K-2 Black Panther

O K2 Black Panther é o carro de combate sul-coreano que vai substituir os M48A5K Patton e complementar os K1. A produção em massa está em curso.

O K2 é provavelmente o MBT mais caro do mundo, com custo unitário em torno de US$ 8,5 milhões, superando até o Type 90 japonês, que custa US$ 7,4 milhões por unidade.

Compare esses valores com o que o Brasil está pagando pelos Leopard I de segunda-mão.

É interessante notar que os países que estão entre as principais economias do mundo, têm projetos próprios de carros de combate, pois estes são considerados símbolos do orgulho nacional e da capacidade tecnológica de uma nação.

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Caio
Caio
14 anos atrás

isso sim que é um tanque de guerra…rsrsrs

robert
robert
14 anos atrás

Compare esses valores com o que o Brasil está pagando pelos Leopard I de segunda-mão.

desculpe-me… mas nao achei aqui, alguem podia me informar?

detalhe: aquela escadinha de barril do chaves apavora!
eaoiheaiohaeoae

Wilhelm
Wilhelm
14 anos atrás

Estão certos.
A única chance de sobrevivência face uma invasão China+RDPC é em excelência de material e pessoal. Porque quantitativamente não há chance.

Bronco
Bronco
14 anos atrás

Robert,

As fontes divergem, mas a mais idônea de todas divulgou um valor bastante realista de 220 mil EUROS.

Na realidade, algumas viaturas (em torno de 20) foram compradas em bom estado e viriam inicialmente para instrução a um preço unitátio simbólico, enquanto as demais (outras 220) passariam por revisão completa (uma espécie de retrofit) na empresa alemã Kraus-Maffei Wegman por 230 mil EUROS cada carro.

Então, na época da assinatura do acordo, transformando o valor para dólares, cada carro de combate saiu a pouco mais de US$ 250 mil retrofitado.

E ainda vieram viaturas de apoio, dois simuladores, ferramentas e material excedente.

Particularmente achei uma excelente compra, embora o número seja a meu ver insuficiente para substituir os M-60 e a retirada de serviço dos M-41, além de possivelmente os próprio Leo 1A1, todos ao mesmo tempo.

Se o exército decidir manter os Leo 1A1 ou, melhor ainda, retrofitá-los para o padrão A-5 (o que eu acho extremamente improvável), aí teríamos algo em torno de 330 unidades, algo mais compatível com a necessidade dos regimentos do sul do país.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
14 anos atrás

É impressão minha ou ele,equipado com aquele “snorkel”,é anfíbio ???
Pode ser que eu esteja desinformado,mas até onde sei,este é o único MBT anfíbio no momento,isso é muito interessante pois não se é necessário utilizar pontes móveis no cruzamento de rios.

Alfredo.Araujo
Alfredo.Araujo
14 anos atrás

Coitados dos norte coreanos com seus humildes T-55…

Leandro RQ
Leandro RQ
14 anos atrás

Ao ler essa parte do texto:

“É interessante notar que os países que estão entre as principais economias do mundo, têm projetos próprios de carros de combate, pois estes são considerados símbolos do orgulho nacional e da capacidade tecnológica de uma nação.”

Lembrei da ENGESA e quase chorei… 🙁

Theo Gatos
Theo Gatos
14 anos atrás

Será que eles são tão mais caros por ter escala de produção menor do que os demais… (aumentando o custo unitário?).

No caso da Korea não mas se não me engano o Japão é proibido de exportar armas, o que deixa a produção em território Japonês bem mais cara pelo menor poder japonês em absorver tamanha produção bélica quando comparado com outras nações do mundo…

Sds

PS. Bem que poderia ter sido o Leo 2, países com complexidade e tamanho menor que o Brasil e também com economia bem menor conseguem operar ele… Mas antes o Leo 1 do que nenhum… (desculpe o trocadilho saiu sem querer! rsrs)

Theo Gatos
Theo Gatos
14 anos atrás

Pra mim a única solução boa para a Coreia do Norte é a mesma que teve a Alemanha Oriental… Reunificar com a do Sul depois desse maldito ditador morrer de câncer no pâncreas…

