“Nas comemorações do final da Guerra do Paraguai, em 1 de março de 2010, o vice-presidente do Paraguai, Federico Franco, pede a devolução do canhão “El Cristiano” para reparar a honra do povo paraguaio. Sendo um obus de grande capacidade para a época, o mesmo estreou na Batalha de Curupayti, quando o General Mitre, a frente do comando das tropas aliadas, logrou uma severa derrota e a baixa de mais de 8 mil de seus comandados. Definitivamente, dadas as proporções de formação do contingente aliado, o bronze do canhão, não ressoando mais durante os cultos, ressoou ao expulsar projéteis, para perfazer a morte de milhares de brasileiros…”

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V.T.G.
V.T.G.
14 anos atrás

Assinado, ele fica!

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
14 anos atrás

Devolver ‘El Cristiano’ é pisotear nas sepulturas de todos quantos pelearam para que ele acabasse aqui. Repugna-me mais esse gesto ideológico de puro crime de lesa pátria. Digo gesto ideológico, pois devolvendo ‘El Cristiano’ parte heróica da nossa história é apagada, o que interessa somente àqueles que desejam prestigiar as terroristas ditaduras de esquerda, do conhecimento de todos. Ele fica!

Mauricio veiga
14 anos atrás

Aldo,

Concordo em grau e gênero!!!
Ótimo comentário!!!

Abraço.

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Uma vez que se trata de um artefato feito com o bronze das igrejas paraguaias eu prefiro que ele seja derretido, convertido em um cruzeiro e instalado num dos sítios de batalha no Paraguai para servir como lembrança para que em nosso continente nunca mais ocorra um conflito vergonhoso como este no qual o unico e grande beneficiado foram os financistas ingleses e muitos especuladores que construíram fortunas as custas do sangue de muitos soldados, no caso do Brasil, a maioria de negros escravos, ou Voluntários da Pátria capturados a laço pelo sertão afora.

Toda Guerra é uma vergonha, mas essa é especialmente condenável. E não é apenas pela questão paraguaia, pois foi o governo de Solano Lopes um dos maiores responsáveis pelo desfecho que o conflito teve, mas pela subserviência dos países envolvidos a interesses internacionais totalmente contrários aos interesses das suas populações..

Por conta deste conflito o Brasil se afundou em dívidas e se tornou mais subserviente ainda aos interesses britânicos. Depois da Guerra, Caxias, o grande general, foi tratado com desprezo por D. Pedro II e pelos senadores do Império, os militares envolvidos no conflito foram desprezados pela elite agraria cafeicultora e canavicultora, os soldados negros, em sua maioria voltaram a condição de escravidão pratica, ainda que tivessem suas alforrias , apenas após um longo processo, que durou mais de 20 anos, houve a possibilidade de um mínimo ajuste de contas em função da República e da abolição da escravatura.

Estou longe de dizer que a participação brasileira no conflito, militarmente, foi vergonhosa. Mas dela não devemos nos ufanar. As vitórias em Tuiuti, Riachuelo, a dezembrada, especialmente nas batalhas de Avaí e Itororó dão mostras da bravura do nosso soldado. Mas daí a tranformar esta tragédia num panteão a nacionalidade temos uma distância gigantesca.

Sou muito mais favorável a que se louve o esforço de um embrião de país visto na campanha de combate aos holandeses no nordeste, ocorrida no século XVII, do que a uma guerra que chacinou um país inteiro. A batalha de Guararapes gerou uma herança positiva, a de Lomas Valentinas gerou uma herança de dor..

Não confundam as coisas. O conflito em si não trouxe e não trará nada de positivo para ninguém..Acho lamentável um assunto desses tomar importância…Maldita Guerra foi esta..

Como eu sempre sugiro que as pessoas estudem, segue a dica de um livro muito sério produzido pelo historiador Francisco Doartioto, que explica, com grande profundidade, porque esta guerra não representou nada de bom para ninguém…

http://rodadasliterarias.blogspot.com/2007/05/maldita-guerra-francisco-doratioto.html

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Uma vez que se trata de um artefato feito com o bronze das igrejas paraguaias eu prefiro que ele seja derretido, convertido em um cruzeiro e instalado num dos sítios de batalha no Paraguai para servir como lembrança para que em nosso continente nunca mais ocorra um conflito vergonhoso como este no qual o unico e grande beneficiado foram os financistas ingleses e muitos especuladores que construíram fortunas as custas do sangue de muitos soldados, no caso do Brasil, a maioria de negros escravos, ou Voluntários da Pátria capturados a laço pelo sertão afora.

