Type 10 - TK-X (MBT-X) - 10

O Type 10 ou TK-X (MBT-X) é o novo MBT (Main Battle Tank) japonês, que visa substituir ou complementar os carros de combate Type 74 e Type 90.

Desenvolvido a partir dos anos 1990, com produção começando agora, 2010-2011. Um protótipo foi revelado em 13 de fevereiro de 2008 (ver vídeo no final deste post) no Technology Research and Development Institute (TRDI) em Sagamihara.

O projeto do Type 10 deu grande ênfase às capacidades C4I, bom como performance, poder de fogo, proteção e mobilidade. O uso modular de componentes melhorou significativamente a blindagem lateral, em comparação com o Type 90.

A alça panorâmica do comandante do carro foi movida para a direita e localizada numa  posição mais alta em relação ao Type 90, dando ao comandante um ângulo de visão mais amplo. O veículo é dotado de um novo canhão de alma lisa de 120mm desenvolvido pela  Japan Steel Works, que também produz sob licença o Rheinmetall L44 120mm para o Type 90.

A blindagem do carro pode ser configurada, com peso básico de 40 toneladas, podendo ir até 48 toneladas de peso. Os custos de desenvolvimento eram em 2008, de aproximadamente US$ 447 milhões. O preço unitário de cada Type 10 é de cerca de US$ 6,5 milhões.

Em 2010, o Ministério da Defesa japonês encomendou 13 carros de combate Type 10, que deverão entrar em serviço no próximo ano.

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Luis
Luis
14 anos atrás

O peso está dentro do estipulado pelo EB. É um tanque moderno e com canhão de 120mm.
O preço, porém, está muito acima das possibilidades do EB e MD.

Galileu
Galileu
14 anos atrás

Sim o preço é bem salgado!!

Quanto a blindagem, com esse peso, fiquei intrigado, só 40 ton.

Mauricio R.
Mauricio R.
14 anos atrás

Sensor interessante na foto 7, alguma versão do Trophy local???

Flavio
Flavio
14 anos atrás

Saudade do Osório….

rogerio
14 anos atrás

Sera que um dia o brasil podera fabricar um tanque bom

matheus
matheus
14 anos atrás

Alguém pode me dizer qual é o limite Maximo de peso do carro de combate para o EB?

Mustafah
Mustafah
14 anos atrás

O alto preço das armas japonesas incorre do fato dessas serem desenvolvidas unicamente para o mercado intenro em razão das restrições legais daquele país

Baschera
Baschera
14 anos atrás

O preço não é tão alto não, o Arjun, indiano, é estimado em quase Us$ 10 milhas.

Agora, por aqui, dizem que não precisamos de um tanque sofisticado e nem podemos operar um muito pesado…etc…. que não necessitamos de um blindado poderoso por que nossos vizinhos não tem nada de mais também…. etc.

E o Japão, tem vizinhos com fronteiras secas para usar um MBT ??

Sds.

Roberto
Roberto
Responder para  Baschera
4 anos atrás

Concordo com você.! A tecnologia embarcada deve ser compativel com o sistema de Guerra centrada em Rede.Seria interessante o Brasil poder produzir aqui este MBT. Melhor seria a possibilidade de adquirir a tecnologia para produção. Seria carissimo!! Mas desenvolver à partir do zero…Demora muito tempo e muito mais dinheiro e não seria possivel desenvolver tudo sozinho. Mas tudo depende de avaliação.Mas quanto aos nossos vizinhos,temos que ter o melhor…! Não importa, Temos que nos tornar ao menos uma potencia regional…Para nos defender e atacar.

massa
massa
14 anos atrás

Uma reportagem do jornal Financial Times publicado em abril de 2010, citou que o vice ministro da defensa do Japão pediu que a proibição de exportação de armas auto-imposta fosse relaxada, refletindo a preocupação sobre a competitividade da indústria de defesa do país e os preços elevados que pagam.
Um relatório da agência de notícias Kyodo, citando fontes anônimas, diz que o Japão pode permitir a exportação de interceptadores de mísseis que estão desenvolvendo em conjunto com os Estados Unidos.
A ação veria o Japão relaxar o embargo às exportações de armas. A Europa é considerada um destino provável para o sistema Standard Missile-3 Block II, segundo a agência japonesa.
O avançado sistema de defesa antimísseis é a chave para os americanos serem capazes de defenderem todo o território europeu de uma ameaça iraniana de mísseis balísticos.
Separadamente, o jornal japonês Yomiuri afirmou que um comite consultivo do primeiro-ministro Naoto Kan, irá pedir no próximo mês o relaxamento das exportações de armas do Japão.

