Militares batem em retirada
Sinal do fim de prestígio político dos militares, Exército, Marinha e Aeronáutica terão que abandonar os edifícios que ocupavam na Esplanada dos Ministérios
Claudio Dantas Sequeira
Símbolo do poder e prestígio que os militares mantiveram no Brasil mesmo após a redemocratização do País, os edifícios da Esplanada dos Ministérios ocupados pelas Forças Armadas estão prestes a receber novos moradores. Em uma decisão que demorou mais de 25 anos para ser tomada, o Executivo decidiu, finalmente, que os comandantes militares devem voltar a comandar as tropas da caserna, e não mais em uma área que originalmente foi criada para abrigar os ministérios. Ainda não há data definida para o início da mudança, mas internamente o Exército já concordou em ser o primeiro a voltar para o quartel. Mais do que prática, a medida tem um efeito simbólico importante e deve causar mal-estar em parte da tropa. Desde o fim da ditadura os militares vêm perdendo espaço na política brasileira. A criação do Ministério da Defesa, há 11 anos, significou o primeiro passo no controle civil das Forças Armadas. Mas só no Dia do Soldado, 25 de agosto, com a sanção presidencial da lei que reestrutura e fortalece a Defesa, é que o projeto avançou de forma concreta. Pois, mesmo sem a prerrogativa de ministros de Estado, sabe-se em Brasília que os comandantes militares mantiveram, em parte, o status do passado.
MUDANÇA – Comando do Exército será a primeira força militar a desocupar a Esplanada
“A desocupação desses imóveis será um marco histórico”, avalia Gunther Rudzit, que foi assessor do Ministério da Defesa na gestão do advogado Geraldo Quintão (2000-2002). O especialista lembra que Quintão, quando ministro, chegou a pensar na hipótese de remover as Três Armas da Esplanada, mas ficou só na intenção. “Não havia clima para isso, pois o Ministério, na verdade, não tinha controle nenhum sobre os militares, não indicava o comandante nem controlava o orçamento”, explica Rudzit. A história, no entanto, mudou na administração do ministro Nelson Jobim, especialmente a partir da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa no Congresso. “Vai ter uma chiadeira, especialmente entre os oficiais da reserva. Vão achar que é revanchismo”, prevê o especialista. O presidente do Clube Naval, almirante Ricardo Antônio da Veiga Cabral, concorda. Para ele, trata-se de uma medida vertical, feita sem consulta prévia e cuja reação não será positiva. “A Esplanada é o centro do poder. É aquela velha história; quem está perto do rei manda ou influencia, quem está longe não interfere”, afirma Veiga Cabral.
OLIVA – Exército será a primeira das Três Armas a voltar para a caserna
Fontes do Alto Comando ouvidas por ISTOÉ confirmaram que o Exército será a primeira Arma a deixar a Esplanada. Desde que o comandante era ministro, seu gabinete sempre esteve localizado no “Forte Apache”, quartel-general localizado no Setor Militar Urbano. Mas toda a burocracia do Comando Militar do Planalto, da 11ª Região Militar e da Secretaria de Economia e Finanças está abrigada no edifício ministerial. “Esse conjunto todo será transferido para uma área ao lado do quartel-general, e vamos entregar os imóveis ao Patrimônio da União”, explica um assessor. Segundo ele, o Exército deixará a Esplanada provavelmente no final de 2011, assim que as obras da nova sede estiverem concluídas. A Força Aérea, por sua vez, deve ser a segunda a sair. O gabinete do comandante e toda a estrutura de assessoria deverão ser realocados perto da base aérea de Brasília, numa área onde hoje funciona o Comando-Geral de Operações Aéreas (Comgar). “Não é de hoje que o comando pensa em sair, tanto é que mantém uma estrutura administrativa relativamente pequena”, explica um oficial da FAB. Já a Marinha ainda não definiu se vai para a área Alfa, localizada na BR-040, em Santa Maria, distante 35 quilômetros do Plano Piloto.
Em ótimo estado de conservação, as instalações que serão desocupadas pelos Comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já são cobiçadas por outros ministérios e secretarias especiais, que por falta de espaço funcionam empilhadas nos mesmos imóveis. É o caso, por exemplo, do Bloco A, que abriga os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Esporte, além das secretarias de Promoção da Igualdade Racial e de Política sobre Drogas. Sem contar a possibilidade de criação de novos ministérios, como o das Micro e Pequenas Empresas, idealizado por Dilma Rousseff.
