24 anos da Aviação do Exército
2° Batalhão de Aviação do Exército (Batalhão Guerreiro)
O 2° BAvEx (Batalhão Guerreiro) , foi recriado em 17 de agosto de 1993 e recebeu a denominação histórica ” Batalhão Casimiro Montenegro Filho”.
Esta homenagem evoca os fatos notáveis nacionais, ligados com a história do 2° Regimento de Aviação do Exército, ao Marechal Casimiro Montenegro Filho, no intuito de manter viva no Exército do presente, as tradições do seu passado.
Os fatos marcantes na vida do Marechal vão, desde a sua formação na 1ª Turma de Aviação do Exército, na Escola Militar do Realengo (atual AMAN), passando pela criação e voo inaugural do Correio Aéreo Militar (atual CAN), seu primeiro Comando do Núcleo do 2° Regimento de Aviação Militar, de 1933 a 1936, sua formação na 1ª Turma de Engenharia Aeronáutica , criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Centro Técnico Aeroespacial (atual DCTA) até se tornar patrono da Engenharia Aeronáutica.
A criação do 2° Esquadrão de Aviação do Exército, foi fruto do desmembramento do 1° Batalhão de Helicópteros e teve origem na 1ª Companhia de Helicópteros de Manobra e na Companhia de Comando e Serviço do então 1° Batalhão de Helicópteros.
O 2° BAvEx iniciou suas atividades em 10 de fevereiro de 1994 e comemora o seu aniversário em 14 de março, data esta em que cumpriu a sua 1ª Missão Aérea, prestando apoio a 26ª Brigada de Infantaria Para-quedista.
A partir de 1° de janeiro de 2005, mudou a sua designação de 2° Esquadrão para 2° Batalhão de Aviação do Exército e também é conhecido como Batalhão Guerreiro.
Possui em sua dotação sete aeronaves HM-1 Pantera, seis HA-1 Fennec e 04 HM-3 Cougar.
Dos seis HA-1, três aeronaves já se encontram configuradas para utilizar OVN (óculos de visão noturna) e uma quarta já está em processo de configuração. Os quatro HM-3 Cougar estão configurados para utilização de OVN.
O 2° BAvEx possui as seguintes subunidades:
01 Esquadrilha de Comando e Apoio,
01 Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque (EHRA);
02 Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG) e
01 Esquadrilha de Manutenção e Suprimentos (EMS)
No emprego em combate, a AvEx realiza o voo tático, realizado à baixa altura, que vem a imprimir à Força Terrestre, grande mobilidade, versatilidade e poder de combate. Para isso, o 2° BAvEx precisa estar sempre preparado e conta com um efetivo com grande capacidade profissional e em constante adestramento.
O Batalhão Guerreio desenvolve grande atividade junto as unidades do EB em todo o território nacional e também à comunidade civil, cumprindo missões de apoio em situação de calamidade pública, com a ocorrida em Santa Catarina, onde a primeira aeronave da AvEx a chegar foi o HM-1 Pantera EB-2014 (Guerreiro 14).
Seu atual Comandante é o TC Lunardi.
FOTOS: Guilherme Wiltgen/ForTe
A minha etrategia para o brasil seria ter: 36 mi35 eles fariam a defesa da força blindada que seriam os leopard,
1 A 5 total 250. Os mi 35 seria para combater a força blindada do inimigo. Especificamente os mbt. Os leopard 1 a 5 dariam proteção para os futuros vbtp que no total é por volta de 2000, Eos super tucanos iam um pouco mas a frente combatendo a frota de helicopteros do inimigo. Ja que o numero de 250 leopard é pouco eles seriam exclusivamente designado para proteção da infantaria que iria no vbtp. E os mi 35 ficariam encarregado de dar combate nos mbt inimigo. O exercito tem que usar noo maximo 2 modelos de heli para poder conter gastos esses seriam os blackhawk e tambem os ec 725 no minimo 100 de cada totalizando 200 acho que isto é um bom numero para as forças armadas.