Claro que existem dois pontos, 1 se a China vai deixar ou vai fazer essas reunificações de araque como fez com Hong Kong (50 anos de liberdade e daqui 50 anos tudo em obediência à ditadura do PC) e 2 se a Coreia do Sul terá a mesma capacidade econômica que teve a Alemanha Ocidental que despejou alguns TRILHÕES de dólares no vizinho que nem era tão atrasado quando os nortecoreanos são…

Sds.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Diego,
A rigor não existem tanques pesados anfíbios já que para um veículo terrestres ser considerado “anfíbio” ele tem que ter flutuabilidade (natural ou após preparação) e ter capacidade de deslocamento no meio aquático (pelas próprias esteiras, por hélices ou por jatos d’água).
No caso de MBTs (tanques pesados) eles não possuem flutuabilidade positiva, portanto, não são anfíbios.
O que eles conseguem quando estão selados e com o esnorquel montado, como você sabe, é atravessar submerso pequenos trechos, mantendo o contato com o solo e indo às cegas.
Claro que pra fazer isso, antes o trecho deve ser vistoriado pra determinar a profundidade e o tipo de solo.
Um abraço.

Patriota
Patriota
14 anos atrás

“É interessante notar que os países que estão entre as principais economias do mundo, têm projetos próprios de carros de combate, pois estes são considerados símbolos do orgulho nacional e da capacidade tecnológica de uma nação.”

É Verdade as principais nações do mundo produzem seus próprios tanques ,até mesmo as que as vezes nem tem tanto destaque como: Polônia , Ucrânia, países da antiga Iugoslávia , Paquistão, Israel etc.

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

O Brasil já teve o melhor carro de combate do mundo, já apresentado aqui, e, não fossem os capachos do Tio Sam que mandaram aqui anos atrás e que achavam que essa coisa de arma moderna era muito complicado para brasileiro fazer, estaríamos com equipamentos tão modernos quanto este, ou até melhores.

Para eles – pessoas estudadas no exterior e sabedoras do que era bom para país – o Brasil tinha que se contentar em produzir matérias primas e carroças.

O próprio Forte já publicou, no entanto, que estamos recomeçando esta estrada com a produção de uma nova geração de veículos blindados. A produção de um CC de nova geração será uma consequência..

Isso se os capachos não retornarem..Se isso ocorrer esqueçam…

Leoeffgen
Leoeffgen
14 anos atrás

Amigos,

Cabe uma indagação: o valor do K2 é em torno de R$ 15 milhões e nossos Leo1 em torno de R$ 500 mil. Uma diferença gritante, sendo que o K2 custa 30 vezes mais que nossos Leopard.
Pergunto a todos se o carro coreano é 30 vezes melhor que o Leopard ou se preferiem podem comparar com outros.
Quero levantar este debate, uma vez que com o avanço da tecnologia e outros custos os preços tendem a subir, mas são justificados?
Analisemos, ainda, se todas as nações tem que possuir o “TOP”, ou há melhores custo x benefício?

Pedro
Pedro
14 anos atrás

A alguma foram de o osório ser reativado para exportação ou compra interna mesmo? Há protóticos e arquivos,desenhos,esboços,projetos do mesmo ainda guardados em bom/ótimo estado?

Ou seria melhor estruturar nossas linhas férreas e partir logo para comprar os tanques francÊs,russos,americanso ou alemães?

ABRAÇOS.

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Eu considero boa a solução que o Brasil encontrou. Um bom casco com uma correta readaptação tecnológica e mecânica rende muito bons resultados. Além do que muito da doutrina de combate do Exército Brasileiro se faz por meio da promoção de conflitos irregulares. Nosso comando sabe que se uma guerra ocorrer por aqui será pela posse da Amazonia e lá, tanques são mais alvos do que armas.