“O ministro Nelson Jobim está sacudindo a caserna”, diz o coronel da reserva Geraldo Cavagnari. Para ele, a saída das Forças Armadas da Esplanada dos Ministérios era uma questão de tempo. “Quando tínhamos os ministros militares, a ocupação desses imóveis se justificava. Mas isso mudou. Os comandos não são instâncias políticas e a Esplanada é um local de órgãos políticos”, afirma. Segundo Cavagnari, que durante a Constituinte apresentou a proposta de criação do Ministério da Defesa, a mudança faz parte da consolidação do regime democrático. “É bom para o processo de despolitização das Forças Armadas. Toda essa reestruturação já deveria ter ocorrido antes, não fossem os antecessores de Jobim uns ministros medíocres”, afirma. Joanisval Gonçalves, especialista em defesa, prevê uma reação negativa na caserna. “A entrega dos ministérios é uma perda de prestígio muito grande. E, diga-se de passagem, parece uma agressão direta, um revanchismo”, diz. Gonçalves garante que a influência política dos militares hoje é mínima. “Dizer o contrário só serve para justificar decisões como essa.”
FONTE: Isto É
Não seria hora, dada as circunstâncias, de termos o nosso Pentágono?
Como se os militares ja tivessem sido valorizados algum dia AFF!!!……………………..
que pentágono o que, vamos fazer um hexágono 😀
A imprensa brasileira é muito revanchista. Sempre que podem eles procuram fazer uma notícia onde os militares aparecem mal. Mas isso é só consequência de termos um jornalismo de nível tão baixo nos dias de hoje, que vive de notícias rápidas de internet e cujo jornalismo investigativo só serve para gerar matérias sensacioalistas, como essa daí de cima.
Pessoal, isso não é revanchismo coisa nenhuma, mas sim a Casa sendo colocada em ordem. Os Comandos não têm mais natureza de Ministérios.
Esplanda dos Ministérios foi feita para os Ministérios, e lá continuará o Minstério da Defesa.
O que o Ministro da Defesa e o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas têm que fazer, é lutar para a Idealização de “Algo semelhante ao Pentágono”.
Os Civis que etão no Poder têm que ter conciência da importância que tem o Ministério da Defesa.
A matéria tenta impor certo sabor de revanchismo sim.
Mas concordo que os militares devam sair.
Até melhor, aqueles prédios são velhos… que vão para coisa nova, é sempre melhor e mais “acolhedor”.
Eu faria (no caso da FAB…) um prédio forte, bem arejado, com muito verde, de amplas sacadas e janelas envidraçadas e um belo bunker no sub solo, mas não logo abaixo do prédio, mais ao lado……
Sds.
Esta na hora de fazer o nosso pentágono , os ministérios
tinham meio que um “estilo civil” que não combinava muito com as forças armadas.
Já tá na hora de deslocar a parte administrativa das
FAs para um edifício melhor , mais amplo , mais moderno e que não tenha aquele estilo bizarro da maioria das edificações de Brasilia .
Abraços
Excelente notícia!
Quanto mais longe as Forças Armadas ficarem da lepra política que governa (?) nosso país, melhor.
É dos quartéis, bem distantes da Esplanada, que um dia poderá surgir uma melhor classe militar do que a que temos hoje. Uma que não seja tão conivente, conformada, subserviente e tão preocupada apenas em manter o soldo no mínimo para não passar fome…
Aliás, sou favorável a mudar o Comando Militar da Defesa para algum lugar bem distante de Brasília… algo como o Arroio do Chuí, a ilha de Fernando de Noronha ou o Monte Roraima…
Quanto aos prédios da Esplanada, melhor deixá-los para o Ministério da Promoção da Igualdade das Borboletas Analfabetas, ou Secretaria Especial da Logística Paleolítica…
Enfim, vergonha nenhuma para as Forças Armadas. Vergonha é para quem fica na Esplanada Pútrida.
Melhor notícia impossível. Talvez ainda dê tempo de evitar o apodrecimento das últimas instituições que não foram corroídas totalmente pelo entreguismo internacionalista lesa-pátria…
Sds.
Já temos nosso pentágono, vocês já deram uma olhada no QG do exército em Brasilía? Tirei muita guarda lá e sei muito bem o tamanho rs.
