Para onde vão os Brics?
Os Brics têm de saber o que planejam para seus países e para suas elites; é preciso questionar se têm projetos de poder, prestígio e prosperidade
Marcos Troyjo
A ideia de Brics (conjunto que congrega Brasil, Rússia, Índia e China) como categoria para a análise do futuro das relações internacionais é um “conceito em construção”. O sucesso da sigla – e de cada país – no século 21 resultará das respostas que cada candidato a potência internacional oferecer a quatro perguntas:
Qual é seu projeto nacional? Como perseguirá seus objetivos num mundo interdependente e conflituoso? Como está se preparando para a economia digital do conhecimento? E, por fim, que sacrifícios está disposto a fazer?
Até agora, os Brics não parecem caminhar de mãos dadas em direitos humanos, meio ambiente, paz e segurança internacionais ou atuação conjunta na ONU.
Tampouco se movem rumo a um bloco econômico com modalidades de livre comércio.
Os Brics têm de saber o que planejam para seus países e para suas elites; o que querem do mundo e para o mundo. Todos apresentam grande território, população e economia – além de extraordinário potencial para papéis construtivos ou fragmentários. Portanto, é preciso questionar se os Brics têm projetos de poder, prosperidade e prestígio.
A China tem um projeto de prosperidade em vigor há mais de 30 anos. Deseja ser rica e daí ponderosa. O investimento na China é motivado pela criação de infraestrutura local voltada ao comércio em terceiros países. Os mercados financeiros chineses continuarão a ser incipientes por muitos anos.
A China continuará a ser a planta de manufatura industrial do mundo, o que contribui para o incremento de seu prestígio e poder.
Politicamente, a China se manterá afastada de problemas que venham a afetar o seu projeto de prosperidade.
Já a Índia deseja ser ponderosa e daí ter prestígio. O diferencial competitivo vem da baixa remuneração do fator trabalho em têxteis, “outsourcing” e tecnologias da informação. Não possui projeto de prosperidade. O investimento será vigoroso em áreas de valor agregado, como as indústrias química e de software, mas em escala insuficiente para boom que perpasse sua estrutura socioeconômica de castas.
A Rússia quer poder, prosperidade e prestígio. Às vezes, ainda fala como se fosse uma superpotência. A população de cientistas é imensa.
No instante em que a economia europeia estiver reequilibrada, o investimento refluirá fortemente para a Rússia, pois é a última fronteira da Europa. A credibilidade do mercado de capitais e das instituições é ainda bastante frágil e demorará anos para se tornar sólida.
O Brasil, por fim, não tem projeto de poder ou prosperidade. Sua ideia de prestígio está entrelaçada principalmente com o fortalecimento da ONU e a construção de uma Comunidade Sul-Americana de Nações, bem como a cooperação Sul-Sul, mas com pouca margem para além das “boas intenções” e relações “equilibradas”.
Tentativas levadas a cabo pelo Brasil de construir relações estratégicas, como com a China ou com a França, são unilaterais na maioria das vezes. A nova posição do Brasil nas relações internacionais virá de êxitos em setores específicos (agroenergia, mineração, perfuração e extração de petróleo “offshore”, aviões, conglomerados bancários gigantes e efeitos multiplicadores para o setor de serviços do investimento em infraestrutura).
E, em grande medida, pelo novo status de potência energética viabilizado pelas descobertas do pré-sal.
Eis a grande janela de oportunidade, associada à economia da criatividade e à competitividade digital, para o Brasil inserir-se de forma definitiva no quadro das nações mais dinâmicas, prósperas e influentes do século 21.
MARCOS TROYJO, 43, doutor em sociologia das relações internacionais pela USP, é CEO (diretor-presidente) da Wisekey no Brasil e professor
convidado do Centro de Estudos sobre o Atual e o Quotidiano da Universidade Paris 5 (Sorbonne). E-mail: troyjo@post.harvard.edu .
