PAC do Exército
A corporação se transforma na maior construtora do País ao deslocar 11 mil militares para tocar 80 obras, num valor de R$ 2 bilhões
Guilherme Queiroz
Uma sofisticada pavimentadora de concreto trabalha na restauração da BR-101, na divisa entre a Paraíba e Pernambuco. Importada da Alemanha por R$ 4 milhões, chama a atenção pela lataria camuflada. Ela pertence ao Exército, a construtora encarregada da obra e, nos últimos anos, um dos mais importantes braços executores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O governo tem delegado à farda verde-oliva uma parcela expressiva das obras federais, num portfólio que se destaca não só pelo valor, mas por sua relevância para a infraestrutura nacional. São canteiros distribuídos em rodovias, portos e aeroportos, com orçamento superior a R$ 2 bilhões. Muitas não saíam do papel, em grande parte, devido a irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Para evitar atrasos, o Exército emprega todos os 11 mil homens de sua Diretoria de Obras e Construção em cerca de 80 projetos. O Exército é hoje a maior empreiteira do País, reclama João Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias.
A bronca é natural. Poucas construtoras no País têm hoje uma carteira de projetos como a executada sem licitação pelos batalhões do Exército. No PAC, há 2.989 quilômetros de rodovias federais sob reparos, em construção ou restauração, com gastos previstos em R$ 2 bilhões. Destes, 745 quilômetros ou R$ 1,8 bilhão estão a cargo da corporação. Isso equivale a 16% do orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes neste ano.
Os militares refutam as críticas de concorrência desleal. Não estamos aqui para competir com a iniciativa privada. Apenas participamos do esforço do governo para diminuir as diferenças regionais e, ao mesmo tempo, ser instrumento do Estado para regular um mercado em conflito, disse à DINHEIRO o general de divisão Jorge Ernesto Pinto Fraxe, diretor de obras e cooperação do Exército. A primeira missão nessa estratégia foi a reforma de três trechos da BR-101, principal rodovia costeira do País. É um bolo de R$ 1 bilhão que as empreiteiras disputaram, mas não saborearam, por conta das sucessivas disputas judiciais.
O governo repetiu a dose em estradas paralisadas havia anos sob acusação de irregularidades ou problemas ambientais. Casos da BR-163, conhecida como Cuiabá-Santarém e da BR-319, entre Porto Velho e Manaus, construída em 1974, mas que, abandonada pelas autoridades, foi absorvida pela Floresta Amazônica. Faremos da BR-319 a primeira rodovia verde, disse à DINHEIRO o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Para as empresas de transporte, a recuperação da deteriorada malha rodoviária brasileira é motivo de comemoração. Vemos com entusiasmo o fim dos imbróglios que retardavam a recuperação de importantes trechos rodoviários, afirma Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte.
Estima-se que, ao serem concluídas, as obras entregues ao Exército terão um custo até 20% menor para os cofres públicos. A corporação não pode lucrar com os serviços que presta. Como emprega os próprios oficiais e soldados, já remunerados pelo soldo, o custo da mão de obra deixa de ser um componente do preço final da empreitada. Por tudo isso, o Exército está desempenhando um papel fundamental na infraestrutura necessária para o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
O esforço é maior nos aeroportos. A Infraero entregou aos militares as obras de restauração de uma das pistas de pouso e do pátio de aeronaves do Aeroporto Internacional de Guarulhos, avaliadas em R$ 43 milhões, depois de dois anos de paralisação por determinação do TCU. Suspensos por desvio de recursos, os projetos dos aeroportos de Vitória e Goiânia também podem ser concluídos pelo Exército. A transferência era absolutamente indispensável para retomarmos o nosso cronograma operacional, explica Jaime Parreira, diretor de obras da Infraero.
FONTE: Isto É Dinheiro, via Notimp
No Paraná o ex-governador do Estado usava muito nosso EB, principalmente o batalhão ferroviário.