João Gabriel
João Gabriel
14 anos atrás

Pois é né impressionante,e olha que o Type 74 e 90 eram extremamente modernos e já estão no Type 10….
Se talvez tivessemos desenvolvido e utilizado o Osório e aqui fosse um país sério que não se submete as palhaçadas diplomáticas do bufão bolivariano,estaríamos desenvolvendo um substituto para o Osório….

Abçs!

Baschera
Baschera
14 anos atrás

Pois é Galante, concordo !!

PS: Meu avatar sumiu !! Rsssss.

Sds.

Eduardo dos Anjos
14 anos atrás

Ê saudade do osorio!!! [2]

Leandro Requena
Leandro Requena
14 anos atrás

Acabei de ficar com inveja dos Japas… 🙁

Vader
14 anos atrás

Linda máquina hein? É bom mesmo que os japas continuem sem poder exportar suas armas… Metade do mundo se recorda ainda do quão bom eles são em fazê-las, quando querem…

No mais, MBTs não são prioridade para o EB. O EB precisava era de uma fábrica de helicópteros, mas parece que a Helibrás não cumprirá tal função…

Sds.

Nobre Cristão
Nobre Cristão
14 anos atrás

Falando apenas em “design”, neste quesito, o Leclerc é insuperável. O mais belo e imponente tanque dentre todos.

J. Claro
J. Claro
14 anos atrás

Sonho com o anuncio do retorno do Osório. E se esse projeto não for reativado, então a Estratégia de Defesa não é exatamente pra valer.

Vader
14 anos atrás

J. Claro disse:
31 de julho de 2010 às 21:51

“Sonho com o anuncio do retorno do Osório.”

Amigo, antes de dizer isso, pesquise aqui no ForTe (canto superior direito) sobre o que era de verdade o “Osório”. Aí o amigo provavelmente vai deixar de lado esta ilusão…

Sds.

Gunsalmo
Gunsalmo
14 anos atrás

Atualmente acho difícil o Brasil desenvolver, sozinho, um programa de MBT competitivo, pois os custos são muito altos. Seria mais viavel uma parceria com outro país.
Li uma notícia sobre os israelenses estarem necessitando de sócios para continuar a desenvolver novas versões do Merkava. Talvez fosse uma solução para nós.

Biel
Biel
14 anos atrás

Seria bom ver umas 300 unidades deste tanque no EB,
mas como a matéria disse existem restrições legais .

Mas pq o Japão desenvolveria um MBT?

Pq a projeção de poder além mar faz parte das pretensões futuras do Japão ( Não esqueçamos que este país almeja ser membro permanente do CS da ONU e conta com apoio dos EUA para isto) , um país membro do CS deve possuir meios para uma atuação global.

João Gabriel
João Gabriel
14 anos atrás

Certo Biel de pleno acordo,coisa que o Brasil não tem e se tiver será daqui longos anos,enquanto isso ficamos naquele atoleiro chamado Haiti esperando chegar a nossa vez no CS…

Abçs!

Nick
Nick
14 anos atrás

Caro J. Claro,

Sonho com o retorno da ENGESA… Uma lástima perder toda aquela expertise…mas infelizmente não é possível à curto prazo.

[]’s

ISAMU
14 anos atrás

porra, não aguento mais essa choradeira por causa do osório.é só falar de mbt e começa tudo outra vez.

ezeca
14 anos atrás

investir em MBT e mal uso de recursos pois essa função
e melhor exercita por helis. Investir em mas AH-2 ou similar pela helibras/EADS. no desemvolvimento das tecnologias de misseis.

Omega
Omega
14 anos atrás

Muito bom o ponto de vista do Baschera.

Este Tanque é símbolo de orgulho e de poder.