E tem outra. Não há no atual panorama militar sul americano uma força capaz de se opor a 240 carros de combate deste nível, que, juntados aos outros cerca de 160 Leopard e M-60, recompõem a arma blindada brasileira.

A Coréia do Sul depende de armas muito eficazes que compensem com poder de fogo e tecnologia a possibilidade de um ataque norte-coreano que, se ocorrer, será em volume grande e com um ambiente de combate completamente saturado por artilharia, carros de combate, forças especiais na retaguarda, forças aérea em ataques contínuos e até armas nucleares táticas..Eles estimam lutar em grande desvantagem numérica e por isso precisam multiplicar as forças..

Rodrigo Marques
Rodrigo Marques
14 anos atrás

André postou:

“”O Brasil já teve o melhor carro de combate do mundo, já apresentado aqui, e, não fossem os capachos do Tio Sam que mandaram aqui anos atrás e que achavam que essa coisa de arma moderna era muito complicado para brasileiro fazer, estaríamos com equipamentos tão modernos quanto este, ou até melhores.””

Prezado,

Existe uma excelente matéria publicada aqui no Forte sobre MBT’s. O autor é um ex funcionario da Engesa, ela desmistifica algumas coisas a respeito do Osório.

http://www.forte.jor.br/2010/06/30/9643/

Sobre esta parte específica: “”estaríamos com equipamentos tão modernos quanto este, ou até melhores.””

Os EUA recentemente ofereceram o F-35 ao Ministro Nelson Jobim, mas este retrucou dizendo que seria muito para o Brasil…

Realmente não sei o que é pior, ou os governos anteriores que não fizerem uma única encomenda sequer do Osório, ou o atual, que desprezou a última palavra em vetores de 5ª Geração…

Abraços

Rafael
Rafael
14 anos atrás

Giap49, se você esta esperando a China botar a mão no fogo pela Coréia do Norte, deveria ter um plano B, pois acredito que o PCC, não ve mais tanta utilidade na Coréia do Norte, como antes e uma Guerra agora seria muito desgastante do ponto de vista economico para todos os encolvidos, sem excessão. Um abraço.

Romeumike
14 anos atrás

Já tivemos o “Osório”, que foi considerado o melhor carro de combate do mundo e não creio que hoje estivesse tão ultrapassado. Poderia ser perfeitamente adaptado para os dias que seguem.
O Brasil passou por sucessivos governos incompetentes e corruptos, que nunca deram a mínima importância que as forças armadas devem ter, merecem e que precisamos que tenham.
Hoje o Brasil, já não se submete tanto as pressões externas e não nos sentimos mais uma sociedade de incapazes e vira latas, porém ainda não chegamos ao estágio de possuir às pessoas certas nos lugares certos.
A força terrestre hoje já vislumbra algumas melhorias e avanços, a Marinha, segue finalmente seu caminho e a Aeronáutica terá seus caças franceses. Claro, não é nada dos sonhos, mas parece que começamos a nos livrar dos pesadelos constantes.
A Engesa precisa ter apoio da força terrestre e de seus membros para ser reativada, assim como a Avibrás.
devemos também, nos unir em projetos juntos aos centros de pesquisa e universidades.
Vamos chegar lá.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Só foram fabricados 2 PROTÓTIPOS do Osório.

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Rodrigo Marques:

O atual governo foi, provavelmente, o que mais investiu nas Forças Armadas nos últimos 50 anos e Brasil e foi o 12º país em gastos com defesa em 2009. Os governo militares investiram menos nas FA do que o atual. Em 1999, o Brasil gastou cerca R$ 20,7 bilhões com as suas Forças Armadas. Em 2008, o valor quase dobrou, para R$ 40,5 bilhões e em 2010 deverá superar os R$ 50 bilhões (fonte: Sipri-Instituto internacional de pesquisa para a paz de Estocolmo). O país gasta 1,5% do seu PIB em defesa, com uma média mundial de 2,4%. Os gastos brasileiros per capita são quase a metade da média mundial: US$ 120,00 contra US$ 217,00. Só perdem para China e Índia. (Os números referem-se a 2008, trabalhados pelo SIPRI.)