O que não pode é ficar anos esperando uma pendência judicial por causa de superfaturamento ou desvio de verbas.
Fica aqui um claro recado às empreiteiras gulosas, que sempre querem abocanhar um naco maior do que o combinado: quem tudo quer, tudo perde.
Parabéns às FAs.
Depois nego reclama que o EB não tem verba pra isso, não tem verba praquilo, não tem tropa pra isso e aquiloutro…
Que a tropa não tem treinamento militar, que soldado do EB só aprende a capinar e carregar saco de cimento, etc.
Esse é o nosso Estado Empresário (modelo escravagista-chinês): usa mão de obra barata (um recruta recebe no máximo salário mínimo, não é sindicalizado, não tem direitos trabalhistas, etc) e o maquinário que deveria servir para a progressão do esforço de guerra, em caso de combate, para construir estradas e realizar obras que a eterna incompetência gerencial governamental não consegue dar conta, malgrado as eternas promessas (PAC 1, PAC 2, PAC 1299, etc.).
Por outro lado, tira empregos da construção civil, deixa de repassar receita à iniciativa privada, concorre deslealmente com esta, etc.
Enfim, uma vergonha. Um modelo do séc XIX aplicado em pleno Séc XXI.
E uma força de combate reduzida a construtora de estrada.
Falou tudo Vader, FFAAs são para a defesa da nação, podem até fazer umcerto trabalho “social” como no caso do treinamento de aptidões dos recrutas, mas não é empreiteira, ONG ou outra p… qualquer. Se almeja-se ter um programa estratégico de defesa condizente com o status de potencia regional,tem-se que enterrar de uma vez por todas duas falácias fatais: uma neoliberal- que toda organização tem que ser “lucrativa” , vindo daí vários termos de mauricinhos engravatados que visam mais os processos que os resultados e outra falácia duma esquerda acéfala que sempre viu o exército como uma ameaça a seus desígnios(geralmente traumatizada pela derrota em 64) e sempre buscou transform´-lo em mero apêndice da estrutura estatal, para que ele cumpra o mantra da “função social”. Ora catzo, a maior função social das FFAAS é garantir a defesa contra os inimigos externos e internos, não servir de ONG social, ecológica ou o escambau.
Caros Vader e Pinochet74
Entendo a indignação de vocês e apoio. As FAs estão sendo desvirtuadas em sua função.
Mas no caso do Paraná, o ex-governador utilizou algumas vezes o EB para contornar problemas causados ou pelas empreiteiras, ou pelo TCU, ou pelo Judiciário ou outros interessados pela obra ou interessados em que ela não saisse.
Mas cá pra nós, realmente, 80 obras é muita exceção.
Porém vocês devem concordar que a restauração da pista de Guarulhos dará uma boa experiência ao Batalhão de Engenharia. Pistas de pouso tem valor estratégico.
Tudo deve ser usado com parcimônia, nem 8 e nem 80.
Abraços
A firma é forte, olha essa aqui da milícia do chávez:
http://lh6.ggpht.com/_HZm55lfyLqs/S8yzmdmw0bI/AAAAAAAAvnQ/ozryOUinWB4/s800/100419venezuelaReuters.jpg
Manter a lei e a Ordem!! haha
Vai ter que aumentar o efetivo variado heim, obra parada pelo TCU é o que mais tem, principalmente lá no norte e nordeste!!
Isso é o que o G.Federal, espera do nosso EB, e parece que os comandantes também…….
Isso me lembra a pá multi uso chinesa, lembram?? poxa o EB podia fazer uma força e encomendar pelo Paraguai…..ahah ia ajudar o adestramento.
Se tem soldado parado por falta de munição para treino, põe ele para trabalhar! Querendo ou não estamos pagando o salario de todos os soldados e se não dá para atirar dá para cavar! Os proprios romanos tinham isso bem claro no exercito, que antes de guerreiro, o legionário era um trabalhador e não foi a toa que Julio Cesar ganhou a batalha de Alésia de maneira arrebatadora e expetacular!