A matéria peca por tentar colocar uma mudança física, que é fruto de uma mudança estrutural e conjuntural, de natureza administrativa e implicação prática e também resultado de todo um processo; como se fosse um tipo de derrota humilhante, ou um bota-fora como se os militares fossem inquilinos mau-vistos e não desejados.
O repórter coloca isto de uma maneira que achei extremamente arrogante e auto-justificada para servir de acordo com seus próprios motivos mesquinhos. Haja visto o nome da matéria. Os militares de modo algum “bateram em retirada”!!!
E não é só nesta revista que nossas FFAA são atacadas. Olhem o artigo que saiu no The Economist:
http://www.economist.com/blogs/americasview/2010/09/brazils_military
Como diz o Neto: “É brincaderia!”
Concordo que a administração das FA’s deveria estar longo daquela sujeira toda pois os prédios estão cherios de ratos, baratas e demais animais perigosos, metáforas à parte nossas FA’s e Auxiliares merecem um pouco mais de respeito e um local adequado às suas funções. Pois a proximidade com aquela sujeira toda da política planaltina deve ficar bem longe do “verde oliva”.
Mas agora sejamos sensatos um pentágono ou qualquer outra figura geométrica já é demais, ehehehe.
Fortis et Honoris
O nosso será triângulo…sabem…aquele em formato de pedaço de pizza.
Melhor notícia do ano!
Fico feliz em saber que nossos militares vão ficar longe dessa corja política que governa o país.
Quanto menos contato nossas forças armadas tiverem com essa “gentalha” é melhor.
Só o fato de ficarem livres do convívio diário com lobbystas políticos e funcionários de colarinho branco, já deve ser festejado.
E sob o aspecto político, na ânsia de se vingar de nossas forças armadas, nossos governantes oriundos da esquerda cega e burra acabaram dando um tiro no pé.
Com o alto escalão das FAs longe dos políticos e novamente dentro dos quartéis, as forças armadas vão se fortalecer institucionalmente.
Eles tentaram humilhar o comando das nossa forças e acabaram por adotar uma medida que vai deixá-los mais unidos e mais fortes.
Talvez a minha idéia tenha deixado margem a pensar que eu quisesse uma cópia do pentágono; a minha sugestão, já que a END diz que as forças armadas operarão em conjunto e que sua parte operativa será comandada pelo EMCFA, a sugestão é uma grande edificação(seu formato é o que menos importa), na qual as forças possam se comunicar rapidamente dentro dessa mesma estrutura de prédio o mais rapidamente possível; acho qua não cabe mais, exemplo: a Marinha com um prédio na asa norte de Brasília, o Exécito na asa sul e a Força Aérea lá no outro extremo.
Simplificando tudo isso, uma interligação entre as estruturas de prédios com o EMCFA ao centro deles, só isso.
ADSUMUS.
Verdade, um triângulo ficaria melhor.
” O Triângulo informou que não se manifestará a respeito do incidente” ah ah ah !!
Está em construção a Força de Defesa com as armas diferenciadas. Estrutura unica de comando e treinamento comum para situações comuns e específicas quando referente a arma específica.
Introdução de conceito, mudança de paradigma e as ações caminhando para isso. Resumo de postagem do dia 11-09.
Para o pessoal da ativa, melhor impossível, pois passam a focar nas atividades fins e a$ cobrança$ política$ (Orçamentárias) ficam por conta do “BOLINHA DE PING-PONG” -bem chinês -, ou seja, o Ministro que vai levar pancada de todos os lados.
A meu ver, essa decisão só estava sendo adiada. Como o amado citou “Quando os militares foram valorizados nesse páis?” Nunca. Quando Jesus morreu na cruz por nós ainda existiam pessoa dignas do seu amor. Nesse país ainda existem brasileiros dignos de nossos esforços…
INFANTARIA, Brasil.
A última instituição não corrompida?!
A-ha!
Se deixar passar armamentos para a bandidagem, ser ponto de encontro de lobbistas e ser foco de uma “cordialidade” e “nepotismo” fenomenais é sinal de uma instituição incomrrompível e sólida, então nossas FFAA realmente são um exemplo para o estado e a nação!
Kinka disse:
14 de setembro de 2010 às 11:02
Eu falei instituição, não pessoas…
Kinka.
A-ha não é aquela banda dos anos 80 com sucessos como Take On Me, The Sun Always Shines On TV, Hunting High And Low, Stay On These Roads, You Are The One e Crying In The Rain? kkkkkkkkkkk
Más falando sério: Onde existe a presença humana, existe a corrupção e desvios de carater meu caro. Isso é inerente ao ser humano. Não tem jeito.