Só que estes gastos não podem ultrapassar a capacidade da nação. Eu considero o F-35 caro demais e dele deriva um alinhamento efetivo, muito maior do que o atual em relação aos norte americanos..

Uma coisa de cada vez, pois é necessária uma completa reestruturação das FA, inclusive em nível de gestão de pessoal, pois apesar dos gastos serem altos, a maioria deles é para custeio.

O Brasil não está em guerra, não prevê uma guerra para médio prazo, e portanto tem tempo para se programar com base numa estrutura industrial que forneça equipamentos sensíveis com o máximo de autonomia.

Isso, digo mais uma vez, se os capachos de Tio Sam não voltarem ao poder.

Jeferson Elói
Jeferson Elói
14 anos atrás

Eu ainda acredito que no futuro podemos ter um carro com esse!!!!!!!!Com desenvolvimento nacional!!!!!!!!
Talvez um Osório-2 fabricado pela Avibras!!!!!!!!!!

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Rodrigo eu li a matéria sobre o Osório mas mantenho minha opinião de que aquele CC era de altíssima qualidade, mesmo com a torre da Vickers e com a miríade de fornecedores. Um sistema de armas moderno, como qualquer um sabe, é montado a partir de dezenas ou até milhares de fornecedores diferentes.

Um ex funcionário da empresa tem mais dados sobre a companhia, mas, mesmo ele, mesmo assim representa as ideías dele. Agora dizer que não teve dedo podre de americano na quebra da Engesa, no mínimo, é muita ingenuidade. Beira ao ridículo e é sintoma de capachismo.

Se tivesse prosseguido o projeto teria vingado bem. A Embraer de hoje deve muito ao programa do AMX. A Engesa de hoje – TIVESSE O OSÓRIO PROSPERADO – igualmente deveria muito a este projeto, pois os sistemas sensíveis poderiam ser nacionalizados uma vez que o Vale do Paraíba conta com uma das melhores estruturas de tecnologia de ponta do país.

A maior sacanagem neste processo foi que os capachos do Tio Sam (aqueles que tem ódio do Brasil e do povo), mais uma vez, deixaram uma empresa como essas quebrar. Deveriam ter estatizado, saneado e recolocado em marcha. A Imbel é estatal e é uma das melhores fábricas de armas portáteis do mundo.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

André,
É muito difícil um equipamento militar fazer sucesso no exterior quando não faz sucesso no próprio país de origem.
O culpado da quebra da Engesa e do Osório nunca ter vencido nenhuma concorrência que participou (a da Arábia Saudita foi vencida pelo M1) foi o governo brasileiro.
Não tem como avaliar um veículo militar que só existiu na forma de 2 protótipos e muito menos de classificá-lo como tendo sido o melhor do mundo.

Bronco
Bronco
14 anos atrás

Não vou discutir o mérito do Osório ser ou não ser um bom CC.

A questão é: o governo brasileiro, e possivelmente este também seja o pensamento do EB, dificilmente investirá recursos no desenvolvimento de um MBT nacional.

Particularmente eu creio que não adianta criar esperanças em ver um osório II.

Essas conclusões decorrem dos fatos que listo a seguir:

– A concorrência de produtos usados internacionais, que fazem com que um Leo 1A5, ótimo carro de combate, perfeitamente condizente com toda a estrutura logística do EB, custe, retrofitado, US$ 250 mil;
– A crônica falta de recursos para investimentos em programas e desenvolvimento que assola do EB mais do que as outras armas;
– O fato de o EB ter concentrado seus carros de combate no sul do país, podendo deslocá-los se necessário para outros cenários se necessário (a concentração faz parte de uma estratégia de defesa e de uso do CC em condições ideais, o que reduz a necessidade de grandes números de regimentos espalhados pelo país ou concentrados no RJ, como era antigamente);
– A necessidade de ação rápida, que faz o EB primar por mobilidade, inclusive de suas forças blindadas;
– A total falta de infraestrutura rodoviária e ferroviária para a utilização de um tanque de guerra de mais de 60 toneladas, que emperraria toda a estratégia de mobilidade do EB (e aí quando falo de infra-estrutura, falo de pontes municípios que são interligados por pontes de 3 metros de largura que só suportam 20 toneladas; de linhas férreas cujos túneis não passariam um CC; de caminhões do EB que carregam um tanque de 50 ton, mas estariam impossibilitados de levar um CC de mais de 60 toneladas…)
– O falta de “fronteiras secas”, que impedem que um ataque blindado ocorra em pelo menos 80% do país sem que o país atacante tenha uma brutal estrutura logística para o ataque (em muitos casos na amazônia, a primeira grande cidade dos estados fica a 1000 km da fronteira);
– A impossibilidade de uso em mais da metade do país;
– O fato de o EB operar muito bem o Cascavel, que é um veículo blindado sobre rodas que garante (embora defasado) mobilidade e boa capacidade de ataque e auto-defesa com um canhão de 90 mm.
– E, principalmente, a nova versão do blindado URUTU 3, cujo projeto prevê 2044 veículos blindados de transporte de tropas e mais cerca de 1000 deles (totalizando 3 mil unidades) que poderão ser equipados com torres de canhões de diversos calibres, substituindo os Cascavéis que são, de fato, o calcanhar de Aquiles da força blindada nacional.

Há um último fator, talvez o mais importante de todos, que é, dentro da doutrina de mobilidade e capacidade de reação rápida, o fato de o EB querer experimentar helicópteros de ataque. Eles farão os CC do ar, podendo ser utilizados rapidamente em qualquer parte do território nacional com uma estrutura logística mínima de comparada aos grandes regimentos de CC.

Ainda sobre o URUTU 3, Particularmente eu preferia que boa parte da força de carros de combate fosse sobre rodas, pois a mobilidade é extremamente importante num país de dimensões continentais e com um exército combalido e impossibilidado de estar em todos os lugares ao mesmo tempo como o nosso.

Há versões do Centauro 8×8 armadas com uma torre de 120 mm, outras com torres de 90 mm e canhões menores de apoio à infantaria de 30 mm e 20 mm. Uma família completa de blindados em apenas uma plataforma.

Se o EB conseguir isso com o URUTU 3, uma versão 8×8 armada com torre e canhões de 120 mm e 90 mm, na quantidade que se ventilou no início do processo, além de garantir a encomenda de helicópteros de ataque no estado da arte, eu baterei palmas.

MA
MA
14 anos atrás

Concordo com praticamente tudo que o Bronco disse! O Osório não é mais viável, pelos fatores de desinteresse do EB, que não tem grande espaço em sua doutrina para MBT e para a alta-competitividade do mercado exterior.

Porque, diferente do que alguns pensam, mesmo que conseguíssemos produzir um veículo de qualidade com tecnologia nacional, sendo ele um dos melhores do mercado, o custo do veículo e a pouca fama da indústria bélica brasileira no setor de blindados pesados nos deixaria com um abacaxi. Um produto caro (afinal, teríamos de desenvolver tecnologias que não possuímos, o que é lento e custoso!) e com pouco espaço no mercado internacional, já que os grandes compradores já são quintais de uma indústria madura e histórica dos países centrais.

Temos que continuar apostando nas áreas menos exploradas por esses países e veículos de reconhecimento armado sob rodas são uma boa, em minha opnião. Bem como carros-de-combate leve, como o EE-T4 Ogum, com opção de multiplas estações de tiro.

Quanto ao 8×8 com canhões 120mm, eu concordo que esse deve ser o caminho! Com sistemas modernos de visão, aquisição de alvo, estabilização de torre e um sistema de controle de fogo computadorizado, seria um excelente veículo para importação. Mas nesse caso, eu concordo com o Felipe CPS, não dá para esperar o governo para um projeto desses… Só a iniciativa privada para criar algo assim.

Abs

PS:. A única coisa que não concordei foi essas plataformas de tiro sob rodas substituírem os MBT.