Quando os portugueses aqui desembarcaram, havia no Brasil milhares de grupos indígenas que guerreavam entre si. Disso se valeram os lusitanos e outros estrangeiros para conquistarem o território. Os jesuítas tentaram unificar estas tribos dentro de uma cultura socialista, mas os bandeirantes estragaram a festa. Além do que o Marquês de Pombal expulsou esta ordem religiosa daqui por muitos anos.
Vieram europeus de outros países e conseguiram mudar a mentalidade dos “nativos” principalmente na região Sul, mas nas demais áreas as “guerras” tribais continuaram. E continuam até hoje. É o meu grupo político contra o teu grupo político. É dossiê daqui contra dossiê dali. O denuncismo impera solto, mas sem nenhuma consequência, visto que todos têm telhado de vidro.
A luta corajosa em campo aberto deu lugar aos conchavos, traições, corrupção, acordos firmados e não cumpridos e puxadas de tapete em geral. Tudo para que meu grupo político continue dando as cartas. E lucrando com isso.
Enquanto as classes dominantes continuarem com as “guerras tribais” d’antanho, o Brasil não terá “projeto de poder, prestígio ou prosperidade” no dizer do professor doutor Marcos Troyjo.
Continuaremos deitados em berço esplêndido.
Espero ver o BRASIL se livrar das amarras que o seguram, dos coroneis remanescente e dos populistas sem projetos…. e lá para 2050 lembrar de quando falavam que o Brasil seria o pais do futuro, sentir orgulho que fiz parte da geraçao mais produtiva do país..
Até lá senhores cabe a nós escolhermos nossos representantes e elevarmos o país…. precisamos de projetos de ESTADO e nao de governo, seja pt psdb pmdb………o que for….
Para os descrentes, a DONA CHINA que hj parece rumar ao topo do mundo, tinha um PIB tao inexpressivel quanto o nosso em 90.
abraços
Sô Dotô, me ardescupa má achu qui a única aliança porcive e real pru nosso Brarzizão é cuns zamericanu, nun dá p’ra torcê a história e a geografia…vai ficá VERMELHO…DI REIVA!
hahaha a bandeira da Rússia foi convenientemente trazida dos confins da Ásia para a África Ocidental, torce torce torce mas o bric não vai…
cada BRIC
Russia- prós- enormes recursos naturais inclusive inexplorados/potencia energética
-potencia militar global inquestionável e em ascenção
– alto grau de educação
– tecnologia de ponta em alguns setores- petróleo, militar, aeroespacial, exploração polar.
– projeto de poder estabelecido- domínio /hegemonia da Ásia Central e leste europeu limítrofe + projeto de poder global em conjunto com o gigante chinês (Pacto de Shangai)
-eficiente serviço de informações e contra-informações
-diplomacia experiente
– projeto nacional em consolidação
-capacidade de sacrifícios espantosa (a história inteira da rússia é contada em pilhas de cadáveres, resitiu a duzentos anos de dominação mongol e 70 anos de comunismo, resitiu a 3 invasões devastadoras (mongol, napoleônica e nazista) e a um sem número de invasões menores.são que nem aqueles caras do filme Highlander.
– conci~encia nacional- com todos os horrores supracitados é um país orgulhoso de sua história, de sua estirpe e de sua herança cultural.
– alto estímulo em pesquisas
contras;- ausencia de democracia na prática (trata-se mais de uma oligarquia baseada em ex-agentes da KGB e da elite do PCUS)
– crise demográfica (mas ao que parece em regressão, graças a políticas de natalidade
– conflitos étnicos/religiosos
-sistema financeiro não muito firme
-o pricipal entrave- corrupção espantosa
– dificuldade da iniciativa privada- regulam,entações, corrupção, burocracia
-violencia (máfia)
– insegurança jurídica
China- prós- mercado interno gigante
– mão-de-obra barata
-recursos naturais vastos
-sistema financeiro estável
-grandes reservas monetárias
– educação alta
– projeto nacional indiscutível e inquestionável
-também alta capacidade de suportar sacrifícios.