Más dizer que por causa de alguns elementos você pixar nossas Forças Armadas com o que você escreveu aí em cima, acho que é demais. Lembre-se que a MAIORIA dos fuzis (FAL) encontrados nas mãos dos bandidos são de procedência externa e não interna. Todas as vezes que Fuzis do exército foram roubados ou desviados o próprio EB vai atrás. Cito como exemplo externo uma metralhadora anti-aérea que estava com o brazão da Bolívia e numeragem de série do Exército Boliviano.
Quanto ao nepotismo, onde você viu isso? Que eu saiba (eu estive lá na infantaria por 6 anos) nos QGs e Comandos Militares, TODOS os funcionários civis são CONCURSADOS. NUNCA vi nenhum com cargos DAS e coisas parecidas.
Quanto à lobbie eu acho que é saudável numa democracia o mesmo existir DESDE QUE haja REGULAMENTAÇÃO desta profissão no país assim como o é nos EUA e EUROPA. Infelizmente nossos políticos não votaram esta questão ainda. Há vários projetos no Congresso Nacional a respeito e ainda não foi votado.
Grande abraço.
Sou a favor se um espaço para o ESTADO MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS. Seria muito prudente e ECONÔMICO um prédio para este fim.
Gostei da decisão, mas o que poderia ser feito e um edificio que coubesse as tres forças poderia ser constrido primeiro para depois os Comandos Militares sairem.
O que vai acontecer será um gasto desnecesario em adaptar alguns pr4edios para depois construir o predio definitivo
o brasil tem ter pentagono em brasilia que concentre :md,fab,marinha e exercito.num complexo de defesa e que formule a´defesa conjunta do pais.nao cada força em cada lugar
a extrategia nacional de defesa e com advento da nova defesa em conjunto falta as forças num mesmo complexo.seria atitude que se deveria tomar em consonancia com importancia o pais.
Para Kinka:
Desde quando qualidades como: disciplina, honra , respeito , amor a pátria, sacrifício, senso de dever, abnegação e tantos outros adjetivos de pessoas que amam demais essa nação; são confundidos com: lobismo e nepotismo?
E outra coisa, quem dá arma pra bandido são pessoas que procuram esses indivíduos pra municia-los com um valor monetário em troca de “UM BARATO!”
Não venha aqui entrar nesse site de pessoas que se preocupam com esse país, fazer “DISCURSO BARATO DE FACULDADE”, pois conheço esse discurso como estudante universitário que um dia já fui.
Revanchismo barato sim!!
ADSUMUS.
Prestígio não se mede pelos locais onde as instituições estão localizadas. Se assim o fosse o Congresso não seria o antro de ladrões que é e o Palácio do Planalto não estaria ocupado por ratazanas petistas.
as pesquisas mostram que as forças armadas e a instituição governamental com maior índice de aprovação.
talvez isto incomode . . . rsrs
Que maravilha ficar com o escapamento colado na cadeira e só destilando ataques contra a situação. Mas e daí, vão agir ou vão ficar só espumando de raiva e teclando ataques? Vamos, façam alguma coisa. Ou então pecarão
por omissão.
Excelentes cometários,Vader parabens.
Brasil
Ilmo Srs.
Temos que parabenizar a todos militares pela coerencia
pelo patriotismo. Ao MD Dr. Nelson Jobin pela inteligencia de saber lhes dar com as coisas sensiveis.
Vamos ter uma das maiores FA convencional do mundo, atualizadas tecnologicamente.Eles já são muito organizados e tem excelente gestão.
Já saiu tarde, a atmosfera naquela esplanada é venenosa, a maioria dos Grandes Comandos já se retirou a bastante tempo.
Natan disse:
14 de setembro de 2010 às 1:09
Natan,
O artigo da The Economist se explica fácil.
1º Eles tem que encher as páginas da Revista, então, qdo o leitor tira o dinheiro do bolso ele espera ler notícias novas e “supostamente” importantes. Uma análise sobre o Exército de um grande país é importante, desde que apresentada como verossímil.
2º É fácil criticar. O sujeito que faz a crítica se apresenta na posição de alguém quem “supostamente” sabe do que está falando.
É interessante como jornalistas sabem e entendem de todos os assuntos, mesmo os mais complexos, sobre todos os países.
