intenção de dar cobertura a cavalaria….ai claro os Pantsir seria o escolhido.
abraço
Bosco
Tira uma dúvida minha fazendo favor.
Como você sabe, o sistema Tor M2 tem um alcance menor, mas é mais eficiente ou avançado. Você acha que no cenário Mundial os Tor sairiam melhor contra as conhecidas “contra-medidas eletrônicas”?? E no fim o alcance maior do Pantsir por ex, “cairia por terra”, visto que sua engenharia é mais suscetível a interferência….
valew
Colt, o maior problema, a meu ver, para a logística seriam apenas as peças de reposição e armamento… As peças de reposição, não sei se foi confirmado, mas lembro de terem dito que seria aberto no Brasil uma oficina licenciada da Mil, sendo inclusive um negocio potencial realizar a manutenção de aeronaves russas operadas por nossos vizinhos, já que instalação semelhante seria a única na América. Eu acho relativamente complicado, mas sabendo que inúmeros países, inclusive membros da OTAN, possuem diversos fornecedores diferentes e não possuem graves problemas operacionais, eu acho viável.
Quando ao Tor-M2, como já foi dito nós não temos nada semelhante então sou da opnião que adquirir esse equipamento seria como iniciar a construção de uma doutrina de emprego de SAM’s (não MANPADS).
Bosco, eu não entendi só uma coisa em seu comentário. Você é a favor do uso do Mi-35 na FAB e não gosta da idéia de um híbrido no EB!? Eu acho exatamente o contrário…
Mas posso ter entendido errado.
Acho que o EB tem muito mais necessidade de um veículo multifunção que a FAB (ainda que eu acredite que, como o AH-60L, uns Mi-171Sh seriam muito mais proveitosos).
Abs
Além de carne, o que mais poderia entrar no negócio para gerar mais interesse nos russos?
E mais, será que eles chegaram a pensar no Super Tucano?
MA,
Na FAB eu entendi a “doutrina” de se usar um helicóptero “de transporte” com maior poder de fogo tendo em vista o possível enfrentamento com traficantes e o fato de operar isolado, independente.
Mas no exército, pra que um heli de ataque, com ênfase na capacidade antitanque, precisa levar tropa?
No exército da antiga URSS ou da atual Federação Russa eu até entendo a doutrina deles, que inclusive preconizava o rearmamento desses helicópteros em campo, como se faz com um veículo de combate. Na verdade o Mi-24 era um “veículo de combate de infantaria” voador, mas desconheço se essa doutrina se aplica no Brasil que queira ou não, segue mais o modelo ocidental de utilização de helicópteros de combate, e penso eu, inclusive os de ataque.
O Exército precisa de um heli antitanque/apoio tático/escolta/reconhecimento armado que tenha sensores em estado da arte e boa capacidade de combate, inclusive com mísseis sup-ar guiados de longo alcance. Não acho que para isso tenha que ter um compartimento de carga e nem levar combatentes.
Pra mim o ideal para o EB seria um helicóptero de ataque “leve” como o Tiger ou o Mangusta.
Galileu,
Como você sabe o Pantsir parece usar o sistema de orientação CLOS, provavelmente ACLOS; já o TOR, mais moderno, usa um sistema de orientação baseado no comando de rádio, fazendo uso de um radar de varredura eletrônica.
OBS: Eu e o MA já discutimos muito esse assunto. rsrssrsrs
Teoricamente o TOR teria mais resistência às ECM, mas realmente não saberia te dizer, já que isso é muito técnico. Agora, não creio que o fato disso ser verdade coloque em grande desvantagema capacidade do PANTSIR frente ao TOR.
Na verdade, o PANTSIR, ao meu ver, é superior ao TOR, apesar de saber da capacidade do sistema TOR em engajar mais de 1 alvo simultaneamente por usar tecnologia de varredura eletrônica. Mas não acho isso relevante para um sistema antiaéreo de curto alcance.
O maior envelope do PANTSIR o faz um sistema (altamente móvel, blindado, autônomo) sem igual no mundo. O que mais se aproxima seria o Crotale NG com 12 km de alcance (está sendo desenvolvida uma versão com 15 km), mas que sequer tem um canhão.
Já o Gepard (versão atual) tem canhão, mas usa um míssil raquítico (Stinger) com 5 km de alcance.
Os sistemas Roland e ADATS também não passam de 10 km de alcance e o último não tem capacidade “todo tempo’.
Claro que essa deficiência do ocidente se deve a diferença de doutrina e não a menor capacidade tecnológica, mas existe.
Quanto a ser usado para dar cobertura à cavalaria, com certeza você está certo, o Pantsir é superior, mesmo porque possui um canhão (na verdade 2, rsrsr) que inclusive pode ser usado como arma de apoio de fogo direto.
Mas interessante é que, no meu entender, os dois sistemas são excludentes. Na verdade são concorrentes. Os dois (TOR e Pantsir) competem na mesma classe de armas antiaéreas.
Um abraço.
MA,
Eu não sou a favor do Mi35 na FAB. Eu “entendi” e aceito. srsrsrsr
Mas pra mim a FAB estaria melhor servida com um utilitário armado com duas metralhadoras nas portas e no máximo, um par de lançadores leves de foguetes.
Acho que a FAB tem que ter bons aviões de ataque e apoio tático (Super Tucano está ótimo), mas aviões de “asa fixa”. Deixa os “aviões de asa rotatória” de ataque para o exército.
Um abraço.
Será que essa compra de AAA pelo EB não deixa o SH cada vez mais distante da FAB e MB?
Será que titio gostaria de ver uma aeronave sua sendo exposta aos montes em testes de artilharia russa?
Sei não…acho que uma decisão vai acabar influenciando a outra.
Ou leva SH e esquece AAA russa ou leva AAA russa e esquece SH.
Alguém em Paris deve estar torcendo loucamente pelos russos.
ps: sei que o papo não é avião, mas acho que a duvida é pertinente. e como tudo é politica…
Valew Bosco
ja pode ver as fotos!!!
MA disse:
21 de setembro de 2010 às 14:52
Entendo o que diz, mas acho tem a questão das peças, medidas, ferramental, treinamento, eletrônica, manuais; penso que as coisas “andariam melhor” com uma estrutura mais definida com material ocidental.
Abço
Jose,
Tem certeza que consigo te achar no orkut com esse e-mail?
Não consegui não.
Vou colocar um pouco de “pulgas” atrás de nossas orelhas…
Será que aquele conhecido ex- militar brasileiro de alta patente, que trabalha em parceria com um famoso “senhor da guerra” está por traz desse negócio?
Se a resposta for positiva, podem se preparar para noticiar a veracidade desses boatos.
O “homem” tem as costas quentes em Brasília.
Andre Luis disse:
21 de setembro de 2010 às 16:50
Não tem relação, vários países usam aviões americanos e ADS russos.
Este papo foi ventilado via MD e a Boeing fez questão de desmentir.
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Leandro RQ disse:
22 de setembro de 2010 às 15:11
Não sei dizer, mas tem muita coisa boa na Rússia que seria muito bem aproveitada aqui, principalmente para a turma de verde.