Um transporte de tropas 8×8 M1126 Striker do Exército dos EUA atingido por um IED no Afeganistão. O Exército está estudando alterar o projeto do veículo para torná-lo mais resistente a este tipo de ameaça.

FOTO: US Army

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Vader
14 anos atrás

Então, posso estar enganado, mas aparentemente ele resistiu bem ao dispositivo. Não tem sinais de fogo e está “só” tombado.

Jorge Nunes
Jorge Nunes
14 anos atrás

Ataques baratos que causam despesas de bilhões de dólares em estudos e novos equipamentos para serem evitados.

AL
AL
14 anos atrás

Perdoem minha ignorância, mas o que é IED?

Vader
14 anos atrás

IED = “Improvised Explosive Device” ou “dispositivo explosivo improvisado”.

http://en.wikipedia.org/wiki/Improvised_explosive_device

Marine
14 anos atrás

Vader,

Nessa foto ai voce esta certo, nao houve dano catastrofico com o veiculo e os tripulantes com certeza sobreviveram, alias nao parece haver danos ate mesmo com os pneus e suspensao do veiculo.

SF!

Paulo
Paulo
14 anos atrás

Como o veículo pode ser deslocado, o impacto foi menor. Agora, como o pavimento não sai do lugar, daí o estrago foi significativo.
De vez em quando o Davi consegue acertar uma pedra no Golias.

Marine
14 anos atrás

O interessante da foto e aonde parece que a IED foi colocada – no pavimento!

Essas requerem um grau de sofisticacao e paciencia do inimigo sem precedentes. Provavelmente a estrada nao e patrulhada rigorosamente para permitir que o Taliban tenha tido tempo de coloca-las no pavimento. Tambem suspeito que possam ter cavado um tunel ate debaixo da estrada para plantar a IED logo abaixo do pavimento, o lado da estrada e de terra e seria muito mais facil do que quebrar o pavimento e depois tapa-lo com um obvio remendo na ja mencionada estrada.

SF!

Mauricio R.
Mauricio R.
14 anos atrás

De fato, o interessante é haverem instalado a bomba sob o pavimento, sem aparentemente remendá-lo.
E não há danos maiores, aparentes ao veículo.
Existe a idéia de antecipar uma modificação no chassis do Stryker, incorporando uma seção em V de 90° como nos MRAP e M-ATV, de 2013 p/ 2011.
Essa modificação em tese, deve reduzir a efetividade dessas emboscadas.

Mauricio R.
Mauricio R.
14 anos atrás

Outra questão.
O jammer de ied, mancou e dormiu no pto, ou essa ied não era “via celular”???

Marine
Marine
14 anos atrás

Mauricio,

Os jammers se estiverem ligados funcionam. Eu suspeito que essa possa ter sido por “pressure plate”.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Esse dispositivo explosivo pode ser chamado de qualquer coisa, menos de “improvisado”.
Aqui no Brasil, se mandassem o serviço público enterrar uma dessas íamos gastar uns 2 milhões de reais, ia levar umas duas semanas pra fazer o serviço, com pelo menos 20 fiscais, 15 terroristas como consultores e 1 pedreiro.rsrsrsrsr
Não tem nada de improvisado nessa obra de arte não.
IED pra valer é colocada no lixo, cachorro morto na estrada, camelo morto, etc.

RaMbOoBr
RaMbOoBr
14 anos atrás

Maneira a cena.Procurem no Youtube uma IED que levantou um Abrams a 1,5Mt do chão.

Muito ignorante.

MA
MA
14 anos atrás

Que seja, chamem de HIED (highly improved explosive device) mas que foi muito bem feito, foi.
Agora, realmente, bem pouco eficiente… Gastaram um tempão instalando esse explosivo, provavelmente foram vários homens para o trabalho. E no final, só conseguem abrir um rombo na estrada e capotar um Stryker… Não achei bom o “custo x benefício”

Se fosse um EFP enterrado no asfalto, mirando para cima, seria muito mais catastrófico.