Toda Guerra é uma vergonha, mas essa é especialmente condenável. E não é apenas pela questão paraguaia, pois foi o governo de Solano Lopes um dos maiores responsáveis pelo desfecho que o conflito teve, mas pela subserviência dos países envolvidos a interesses internacionais totalmente contrários aos interesses das suas populações..

Por conta deste conflito o Brasil se afundou em dívidas e se tornou mais subserviente ainda aos interesses britânicos. Depois da Guerra, Caxias, o grande general, foi tratado com desprezo por D. Pedro II e pelos senadores do Império, os militares envolvidos no conflito foram desprezados pela elite agraria cafeicultora e canavicultora, os soldados negros, em sua maioria voltaram a condição de escravidão pratica, ainda que tivessem suas alforrias , apenas após um longo processo, que durou mais de 20 anos, houve a possibilidade de um mínimo ajuste de contas em função da República e da abolição da escravatura.

Estou longe de dizer que a participação brasileira no conflito, militarmente, foi vergonhosa. Mas dela não devemos nos ufanar. As vitórias em Tuiuti, Riachuelo, a dezembrada, especialmente nas batalhas de Avaí e Itororó dão mostras da bravura do nosso soldado. Mas daí a tranformar esta tragédia num panteão a nacionalidade temos uma distância gigantesca.

Sou muito mais favorável a que se louve o esforço de um embrião de país visto na campanha de combate aos holandeses no nordeste, ocorrida no século XVII, do que a uma guerra que chacinou um país inteiro. A batalha de Guararapes gerou uma herança positiva, a de Lomas Valentinas gerou uma herança de dor..

Não confundam as coisas. O conflito em si não trouxe e não trará nada de positivo para ninguém..Acho lamentável um assunto desses tomar importância…Maldita Guerra foi esta..

Como eu sempre sugiro que as pessoas estudem, segue a dica de um livro muito sério produzido pelo historiador Francisco Doratioto, que explica, com grande profundidade, porque esta guerra não representou nada de bom para ninguém…

http://rodadasliterarias.blogspot.com/2007/05/maldita-guerra-francisco-doratioto.html

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Houve um comentário repetido. Se possível peço aos editores que retirem o primeiro.

Andre_Oliveira disse:
29 de junho de 2010 às 10:07

Vader
Vader
14 anos atrás

Assinado: o canhão fica!

Vader
Vader
14 anos atrás

Se é para mandar canhão pro Paraguai, tá cheio deles nos altos postos da república… tem um que até quer ser “presidenta”… 🙂

Vader
Vader
14 anos atrás

No mais, a guerra sempre é uma porcaria não é mesmo?

Mas é sempre bom lembrar: quem começou a guerra foi o Paraguai, que invadiu o Mato Grosso (o que derruba a desculpa de encontrar uma “saída para o mar”). Na ocasião, foram chacinados do primeiro ao último brasileiro da guarnição de Corumbá.

O Ditador do Paraguai era um sujeito tão bonzinho e normal que assassinou um irmão que com ele disputava o poder quando da morte de seu pai. Posteriormente, mandou matar sua mãe. Conferiu honras militares e postos na república a seu CAVALO! Enfim, o sujeito achava que era um César romano… E o Paraguai, de começo promissor, se transformou em um mero palco para suas atrocidades e perseguições, ao contrário do que pensa muita gente, que acha que era uma república idílica…

O Paraguai era, como hoje (tirante a parte norte, atualmente colonizada pelos “brasiguaios”), um imenso latifúndio que pouco ou nada produz (a não ser maconha e whisky falsificado). Sua pequena indústria era pouco mais do que incipiente, e não se comparava sequer com a de seus vizinhos.

Simplesmente não havia a menor possibilidade de sucesso na guerra contra Brasil e Argentina. Mas, como sempre acontece com ditaduras personalistas, o povo acaba pagando pela loucura de um único homem, ou pela cretinice de uma nomenklatura governante.

