Quatro soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram nesta quarta-feira, quando o helicóptero em que viajavam foi derrubado pelos talibãs no sul do Afeganistão. A informação foi passada por um porta-voz do comando das forças internacionais à agência de notícias AFP.

“Quatro soldados da Otan morreram depois que seu helicóptero foi alvo de tiros hostis na província de Helmand” – um reduto dos islamitas, declarou um porta-voz da Otan, sem dar mais detalhes ou precisar a nacionalidade dos soldados. O porta-voz do governo da província de Helmand, Daoud Ahmadi, disse que o ataque ocorreu por volta do meio-dia do horário local.

O porta-voz do talibã Qari Yousef Ahmadi reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que militantes derrubaram o helicóptero com dois foguetes. Os insurgentes também anunciaram ataques frente à operação em Kandahar planejada pelos comandantes americanos.

Violência – A última segunda-feira foi um dos dias mais difíceis para os militares estrangeiros em dois anos. Sete americanos, dois australianos e um francês morreram em combates e na explosão de bombas artesanais no sul e no leste Afeganistão.

Nos últimos meses, a média diária de mortes no país foi de um a dois soldados das forças internacionais. A violência já matou 28 soldados da Otan somente neste mês, incluindo as casualidades desta quarta-feira.

Os números mostram o desafio enfrentado pela Otan, que sofre para combater os talibãs em um momento em que eles parecem estar em posição de força. Porém, o secretário de Defesa americano, Robert Gates, disse que os Estados Unidos pretendem seguir com a operação e esperam sinais de progressos até o final do ano, apesar do crescente número de vítimas.

Operação – Tropas americanas e britânicas estão operando em Helmand, parte de um grupo de províncias pelo sul afegão, onde se concentra o talibã. Em dezembro passado, Obama ordenou o envio cerca de 30.000 soldados americanos para o país, como parte de uma estratégia que busca trazer um fim à insurgência que já dura nove anos.

Os comandantes americanos ainda planejam uma grande operação em Kandahar, que eles esperam mudar o curso da guerra e possibilitar o começo das retiradas das tropas para julho de 2011.

FONTE/FOTO: Veja, com agência France-Presse/AFP

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Tito
Tito
14 anos atrás

Me desculpem os editores, mas o comentário acima é um dos mais estúpidos que eu já vi no blog, podem me editar se quiserem.

Wolfpack
Wolfpack
14 anos atrás

As Forças da OTAN estão metidas em um buraco sem saída. Lembra uma outra Guerra, sem objetivos claros, sem conquista territorial, sem saber diferenciar entre população civil e militar do Talibã. Fazem sortidas para emboscar o inimigo, mas as vezes são emboscados pelas IEDs… Conselho, deixem este lugar logo… O pior é ver Australiano, Frances, Alemão comprando Guerra de Americano. As viúvas agradecem com suas lágrimas. []s

Manoel
Manoel
14 anos atrás

dificil imaginar um País dominado pelos talibãs e sua mentalidade retrograda

Rogério
Rogério
14 anos atrás

giap49 disse:
10 de junho de 2010 às 18:32

Manda um abraço lá pro pessoal do bunker da companheira.

Rogério
Rogério
14 anos atrás

Tito, deviam editar o comentário racista dele.

[]s

Joao Gabriel Porto Bernardes
Joao Gabriel Porto Bernardes
14 anos atrás

Caro giap 49

Em parte tenho que concordar com você,realmente é um guerra sem sentido,que só satifaz os interesses de pessoas que estão atrás de uma mesa na frente de um note com ar condicionado lá em NY ou Washington…afinal de contas como que um país que envia o homem a lua,não consegue capturar um único terrorista?só a massa alienada que não percebe isso porque está ligada em eventos,como essa porcalhada de copa do mundo…Mas quanto a derrubar mais helos,não concordo,pois invariavelmente,querendo ou não,estará ceifando vidas inocentes que muitas vezes estão lá não por que querem ou patriostismo,mas talvez pra garantir um futuro melhor para sua familia,ou realizarem sonhos pessoais…pense nisso…

Abçs!!

Marine
14 anos atrás

DOVER AIR FORCE BASE, Del. — The transfer team’s steps were meticulously synchronized. Their white gloves were spotless. The flag wrapped around each case was tight, each with an identical number of stars and stripes showing.