Joker
Joker
14 anos atrás

Vi por esses dias um cascavel colombiano pego por uma ied das Farc, esse Piranha mod do post não sofreu nada!

Leandro RQ
Leandro RQ
14 anos atrás

Bosco

A Al Qaeda e o Taliban tem verdadeiras “escolas técnicas” sobre fabricação de IEDs.

Com engenheiros químicos, físicos e o diabo a quatro.

Os yankees não estão enfrentando amadores.

Lá no Afeganistão o negócio é sério…

Marine
14 anos atrás

Leandro RQ,

Completamente certo! Isso ha anos e um jogo, um duelo de gato e rato entre os “bomb makers” e o pessoal do EOD (Explosive Ordnance Disposal)!

Me recordo de meu tempo no Iraque e assim que nos daptavamos a um certo mode de opracao deles, eles mudavam tudo e nos a mesma coisa. Pra te ser sincero e uma das coisas que lhe faz ter um certo respeito e admiracao pelo inimigo…

Semper Fidelis!

Marine
14 anos atrás

Poggio,

Perfeita sua colocacao. IEDs e um termo tao abrangente que fica dificil classificar. Desde artesanais ate as “profissionais”, de morteiros 60mm a varios 155mm juntos, modos de detonacao e tudo mais.

Os homens da foto acima deram sorte, geralmente as IEDs em asfalto e EFPs sao as mais perigosas de todas!

SF!

Samuel Henrique
Samuel Henrique
14 anos atrás

Bom dia!

Achei muito interessante esta foto! O maior estrago ao veiculo, foi provocado por seu proprio peso ao tombar sobre a blindagem gaiola!
Talvez, por estar por baixo do pavimento, este tenha absorvido a maior parte da energia da explosão!!
Espero que quem colocou este artefato, não perceba este fato! e continue cometendo erros como este!

Forte abraço

Reginaldo Bacchi
Reginaldo Bacchi
14 anos atrás

Gostaria de dar meus parabens a MA por ter escrito:

“… Agora, realmente, bem pouco eficiente… Gastaram um tempão instalando esse explosivo, provavelmente foram vários homens para o trabalho. E no final, só conseguem abrir um rombo na estrada e capotar um Stryker… Não achei bom o “custo x benefício”

Se fosse um EFP enterrado no asfalto, mirando para cima, seria muito mais catastrófico. …”.

Um comentário de um bom senso incrivel!!!

Em compensação achei o comentário na noticia:

“. O Exército está estudando alterar o projeto do veículo para torná-lo mais resistente a este tipo de ameaça …”

completamente sem nexo! O que o exército estadunidense quer, que o veículo não levante vôo?

O Piranha Stryker comportou-se magnificamente! Neste caso não merece nenhuma critica!

Bacchi

Fabio Maciel Rocha
Fabio Maciel Rocha
14 anos atrás

Tenho centenas de fotos e vídeos de IED que recebi de amigos que estão ou estiveram no Iraque e Afeganistão, inclusive muitos que meu amigo legionário fez no momento que aconteceu, e uma coisa é certa. A doutrina do nosso exército de transportar o grosso da tropa em caminhões com capota de lona esta fadada a tragédias, pois os danos deste veículo só não foram maiores em virtude dele ser um veículo blindado e relativamente atual. Digo relativamente pois muito foi apreendido nestes dois conflitos e na Chechênia, e uma nova geração de veículos esta nascendo.
Eu dou meus parabéns aos soldado americanos que combatem no oriente médio, e em especial aos israelenses, pois eles apesar de serem vítimas constantes destes artefatos, com certeza eles evitam muitos outros incidentes em virtude de possuírem um bom equipamento e treinamento.
E o pior que o Irã esta montando escolas de produção de IED em tudo que é lugar, inclusive a Venezuela esta fazendo isso, e a primeira vítima no Brasil foi a Polícia Federal, que por sorte o carro bomba colocado por índios com assistência de um “ex-” militar venezuelano foi evitado.
É pessoal, logo logo o MST esta e os índios da Rapousa Serra Dourada vão começar com isso.