Hudson
Hudson
14 anos atrás

A coreia do norte perderia certamente para o sua irmã do sul, a coreia do sul é superior tecnologicamente força aeria, marinha e exercito e em quantidade na marinha e força aeria soh tem menos soldados porem mas treinados e armados.

Rodrigo Marques
Rodrigo Marques
14 anos atrás

Andre,

Sobre o Osório, o Bosco no comentário de 10 jul as 0:51 matou o assunto. É inegável que era um grande Carro de Combate, mas sem compras pelo EB fica difícil…

Sobre a questão de subserviência aos EUA, eu tenho a opinião de enquanto formos DEPENDENTES de tecnologia, seja na area de informática até em equipamentos de exploração de petróleo em aguas profundas, teremos que nos sujeitar a diversos tipos de ingerências externas, não só dos EUA.

Pra exemplificar, este governo fez uma aquisição de submarinos convencionais franceses e do casco de um submarino nuclear. A DCNS francesa nos forçou a escolher uma determinada empreiteira para a construção do Estaleiro. Nesse caso eu nao posso dizer que o governo brasileiro é subserviente, capacho dos franceses, mas dependente.

Onde não precisamos ser subservientes/dependentes em governos anteriores, fizemos um bom papel, vide o caso da ALCA e do Acordo nuclear Brasil-Alemanha.

Finalizando, eu e você sabemos que a conotação do ministro Nelson Jobim a respeito do F-35 nao estava ligada a preço e sim à sua complexidade tecnológica. No entendimento dele, nao precisamos disto, algo
que nos daria um poder dissuassório tremendo na America do Sul.

Sobre investimentos do governo atual, realmente foi um belo salto, algo que os governos anteriores nao puderam fazer, basicamente por nao poder, por exemplo, o governo anterior estabeleceu bases econômicas estáveis que o atual responsavelmente não alterou e não podemos nos esquecer da conjuntura internacional altamente favorável ao país a partir de 2004.

Abraços

Rodrigo Marques
Rodrigo Marques
14 anos atrás

Sobre uma Guerra entre as Coréias acho pouco provável, até por que EUA, China, Japão estariam diretamente envolvidos.

Neste caso eles atuam como bombeiros e aguardam o regime do norte implodir e ser absorvido pelo sul.

Bronco
Bronco
14 anos atrás

MA,

Não sugeri que os blindados sobre rodas substituiam os MBT. Mesmo porque na guerra moderna, embora alguns já considerem os veículos sobre rodas com torres de 120 mm verdadeiros caça-tanques (o que, diga-se de passagem, eu discordo diametralmente), nunca se testou efetivamente, em combate, um veículo 8×8 com canhão de 120 mm contra um MBT, com blindagem reativa e outros penduricalhos.

São produtos complementares, a meu ver. No entanto, contra a infantaria inimiga, fortificações, para a função de apoio de fogo, saturação, reconhecimento e outros fins, na minha opinião, os veículos blindados 8×8 atuais, se armados com torres de grosso calibre, dão conta do recado.

Num embate blindado x blindado eu acredito que eles só seriam vitoriosos se combatessem outros blindados leves, como os veículos de transporte de tropas, mesmo porque nem toda doutrina de emprego de veículos blindados opera com apoio de MBTs. Estas, onde os MBTs não estão presentes, podem ser perfeitamente rechaçadas pelo uso maciço dos 8×8 com torres múltiplas.

Creio que os carros de combate sobre lagartas nunca perderão seu posto.

O que eu discordo é daqueles que pensam que o Brasil deveria ter milhares de Osórios e uns trezentos veículos da classe do Cascavel.

Pra mim é o contrário. Deveriamos ter uns 300 MBT e milhares de veículos blindados 8×8, em diversas configurações.

Porque a saída para o caso brasileiro de um país de dimensões continentais, a meu ver, para conseguir confrontar mobilidade, rapidez no contra-ataque, eficiência, baixo custo, logística, e ainda operar sem restrições de infra-estrutura, certamente está nos blindados sobre rodas.