Agora, quer dizer que o estado esta “usando mão de obra barata” para os serviços usando o exercito? Que empresa paga para um peão de construção o que um soldado ganha? E os beneficios que o soldado tem, peão algum tem! Claro o custo fixo de muitas ferramentas e utencilios do exercito se dissipam no orçamento da união, mas mesmo assim, pela teoria, um exercito construiria uma obra mais cara (poiis é publico) do que uma empresa particular. Faz devido ao total desrespeito e incapacidade de fazer algo honesto de nossas empreiteiras. Em uma licitação, ocorreu o caso de onde uma empresa privada orçou um martelo de carpintaria em R$ 10K! Pregos a R$ 100 cada! E infelizmente isso é regra, não é exceção, todas as empreiteiras do Brasil são sujas em obras publicas e não é surpresa vermos que é um dos setores com maior participação em doação de campanhas seja em candidatos “vermelhos”, “azuis” ou “verdes”!
Alem disso, tem batalhão de engenharia ou ferroviário pra que? Pra desfile? Quer melhor treino pra uma tropa de engenharia do que fazer obras e repara-las!
Acredito que nao se deve generalizar o EB em obras, pra tudo quanto é canto, mas sim nas mais estrategicas. Quero ver alguma ONG parar uma obra tocada pelo EB por causa do Tatu bola que vai ser afogado por causa de hidroeletrica. Tem de colocar o EB sim para fazer essas mais importantes, como o projeto da ferrovia Cuiaba-Santarem (que nao sai do papel), estradas e usinas na Amazonia.
Meus Parabens para a iniciativa!
Se são tropas de engenharia e servem pra isso mesmo, devem sim ser usadas enquanto isso usam verba pra se equiparem comprando equipamentos novos e modernos, sem contar na qualificação dos jovens que estão ai só de passagem, apreendem uma boa profissão…e não estão sentados nos quarteis pensando bobagem ou fazendo.
Todo mundo sabe que estas empreiteras grandes são sinonimos de desonestidade, e por onde passam lançam braços( empresas terceirizadas) que deixam pra traz rastros de dividas trabalhistas,salarios não pagos, dividas no comércio local e serviços mal feitos.
A própria infantaria poderia fazer isso, quer mais treino fisico que trabalhar no pesado?
eu Pago impostos quando passo por um quartel e vejo 2893949 sentados comendo, bebendo, assistindo tv, jogando … e sendo muito bem pagos pra isso….$##@W%$
Parabens gostei de saber disso!
Voltamaos para época de ROMA! pois em epocas de paz os legionarios romanos eram encarregados de construir estradas pelo imperio.
meio off topic mas bem parecido…
Se ao menos O Estado pagasse ao EB por essas obras, quem sabe o EB nao teria mais dinheiro em caixa para suas compras…..
O EB ajuda e projetos sociais e na construção de grandes obras públicas e não recebe o mínimo reconhecimento do estado, ao contrario o governo continua a deixar o reequipamento do EB pra segundo plano.
Estamos vendo o governo Mulla utilizar as forças armadas para adiantar as obras do PAC nas vésperas das eleições .
Soldado existe pra treinar pra guerra p.! Não pra essa josta!
E Engenharia também! Existe para servir às armas combatentes (Infantaria, Cavalaria, Artilharia)!
Engenharia de Combate existe para criar posições defensivas! Casamatas. Fortes. Redes de túneis. Defesas Costeiras. Portos. Tocas. Pontos fortes. Postos de reabastecimento. Linhas defensivas. Construir estradas e abrir picadas para favorecer a progressão da tropa! Construir pontes e túneis para o mesmo motivo. Eliminar obstáculos naturais. Drenar paúls e mangues. Construir barragens de uso militar. Fazer vaus! Lançar pontes-pênseis e demais meios de transposição de curso d´água. Desviar o curso de rios. Fazer canais. Etc.