3º A matéria parte de uma premissa incorreta, a de que “One if its strategic purposes…was to guard the country during these two sporting events.” É claro que uma das finalidades do Exército não é guarda do país durante os jogos Olímpicos. A finalidade do Exército é muito maior, mas o jornalista parece não saber disso.
4º A matéria da The Economist, não se sustenta nos seus argumentos, mas principalmente pq os verdadeiros interessados no Exército Brasileiro, somos nós, brasileiros.
Soa engraçado um jornalista estrangeiro criticar o exército de outro país. Teria mais legitimidade se criticasse as FAs do próprio país.
No texto “…the army’s “strategic priority” in the coming years will be the Amazon. The number of border posts where troops will be stationed will be increased, and still more soldiers will be trained in the art of jungle warfare. Again, this is bizarre. Brazil has not fought over any bits of the Amazon since the scrap with Bolivia over Acre 107 years ago. It is at peace with its seven neighbours in the Amazon, and has been for a long time.”
Para eles (os países desenvolvidos) seria um grande negócio o Brasil deixar a Amazônia desguarnecida e mal vigiada, porque então, ao invés de criticar a presença do Exército na região, criticariam o abandono da região pelo Governo Brasileiro. Ou seja, não importa o que se faça, o importante é criticar.
Resumo da ópera, a revista tem que preencher as páginas e vender.
Modelo muito europeu.
Mas acho que historicamente está voltando os modelos da república de 46.
Colt disse: em 15 setembro às 09:51
“(…) Ou seja, não importa o que se faça, o importante é criticar.
Resumo da ópera, a revista tem que preencher as páginas e vender.”
Muito bom Cara !
Sds aos do blog
Agora sobre a desocupação dos ministérios militares, certamente o jornalista foi desleal.
Verdade é que para o novo modelo estrutural, realmente, não faria mais sentido permanecer com os três prédios ocupados. Quanto a perder prestígio, acho que elas (as forças) só perderiam se houvesse algum ato de desatino na política. O cacife delas é muito alto.
No mais, é pura adequação administrativa. Não existe essa de revanchismo que a matéria tenta criar.
Saudações aos do blog
a-ha é muito bom recomendo 😉
Voltando ao assunto, tem que ficar é longe desses amigos do Chavez mesmo!
Que beleza de foto! Resume bem a situação. Ao crepúsculo, perdidos, com o “caneco” na mão…
Decisão mais que acertada a de abandonar (ou ser posto pra fora) da Esplanada dos Ministérios e ficar longe das politicagens.
Para cuidar da “política” já temos o Ministério da Defesa. O problema é até quando teremos um ministro comprometido realmente com a pasta da defesa como é o atual ministro Nelson jobim.
Apesar dos apesares vejo que a sociedade e até mesmo a classe política está encarando com seriedade a questão da Defesa Nacional, apesar do muito ainda a melhorar.
Nesse sentido a criação do Ministério da Defesa foi e está sendo fundamental para a integração das Forças Armadas (eu vivencio essa mudança para melhor a cada momento dentro do Exército) assim como ocorre com as forças dos países mais avançados.
E hoje mesmo, durante uma palestra de Guerra Cibernética, eu já pensava na criação de um Ministério da Defesa (uma estrutura física) aos moldes do Pentágono norte-americano, assim como fora dito por outro leitor em um comentário abaixo.
Creio que estamos no caminho certo.
Off Topic:
ABULDOG74 por favor: Qual tua turma? CIAB ou CIAMPA?
Para que se pense que são sábios eles criticam até o céu…….Elogiam o que conhecem e criticam o que ignoram………….Louvam-se ou criticam-se muitas coisas porque está na moda louvá-las ou criticá-las…………
Pessoalmente não sou a favor de triangulo nem de exagono. A melhor forma geométrica, que se adapta melhor ao futuro de nossas F.As (principalmente ao tanto de coisa que vão ser obrigados a engolir daqui para frente) é o CIRCULO. Proponho que o nome de nosso “pentágono” seja CIRCULO (ainda tem o “bônus” de parecer com CIRCO) o que facilita bastante as piadas de mau gosto.
É como diz, Colt. E também gostei dos comentários que os internautas colocaram na própria página da matéria.
Sds!
Agora sobra mais espaço pra “tchurma” se acomodar.
Sou meio “jurássico” camarada e anterior aos dois.
ADSUMUS.