– alta tecnologia em varios setores
– engenharia reversa imbatível
-potencia militar em franca ascenção
– projeto de poder inicialmente voltado para o domínio do pacífico e expansão para a África para uma nova colonização em busca de matérias primas vitais, mas com vistas ao domínio global em conjunto com a Rússia
– conciência nacional cristalizada – orgulho da herança ancestral
-diplomacia com só 5 mil anos de experiência
– grande diáspora- cerca de 100 milhões de chineses no exterior, altamente influente no mundo financeiro e comercial (tailândia, EUA, singapura, indonésia, malásia, Africa do Sul)
– estímulo (até nde o partido permite- conluio) da iniciativa privada
– baixos impostos
– altíssimos estímulos em pesquisas
contras- grandes desigualdades sociais- cerca de 800 milhões de chineses vivendo em regiões rurais em estado não de miséria, mas de subsistência.
– ausencia de democracia e falta de respeito pelos direitos humanos
– inflação artificial do valor do yuan
– dependencia de petróleo
– conflitos étnicos/religiosos
– futuro problema demográfico pelo envelhecimento da população e dificuldade de manter uma população economicamente ativa em envelhecimento, devido a política de um filho por casal,
– corrupção
-burocracia
– insegurança jurídica
India- prós- grande mercado consumidor interno
– pot~encia militar em expansão
-grande desenvolvimento tecnológico em muitas áreaas estratégicas, princ. na área de programação
– apesar da grande qtdade de analfabetos há um verdadeiro exército de cientista e PHds principalmente nas ciencias exatas, com cérebros de ponta em suas universidade e pesquisadores e pós-graduandos espalhados pelas melhores universidades do mundo- fluxo de conhecimento em mão dupla altíssimo
– projeto nacional conturbado, mas em andamento desde a década de 50
– grande capacidade de sacrifícios- já testada
– orgulho nacional fundado em sólidas bases culturais, apesar de diversas
– projeto de poder consoliado, inicialmente em termos defensivos (contra China e Paquistão), mas com projeção de poder para oceano índico, sudeste asiático e África oriental
-democracia consolidada, instituições relativamente estáveis herdadas do sistema britânico de Commowealth
-grande diáspora, de dezenas de milhões, com alta influencia financeira e comercial
– diplomacia experiente
-baixos impostos
-iniciativa privada que investe
-altíssimos estímulos em pesquisas
-sistema judiciário bem organizado e relativamente seguro
contras- miséria enorme de grande parte da população, mas com o atenuante do próprio sistema de castas- os caras lidam com isso só há 4 mil anos
– sistema financeiro um tanto complicado
– certa carencia de matérias-primas
-conflitos étnicos e religiosos
– alta possibilidade de conflito externo
-corrupção
-burocracia
Brasil- prós- grande mercado consumidor interno
– futura potencia energética-se Deus quiser!
– grandes recursos naturais- alguns inexplorados
– sistema financeiro estável
– iniciativa privada que investe
– grandes avanços tecnológicos em algumas áreas (mineração, agricultura, aeronáutica, naval, siderurgia, petroquímica)
-pólos tecnológicos/universitários avançados em algumas áreas
-ausencia de conflitos étnicos (por enquanto) e religiosos
-ausencia de conflitos externos
– democracia em fase de consolidação
-instituições ídem
contras- desigualdade social que ainda persiste principalmente inter-regional
– insegurança e violência urbana e rural
– insegurança jurídica
– burocracia
– corrupção
– falta de forças armadas a altura de seu papel
– falta de um projeto nacional (o que existem são vários projetos nacionais, sempre descontínuos e/ou subservientes- seja de um lado-pró-americano ou de outro- pró-socialista tendendo para o modelo cubano- projeto nacionalista mesmo-niente)
– projeto de poder só no papel, sem condições políticas e materias para realizá-lo
– unidade nacional fictícia
– unidade cultural sob intenso bombardeio do politicamente correto- denegrimento da nossa história e da nossa herança cultural ibérica, incentivo a separação racial, tentativa de imposição cultural (americana) x criação de uma pseudo-cultura brasileira- globo/samba/futebrol/legado dos anos 60
-incentivo de um orgulho nacional postiço em detrimento de uma continuidade espaço-temporal -remember paragrafo anterior.