Não pra servir às pretensões eleitoreiras deste ou daquele, nem muito menos para substituir a iniciativa privada, inda mais quando a obra está parada justamente por ter alguma irregularidade!
Não é pra servir a essa porcaria de PAC dos infernos que a Engenharia de Combate foi criada!
Difícil de entender uma coisa tão simples, catzo?
O pior de tudo, o mais triste, é ver gente que quer ter uma força militar bem preparada aplaudindo essa m.!
Vocês acham que construir uma porcaria de estrada pra uso civil é “treinamento” pra Engenharia de Combate? A hora que o soldado treinado para carregar saco de cimento se deparar com uma fenda de 500 metros no meio da Floresta Amazônica e lhe for dada a ordem de “se virar” para improvisar uma transposição pra Infantaria sabem o que ele vai fazer? Chorar! A hora que o oficial-engenheiro receber a ordem de constuir uma fortificação ele vai fazer o que? Consultar os “manuais”?
Bem, que se f. Cada povo tem o Exército que merece…
Quero só ver neguinho depois metendo o pau no EB porque recruta só aprende a mexer terra com cimento e capinar a grama…
Vou anotar os seguintes nomes no meu “caderninho”:
Paulo,
Pedro,
João,
Alex e
Biel,
Quero só ver qualquer dos senhores doravante reclamando do mal treinamento ou ausência dele que recebem nossos recrutas…
Saudações a todos os senhores.
Aliás, excluo Biel. Foi mal.
Prezados(as),
discordo totalmente das críticas feitas ao trabalho da engenharia do Exército. O treinamento que estão tendo oportunidade não teriam atendendo apenas as demandas das outras armas. Nos EUA as maiores usinas hidrelétricas são do corpo de engenharia do Exército americano. Não foram apenas construídas. Elas são do Exército americano. Imaginem em caso de guerra e destruição da infraestrutura nacional. As forças armadas seriam chamadas para reconstruí-las. Portanto, a oportunidade de trabalhar nestes projetos precisa ser compreendida como oportunidade de treinamento para as tropas de engenharia.
Vamos adiante!
Rodrigo B. Campos
Que decepção!!!!
Venho aqui e de modo quase especial para ver os comentários do “Vader!”.
Não quero com isso desmerecer os demais, mas ele tem muito conhecimento e forma clara de exposição.
Mas hj me decepcionou.
Vader, embora seu informe sobre as “atribuições” da Engenharia Militar estejam completas, qualquer um sabe que na atual conjuntura do nosso Pais, é a Sociedade que dita que Exército quer ter e não o contrário.
Pense pelo lado positivo: Ao Exército estar se posicionando mais próximo de nossas comunidades vai ao mesmo tempo ganhar o apoio dela. Qual ramo da sociedade vai se posicionar contra o Exército quando este “Pedir” o apoio na compra de material bélico?
Vc poderia me dizer o que o EB esta fazendo no Haiti? Ou será que o EB só pode auxiliar na infraestrutura lá fora? E ainda: Falta de treinamento e munição pra dar tiro não é caso de agora. Tem muito soldado que apenas carregou fuzil e nunca deu tiro com munição de verdade e o que é pior, só aprendeu malandragem no Exército.
Como já foi dito, nem oito e nem oitenta, vamos com calma, afinal não é todo o EB que esta envolvido, apenas algumas áreas, as demais podem continuar “Treinando”.
Tonho disse:
3 de agosto de 2010 às 9:25
Tonho, me desculpe decepcioná-lo, mas eu como ex-militar e ex-Oficial do Exército acho que Força Armada (qualquer uma, em qualquer lugar do mundo) tem que se preparar para a Guerra. Coisa que já é difícil o bastante.