Galante, se não me engano o M1 Abrams não é mais fabricado, parece que todas as unidades danificadas são recuperadas. Escolheria ele para ser um dos melhores, senão o melhor tanque já feito. Realmente uma maravilha da engenharia. Assisti no Discovery, uma matéria sobre este poderoso tanque.

[]’s

ezeca
14 anos atrás

ou faz tropas com base na utilização do MSS.1.2
como o chapolin.

Paulo
Paulo
14 anos atrás

Como nosso cobertor é curto, temos de ir devagar. Os Leo vão suprir nossas necessidades por algum tempo. O primeiro passo está sendo o Guarani. Serão encomendadas 2044 unidades, o que não é pouco. E poderá ser embarcado no KC 390. Além de dispor de várias versões de uso.
Mais tarde a gente confere a grana de novo e se der, dá um próximo passo.

Pedro
Pedro
14 anos atrás

Meu sonho seria o dia que o EB criasse uma metodologia e politica de uso de forças blindadas, coisa que nunca tivemos. Não adianta vc comprar 10 mil tanques dos mais modernos se não saberes usa-los. A Blitzkrieg ensinava isso, e não pregava em momento algum a vc ter o melhor CC, ou o mais moderno e sim saber usa-los. Tanto que as maiores vitorias alemães vieram quando eles tinham um equipamento inferior, algo acontecendo semelhante com a URSS na IIGM.

Veja atualmente a nossa situação. Temos uns 600 tanques, todos obsoletos, sejam os M-60A3 TTS ou os Leopard 1A1 e A5. Quantos veiculos de apoio temos? Digo, veiculos de engenharia de combate, lança pontes, reparo e comando? Qualquer movimentação e uso de tanques requer esses veiculos de apoio para extrair o maximo do veiculo. Acho que se tivermos 5 veiculos de engenharia, 10 de reparo e 4 de ponte é muito, sem considerar que nunca vi uma foto do EB com algum dispositivo de limpeza de campo minado junto a algun tanque ou algum veiculo proprio para tal.

Alem disso, nossos tanques não tem defesa AA alguma. Se em um deslocamento ou ataque esses forem atacados pelo ar, como por exemplo por um SU-25 ou ate mesmo AMX, o avião ficará impune para fazer seus ataques. Nem sempre terá um esquadrão de caça para fazer a cobertura todo o tempo.

QUais são os nossos VBTP? M-113 antigos e obsoletos. Alem de serem mecanicamente restritos, são veiculos do tipo “Taxi” somente levando a infantaria, sem capacidade de apoio de fogo em um teatro de conflito mesmo de média intensidade.

Temos artilharia AP para o uso rápido? Temos os M-109, velhos mas que quebram o galho, mas e os tratores e veiculos de remuniciamento são suficientes para acompanha-los e supri-los? E temos veiculos de reconhecimento e comando de artilharia? Temos radares de contra-bateria ou isso é algo de outro mundo para o EB?

Alem disso, tem alguma inter-operação entre FAB e EB para o uso de blindados? Digo, cooperação anti-aerea, apoio cerrado, reconhecimento e logistica? Nunca vi um exercicio ou fotos de a FAB operando com apoio tatico a unidades blindadas ou defendendo-as.

Mais vale a pena comprarmos equipamentos usados e não no estado da arte para aprendermos a usar e defender um exercito mecanizado, e depois sim pensar em desenvolver um veiculo CC moderno. Faz uma compra de ocasião mesmo, seja nos EUA, Alemanha ou Russia, buscando ter todas as facetas e necessidades da guerra blindada e enquanto vai aprendendo, já vai preparando o projeto futuro.

O problema, que no Brasil em se tratando de FA, tudo é complicado e para quem mora aqui no Sul, um exercito que não tenha tropas blindadas e mecanizadas contra outro que as tenha, será rapidamente derrotado e mesmo em forças de paz, sempre vemos o uso de blindados para as tarefas de manutenção de paz e etc.

Ivan
Ivan
14 anos atrás

Pedro,

Vc foi na ferida.

Abç,
Ivan.

Galileu
Galileu
14 anos atrás

Pedro muito bom comentário…..