– diplomacia experimentalista- descontinuada
– capacidade de sacrifício ainda não testada
Pinochet
Estudei a Russia por um tempo (trabalho de conclusão de curso) e posso dizer que sem enrolação que, o país que mais se parece com o Brasil é a Russia, só etão do outro lado do mundo porque o resto é muito parecido.
Talvez a unica diferença, seja na educação e na doutrina Belicista……
A Russia forma muitos profissionais, mas não absorve, já o Brasil não forma e por isso tem que buscar fora…..
o brasil tem muitas riquezas um potencial inorme pra crescer ainda mais a grande questaõ é se naõ tiver um bom aparato militar naõ da o que tem ainda é muito pouco tém investir rapido claro passar pela grande burocracia dos politicos principalmentre os que saõ contra o investimento na area militar……..
E falando em economia do conhecimento, veja para onde vai o nosso suado dinheiro dos impostos.
Artigo de Ipojuca Pontes- site do Instituto Millenium:
“O programa radiofônico “Café com o Presidente”, transmitido todas as semanas pelas emissoras oficiais, proporciona ao ouvinte informações de tal virulência que o distinto, se estiver desprevenido, pode chegar ao enfarte. Sem querer, no último mês de julho ouvi dois desses informes e confesso que, ouvindo-os por inteiro, fiquei petrificado. Nunca mais vou repetir o café amargo.
A primeira fala do programa dizia respeito a acordo do Brasil com Cuba, assinado por Lula, no qual o governo brasileiro se empenhará em investir milhões de dólares para recuperar o falido porto de Mariel, sem que se saiba ao certo que tipo de retorno receberá o nosso país da envilecida ilha caribenha.
(Para quem está por fora, o porto de Mariel, exceto fugitivos, não exporta nada, visto que hoje o açúcar cubano mal dá para o baixo consumo interno).
Mas Lula, inconsciente da miséria que acode a região nordestina, sufocada pelos escombros das chuvas, avança que o bilionário investimento em Cuba não se limitará à recuperação do porto de Mariel. Antes pelo contrário: ele também investirá uma nota preta na ampliação da rede hoteleira da ilha, um mimo a mais para se incentivar a indústria do turismo sexual necessitada de recursos para melhor servir ao burguês (do mundo capitalista) em férias.
Para fazer o serviço completo, e servir com mais zelo a indústria orgiástica daquele “paraíso tropical”, o nosso “führer” garante que também investirá na implantação de um novo ramal rodoviário em torno de Havana.
De quebra, Lula ainda informou no seu café amargo que a Petrobras, sacando generosos tributos da população brasileira, vai construir em Cuba uma moderna fábrica de óleo combustível, ao tempo em que projeta estudos para iniciar um vasto programa de prospecção com o objetivo de achar petróleo na ilha dos irmãos Castro.
O outro informe do programa soa ainda mais preocupante. De fato, ele é uma carga de nitroglicerina em estado puro. E diz respeito à criação de dois núcleos de “ensino superior”, a saber: a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em Foz de Iguaçu, Paraná, região da tríplice fronteira; e a Universidade Luso-brasileira, a ser instalada em Redenção, interior do Ceará, cidade onde, segundo Lula, houve o primeiro movimento pela libertação da escravidão no Brasil.
Sobre a Universidade latino-americana, Lula afiançou que ela atenderá 10 mil alunos, sendo que 50% brasileiros e 50% de outros países da América Latina. No que se refere ao corpo docente, metade será constituída por professores brasileiros e a outra metade por “especialistas” latino-americanos.