Se depois que estiver preparado para a guerra o Exército ou qualquer força armada, em qualquer lugar do mundo, quiser e puder ajudar a população civil, o governo, outro país, a candidata oficial do partido, o candidato da oposição, ou se quiser botar os militares na praia pra ensinar criancinha a brincar de amarelinha e pular corda não tenho nada contra. Mas é uma questão de prioridade!
E o fato é que não temos Forças Armadas preparadas para sua missão constitucional principal.
Então, querem que eu concorde com isso aí? Deixem o Exército adestrado e armado para sua missão principal primeiro, pois todo o resto vem depois. Todo o resto é subsidiário da missão principal.
Mas não: nesse país é o rabo quem abana o cachorro e no fim das contas as Forças Armadas acabam cuidando de portos, aeroportos, armamento pras polícias, estradas, PAC, e o diabo a quatro.
E depois (eu to cansado de ver isso, aqui mesmo na Trilogia) neguinho reclama que “a folha de pagamento é inchada”, que “as FFAAs não conseguem se livrar das viúvas”, que “as FFAAs não cortam na própria carne”, que “as FFAAs precisam de um choque gerencial” e porcarias do gênero.
Enfim, tudo errado, porque? Porque a sociedade tem uma visão errada da missão militar. E depois reclama quando as FFAA não tem a menor capacidade operacional de cumprir sua missão principal com um mínimo de decência.
Mas vc tem razão numa coisa: cada país tem o Exército que merece.
O negócio é torcer para que nenhum inimigo descubra que nossa engenharia de combate sabe construir uma estrada como ninguém, mas não sabe abrir uma picada na mata ou montar uma transposição de curso d´água…
E olha que eu nem estou falando do desgaste do maquinário, e etc…
Sds.
Valeu Vader!!!
É por isso que admiro seus post’s.
Sinceridade acima de tudo.
Continuo aqui na fila do aprendizado.
Abraço.
Vader,
Discordo de sua posição. Existem áreas diferentes dentro da engenharia do EB. A engenharia de construção é uma delas e são estes que estão participando da construção dessas obras. Existe também a Engenharia de Combate, etc.
No nordeste existe o Primeiro Grupamento de Engenharia de Construção que fica localizado em João Pessoa-PB e é ele que comanda(QG) todas os outros Batalhões de Eng. de Construção do nordeste(BECs). Na Amazônia, subordinado ao CMA(Comando Militar da Amazônia) com sede em Manaus está o Segundo Grupamento de Eng. de Construção que comanda todos os BECs da região amazônica.
Estas OMs foram criadas exatamente para isso(Construção Civil), foram elas que abriram a Trânsamazônica, milhares de açudes e poços artesianos pelo nordeste nas últimas 4 décadas, etc.
O governo está dando uma lição as empreiteiras que na maioria das vezes não fazem a obra com a qualidade desejada e ainda superfaturam(pedindo adicionais ao valor da licitação durante a obra, controle de políticos,etc) ou não simplesmente não se interessam pela licitação.
Inclusive quero acrescentar que uma comissão do exército dos EUA esteve nas obras da BR-101 no nordeste para conhecer a forma como a engenharia do EB estava aplicando de forma bem sucedida as últimas novidades na construção de rodovias, posteriormente pretendiam aplicar o mesmo método brasileiro na reconstrução de estradas no Iraque. Isso ocorreu a 2 ou 3 anos atrás.
E a engenharia do exército passou muitos anos com capacidade ociosa, e os militares sentem necessidade de estarem na atividade fim, acumulando conhecimento e experiência no dia-a-dia.
Desculpa RodrigoBR, mas é uma questão conceitual.
Tais tarefas não deveriam ser atribuídas ao Exército Brasileiro. Se o governo, qualquer um, quer ter uma engenharia de construção para o que julgar “emergências”, que crie uma construtora. Já cria tantas empresas públicas para tanta besteira mesmo (11 só no governo Lula)…
Mas usar o EB para isso é uma completa inversão de valores. Uma sacanagem com os recrutas que ganham quando muito salário mínimo, não tem quaisquer direitos trabalhistas, não são sindicalizados e se fizerem greve vão pra cadeia. E uma forma bem enviesada de “punir” a iniciativa privada e burlar os órgãos de fiscalização de obras públicas.