Eu era de Cavalaria, e ficava inconformado com “aquele” equipamento, isso que era o melhor que havia:

leopard a1 (sem visão noturna, controle de tiro e etc,,,)
Urutu (quem fala que é o melhor da engesa, então ainda bem que faliu, porque o Urutu é a pior coisa que já vi, em todos sentidos)
Cascável (poucos sabem, mas esse sim é pau pra toda obra, vi fazerem coisas com ele, que achava impossível pra um blindado)
M113 (Tenho quase certeza que dependendo de onde pegar, até tiro de 9mm, fura!)

mas valew o que o pedro disse, na há logística por trás de uma coluna de blindados, muito menos defesa anti-aérea, um helicóptero ali, faz a festa!!!

Quando eu digo que muito dos problemas das forças, são culpa delas mesmas, o pessoal me critica, mas a verdade é que as forças tem sua parcela de culpa.

J. Claro
J. Claro
14 anos atrás

Caro Vander, chequei sobre o Osório como sugerido. Fiquei abismado com o número de componentes de origem Alemã, Inglesa e Francesa. Mas acho que seria
de grande valia se desenvolvesse-mos uma nova geração
só que com um índice de nacionalização por demais elevado e principalmente aqueles mais sensíveis. Abraço

Vader
14 anos atrás

Pedro disse:
1 de agosto de 2010 às 15:29

Prezado Pedro, não digo que você esteja totalmente errado. Mas acho que você esquece de ver o quadro geral, e peca nos detalhes.

Em primeiro lugar, precisamos pensar no porque de o EB ter uma vasta força blindada/mecanizada. Não basta ter a arma, tem-se que saber para que usá-la.

Somos um país de dimensões continentais, e em muitos de nossos TOs não há possibilidade de emprego em larga escala de uma força blindade/mecanizada. É o caso, em linhas gerais, da amazônia (50% do território nacional). Blindados em geral não se movem onde há cobertura florestal ou grandes áreas alagadas. Perceba que aqui já se exclui o uso de uma força blindada na amazônia e em grande parte do Pantanal, bem como nas regiões litorâneas com cobertur ade Mata Atlântica.

Não se utiliza também blindados em áreas montanhosas, pois nesse caso o deslocamento dependeria da existência de estradas e mais: em bom estado de conservação, pois a operação off-road em terreno acidentado exige muito (manutenção, reparos, etc.) de tais veículos. Isso exclui o emprego de blindados na Serra do Mar (SC, PR, SP, RJ e ES), na Mantiqueira, nas serras e chapadas do Centro-Oeste e do Nordeste, etc.

Há decerto áreas isoladas em todas as regiões onde blindados seriam bem empregáveis, como algumas regiões de Roraima, do Acre, do Pantanal (na seca), do Nordeste, e mesmo do Sudeste e Centro do país.

Mas as forças blindadas teriam de ESTAR nessas áreas para serem empregadas. Isso porque não se desloca uma coluna blindada por mais de mil quilômetros (isso caso tivéssemos estradas para tal deslocamento): seria inviável do ponto de vista prático (apenas metade dos blindados chegariam), tático (demoraria semanas para completar tal deslocamento) e econômico (custaria caríssimo).

O deslocamento de grandes forças blindadas por longas distâncias é feito SEMPRE em ferrovias ou por mar, nunca por terra, com os próprios blindados.

Aí caímos naquele problema: não temos rede ferroviária para todos os lugares, não temos NDCCs em quantidade suficiente, e ainda que tivéssemos nem todas as áreas de emprego são acessíveis por vias marítimas/fluviais.

Concluindo aqui: não dá para você ter por exemplo uma Brigada de Cavalaria Blindada no Sul e querer empregá-la no Nordeste ou no Norte. Ou você tem os meios (as Bdas) no próprio TO, ou esquece.

Assim, em termos gerais, o emprego de forças blindadas em larga escala só seria possível/útil na região sul do país. Não à toa, é por isso que o EB concentra seus meios blindados no Sul.

Bem, com nossas forças blindada/mecanizada localizada em sua maior parte no Sul, temos que analisar contra quem iremos empregá-la. Não basta ter a arma tem-se que saber contra quem usá-la.