Um abraço a todos

Pinochet74
Pinochet74
14 anos atrás

Ótimo comentário Fábio, os traidores que vendreram raposa Serra do Sol e os bandidos do MST realmente se preparam para alguma coisa maior com o apoio dos terrosristas das Farc, e possuem não só em Roraima território livre , mas também na região de uaporé em Rondônia uma área dominada por um tal congenere do MST, armado, onde se realizam treinamentos de guerrilha e serve de santuário para terroristas do Sendero Luminoso.
Agora, só por curiosidade, qual ocorrencia essa que vce referiu qto a polícia federal?

Marine
14 anos atrás

Bacchi,

Perfeito, o Piranha/LAV/Stryker fez seu trabalho de forma exemplar e salvou a vida de seus tripulantes! Claro isso nao ocorre 100% das vezes mas o veiculo com certeza nesse caso fez jus a seu projeto.

SF!

Pedro
Pedro
14 anos atrás

Pelo fato dos dois eixos frontais estarem deslocados, a explosão pegou a dianteira do veiculo. Alem disso, pelo fato da traseira estar perto da explosão confirma que o veiculo rodou alguns metros antes de capotar.

Cmo não é possivel ver a dianteira do veiculo, onde a explosão o pegou provavelmente, não dá para ver os danos. Mas na dianteira do mesmo fica o motor e provavelmente a caixa e fatalmente eles foram inutilizados. A função do IED é essa, a arma do pobre contra o rico, onde esse veiculo ficara por um bom tempo fora de ação e custará bons $$$$ para voltar. Se o veiculo tivesse vindo em uma velocidade maior, o estrago pela capotagem seria maior e os ferimentos poderiam ser maiores.

Quando um corpo se encontra dentro de um veiculo e o mesmo sofre alguma ação de fora, o melhor que a estrutura do veiculo pode fazer é absorver o impacto, se destruindo. Hj os automoveis são completamente “destrutiveis” pensando nisso, em absorver o impacto se deformando, impedindo que a força seja transferida para um objeto mais fraco, como um corpo. Por isso muitas vezes vemos um carro novo, totalmente destruido em uma batida simples e o ocupante totalmente são, diferente de carros antigos, que pouco amassavam ou danificavam, mas os ocupantes saiam muito feridos.

Esse é o motivo de muitos soldados ficarem “em cima” dos veiculos em deslocamento, pois caso uma mina ou um IED detone, a explosão jogará eles para fora com pequenas escoriações e hematomas. Agora dentro do veiculo, o impacto fará com que ele bata diversas vezes no interior do veiculo, tendo traumas e ferimentos muito graves.

Claro o veiculo ficou melhor do que os M-113 (e veiculos da época) no vietnã, onde uma mina AT era suficiente para “rachar” ou “partir” o veiculo em dois.

Marine
14 anos atrás

Pedro,

Gostei da piada! Era so o que faltava… Alguem defender a “doutrina” da tropa ser transportada em cima do veiculo blindado, rsrsrsrsrs. Imaginem um artefato explosivo que levanta blindados de dezenas de toneladas metros no ar… Agora imaginem o que esse mesmo artefato faria com corpos de carne e osso de 70-100Kg… Quantas dezenas de metros sera que voariam?! Mas nao tem problema e so abrir o para-quedas na hora de aterrissar! Rsrsrsrsrss… E cada uma que aparece tem hora!

Novos leitores do blog, esta ai um perfeito exemplo do que chamamos de “achismo”! Opiniao tatica/doutrinaria sem qualquer fundamento, baseada apenas na opiniao pessoal de um individuo sem qualquer base pra apoiar o argumento.

Poxa, espero que todos os futuros inimigos americanos e brasileiros sigam essa doutrina!!