Os cursos serão administrados em aulas bilíngües e, segundo Lula, estão diretamente relacionados com matérias importantes no contexto das relações entre os países do continente, tais como Venezuela, Bolívia, Equador e Peru. As graduações oferecidas pela universidade luliana, como, por exemplo, a de graduação na cadeira de “Sociedade, Estado e política”, não são oferecidas em nenhuma universidade brasileira – elas são inéditas.
Na ordem prática das coisas, será construído um complexo arquitetônico assinado pelo megacomunista Oscar Niemeyer, em terreno doado pela Itaipu Binacional. A Unila – é assim que se chama – receberá recursos do Ministério da Educação, sendo que para o primeiro semestre de 2010 já foi liberada verba na ordem de R$ 23 milhões.
Por sua vez, a Universidade Luso-Brasileira, situada em Redenção, Ceará, tem por objetivo atender cinco mil alunos africanos de fala portuguesa e outros cinco mil alunos “afro-brasileiros”. Sua intenção é “formar a capacidade intelectual, treinar gente em energia e tecnologia, gestão pública, educação pública, saúde pública e agricultura”. A proposta orçamentária da Universidade Luso-brasileira também já foi aprovada para atender, de início, em 2010, 350 alunos.
O modelo de atuação das universidades de Lula é, obviamente, de origem cubana, e o próprio Lula não esconde o jogo: “Como é que Cuba” – indaga o “Führer”, lá para as tantas, fornecendo a pista – “um país pobre, consegue ter universidade que atende gente do mundo inteiro e um país do tamanho do Brasil, não?”.
O que talvez Lula não saiba é que o modelo de ensino cubano, administrado para fomentar o ódio de classe, foi sacado justamente dos ensinos da Universidade de Dar-es-Salaam, instituição criada pelo presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, precursor do chamado “socialismo africano”, que levou aquele país à ruína agrícola e à fome, depois da criminosa experiência coletivista rotulada, posteriormente, de “O Grande Salto Para Trás” (nada a ver com o da China do velho Mao).
A pedagogia africana radicalizou. O currículo da Faculdade de Ciências Políticas de Dar-es-Salaam exigia que os alunos dominassem os ensinamentos de Marx, Lênin e Franz Fanon, este último autor do tristemente célebre “Os Condenados da Terra” (Les Damnés de la terre”, Paris, l961) – livro que pregava a “violência purgativa” como forma de recuperar a “auto-estima negra”.
A “pièce de résistance” de Der-as-Salaam, cujo reitor era o próprio Nyerere, era o “menticídio” (assassinato da mente), técnica de ensino preconizada por Franz Fanon que consistia em lavar com ódio o cérebro das massas africanas para melhor levá-las à revolução marxista-leninista contra “o colonialismo dos brancos”.
Fanon, um africano que se converteu à filosofia existencialista estudando medicina na Universidade de Lyon, França, foi, mais tarde, membro da divisão de guerra psicológica do Instituto Tavistok, na Inglaterra, se encarregando de fundamentar os paradigmas da “cultura negra” com o objetivo explícito de “minar as bases da civilização cristã” dentro e fora da África.
Na América Latina, primeiro no Brasil e depois no Chile de Allende, foi Paulo Freire, tido como “um mestre”, que transplantou a ideologia fanonista para métodos alfabetizantes, que nunca alfabetizaram ninguém – mas que hoje, com a grana firme sacada (por vias indiretas) dos cofres públicos, preenchem os currículos dos cursos de subversão administrados na Universidade Florestan Fernandes, do MST, em Guararema, interior de São Paulo.
Repetindo Fanon e a experiência cubana, a dita Universidade do MST, além de Marx e Lênin, tem, por sua vez, nas figuras de Fidel Castro, Guevara e o cangaceiro Lampião os seus principais “mentores ideológicos”. Diante de tal soma de destemperos, a pergunta que se faz é a seguinte: o que pode o Brasil esperar das duas universidades de Lula?