Quanto às dívidas do Brasil, Francisco Doratioto foi há muito tempo vergonhosamente desmentido por economistas, que provaram que a dívida externa brasileira, mal que nos assola até hoje, foi assumida em sua maior parte APÓS a proclamação da República, ou seja: os ingleses tiveram pouco ou nenhum lucro com a guerra do Paraguai, até porque também comerciavam com tal país (sim, o Paraguai não era “independente” do Império Britânico coisa nenhuma), que após a guerra ficou destruído e impossibilitado de servir aos interesses do Império.

Enfim, Francisco Doratioto é apenas mais um dos revisionistas a serviço de interesses excusos, notadamente de esquerda, que querem em nome do internacionalismo bolivariano, e de uma utópica (pois jamais acontecerá)união sulamericana de nações contra o “Império Norte-Americano”, desconstruir os ídolos do nacionalismo pátrio, e facilitar a tomada de poder continental, recriando o espaço que as esquerdas mundiais perderam no leste europeu com a derrocada do comunismo de modelo russo.

Assunto tristemente recorrente aqui no ForTe, pelo que repise-se: nenhuma historiografia que se preze leva a sério as teses e construções de Doratioto. A não ser talvez a paraguaia.

Sds.

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Isso é perda de tempo e uma tentativa tosca de dar uso político a um fato que deveria ficar nos anais da discussão historiográfica..O que a sociedade brasileira decidir fica bem decidido..O respeito a memória do Exército brasileiro passa por coisas muito superiores.. É o Exército de Guararapes, de Caxias e Osório, do cearense Sampaio, de Rondon, e, principalmente do POVO brasileiro..O Exército não é propriedade da extrema direita como ela insiste em afirmar…Aqui não cidadão..!!!

Da mesma forma que partidarizam as interpretações historiográficas a fim de acusar o país de estar em franco processo de comunização mentem grosseiramente e endossam a filosofia de país capacho, que evoca também a historiografia “cor de rosa” que insite em converter em bom mocismo todas as ações dos poderes imperiais sobre povos menos privilegiados..Ou seja o ocidente é bonzinho, justo e debaixo da coleira do Tio Sam seremos felizes…O resto é coisa de comunista…

Jogam a culpa de tudo em quem perdeu e está resolvida a questão. Não misturem as coisas, por favor.

No meu último POST eu justamente inseri que a Guerra do Paraguai foi consequencia das ações de Solano Lopes e que ela foi uma desgraça para o continente e trouxe consequências nefastas aos próprios militares brasileiros, que foram desprezados no retorno da campanha..Ganharam, mas a um custo que adorariam não ter pago…E dizer que a Maldita Guerra foi financiada sem o concurso de capitais britânicos é uma piada…Foi quem que financiou isso? As Jóias de D. Pedro II? O superavit da venda do Café ?

Além disso dizer que hoje o Paraguai só produz maconha e whisky falso é reproduzir mais uma vez a linguagem preconceituosa do elitismo. O atraso do Paraguai hoje deriva de uma ditadura militar de 36 anos que enriqueceu meia dúzia de pessoas, mais uma vez, e que hoje foi varrida para debaixo do tapete da história…

Vader
Vader
14 anos atrás

O mesmo blábláblá revisionista e esquerdopata de sempre… a história vista sob um ângulo muuuuito peculiar… Sob o ângulo monetarista do materialismo histórico… Como se tudo se resumisse a dinheiro.

Querem “reinventar a roda”. Não conseguirão. Não em nome de seu bizarro internacionalismo.

No mais, o fato histórico é: a dívida externa brasileira foi concebida APÓS a república. Os economistas que se debruçaram sobre a questão desmascararam a ridícula tese revisionista de Francisco Doratioto de que foi a Inglaterra que “financiou” o Brasil (e os aliados) na Guerra. Não foi: o Império do Brasil tinha lá suas reservas, apesar de tudo…

A verdade sempre é mais trivial do que a mentira esquerduxa: o Brasil lutou com o que tinha (o que, tirando talvez a Marinha, era quase nada) contra um inimigo tenaz, quase sozinho (pois nem Uruguai nem Argentina tinham condições de suportar o conflito) e conseguiu uma vitória heróica, arrancada a machete dos charcos paraguaios. Vitória que só foi possível através do sangue dos heróis, inclusive ex-escravos (mas não apenas deles).

O resto é trololó revisionista.