Fabio Maciel Rocha
Fabio Maciel Rocha
14 anos atrás

Marine, isso me faz lembrar dos russos em cima dos T-34 caido e sendo esmagados pelas esteiras do tanque.
Era derrubado por colega atrapalhado, pelo giro do canhão, pelo solavanco no terreno etc…
Fora os que morriam baleados por estarem exposto.
Tche, tenho um vídeo de um Hummer que passa por uma mina ou IED, e o metralhador é literalmente ejetado a dezenas de metros de altura.

Com certeza mais um “especialista” de combate com cursinho tirado em joguinho de computador e blog’s fajutos.

Imagino depois deste pessoal baixar este joguinho divulgado aqui do site, hehehe.

CAMBIO

Marine
14 anos atrás

Giap49,

O engracado e que seus argumentos sao sempre os mesmos…Tipico anti-Iraque, anti-Americano e bla, bla, bla, acho que seu eu reclamar do tempo, voce falaria que e culpa do Bush e que se os EUA nao tivessem invadido estaria fazendo sol hoje!

O engracado e que voce menciona achismo militar, mas e o maior “nao-contribuinte” de assuntos taticos/doutrinarios no Forte, o senhor e um dos que so vem aqui pra bater boca ideologica mas nao sabe bulhufas de nada militar e nao tem um “pio” a contribuir…

Adora ficar aqui defendendo seus colegas “militantes ideologicos” como o senhor que fazem deste blog a chacota da trilogia…

I hope you’re proud and continue the good job! 😉

Vader
Vader
14 anos atrás

Pedro disse:
16 de agosto de 2010 às 12:59

“Esse é o motivo de muitos soldados ficarem “em cima” dos veiculos em deslocamento, pois caso uma mina ou um IED detone, a explosão jogará eles para fora com pequenas escoriações e hematomas. Agora dentro do veiculo, o impacto fará com que ele bata diversas vezes no interior do veiculo, tendo traumas e ferimentos muito graves.”

AHAHAHAHAHAHA, é verdade, então acho que os Exércitos do globo terrestre deveriam construir pranchas de skate motorizadas e com rodas, que é para o soldado não ter onde bater caso o veículo passe em cima de um IED… aí quando o IED explode o cabra sai voando, surfando no ar, mas está protegido da explosão… 🙂

AHUAHUAHUAHUAHUAHUA, francamente patrão, assim ocê quebra a firma, faz isso não valeu? Senão eu vomito meu almoço, rsrsrsrs… 🙂

Vader
Vader
14 anos atrás

Marine disse:
16 de agosto de 2010 às 13:56

Marine: don´t feed the trolls, rsrsrsrs… 🙂

Vader
Vader
14 anos atrás

Não, e pior: aí o soldado fica em cima do VBTP e, quando esse pega IED o combatente é lançado a 100 metros de altura, rsrsrsrs… pelo menos o cabra descobre como é ser um legítimo “pombo sem asa”, hehehehehe…

Fora que ele foge da blindagem do veículo, aí o Talebão nem precisa de IED: basta uma rajadinha de AK e tá todo mundo “roçado”, rsrsrsrs…

Caraca, cada uma que a gente é obrigado a ler que é rir pra não chorar, rsrsrs… 🙂

Sds.

Marine
14 anos atrás

Fabio e Vader,

Pois e! E cada TTP (Tatica, Tecnica e Procedimento) de “especialistas” que se ve no Forte tem hora! Hahahahaha

Daqui a pouco vao dizer que tiro de fuzil escoreado no ombro e besteira e que deviamos todos atirar com ele na cintura…

Bem voltando ao assunto do post:

Nao vejo dano algum a frente do veiculo e nem tao pouco “skid marks” no solo que com certeza estariam la caso o veiculo tivesse capotado em movimento. Me pergunto se tal veiculo estava parado quando a explosao ocorreu, sera que poderia estar em algum cordao de isolamento quando isso ocorreu?