Bem, e quais são as hipóteses de emprego de uma força blindada no nosso TO sul? Quais são nosso virtuais inimigos? Argentina, Uruguai e Paraguai.

Bem, nenhum desses vizinhos, e arrisco dizer que nem mesmo todos eles juntos, teriam capacidade bélica de enfrentar a força blindada do Exército Brasileiro que, se não é a sétima maravilha do mundo, ainda assim é de longe melhor e mais numerosa que a deles.

Ademais, após a criação do Mercosul nenhum desses vizinhos tem sequer qualquer sonho bélico contra o Brasil. Somos parceiros comerciais e cada vez mais estes países se voltam para o Brasil como o guarda-chuvas econômico deles.

Por outro lado, o Exército tem SIM uma doutrina de emprego de força blindada/mecanizada, bem como de Infa Bld/Mtz. Os Leo 1, especialmente os recém chegados, são armas suficientemente capazes de resistir às possíveis forças inimigas, bem como manter uma doutrina de emprego para o EB. O Exército tem SIM seus carros lançadores de ponte, tem sim suas unidades caça-minas, tem suas viaturas de socorro blindado, obviamente que não na quantidades ideais, mas funcionando e cumprindo razoavelmente as missões.

Eu sou o crítico mais acérrimo do M-113, mas ao contrário do que o amigo afirma a doutrina de emprego dele na Infa Bld preconiza seu uso, após o desembarque da tropa, como apoio tenso de fogo, através de sua arma orgânica (browning .50) e do uso de morteiros (trajetória curva), tanto o 60mm como o 81mm. Não é apenas um táxi, embora eu concorde quanto à sua péssima blindagem.

Concluindo: blindados e CCs não são prioridades para o EB! Temos 8,5 milhões de km2 para patrulhar e proteger! Um desafio monumental para nosso país, e hercúlea tarefa para o EB! Para isso a palavra-chave é uma só: MOBILIDADE!

O Exército precisa de MOBILIDADE. E como se consegue isso? Como demonstrei acima, não com blindados, cujo alcance do poderoso braço é curto.

Mobilidade se consegue com:

1. HELICÓPTEROS;
2. AVIÕES DE TRANSPORTE.

É por isso que a prioridade absoluta do EB no curto e médio prazo (lembrando que a demanda sempre é maior que os recursos) são helicópteros, em quantidade, e de qualidade, que possam conferir à tropa uma capacidade expedicionária (sim, porque é uma verdadeira expedição deslocar uma Bda Inf Aeromóvel do Sudeste para a Cabeça-de-Cachorro, por ex.), e fornecer a essa mesma tropa suprimento e apoio de fogos.

Por outro lado, o projeto do KC-390 da FAB irá ampliar significativamente a capacidade expedicionária da Força Terrestre, ao permitir que a FAB transporte a tropa do EB com maior velocidade, em maior quantidade e por maiores distâncias.

Enfim, amigo, teci esse longo comentário para dizer que, embora o amigo não esteja completamente errado, está partindo de falsas premissas, quais sejam, a de que precisamos de uma enorme força blindada (o que é um engano do ponto de vista político), e que temos condições de empregá-la efetivamente na defesa de nosso território (o que seria um erro estratégico e tático).

Saudações.

Paulo
Paulo
14 anos atrás

Vader

Excelente comentário. Sobre o que você disse:

“Ademais, após a criação do Mercosul nenhum desses vizinhos tem sequer qualquer sonho bélico contra o Brasil. Somos parceiros comerciais e cada vez mais estes países se voltam para o Brasil como o guarda-chuvas econômico deles.”

Quanto a isso, podemos sim ficar tranquilos. Só começaria a me preocupar se eles começassem a nos considerar como guarda-chuvas militar deles.

Abraços

ezeca
14 anos atrás

Vader disse
belo comentario !!!!
1. HELICÓPTEROS.
2. AVIÕES DE TRANSPORTE.

no meu ponto de vista ñ so é a melhor opção,
como uma urgência ,ainda mas no combate do narcotráfico.