Cabe a ressalva que nós aqui não postamos nada, quem posta é o ForTe. Nós apenas comentamos… E olha lá, porque há alguns escritos que nem merecem tal título…

Vader
Vader
14 anos atrás

Ah, por fim, um lembrete: a ditadura Stroessner acabou há 21 anos. Mais de um quinto de século já.

E mesmo assim, o Paraguai continua pouco melhor do que era: só produz whisky falsificado, maconha e contrabando.

É um FATO (“linguagem preconceituosa do elitismo” UMA OVA!). Senão, que me mostrem o que mais o Paraguai exporta.

A soja quem produz são os brasiguaios. O resto do PIB vem da exportação da energia de Itaipú binacional, ou seja, do Brasil…

Culpa da ditadura? Ah, qualé…

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
14 anos atrás

Não posso deixar de responder! Essa história de devolver o canhão, porque blábláblá, é coisa de quem não tem passado, de quem não tem uma história para contar, de quem não teve avós chorando a perda de filhos e maridos, mortos nem se sabe onde. De certeza apenas que seus ossos branquejaram a pampa e o charco por causa de motivos que não criaram e que lá foram morrer apenas porque a Pátria pediu, caráco!Esse canhão, por dever de honra, de respeito, de dignidade é de todos os herdeiros dos que morreram para que ele viesse para cá! Essa histório de “linguagem preconceituosa do elitismo” até pode ser verdadeira, quando dita por quem de nada tem o que se orgulhar, nem mesmo, quem sabe!, um nascimento registrado. Quem sabe de onde veio, de quem veio não pode aceitar esse blábláblá desse grupo revisionista que mostra claramente que vivemos numa ditadura de esquerda disfarçada de democracia. E quanto à “Bateria Caiena”? Vamos desativá-la? Todo santo ano ela dispara seus canhões em Brasília, agredindo os ‘irmãos’ franceses e quem sabe esses complacentes. Qual a diferença entre disparar os canhões da Caiena e mantermos o ‘El Cristinano’ conosco? Em Bagé existe uma jarra de porcelana do inventário pessoal do Solano Lopes… deve ser devolvida? Conheço pessoas que trouxeram pistolas Luger do TO euroupeu quando da II Grande Guerra: devem procurar os herdeiros dos alemães de quem tomaram as armas? Honestamente, o grande mérito desses últimos anos de governo foi exatamente esse: levar o complacente a,efetivamente, demitir-se de cidadania, em nome de nada! ‘El Cristiano’ fica!

Mauricio veiga
14 anos atrás

É ISSO AI GALANTE!!!

Abraço.

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
14 anos atrás

AO GALANTE: exatamente isso aí! E amplio tuas palavras, dizendo que não respeita ninguém, porque está pisoteando a cidadania mesma! E, para registro, a repercussão que esta campanha está tendo é mérito teu que a iniciastes aqui mesmo, atendendo um pedido. Ou estou errado e já existia algo antes?

dante caleffi
dante caleffi
14 anos atrás

Troféu são símbolos primitivos de superioridade bélica. Paraguai,tem uma história trágica resultante dessa guerra,seus efeitos perduram até os dias atuais.
O golpe de 64 ,só agravou essa situação apoiando Stroessner decrépito pedófilo que se apossou daquele país.Portanto ,um gesto de grandeza que só aproxima é a devolução. A manutenção mesquinha desse símbolo anacrônico,não engrandece e se opõe a imagem que o nosso país tem construído e como se projeta entre as nações de todos os continentes.

Wiltgen
14 anos atrás

Aldo,

Independentemente de quem foi o primeiro ou segundo a levantar a bandeira em defesa da permanência do “El Cristiano”, aqui, nós incentivamos o debate e assim como você é a favor da devolução, nós somos contra!

Mais uma assinatura!

Abraços a todos!

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
14 anos atrás

WILTGEN: só pode ser piada! Se realmente estás te dirigindo à minha pessoa, penso que não entendestes nada do que eu escrevi. Sou absolutamente contra a devolução, no melhor e mais singelo português possível!

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Eu assinei favoravelmente a manutenção do canhão no país e acho este conflito foi uma vergonha para a América Latina..Acho mais vergonhoso ainda que esta peteca tenha sido levantada agora. A esquerda latino americana tem coisa muito mais séria a fazer do que desencavar conflitos, principalmente os desta natureza..