Absolutamente nada, ou melhor: o pior possível. E o exemplo vem da África. Nela, países como Uganda, Eritréia, Etiópia, Ruanda, Burundi e a República Popular do Congo (ex-Zaire), depois de contaminados pelo pensamento forjado na “violência revolucionária” de Franz Fanon, via Der-as-Salaam, tornaram-se ainda mais pobres, com a produção agrícola caindo pela metade – tendo por conseqüência a ampliação da fome epidêmica e da miséria.
No Brasil, instaladas estrategicamente no Nordeste e no Sul do país para subverter a cabeça dos inocentes inúteis, resta rezar para que uma poeira de nuvem tóxica leve tais núcleos de “ensino superior” para a luz escura do vazio.”
Sou professor universitário de matemática pura em universidade pública de São Paulo, tenho contato com a maioria dos pesquisadores das áreas de computação e engenharia e sei a dificuldade que é conseguir fundos de pesquisa no Brazil. Eu mesmo era orientador de pós-graduação de um aluno egresso do ITA, que faz uma pesquisa de ponta com aplicabiliade da Teoria dos Jogos em sistemas de controle aéreo, tive que batalhar uma bolsa de doutorado para ele continuar a pesquisa – após 6 meses de luta burocrática conseguimos a aprovação da bolsa e de um fundo para a pesquisa, mas a mesma requeria um tipo de processador de dados óticos que já tinha sido comprado e que por razões burocráticas iria ficar parado módicos 6 meses na Alfandega. resultado- para não perder a pesquisa entrei em contato com um colega do MIT (por acaso indiano), que conversou com o coordenador do Board da instituição que no dia seguinte ofereceu uma bolsa completa e fundos de pesquisa a perder de vista para desenvolver a pesquisa com um orientador americano, comigo de co-orientador. Sorte do rapaz, sorte do MIT, azar do Brasil que perdeu um pesquisador de ponta e que posteriormente vai ter que pagar royaltties pelo produto que fatalmente será registrado lá. Mas dinheiro para doutrinação guevarista e tocar tambor tem de sobra. Dá para comparar com os outros BRICS?
desculpa o off topic
mas gostaria de compratilar esse video com os demais :
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1601754-17665-314,00.html
se os editores puderem deixar essa passar sou grato
abs.
se ñ tudo bem :-/
Obama é inimigo dos EUA.
Para Pinochet74
Eu num sabia nada disso, cumpanhero. A Dilma falô qui era boa idéia.
Pinochet74 disse:
4 de agosto de 2010 às 23:34
Pois é. E ainda achamos que podemos sonhar em nos comparar a Rússia, Índia e China em termos d eprodução de conhecimento.
Professor? Sinceras condolências: é a única classe que consegue estar mais f. que advogado…
Sds.
India China e Russia temn um grande futuro a frente , se mantiverem os padroes atuais.
O problema é que o Brasil está atras deles em quase tudo, e principalmente, na área de defesa, somos uns pobres coitados. Esses tres sabem se defender, o Brasil nao sabe…
O fx 2 é um exemplo…
Anticomunista pare de ler a Veja…
Vader
Tú lembra daquele russo no aéreo?
Falaram merlim da Rússia ele mandou algo mais ou menos assim:
“a economia brasileira cresce muito, mas vocês ainda não representam nada como nação ou povo”
Mais ou menos isso né…triste mas é a realidade…
Tuché…
Pinochet74 disse:
4 de agosto de 2010 às 23:34
Li agora teu coment….se não tirarmos esses imundos do poder será que o Brasil aguenta mais 4 anos?
pinochet74,
gostaria de entender – “unidade nacional fictícia” … d resto muito bom seu levatamento. o senhor levou em consideraçao nossos pontos fracos e fortes…
abraços
Quando falo em unidade nacional fictícia tenho em mente que aqui a unidade é imposta de cima para baixo, através da aplicação da teoria do homem cordial de darcy ribeiro- que é basicamente a cultura do conchavo nas altas e médias esferas e a do homem cordial na esfera baixa, ou do dia-a-dia. Temos uma auto-imagem de povo acolhedor e pacífico, e no entanto aqui se matam 50.000 pessoas ao ano, mais do que muitos países em guerra, existe muito pouca ação comunitária epontânea, geralmente é capitaneada por interesses políticos, eleitoreiros ou ideológicos, mesmo quando de fundo religioso, e não existem mitos fundadores/unificadores da nacionaliade como nas outras três potencias, aqui criam-se pseudo mitos como futebol e carnaval para tentar passar uma imagem de nacionalidade, mas é fútil, fictício.