E tropas com base na utilização do MSS.1.2
como o chapolin(venezuelano).
o que achas :/

ezeca
14 anos atrás

Vader disse
belo comentario !!!!
1. HELICÓPTEROS.
2. AVIÕES DE TRANSPORTE.

belo comentario !!!!

no meu ponto de vista ñ so é a melhor opção,
como uma urgência ,ainda mas no combate do narcotráfico.

E tropas com base na utilização do MSS.1.2
como o chapolin(venezuelano).
Valter que achas :/

Pedro
Pedro
14 anos atrás

Vader.

Discordo de alguns pontos seus:

Primeiramente, a melhor defesa da região centro-sul do país é sim com tropas blindadas e mecanizadas. Aqui a topografia e geografia é mais plana e livre de florestas densas. Claro, concordo com o EB em agrupar e aglutinar aqui essas unidades. Usar tropas aero-transportadas para regiões abertas é de pouco valor em um terreno desse, pois faltará a elas poder de fogo e concentração. A tropa aerotransportada é excelente em locais como Amazonia e Pantanal, onde vc não pode usar meios mecanizados de trasnporte bem como as distancias são enormes. Aí o helicoptero esta bem cotado.

Agora em uma região onde os meios mecanizados podem ser usados, o helicoptero complementa e não é o principal, até devido a questões de custo e quantidade de tropas mobilizadas. Vc é soldado, deve saber que quando um grupo de combate com um Missel dispara contra qualquer coisa, o grupo fica bem vulneravel devido a exposição do mesmo devido aos gases e clarão do disparo. E se o grupo de CCs tiver infantaria junto, a chance de se usar misseis AT com sucesso pela infantaria cai drasticamente. CCs sem infantaria, sozinho, é alvo, mas acompanhado de infantaria, artilharia e suporte, vale mais do que qualquer coisa no campo de batalha.

Sobre nossos inimigos, realmente, o Mercosul fechou qualquer antagonismo aqui no Cone-Sul, mas querendo ou não no Centro Sul do país esta o coração da economia, com os 5 maiores PIBs estaduais e quase 70% do PIB nacional. Se não colocarmos defesa onde esta nossa riqueza, qualquer ataque de um agressor pode ser altamente impactante em nossa economia. Nisso eu, como pessoa, sou contra esse tese de defesa da Amazonia e Pantanal. O que tem lá? Basicamente floresta! Isso hj é $$ para o Brasil? Não, mas pode e deve ser no futuro, então nós a guardamos. Agora dizer que é foco na defesa é um erro colossal, pois basta bombardear o Centro-sul e acabar com nossa industria e infra-estrutura que não teremos como defender a Amazonia. Se amanhã um exercito entrar e querer tomar a amazonia, digo a todos que a propria natureza cuida, pois lá o ambiente é agreste demais. Temos que ter presença, isso sim, mostrar que é nosso e caso de algo localizado ir lá reprimir, mas focar em excesso na amazonia e esquecer o resto do país, é falho, pois veja no Kosovo, os ataques aereos a maioria dos alvos estava fora do Kosovo, na Servia, onde foi uma maneira de deixar caro para a Servia a continuidade de sua politica e permitir a entrada da ONU, ou seja, o que pesou não foi a batalha no Kosovo e sim na Servia. Se amanhã, a UE e EUA virarem seus canhões contra nós, é isso que irão fazer, destruir o pouco q temos no Centro-Sul e forçar nossa capitulação.

Bem com relação a quem é nosso inimigo, eu pessoalmente acho que ele não se encontra mais nesse sub-continente. País algum da America do Sul quer guerra ou tem interesse em algo do Brasil, diferente da Europa, China e America do Norte.

Com relação ao M-113, acho ele muito pobre com relação a blindagem, mais pobre ainda em relação a desempenho e com relação ao armamento, uma .50 tem um alcance maximo de uso de 700m e olha lá. Existem armas de maior alcance hoje, bem como uma .50 não dá poder de fogo suficiente para uma tropa. Um canhão de fogo rapido, misseis AT e lança granadas são melhores. Nos veiculos de apoio, não estou dizendo que não temos (hj ainda temos pois a 10 anos não tinhamos um lança pontes sequer!), mas sim que temos poucos. Veja que em qualquer deslocamento ou simulação de combate com forças blindadas de países com forte mentalidade blindada (Russia, Alemanha, EUA, Israel e GB) sempre temos aqueles veiculos de suporte acompanhando as colunas, diferente daqui que temos muito poucos!

