Irã diz ter obtido sucesso em teste com míssil de médio alcance
O Irã testou com sucesso uma versão melhorada do míssil de médio alcance Sejil, o Sejil 2, com capacidade de atingir um alvo situado a 2.000 km de distância, anunciou nesta quarta-feira (16) a televisão estatal, que não divulgou mais detalhes.
O Sejil é um míssil de duas etapas com alcance de 2.000 km e que utiliza combustível sólido. O alcance declarado do míssil terra-terra Sejil 2 seria quase igual ao do míssil iraniano Shahab-3, e analistas dizem que armas como essas podem atingir Israel, bases norte-americanas no Golfo Pérsico e alguns países do sudeste da Europa.
Trata-se de um dos dois mísseis de médio alcance que o Irã possui, junto com o Shahab-3, versão derivada do Nodong-1 norte-coreano com alcance de 1.800 km.
No fim de setembro, o general Hossein Salami, comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária, afirmou que o Irã produziria uma versão melhorada do Sejil, com capacidade de alcançar Israel, que fica a quase 1.000 quilômetros da fronteira ocidental do Irã.
“O Sejil tem alcance adequado, uma potência de detruição e uma precisão suficientes e é considerado um dos sistemas balísticos mais desenvolvidos (…) É a melhor arma de que dispõem as Forças Armadas iranianas”, declarou na época.
Os países ocidentais estão inquietos com o programa balístico do Irã, que é desenvolvido paralelamente ao programa nuclear, que provoca o tempor de que Teerã, apesar de suas negativas, obtenha a capacidade de produzir armamento atômico.
O Irã está submetido a um embargo armamentístico internacional desde os anos 80, mas conseguiu modernizar seu exército com um programa bélico próprio iniciado em 1992 e a ajuda de alguns países, como a Rússia.
Moscou adiou há alguns meses a venda a Teerã de um sistema de defesa antimísseis tipo S-300.
Teste pode provocar sanções
O teste executado pelo Irã pode provocar novas sanções contra a República Islâmica, afirmou o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, que manifestou uma “profunda inquietação”.
“É um tema de profunda inquietação para a comunidade internacional e isto justifica um novo avanço para as sanções”, declarou Brown após um encontro em Copenhague com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
“Vamos tratar isto com toda a seriedade necessária”, declarou Brown, citado por um comunicado de Downing Street, sede en Londres do gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido.
“Transmiti minha inquietação e ele fez o mesmo, depois do teste de um míssil realizado pelo Irã”, completou Brown ao comentar a reunião com Ban Ki-moon.
FONTE/IMAGEM: UOL/AFP
O Irã caminha inevitavelmente para uma guerra que não tem com vencer. Os governantes do Irã imaginam que só os americanos iram atacá-los, mas se for isso estão terrivelmente enganados.
Mesmo que estejam bem armados não resistiram a um ataque maciço de uma coalizão EUA, Israel, Inglaterra entre outros europeus.
Mísseis balísticos são armas de terror psicológico mais do que de eficácia tática, salvo se estiverem dotadas com armas de destruição em massa (química ou nuclear), tendo em vista a imprecisão das mesmas (salvo se forem dotadas de alqum sistema de orientação mais avançado).
Também não é comum existirem em grandes quantidades a ponto de fazerem a diferença.
Não sei o nível em que se encontra a tecnologia iraniana no tocante aos sistemas de navegação inercial que poderia fazer a diferença, mas salvo engano, não creio que poderia ter uma precisão a ponto de se tornar eficaz a uma distância de 2000 km, de modo a atingir alvos vitais dos israelenses ou dos americanos.
Sem falar que nos últimos 15 anos houve um avanço imenso na capacidade “anti míssil balístico” por parte dos países “alvos”.
Vamos ver no que vai dar.
Agora, se os mísseis forem armados com ogivas nucleares, aí a coisa muda de figura.
É que tudo agora é desculpa para ameaçar o coidado do “Armandinho”. O bichinho não pode nem soltar um punzinho que já falam que é arma química de destruição em massa.rsrsrs….
O loco Boscão, mas o problema é justamente esse: vc acha que sabendo que Israel e EUA tem Patriot à beça eles iriam dar uma de “Scud do Saddam”? 🙂 Certeza que o que o Xiita quer é meter uma ogiva nuclear (ou na falta desta pelo menos uma bomba suja) no bicho assim que couber, e mandar o Estado de Israel (e se mandar, automaticamente) pro beleléu, rsrs.
Abs.
Bota louco nisso…
“Armandinho”?
Leva p’ra casa p’ra criar aquela mala sem alça persa, que nem tapete é para valer alguma coisa.
Bosco e Felipe,
Falando sério, este Ahmadinejad e o governo teocrático do Iran não tem a menor consideração com os Xiitas ou Sunitas árabes, muito menos os palestinos.
Imaginem um míssil de ogiva nuclear disparado contra Israel… aquilo lá é menor que a Paraíba aqui do lado… aponta em Telaviv e acerta na Faixa de Gaza.
Atinge Haifa e vai ter radioatividade no sul do Líbano.
Se tentar atingir Eilat pode atingir a Jordânia, mas com certeza a radioatividade chega lá, além de poluir o Golfo de Acaba que vai para o Mar Vermelho, que passa pelo Egito, Arábia Saudita entre outros países de maioria mulçumana.
E Jerusalém, qual a parte que desejam destruir? A judia, a cristã ou a mulçumana?
Abç,
Ivan.