Abços.
Wagner,
nem sabia que a Veja havia escrito sobre isso.
Se o fez, é um milagre, pois a rede de proteção ao Obama é muito grande.
Mas a Veja é única que agëntaria ler.
Carta Capital, por exemplo, no máximo tem a utilidade que os cubanos estavam dando ao Granma.
Abraços.
Para onde vão suas elites? Bom, partindo do principio de que todos os seres humanos são iguais perante a lei (que a prórpia elite criou) não há porque existir elite. Sinceramente que as elites se…
Eu sei que nada tem haver o comentário com os objetivos do blog, mas também creio que comentar a respeito do que pensa a elite também não seja o foco. Gostaria de abrir um debate a respeito das verdadeiras obrigações das forças armadas. Defender o Estado? Defender a Nação? Defender a Pátria?
Bom para que defender o Estado, se este não representa realmente os interesses de toda a sociedade, isso em todas as nações do mundo em qualquer sistema de governo. O Estado é sempre uma elite que só existe porque essa mesma elite perpetua os agentes que mantém os “não elite” onde estão, sempre estiveram e sempre estarão, a menos que se faça algo (Revolução).
Segundo, defender a Pátria, depende muito do significado de pátria, isso também vale para nação. E aqui é que eu defendo a ação das forças armadas, defender a nação. Nação no sentido de povo, defender o povo de minorias que se perpetuam no poder para começar. Agiriam como a vanguarda da Revolução.
Para que se evitem comentarios como o presente, solicito que nos foquemos no assunto dos blogs.
Anticomunista
O Obama é um cara tipo o Gorbatchev, pegou um país em grandes problemas e tenta fazer uma perestroika. Mas dizer que ele é contra seu proprio país é meio exagerado, nao acha ? Eu que sou anti-americano acho que o Obama é um cara serio, que faz o possivel numa sociedade neurotica que está solapando suas proprias bases economicas.
Os americanos eram fortes na época da conquista da lua, hoje, brocharam de vez. Deixaram-se levar pela ilusao da especulação. Isso arruinou a economia. Os americanos são a maioria gordos, desleixados, arrogantes ao extremo, e com mentalidade de adolescente, expressa por Bush: quem não está conosco está contra nós.
Os primeiros sinais de decadencia ja estão aparecendo, como a imigração, imigrantes em forças armadas, fuga de industrias para a China, etc. Claro, eles ainda são uma poderosa potencia e vao levar 100 anos para perder a hegemonia. Militarmente serão invenciveis para sempre…
Mas o Obama está tentando… e se ele recupera os EUA, o petroleo vai em alta, e a Russia se enche de grana !!!!
Portanto, para mim, fiel defensor da Russia, tomara que o Obama consiga !!
veja que coisa ironica…
Avante Russia !! Avante Brics !! A vez é de vcs !!
Wagner,
vc os conhece tao bem assim para dizer que são isso aí?
E difícil dizer que um império vai durar pra sempre mesmo.
Mas veja que coisa: diferentemente dos verdadeiros impérios antigos, nunca obrigaram ninguém a assimilar sua cultura. Ou vc é obrigado a assistir a um filme americano?
Em relação aos países de “gente humilde” como China e Rússia: é só vc pesquisar como são tratadas as minorias na China e o pessoal dos antigos satélites soviéticos eram ( e ainda são)
Duas perguntas: 1) vc preferiria, em igualdade de condições, morar na China ou nos EUA? Por quê?;
2) Se vc é tão antiamericano, acha que deveria usufruir de suas criações, uma delas o computador que está utilizando para escrever suas mensagens?