Bronco
Bronco
14 anos atrás

Ah, me esqueci de dizer que é uma visão realista.

Eu gostaria mesmo que o EB tivesse milhares de CC da classe do Leclerc, Leo2A6, M1A2 Abrams e mesmo esse K-2 aí, bonitão.

Melhor ainda se fosse um construído aqui que fosse tão bom quando os citados.

Mas é pura utopia imaginar que isso ocorrerá.

Também é pura utopia imaginar que um veículo de mais de 3,5 metros de largura e quase 70 toneladas possa ser levado do sul do país para o Nordeste em 48 horas.

Problema que o EB só descobriu, aliás, quando começou a operar os M-60.

O que temos, em termos simplistas, “dá pro gasto”, embora eu pense que para substituir os M-60 e talvez até os Leo 1A1 daqui a alguns anos, o EB já deveria estar pensando num segundo lote de mesmo tamanho de Leo1A5.

500 CC do porte do Leo1A5, cuja estrutura logística atual do EB permite que se desloquem por todo o território nacional seria uma grande evolução à capacidade blindada do país.

Por outro lado, sendo mais realista, acho correto o EB pensar em investir no URUTU 3 e nos helicópteros de combate, em vez de empregar seus recursos exclusivamente no desenvolvimento de um CC nacional.

Rafael
Rafael
14 anos atrás

Andre_Oliveira, não adianta vôce ter raiva dos EUA, nós perdemos uma concorrencia, pois não tinhamos tanto para oferecer quanto eles, ou seja incompetencia nossa, e outra se o Brasil tivesse comprado Osórios tinhamos, criado escala, oque torna o produto mais barato e possibilita melhorias, que o tornaria mais competitivo em outras licitações mundo afora.

Paulo
Paulo
14 anos atrás

O colegas já discorreram aqui porque o EB não pode querer o desenvolvimento de um CC nacional do porte do Osório. Desnecessário comentar mais.
E a realidade de hoje não é diferente da realidade de ontem.
O Osório foi desenvolvido por conta e risco da Engesa e conforme li na época, o EB fez um acordo com a empresa. Seus adidos militares tentariam vender o produto no exterior. Para cada 3 vendidos, o EB ganharia um como comissão. Se a exportação para a Arábia saísse, seriam uns 300 carros para nós.
Estou vendendo o peixe como me venderam, ou melhor, como vi escrito no cartaz da peixaria.
Se for para investir recursos nesta área, o melhor seria no desenvolvimento de um helicóptero nos moldes do modelo russo que compramos. Muito mais útil e com muito mais futuro.
Um sugestão para o artista Jacubão: nosso futuro heli de ataque.

MA
MA
14 anos atrás

Bronco, entendi agora perfeitamente seu ponto de vista!
Acho que de fato não tenho mais queixas no seu comentário, só a tive, aliás, porque aparentemente interpretei mal alguns trechos…

Gostaria de complementar dizendo que creio que um carro-de-reconhecimento 8×8 com canhão 120mm e todos os novos sensores são substitui o MBT em nosso país… Mas sendo os custos favoráveis, países do Oriente Média, África e até alguns de nossos colegas latino americanos poderiam fazer usufruto desse tipo de veículo em substituição dos MBT, utilizando-os como unidade base para ofensivas, defesas móveis e até como unidades de apoio em operações anti-insurgência ou conflitos civis (cenário muito plausível no caso de compradores africados).

Mas claro, a pergunta que teríamos de fazer é, temos condições de criar um produto competitivo com essas características e usando tecnologia nacional? Em minha opnião, sozinhos a resposta é não.
Por isso só acredito num futuro promissor caso nossas empresas filiem-se a indústria bélica de algum país com um histórico de desenvolvimentos concreto, mas que também tenha pouco espaço no mercado para blindados convencionais esteirados.