Aceito a opiniao de outros “investigadores”…hehehehe

Fabio Maciel Rocha
Fabio Maciel Rocha
14 anos atrás

Pinochet74

Veja estes links

http://esta-acontecendo.blogspot.com/2008/04/terroristas-arregimentam-ndios-nas.html

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/04/18/ult23u1952.jhtm

O último é o melhor, acho que cheguei a baixar a noticia na época, quando chegar meu hd de um tera eu vou por em ordem tudo que esta gravado nos meus dvd’s e cd’s.

A propósito, este fato foi pouquíssimo divulgado. Qual será o motivo do abafo?

Fabio Maciel Rocha
Fabio Maciel Rocha
14 anos atrás

Índio terrorista x IED carro bomba.

Achei o link que procurava.

http://www.defesanet.com.br/toa1/raposa_19.htm

Vale a pena todos verem.

Marine, olhe no tópico do fuzil Imbel o vídeo denúncia da invasão americana no Brasil, hehehehe.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Calma pessoal.
Acho que o Pedro não disse nada demais. Ele pegou uma informação da época do Vietnã com o M-113 e fez uma analogia com os conflitos atuais.
Nada demais.
Eu concordo com ele que quem estava dentro do veículo sofreu fortes concussões que nem o uso do capacete e coletes minoraram muito.
Uma força capaz de levantar 20 toneladas e virar ou jogar longe em questão de milisegundos não é brinquedo não. As pessoas no interior do veículo viram projéteis vivos.
Agora, realmente não sei se o que era válido para minas no Vietnã é válido para as IEDs no Iraque. No caso do Vietnã eram usadas pequenas minas antitanques que perfuravam o piso dos veículos, mas que não tinha força para virar ou lançar o mesmo a distância.
Nesse caso, usam as vezes centenas de quilos de explosivos (muitas vezes improvisados) e até projéteis de artilharia pesando dezenas de quilos com muitos fragmentos e forte concusão.
Acho que não funciona ficar do lado de fora não, meu amigo Pedro.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

“Agora dentro do veiculo, o impacto fará com que ele bata diversas vezes no interior do veiculo, tendo traumas e ferimentos muito graves.”
Pedro,
eu acho que o fato dele capotar não traz grandes problemas. O maior trauma é pela concussão primária, pela explosão da IEDs. Este sim fez com que corpos em repouso de repente fossem atirados contra o lado contrário do deslocamento do veículo. Isso equivale a uma batida de carro a grande velocidade contra partes rígidas e indeformáveis.
Os trauma secundários podem ser minorados pelo uso de equipamento de proteção e cinto de segurança.
Provavelmente, veículos como os MRAP deveriam ser dotados de algum tipo de air bags que se abrissem em pontos estratégicos no interior dos veículos, além de assentos anti-impactos, como os dos helicópteros.
Desculpem se viajei na maionese. srsrssr

Fabio Maciel Rocha
Fabio Maciel Rocha
14 anos atrás

Sobre a foto:

Olhando a foto, faço uma suposição que com base no circulo aberto no asfalto, foi ali que se deu a explosão, e de a parte rachada que vem do acostamento até a centro da explosão, tenha sido a parte do cordel detonante ou uma carga menor que deu a ignição da carga principal.
Tenho quase certeza absoluta que a carga foi plantada por baixo do asfalto, e não teve o asfalto quebrado, algo que daria muito trabalho para fazer e ocultar depois de pronto. Ao contrario, cavar por baixo é muito mais fácil, discreto e rápido. Neste caso, o rachado que vem do acostamento, pode ter sido o resultado da saida da energia de parte da explosão, pois ali o terreno estava fofo, o que facilitaria a saída destes gases.

Talvez o que levantou a veículo do chão foi apenas a onde de choque resultante da explosão, pois fatalmente se fosse em baixo do veículo, este estaria com marcas de chamas e os pneus bem provavelmente teriam estourado.

Pena que não podemos postar fotos, pois tenho fotos que meu me trouxe do Afeganistão que dois tãlebas morreram justamente ao entrar plantar um IED por baixo do asfalto.