Abraços.
Desculpem-me, mas falar que o Brasil não tem nenhum ‘projeto de poder’ é uma grande desinformação. Pode até ser que não tenhamos hoje algo de tanta inovação de idéias e direcionamento desde o PND II, ou até mesmo que não estamos seguindo com tanta ênfase o pensamento e direcionamento dos nossos estrategistas e da nossa escola de guerra, mas falar que simplesmente não existe demonstra certa abordagem superficial sobre o assunto.
Já a nossa diplomacia também desfruta de grande prestígio histórico o que parece é que a atual política externa presta mesmo um desserviço à nossa evolução dimplomática, mas daí para falar que o Brasil não tem experiência ou história diplomática é um grande salto.
Uma coisa que realmente falra é uma consciencia nacionalista do brasileiro, não precisa ser doente ultranacionalista, mas um certo amor à sua terra mais do que em copas do mundo, já ajudaria.
Apoio ao desenvolvimento cultural do brasileiro também, vemos as dificuldades citadas pelo professor acima, e ele é UM caso de quantos já passados por aqui e quantas desistências?
De resto concordo com a maior parte das colocações de Pinochet74 em: 4 de agosto de 2010 às 22:31. (salvo um detalhe ou outro, mas claro de abordagem pessoal minha, mas sem desmerecer a idéia)
Já existem alguns resultados do nosso incipiente e instavel ‘projeto de poder’, mas isso só me deixa mais ‘chateado’ por demonstrar que o pouco que fizemos gerou algum resultado para o desenvolvimento do Brasil, imagine se realmente tivéssemos dedicado os esforços nacionais em direção de um objetivo comum e que defendesse os interesses nacionais acima dos interesses do capital internacional (veja, não estou me posicionanto como anti-americano ou anti-qualquer coisa, só à favor do Brasil), estaríamos gozando de uma situação muito mais privilegiada do que atualmente fazemos!
Será que nos faltou uma guerra de verdade, uma independência sangrenta ou um inimigo mais forte para acordarmos ao longo dos anos? Claro que esta também é uma visão simplista do nosso problema né?!
Talvez um poder legislativo que legislasse ao invés de defender com hipocrisia ridícula interesses pessoais, um poder judiciário que julgasse com imparcialidade representando melhor a palavra que representam, justiça e um poder executivo que tratasse políticas de estado como políticas de estado e não as usasse como plataforma eleitoreira e políticas de governo… Tanta coisa pra falar, até perco a vontade!
Sds.
PS. Ainda assim sou brasileiro e não desisto nunca! (rsrsrs)
Sobre as Brics,
Acho que o Brasil, ganha muito em relação a satélite e programas espaciais.
Porém em termos de culturas são países muito diferentes.(Não tem nada haver com nossa cultura, não que eu tenha nada contra a qualquer cultura)
Agora em relação a tecnologia a aproximação com a Rússia e China é interessante, lembrando que a Índia tem uma industria de software promissora.
Senhores, bom dia! Tudo o que foi escrito tem sentido e é real do ponto de vista e estudo de cada um, apenas deixo minha opinião. Enquanto existir políticos e política o nosso país e os demais estarão mergulhados na miséria desigualdade que ora graça o mundo tecnologico em que vivemos. Nas administrações públicas tem que existir homens que não tenham afinidade com nenhum partido e consequentemente, fiscalizados por uma junta comunitária sem salário algum, trabalhar para o bem comum, bastando a este “ser”, o salário que recebe relacionado ao seu esforço e posto, caso contrário sempre teremos ou veremos o caos implantado desde que o mundo é mundo.
podem invadir a amazonia;mas;sairem vivos de la jamais;pois nos temos os melhores ou porque nao dizer o melhor e maior combatentes de guerra na selva do mundo,brasil acima de tudo. jay cezart@hotmail.com