They said little — just a few orders, barely audible over the clanging rotors of the Boeing 747. The Air Force chief of staff held a sharp salute as they walked by. The service secretary held his hand over his heart.

Four of their colleagues were killed two days earlier, when insurgents shot down their HH-60G Pave Hawk helicopter during a medical-evacuation mission in southern Afghanistan. And on Friday, the fallen returned to the U.S.; their remains were met here with full honors.

The Air Force transfer team first carried the flag-draped case containing the remains of Lt. Joel C. Gentz, a combat rescue officer who enrolled in ROTC because he wanted to be a pilot and fly rescue missions, from a hydraulic lift to a waiting cargo van.

Next came the body of Tech. Sgt. Michael P. Flores, a pararescueman who had previously been awarded the Distinguished Flying Cross and had served overseas eight times in 12 years.

And then Staff Sgt. David C. Smith, a flight engineer who had served in Iraq and Afghanistan during his nine-year Air Force career.

And, lastly, Senior Airman Benjamin D. White, a pararescueman on his first deployment.

Their helicopter crashed in Helmand province, leaving three other airmen injured and leading to the Air Force’s deadliest day at war in more than five years. The remains of Lance Cpl. Michael G. Plank, a Marine killed in Helmand province on Wednesday, also made the trip from Germany.

Fellow pararescuemen escorted the remains from Germany and snapped a salute as the cases were moved from the plane to a hydraulic lift. The lift was lowered, and the transfer teams solemnly walked each case to one of two waiting cargo vans. Family members stood near the tail of the jet and watched.

Air Force Chief of Staff Gen. Norton Schwartz and Secretary Michael Donley didn’t provide a statement or take questions from the handful of reporters here — standard procedure for the event, known to the Air Force as a dignified transfer. And a port mortuary spokeswoman wasn’t sure the last time such an event drew the service’s top uniformed and civilian officials.

But the Air Force hadn’t lost four or more airmen since May 30, 2005, when a prop plane crashed in Diyala province, Iraq. The incident killed four American airmen and an Iraqi officer.

The Pave Hawk carrying the pararescuemen crashed in the Sangin district of Helmand as it was providing support for British troops. A Taliban spokesman told the New York Times that insurgents shot it down with a rocket-propelled grenade.

Flores and White were assigned to the 48th Rescue Squadron at Davis-Monthan Air Force Base, Ariz. Gentz was assigned to the 58th Rescue Squadron at Nellis Air Force Base, Nev. Smith was assigned to the 66th Rescue Squadron at Nellis.

The wounded airmen are members of the 66th Rescue Squadron. They are being treated at Landstuhl Regional Medical Center, Germany.

Marine
14 anos atrás

Giap49,

Pois e Giap49, nem “baby-killers” eles eram….Todos membros de um esquadrao de resgate em missao de SAR. Mas com certeza assassinos como esses merecem ser derrubados todos os dias.

Marcos
Marcos
14 anos atrás

Meus respeitos as familias desses soldados… Morreram lutando por um país e um povo que não são o deles… Quem sabe um dia o povo afegão consegue se libertar da opressão do fundamentalismo islâmico…

Vader
Vader
14 anos atrás

Parabéns Poggio, pelo seu apreço pela democracia. De fato, viver na democracia tem seu preço: termos de conviver com quem a quer solapar. E lutar contra eles apenas com os instrumentos democráticos.

A gente de fato só pode vir a lamentar um cidadão comemorar a morte de outros seres humanos. Bem se vê o apreço que a ideologia que o sujeito professa tem pela vida humana.

Nada de mais, considerando-se que o sujeito apóia um regime de opressão obscurantista-fundamentalista do século dez. E que certamente amaria que o mundo fosse governado por um outro regime (felizmente falido) que matou dezenas de milhões de seu próprio povo, e enviou outro tanto para trabalhos forçados no gelo.

Enfim, só podemos lastimar. Lastimar e execrar. E perseverar na luta democrática contra a ignorância, o obscurantismo, a obliteração do indivíduo e a hipocrisia que os regimes que esta gente apóia representam.

Saudações aos bons.