Hóooo coitados, acidente de trabalho, hehehehe.

Lembrando, apenas uma tese de quem nunca viu isso muito de perto, só bombas menores e homens bombas.

Cambio

Marine
14 anos atrás

Bosco,

Nao adianta, quando voce tem 3, 4, 5 projeteis de artilharia de 155mm como o artefato explosivo, o soldado que estiver fora do veiculo vai virar carne moida carbonizada como voce mesmo citou…

Abraco!

Marine
14 anos atrás

Bosco,

Os capacetes utilizados pelas forcas americanas hoje tem um nivel de protecao contra impactos desse tipo sem precedentes. Claro que como voce citou o maior problema sempre sera a propria energia liberada pelo explosivo, i.e. isso fara com que ha grandes chances de concussao e TBI (Traumatic Brain Injury) e provavelmente escoriacoes e fraturas de quem estiver dentro do veiculo mas nao ha como argumentar que alguem fora do veiculo estaria em melhores condicoes.

Sds!

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Com certeza Marine.
Pelos filmes que chegam até nós dá pra ver a intensidade dessas explosões. Sem a proteção de uma blindagem a própria onda de choque supersônica já iria estraçalhar uma pessoa, mesmo que estivesse muito bem protegida. Sem falar dos estilhaços.
O veículo mais apto a resistir é um M-1. Como nem todos podem ter 70 toneladas de peso e uma blindagem com aquele nível de proteção, o jeito é tentar minorar o efeito da onda de choque com casco em V, etc. Rezar ajuda também.rsrssrsr

Marine
14 anos atrás

Bosco,

E como dizem…Nao existe ateu em trincheira! rsrsrsrs

Galileu
Galileu
14 anos atrás

Essa IED não fez nada no Striker….já vi o M-1 em piores condições, bem piores…..

Mas vale ressaltar isso, existe vários tipos de IEDs!

O Striker tombou devido a vel. com que ele vinha, somado a energia liberada do explosivo.
Bosco tem rasão, se o pessoal usasse cinto de segurança já ajudaria.

O complicado é que o “minimo” de impacto já é suficiente pra soldado ter Traumatismo sem cinto então pode ter politraumatismo, mesmo usando os capacetes que o Tio San tem…..

RoninSnkShit
RoninSnkShit
14 anos atrás

Engraçado, que ao olhar a foto, imaginei que fosse o Iraque e não o Afeganistão pela qualidade do asfalto… que diga-se de passagem, tá mais bem conservada que muita estrada brasileira!

PS: Marine, ainda está me devendo uma matéria sobre os tipos de coletes MOLLE utilizado pelas forças armadas americanas no Iraque e Afeganistão, hein!? hahaha…

RoninSnkShit
RoninSnkShit
14 anos atrás

Galileu disse:
16 de agosto de 2010 às 16:05

Pela foto, imaginei que o veículo estivesse em baixa velocidade por dois motivos:

1 – A distancia entre o buraco da explosão e o veículo, é pouca;
2 – Não parece que o veículo arrastou no asfalto, ou seja, parece que estava a baixa velocidade;

Yasser
Yasser
14 anos atrás

Acho que os danos não foram tão severos no Stryker. A estrada que se deu mal…. rsrs

Marine
14 anos atrás

Ronin,

Foi exatamanete o que eu disse acima. Esse veiculo ou estava parado ou estava apenas “rolling” estrada abaixo! Nao ha sequer marca de arrasto (skid marks) no asfalto.

Nao esqueci da materia, estou apenas a busca do tempo pra faze-la hehehe.

Sds!

MA
MA
14 anos atrás

Bosco, só uma correção.
Se o veículo não capotasse, não haveria contusões, afinal a explosão não chegou ao interior do veículo, não houve deslocamento de ar no interior e a movimentação dos corpos dos ocupantes seria impossível. O fato do veículo capotar que jogou os tripulantes para todos os lados, como resultado da inercia de movimento.