Guerras é muito parecido com economia, sempre tem a relação custo beneficio. O Irã sabe que não tem chance de ressistir um ataque dos EUA e até mesmo de Israel, mas se esforça ao maximo para deixar esse ataque, que mesmo com sucesso, tenha tamanho custo, que impessa de ser declarada uma vitoria total. E nisso ele vem trabalhando bem. Essa deve ser nossa estrategia e não defender com unhas e dentes os pés e deixar a barriga desprotegida. Acho totalmente errado a desmobilização e transferencias de algumas unidades para a região norte do Brasil. Mas posso estar enganado.

Com relação ao fato de falar que a região centro-sul esta concentrada as principais riquezas do Brasil, não quero em momento algum denigrir ou diminuir as outras regiões, pois basta ver uma tabela de PIBs e veremos que a concentração de PIB nacional já foi muito maior no Centro Sul e hj esta caindo, mas hj, é aqui que se encontra o coração economico nacional, e por motivos de defesa em minha opinião, a mesma deve ter prioridade, mas não quer dizer que aqui é melhor ou pior do que outras regiões.

ezeca
14 anos atrás

desculpa se estou me metento na resposta do Valter…

na região sul com estrutu ra que tem cosegue que tem
conseque chegar mas proximo do ideal. ja na região Amozonica as Forças Armadas operam quase milagres
com sua estrutura.

sim o custo dos helis são altos. porem com VBTPs e helis como principal, teremos maior mobilidade e força
de dissuasão.
quanto ao PIB você esta certo entretanto o maior inimigo hoje e o narcotráfico.

O maior cosumidor de drogas e exatamente a região Sul/Centro-Sul. e forma mas eficiente de combater o tráfico é “chumbo” na fronteira e progamas sociais nas
favelas.

ezeca
14 anos atrás

e como disse o Paulo.
Qual a ameaça bélica do Brasil hoje ? (EUA)…
E em especial no sul do Brasil.

Vader
14 anos atrás

Pedro disse:
2 de agosto de 2010 às 18:19

Prezado Pedro, vc fez uma mistureba lascada, que fica até difícil lhe responder, mas vou tentar ser sucinto:

1. No Sul forças blindadas podem operar quase livremente. No Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste com enormes restrições. No Norte, quase impossível. Ou seja: salvo exceções, a Força blindada só terá utilidade em larga escala no Sul.

2. Tanto a Cavalaria, quanto a Infantaria, quanto a Artilharia operam em conjunto, cordenada e harmonicamente, tanto na defensiva quanto na ofensiva. O que não quer dizer, em absoluto, que a Infa opere “no meio” da Cav.

Realize a cena: o “pau comendo”, tiro de CC e cobertura aérea caçando viatura para tudo quanto é lado, granadas (artilharia inimiga) a troar para tentar barrar o avanço da Cav, fora os campos minados e obstáculos mil, e vc quer o pobre infante correndo no meio ou logo atrás dos Carros? Infante não é encouraçado, nem tem bota de titânio parceiro! Isso não tem o menor cabimento.

Primeiro a aviação ou marinha (quando possível), depois a artilharia, depois a cavalaria, somente muuuuuito depois, quando o terreno já estiver muito mais limpo, é que a infantaria vem, para consolidar a tomada de posição. Na defensiva inverte.

É assim que funciona amigo, desde que um tal de Heinz Wilhelm Guderian, com apoio de um tal de Adolf Hitler, inventou um troço chamado “Blitzkrieg”. Até então a infantaria operava atrás e no meio dos “tanques”, porque estes não tinham velocidade ou poder de fogo suficientes. A partir de então a Cavalaria sempre foi muito à frente da Infa.

A infantaria é, das armas, a última a entrar em combate, e mesmo a Infa Bld só entra em ação muito após a Cavalaria ter passado. Por isso que uma é “Cavalaria” (cavalo, lembra?) e a outra “Infantaria” (a pé).