Abs

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Rafael:

Eu não tenho raiva dos EUA, na verdade eu até admiro a determinação deles em defender o próprio país. Eu discordo é dos resultados. O que eu gostaria mesmo é que a direita brasileira – esses que dizem que são nacionalistas – fossem assim como os americanos. Mas eles tem vergonha do país, do povo e nem em episódios simples ficam a favor do Brasil. Eles sempre torçem para os estrangeiros, sempre.

Eu tenho é nojo dos BRASILEIROS que se curvam e se ajoelham diante deles achando que tudo o que os americanos fazem é para o bem do povo brasileiro. Houve ingerência internacional sim em assuntos de defesa relacionados ao Brasil. Só que é difícil para um ser que nasceu e foi criado para ser capacho entender uma coisa simples como essa.É quase impossível. Mas eu não desisto.

O Brasil na década de 80 despontava como um grande exportador de material de defesa e foi em 1985 o maior exportador mundial destes itens, com vendas de U$ 2 Bilhões. ENTENDEU ? 2 BILHÕES DÓLARES !! O MAIOR FATURAMENTO DO MUNDO NO SETOR !!

A Engesa ganhou sim uma concorrência na Arábia Saudita, mas não era a fase final do processo. Isso qualquer imbecil sabe.

Ocorre a Arabia Saudita iniciava um movimento em direção a uma maior autonomia em relação aos norte americanos, mas teve esse processo brecado. Inclusive, poucos anos depois o antigo aliado ianque, o Sr Sadam Hussein, se tornaria o maior inimigo da humanidade e uma ameaça séria contra a Arabia Saudita, que então, comprou até cuecas do Tio Sam para equipar seus soldados. Para os capachos é um mero “acaso” é lógico.

Neste contexto de fim da Guerra Fria e de início do neoliberalismo, a Indústria Brasileira de Defesa foi “desmontada” em menos de cinco anos pelos CAPACHOS de sempre. A Engesa entrou nessa, teve culpa no cartório por falhas gerenciais, mas contou com o apoio decisivo de governantes covardes…Eu morava em São José dos Campos nessa época e vivi diretamente esta questão..

O Osório pertence aos museus e aos livros de história como um lamentável episódio de subserviência tipo: “Yes sir, we dont need any modern weapons. Uncle Sam Will take care of us…”

A solução atual dos Leopard1 A5 é a melhor possível. É o que dá pra fazer no momento. Na verdade o Brasil terá a mais potente força blindada do continente com a conclusão desta aquisição.

A indústria de defesa brasileira está renascendo com a construção do sucessor do Urutu, com a Política Nacional de Defesa e com a reformulação de empresas que sobreviveram ao desmonte. E assim deve continuar. Isso se os capachos não voltarem ao governo.

Como eu não escrevo sem embasamento seguem as fontes:

http://www.fpa.org.br/o-que-fazemos/editora/teoria-e-debate/edicoes-anteriores/nacional-armar-e-tiro-pela-culatra

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292007000200009

http://www.defesabr.com/Md/md_exportadores.htm

http://www.youtube.com/watch?v=TqOt0Dp42mI&feature=player_embedded#!

Falcon
Falcon
14 anos atrás

Falar que a Coréia do Norte ganharia da Coréia do Sul é no mínimo muita ingenuidade ou fervor ideológico Giap49.A amiga do Sul tem uma economia infinatamente mais diversificada e sólida que a do Norte,ou seja tem mais capacidade de se manter por muito mais tempo.Tecnologicamente está a anos luz em termos de Marinha,Força Aérea.Na área de blindados são mais ”parelhos” porém levando se em conta o cenário todo qualquer equilíbrio terrestre seria aniquiliado com a superioridade aérea Sul Coreana.O que a do Norte tem em quantidade falta em qualidade(tecnológica),no Iraque só para citar,em termos de forças terrestres na fase inicial da Iraq Freedom haviam 2,5 soldados iraquianos para cada soldado americano(800,000IR para 320,000US) e deu no que deu.Grandes exércitos não ganham guerras,exercitos bem equipados ganham guerras.Isso em uma conflito utópico em que só as duas se combateriam pois se for botar na balança as alianças militares o buraco é bem mais embaixo ainda.