Os veteranos do Vietnã mais procurados estão de volta
“Há dez anos uma unidade especial das forças armadas foi condenada no tribunal militar por um crime que não cometeram. Esses soldados logo conseguiram escapar da prisão de segurança máxima, estabelecendo-se clandestinamente em Los angeles. Hoje, procurados pelo governo, eles sobrevivem como aventureiros, soldados da fortuna. Se você tem um problema, se ninguém pode ajudá-lo e se você puder achá-los, talvez você possa contratar o ESQUADRÃO CLASSE A.”
Numa época em que refilmagens de antigos sucessos do cinema e da TV são uma febre entre executivos de Hollywood, ao menos um diretor se recusa a seguir essa lógica: Joe Carnahan, de “Esquadrão Classe A”.
Embora o filme se baseie numa homônima série de TV — “The A-Team”, no original — da década de 1980, sobre um grupo de veteranos do Vietnã que viram mercenários, Carnahan insiste que sua obra é uma história completamente nova, feita para plateias atuais, interessadas em superproduções de ação.
“Leio que estamos refilmando ‘The A-Team’, mas como refazer uma série de TV que durou quatro anos?”, disse o diretor recentemente a jornalistas. “Isso é uma idiotice! Dá para reformular e reimaginar a coisa, mas definitivamente não é uma refilmagem.”
Embora na TV (1983-87) o quarteto explodisse um monte de coisas e apanhasse muitos vilões, a série era mais lembrada por seus enredos exagerados e pelo desbocado B.A. Baracus, vivido por Mr. T.
O filme tem mais ação e violência, como era de se esperar de Carnahan. Mas a premissa é relativamente a mesma: quatro ex-soldados das Forças Especiais dos EUA, injustamente acusados de um crime. Mas desta vez eles são soldados no Iraque e irão atrás dos verdadeiros culpados – Carnahan, corroteirista do filme, diz que se inspirou nas histórias de Saddam Hussein saqueando bancos antes do começo da guerra, em 2003.
Ele disse que não se interessou em simplesmente transplantar a série para a tela grande. “Achei que seria um desastre porque, embora todo mundo se lembre de ‘The A-Team’, os tempos mudaram. O que funcionou há 25 anos não vai funcionar hoje.”
Em comum com a série, o filme tem o espírito de camaradagem entre os quatro soldados, e o humor. “É disso que mais me lembro no programa”, disse o diretor. “Eu queria manter o humor no máximo, e torná-lo muito orgânico, não um artifício de uma frase. Eu queria que você sentisse que esses caras realmente se divertem muito entre si.”
FONTE: UOL
Quando forem assistir, vão com a idéia de Missão Impossível e não esperem cenas de ação reais.
Caso contrário não irão se divertir!
http://www.youtube.com/watch?v=Qben_-rBE3w&feature=related
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