Mas com certeza se os soldados estivessem fora do veículo teriam ferimentos e contusões muito mais graves. Provavelmente aqueles do lado da explosão correriam risco de perderem uma perna, um braço, ou coisa semelhante, do lado oposto os tripulantes seriam jogados e, além de contusões graves, correriam o risco de caírem sob o Stryker…
Há situações que é interessante o tripulante ficar do lado de fora do APC, em muitos casos é mais fácil sair do veículo, mas é necessário pensar bem se isso vale a falta de 40mm de aço reforçado lhe protegendo do mundo externo.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

MA,
o capotamento é uma consequência de uma força inicial que foi aplicada na estrutura do veículo pela onda de choque formada pela explosão. Força essa que conseguir mudar a trajetória, tombar ou até mesmo tirar o veículo do solo.
Independente do veículo capotar ou não, a força maior se dá no momento da explosão. Os corpos dos soldados à bordo do veículo estavam, para todos os efeitos práticos, em repouso, e foram, no momento da explosão, instantaneamente jogados contra o interior do veículo de forma abrupta, em altíssima velocidade. Mesmo estando protegidos da onda de choque (salvo uma pequena parte que é transmitida pela própria estrutura do veículo) no interior do veículo, não há nada capaz de protegê-los do próprio veículo que é lançado contra eles com alta força “g”.
Um infante que estivesse sentado no piso do veículo em posição de “apache” teria quebrado o pescoço ou a coluna no momento em que a explosão ocorreu. O capotamento iria contribuir com escoriações, fraturas, galos, cortes, etc. Mas provavelmente o pior teria sido no momento da explosão.
Como a explosão se deu no solo, e a onda de choque atuou na parte inferior do veículo, se estivessem sentados em posição adequada, com apoio de pescoço, firmemente presos por cintos de segurança, pernas e braços apoiados, em assentos apropriados para resistir a impacto, eles não sofreriam grandes danos.
Dependendo do grau da explosão e da capacidade do veículo em resistir a onda de choque (quanto mais macivo, melhor), praticamente não haveria danos aos tripulantes.
Mas mesmo tomando todos esses cuidados, dependendo da explosão/tipo de veículo, o próprio cérebro iria sofrer uma força de múltiplos “g” que poderia causar rompimento de vasos e hemorragia intracraniana, semelhante ao efeito de desaceleração no caso de colisão.
O capotamento, levando-se em conta que o pior já passou, é mais fácil de ser contido. Mesmo no caso do veículo ter se elevado, digamos, 5 metros de altura, o pior momento é o da explosão, o impacto de retorno ao solo não é tão lesivo quanto o momento em que o veículo é elevado instantaneamente pela explosão.
Claro que no caso em questão, não há assentos adequados, ninguém está preso por um cinto de 5 pontos, muita coisa está solta dentro do veículo, etc, o que causa danos primários tanto no momento da explosão, quanto danos residuais pelo capotamento.
Um abraço.

lOl
lOl
14 anos atrás

giap, e eu sou o capitão america:)

Tito
Tito
14 anos atrás

E eu sou o Batmam

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Relendo o que você disse eu entendi. Na verdade estamos falando a mesma coisa. rsrrsr
Só que você chama de capotamento o fato do veículo se chocar contra os ocupantes.
Eu fui um pouco mais preciso tecnicamente, rsrsrrrsr, e separei o “capotamento” em uma primeira fase, onde houve um impulso inicial abrupto, que fez o piso do veículo ir de encontro aos ocupantes em grande velocidade, e depois houve uma fase secundária, com a volta abrupta do veículo ao solo, em posição inclinada, que novamente provocou mais danos.
Em matéria de dano por explosão sou praticamente PhD. Tenho 3 cursos no Sesi e 2 no Senac. rsrsrsrsr
Ou seja, não adianta ser do contra. rsrsrs

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Veja essa explosão e me diga, caso um veículo estivesse por cima na hora H, se não estou certo.
http://www.youtube.com/watch?v=crdPbMcqAK4