Não vou entrar em méritos de onde e quando começou nossa longa tradição de devedores (agora bem menos, por sinal) em respeito a seriedade do Blog.. Historiadores e acadêmicos sérios da direita e da esquerda sabem bem quando e como ela começou e ela não se iniciou na República…Até achei que seria possível entabular uma discussão acadêmica mais séria sobre esta questão, mas vi que foi tempo perdido…(se alguém se interessar vide: http://www.sep.org.br/artigo/xcongresso6.pdf)

Sr GALANTE:

Respeito sua posição, mas democraticamente discordo em relação a quem respeita ou desrespeita os soldados. Se for para colocar no mural da história a instituição que mais desonrou e tripudiou sobre os soldados brasileiros teríamos que colocar o próprio Exercito Brasileiro no banco dos réus..

Não foram poucas as situações em que comandantes covardes deixaram os soldados, principalmente os mais humildes, na condição da mais absoluta miséria..

A história das favelas brasileiras sequer existira não fosse o Exército, vide a Guerra de Canudos (esta sim uma catástrofe vergonhosa e sem tamanho). As diversas associações de ex-combatentes e as inúmeras viúvas de militares (inclusive minha amada mãe, pois sou filho, primo, sobrinho e tio de militares da ativa e da reserva, além de ex-aluno do CNRJ) sabem muito bem como já foi ruim o tratamento que estas receberam da institução em pleitos dos mais simples em muitas situações..

A questão militar ficou tão vergonhosa que há poucos anos as esposas dos militares tiveram que formar um movimento visando a melhoria das condições da tropa e não se tratava apenas de uma questão de falta de verbas..Meu falecido pai seguidas vezes se queixava de comandantes completamente insensíveis as necessidades mínimas de seus comandados…

O Brasil como uma construção coletiva e o Exército como uma das primeiras instituições nacionais hoje são bem melhores e mais evoluídos, mas a instituição já cometeu inúmeras injustiças e maldades com seus próprios elementos…

Falo isso de experiências pessoais em atividades com ex-militares, ex-combatentes e militares da reserva deixados a míngua..

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

Para as pessoas não associarem alho a bugalhos gostaria de dizer que o Brasil está tão longe de ser uma ditadura de esquerda quanto a terra está longe de Marte. Quem sabe explicar o que é uma ditadura comunista sabe que isso é uma “assombração” criada pela direita do CANSEI…

A segunda categoria social no Brasil que mais ama o Lula são os banqueiros, que foram os que mais melhoraram de vida no país nos últimos anos. isso porque o Lula é comunista..E fiquem tranquilos pois Lula leu Maquiavel e Henry Ford direitinho. Ele tem a maioria do povo e os bilionários do Brasil a seu lado..O regime não terá uma ruptura

Se a discordância provoca em alguns a predisposição para ofensas a honra pessoal eu lamento..Debater é para quem pode e sabe..Jamais me deixarei levar para este caminho…

Wiltgen
14 anos atrás

Aldo,

Me desculpe se te entendi errado!

Leandro RQ
Leandro RQ
14 anos atrás

Concordo com tudo o que o Galante falou:

“Devolver esse canhão é o fim da picada! Estão pisando nos túmulos dos soldados brasileiros que morreram nessa guerra.

Quem não respeita os soldados do passado, não respeita os do presente nem os do futuro.”

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
14 anos atrás

Leandro e outros: reforço tudo o que foi dito, acrescentando que não é somente sobre os túmulos dos soldados brasileiros que morreram nesta guerra que estão pisando. Estão pisando sobre a cidadania, sobre todos nós, sobre mim mesmo! Essa é a afronta! Apesar dos sapatos finos e delicados, sinto o cheiro ruim dos pés desta gente!

Marcos
Marcos
14 anos atrás

Olá Vader…
Acho que vc confundiu os autores. O livro de Doratioto é único que presta em relação a guerra do Paraguai, pois tem uma visão histórica da guerra, Doratioto, aliás, é historiador formado. Em seu livro “Maldita Guerra” ele desconstrói o mito do “Paraguai potência” e da participação inglesa na guerra. O Brasil, inclusive, estava de relações cortadas com o Império Britânico naquela época. Os alienados de esquerda justamente odeiam a obra de Doratioto porque não corrobora vários mitos sobre a guerra que são ensinados nas escolas hoje em dia. Pra quem gosta de história do Brasil bem contada e sem paixões, esse livro é indispensável. Abraços…

Tito
Tito
14 anos atrás

Já aderi ao abaixo assinado, vamos evitar essa vergonha.