Não sei se eu não entendo nada de organização militar ou a coisa no Brasil é esquisita mesmo. Vejam: nenhum país militarmente decente coloca seus helicópteros de ataque nas mãos da força aérea. Helicópteros de ataque são armas do exército, pois tem a função específica de apoiar as movimentações das tropas terrestres, motorizadas, blindadas ou a pé mesmo.
No Brasil deram 12 MI-35 para a FAB, que os colocou nos cafundó (RO), bem longe da aviação do exército, que é para não ter a chance de ocorrer treinamento conjunto.
Na Revista Força Aérea que está nas bancas tem uma reportagem grande sobre o MI-35, entrevista com o comandante do esquadrão e tudo o mais. Sabem quantas vezes a palavra exército aparece no texto. Nenhuma. A FAB vai fazer o que com esses helicópteros. Desenvolver doutrina? Que doutrina é essa que não envolve o exército?
O resultado é que mais tempo ou menos tempo o exército vai comprar helicópteros de ataque e operá-los junto com resto da aviação do exército. Enquanto isso vamos jogando dinheiro fora com esses MI-35 operando sozinhos no meio da floresta…
Um post sobre a missão do Mi-35 na FAB já foi publicado aqui, quando do recebimento destes pela Força. Foi bastante discutido.
Eu também compartilho da idéia de que o Exército é que deveria ter recebido esses helicópteros. A função de interceptar as aeronaves ilícitas continuaria com os A-29 e a captura dos bandidos seria responsabilidade dos próprios Black Hawk da FAB ou da Polícia Federal, no caso de um trabalho conjunto mais permanente.
Uma alternativa para uma missão mais “convencional” dos AH-2 na própria FAB, seria a transferência dessas aeronaves para uma Base Aérea onde exista um Batalhão de Infantaria da Aeronáutica ou a criação/transferência de um Batalhão dessa natureza em/para Porto Velho. Contudo, embora eu não tenha certeza, acredito que a missão desses batalhões é um tanto restrito a defesa das suas próprias Bases Aéreas com objetivos ofensivos limitados.
Restaria as missões de Busca e Salvamento. No entanto, ainda creio que essas aeronaves seriam melhor utilizadas no Exército.
Mas essa é apenas a minha opinião e as autoridades não pensam assim.
Em tempo, vale lembrar que a Força Aérea Peruana, mais precisamente o Grupo Aéreo n°2 da Ala Aérea n°3 emprega helicópteros Mi-25, segundo eles, em tarefas de ataque, contra-insurgência e combate ao narcotráfico. Embora Peru e Brasil possuam realidades um tanto diferentes, deve estar aí a inspiração para a FAB.
Parabéns ao 2º BAVEx pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo!
Eu tb concordo que o EB deveria ter helicópteros de ataque,como o Us Army com seus Apaches,que na guerra do Golfo foram responsáveis pela destruição de toda a força blindada e mecanizada do exército Iraquiano.
A FAB tem lá suas razões para ter os MI-35 enfiados lá na floresta.
olá Galante me permite escrever aqui.
eduardo disse:
31 de agosto de 2010 às 17:27
Como assim eduardo, não entendeu os Mi-35 na FAB? Você jura que não entendeu nada mesmo? Quer que te explique em uma única palavra?
P-O-L-Í-T-I-C-A
Entendeu agora? 🙂
Abs.
A FAB deve ter sua unidade de resgate e extração…. se o MI-35 é o mais adequado… Apesar que esses Mi-35 a missão deles seria/é o combate ao narcotráfico??
O EB necessita de esquadrões com Helis de ataque puro. Como o Tiger, A-129 Mangusta, AH-1 Z Viper, Kamov KA-50/52, MI-28 Hokum, Denel AH-2 Rooivalk e o AH-64 Apache. Opções não faltam.
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