Vader e outros
Parabens por suas preciosas observaçoes e firmes opinioes a respeito, estou quase 100 % contigo.
Porem, quero lembra-lo o seguinte ; na decada de 60/70 meu pai tornou-se um gde fornecedor de peças para maquinas ( tratores e outros ) aos bts eng exerc visto q aqui reprentava algumas marcas multinacionais. Lembro-me perfeitamente que ele sempre estava em Brasilia no Qg pqe nao recebia aquilo q lhe era devido….resumindo….o q ouvi de meu pai sobre a corrupçao ja naquela epoca nos batalhoes de engenharia do exercito sao casos de deixar qualquer um ainda escandalisados ( dos sargentos ate aos generais ) so nao ganhavam os soldados. Levante o roll de obras realizadas pelos btls eng do exercito nestas decadas que vc chegara a uma conclusao sobre o q escrevo acima. Infelizmente meu ja faleceu e teve que engolir muita humilhaçao, inclusive calotes. Hoje nada mudou, so mudaram as moscas………….entendeu ?????
Realmente todo o espirito e tarefa constitucional das fAs neste pais estao distorcidas e podres e esta e a triste realidade mesmo.
Abraço e me desculpe a franqueza
Ah antes q me esqueça, as FAs estao sendo usadas como boi de piranhas , nuvem de fumaça para desviar atençoes, tipo…o q o TCU poderia fazer a respeito ??? dispensas de licitaçoes sao o caminho mais curto para devios orçamentarios. Tira-se de um e da-se a outros.
Obrigado
celso disse:
3 de agosto de 2010 às 15:20
Concordo Celso, e digo mais: essa área de construções civis governamentais é PODRE, no país todo, desde a construção de Brasília (que custou 10X seu valor).
Se o TCU ou o MPU embarga é porque tem no mínimo sinal de sujeira. De maneira que acho muito incoerente brasileiros virem criticar justo os poucos que estão tentando moralizar a coisa.
Abs.
Eu acho legal essa parceria do Exército com o GF. pelo menos as obras saem mais rápido e se evita escândalos de corrupção,paralisações motivadas por radicalismo
ecológico. Sem contar a qualidade.
É o comentário na tropa, ter um General de Engenharia no comando do Exercito Brasileiro é isso que dá, o EB construindo estradas e o General tem um apelido na tropa, General Melancia,verde e amarelo por fora e vermelho por dentro……….putz…….não se faz mais Generais como antigamente.esperar o que de um General desse, que deixa um civil “ministro da defesa”usar o sagrado uniforme do EB com patente de general 4 estrelas, isso é crime pelo codigo de conduta do EB.mas deve ser o tão comentado aparelhamento do PT ao EB. que lastima…….Será.
Brasil acima de tudo.
Há o apelido do ministro da defesa rsss, GENERAL GENÉRICO…RSSSS, usando a farda sagrada do EB de Caxias,….
Brasil.
Freire,
O ministério da defesa foi criado no governo do Fernando Henrique Cardoso!
RodrigoBR disse:
4 de agosto de 2010 às 23:41
“Freire, O ministério da defesa foi criado no governo do Fernando Henrique Cardoso!”
Creio que o Freire está se referindo ao atual Min Def, o multifamoso “palhaço veste-fardas” NJ, que insiste em conspurcar com sua patética figura o manto camuflado do glorioso Exército Brasileiro.
Vader, agradeço pois foi isso mesmo que eu quiz dizer.grato. o General Genérico é o “palhaço veste-fardas” atual ministro da defesa.o manto do glorioso EB está sendo maculado,usurpado por um General-Genérico.
Brasil acima de tudo.
Entendeu amigo RodrigoBR, abraço.
Brasil