Na medida do possível, não existe essa de infante correndo no meio dos Carros, e se isso está acontecendo é porque alguma coisa está errada… e numa dessas quem se ferra primeiro é sempre a Infa, e não a Cavalaria…

3. Quanto à defesa da amazônia: ninguém no mundo, nem “uzamericanu”, irá tentar tirar um pedaço do Estado do Rio de Janeiro ou de Santa Catarina do Brasil. Isso já é terra consolidada e colonizada, e mesmo que o inimigo queira, não irá conseguir tomar o terreno, pois há população lá.

Uma guerra em larga escala, com bombardeio de posições civis e tentativa de ocupação no centro-sul, não seria nada bem vista no plano internacional e não seria justificável para seus públicos internos, a não ser que dessemos uma de Ahmadinejad Locão e tentásemos construir Bomba Atômica, por exemplo…

Mas na amazônia não: na amazônia o invasor seria recebido no plano internacional como “defensor da natureza e da floresta”, ou “defensor das populações indígenas”, dos “quilombolas”, da “borboleta verde-cajú do grotão do Monte Roraima”, e etc.

Tenha certeza parceiro, que se uma grande potência vier tomar o que é nosso, será LÁ que ela atacará. E as Forças Armadas sabem disso; por isso o esforço hercúleo para defender a amazônia, inclusive de alguns que se dizem brasileiros (quilombolas, alguns grupos indígenas, etc.) mas só são formalmente.

Mas como temos tropas e recursos limitados, e tanto um como outro se localizam preponderantemente na região litorânea e no centro-sul do país, as Forças Armadas e em especial o Exército Brasileiro precisam de MOBILIDADE: ter como intervir rapidamente, com força suficiente, em qualquer ponto do território nacional.

E isso, amigo, significa duas coisas: HELICÓPTEROS e AVIÕES DE TRANSPORTE! Não força blindada.

4. Também acho que nosso inimigo não está no continente. Mas esse inimigo (grandes potências) atacará na amazônia, não no centro-sul, pois precisa justificar para seu público interno a intervenção, e uma guerra no centro litorâneo do Brasil seria extremamente impopular. Por isso que lhe digo que eles virão atrás é da amazônia. Mesmo o tal pré-sal não justificaria uma intervenção com tropas no Centro-Sul.

5. Quanto ao M-113, ele não é um blindado para tomar fogo em setor lateral e às 06 horas. Sua blindagem efetiva é apenas no setor frontal. Salvo engano sua arma orgânica (.50) tem alcance ÚTIL de 1.800m (bastante mais do que o amigo pensa, portanto) e meu amigo, se uma dessas estiver atirando em sua direção seja sábio e se enterre no chão enquanto pode… 🙂

É poder de fogo suficiente para uma VBTP (Viatura Blindada de Transporte de Pessoal)! É uma VBTP, um Blindado, não um CC.

Sua função não é combater: é transportar em segurança e apoiar a tropa com fogos após o desembarque desta.

Saudações.

marlos barcelos
marlos barcelos
14 anos atrás

Uma das poucas vezes que devo concordar com o Vader. Os helicopteros, caças, aviões de transporte devem ser a prioridade. Se tivermos superioridade aérea com os caças, os helicopteros poderão destruir qualquer força blindada e aiinda transportar soldados. Helicopteros como o mi-35 são ideais, robustos, transportam um grande número de tropas e ainda são resistentes, pena que o Brasil tem só 12, o ideal seria termos uns 50 deles, e uns 60 caças de última geração, isso já seria o suficiente.

Vader
Vader
14 anos atrás

marlos barcelos disse:
3 de agosto de 2010 às 16:11

Quanto aos helis Marlos, aguardemos um pouco mais para bater o martelo em torno dos MI-35. Se funcionarem podem ser ótimas naves, mas consta que eles tem problemas graves de disponibilidade ainda, e transportam uma fração muito pequena (para uma aeronave de transporte), em minha opinião.

Para transporte, até o Caracal (que chegará nos próximos anos) é mais adequado (apesar de todas as outras restrições que tenho a tal equipamento).

Eu de minha parte penso que o ideal seria uma força mista BH para transporte e (fosse possível) Long Bow ou Super-Cobra para ataque/interdição.

Sds.