Já basta ter de aturar pseudo historiadores esquerdopatas dizendo que o Brasil teve influencia inglesa, que foi pau mandado, que o Paraguai era uma potência industrial, etc, etc, etc, bua, bua, buaaaaaaá.

Abraços aos de boa fé

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

A discordância respeitosa fortalece a motivação para a pesquisa e para que se cumpra o objetivo maior deste Blog que é o de difundir uma cultura de defesa na sociedade brasileira.

Segue abaixo um link para uma resenha de um historiador relativo ao que é a historiografia relativa ao conflito da tríplice aliança, como o denominam muitos.

Quero salientar que neste texto o autor apresenta as diversas correntes historiográficas sobre o conflito, com foco sobre as linhas ufanista e revisionista e apresenta sua visão sobre o que deveria ser a linha acadêmica a ser explorada neste embate.

A validade de se ler este texto é que nela estão contidas as principais vertentes do pensamento sul americano relacionado ao conflito. Neste momento peço atenção para que não de tome o argumento de A como certo e o de B como errado, pelo menos no nível da discussão dos conceitos.

Cada um tem suas posições e eu respeito.

PARA FINALIZAR O AUTOR BRASILEIRO MAIS POLÊMICO EM RELAÇÃO A GUERRA DO PARAGUAI CHAMA-SE JUKIO JOSÉ CHIAVENATO. ELE PRODUZIU UM LIVRO “GENOCÍDIO AMERICANO”, MUITO VÁLIDO PARA A ÉPOCA, MAS QUE ATUALMENTE SE ENCONTRA SUPERADO SEGUNDO OS PRÓPRIOS HISTORIADORES MARXISTAS.

BOA LEITURA:

http://www.consciencia.net/guerra-do-paraguai-instauracao-e-restauracao-da-historiografia-nacional-patriotica/

Marcos RC
Marcos RC
14 anos atrás

Sim podemos devolver, mas não o Canhão e sim o som que ele produz será que eles querem realmente ouvir?
Se quiserem temos mais, muito mais, é só pedirem.

andresvital
andresvital
14 anos atrás

Excelentes comentários Aldo e Galante.
Já Assinei.

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
14 anos atrás

Cessada a discussão, por favor, aqueles que aprovam a permanência do ‘El Cristiano’ conosco, levem a campanha para seus amigos e familiares e peçam para que eles participem também, assinado o abaixo-assinado no site:

http://www.ocanhaoenosso.com.br

adlermedrado
adlermedrado
14 anos atrás

Não fui militar por puro capricho do destino, mas sou brasileiro, patriota e quando for preciso, certamente irei à luta.

Votei o abaixo assinado, estou divulgando e acho um absurdo passar pela cabeça dessa pseudo-democracia de esquerda, devolver o canhão e qualquer outro troféu de guerra.

Tenho uma pergunta: Soube que tem alguns documentos que também foram trazidos que não podem tornar-se públicos por recomendação do Itamaraty. Isso é verdade? Se for, porque?

Andre_Oliveira
Andre_Oliveira
14 anos atrás

adlermedrado:

Muitos documentos já estão dispníveis e alguns são até considerados irrelevantes por quem os observou. Teme-se na verdade que algumas biografias do Exército sejam manchadas em função do tom de muitas correspondências em que diversos “patronos” acusavam-se mutuamente de casos de corrupção, incompetência e atrocidades não esclarecidas. Quem conviveu com a vida militar, principalmente em instâncias de comando sabe que muitos generais e comandantes odeiam mais seus colegas de farda do que os próprios inimigos (vide os debates entre Montgomery e Patton na Segunda Guerra, ou as discordâncias brutais entre Hitler e seu estado maior. Só cito estes dados como exemplos).

Aparentemente é uma questão de preservação de memórias tão duramente construídas. As divergências no Exército eram enormes em função das muitas dificuldades do conflito e , isso é público, Caxias, por exemplo sofreu grande oposição na corte após retornar da campanha, sendo fato notório a ausência do Imperador Pedro II em seus funerais.

Outro argumento é que se usa a restrição aos documentos da Guerra do Paraguai para se evitar um estímulo a se tratar de temas controversos dos tempos do Regime Militar de 1964. Ou seja, proibindo-se um, proíbe-se tudo.