‘Black Fox’: agora é a vez do blindados ‘invisíveis’

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A nova tecnologia de furtividade termal desenvolvida pela empresa israelense Eltics, promete tornar os veículos, helicópteros e navios de superfície invisíveis aos sensores termais.

O sistema patenteado, batizado de Black Fox, é projetado para ser aplicado em placas sobre a superfície dos veículos.

O Black Fox é um sistema ativo, de tecnologia furtividade multiespectral, aplicável em veículos terrestres, aéreos e navais.

O conceito tem sido desenvolvido desde 2006 e foi demonstrado recentemente em experimentos, revelando a habilidade de mesclar a plataforma com o fundo, enquanto em movimento.

A furtividade ativa pode ser aplicada também a postos de comando, evitando a observação e travamento de armas inimigas.

Quando aplicada em veículos de combate, o Black Fox é projetado para cobrir toda a plataforma, dissimulando todos os lados, incluindo o topo.

De acordo como o CEO da Eltics, Ronen Meir, não é necessário cobrir-se todo o veículo, até a cobertura parcial dá significante ganho em reduzir a probabilidade de detecção em médios e longos alcances.

FONTE: Defense Update

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RL
RL
14 anos atrás

Qual o sistema pretendido pela Rússia para ser utilizado no T-95?

É diferente do Israelense não é?

Bosco
14 anos atrás

RL,
O T-95 ainda esta em fase inicial de desenvolvimento mas o que se saber dele é que teria uma nova geração de placas para blindagem explosiva reativa.
Essas placas são eficientes contra mísseis e projéteis. Diferentes dessas que pretender oferecer camuflagem em relação a detecção por visores térmicos.

Vader
Vader
14 anos atrás

Sinceramente não entendi muito bem o vídeo nem a notícia. Digo isso porque camuflar o espectro infravermelho não me parece ser nada muito novo. Na verdade, a visão e designação por IR está cada vez mais em desuso.

Talvez o controle desta demonstrado no vídeo seja interessante, mas não sei bem para que serviria para um CC simular que é uma VBTP ou um Humvee. Vai comer fogo do mesmo jeito.

Enfim, cada vez mais o que se vê são equipamentos de designação óticos, com amplificação da luminosidade natural para uso noturno.

De maneira que acho que esta pode vir a ser uma ferramenta útil, mas isoladamente não sei se serve para muita coisa. Mas posso estar enganado, claro…

Sds.

PS: o que realmente acho revolucionário são os equipamentos de “visão” gama e X, capazes de atravessar estruturas sólidas e fornecer imagens de dentro de construções, por exemplo.

Bosco
14 anos atrás

Vader,
Acho que você se equivocou.
Há espaço para que os dois sistemas, “visores noturnos por amplificação de luminosidade ambiente e câmeras de imagem térmica” coexistam. Na verdade são complementares, mas a cada dia a “imagem térmica” está sendo mais empregado graças a redução do preço, peso, dimensões, redução do gasto de energia, facilidade de resfriamento, aparelhos que sequer precisam ser resfriados, etc, do equipamento já podendo ser usadas em miras de fuzis e até montados no capacete como os visores noturnos.
Em muitas situações as câmeras de imagem térmica são mais eficientes que os visores noturnos, principalmente em relação ao alcance de detecção e na detecção de alvos “quentes” como veículos, pessoal, etc.
Esse sistema “Black Fox” visa reduzir a assinatura térmica do veículo percebida por câmeras térmicas como os FLIR, IRST, etc.
O que está em desuso são os dispositivos que usavam a projeção de um facho de radiação na faixa do IR, como um holofote que só podia ser visto por quem usasse o equipamento apropriado. O problema é que podia ser detectado pelo inimigo já que era um “sistema ativo”, revelando sua posição.
Um abraço.

Nick
Nick
14 anos atrás

Sistema interessante, será que existe algo parecido para caças??? Se existir degradaria os IRSTs à quase zero…. e os projetistas teriam que voltar às pranchetas para desenvolver outro tipo de sensores contras os “stealths”.

[]’s

Vader
Vader
14 anos atrás

Beleza Bosco, entendi. Realmente, o sistema de IR “ativo” era uma fria.

Revejo meu posicionamento, em termos: em conjunto com outras formas de ocultação tal sistema poderá ser bastante útil.

Ainda assim, não acho nada revolucionário. E nada que um bom sistema de designação óptico não possa superar. Aliás, nada como a visão, enquanto não inventarem a invisibilidade.

Abraço.

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

Sistema revolucionario! Incrivel suas capacidades. Creio que o problema seja o preco…

Paulo Costa
Paulo Costa
14 anos atrás

No inicio do video a direita tem uns valores,será a espessura do material?Possivelmente os misseis all-aspect ficarão degradados,continuando a tubeira a
fonte principal de IR.Campos minados continuarão eficazes,forças especiais serão mais efetivas….

Alex Nogueira
Alex Nogueira
14 anos atrás

Adeus ao IRST hehehehehehe

robert
robert
14 anos atrás

cara… nao entendi….

no final do video que aparece um carro usando e otro nao usando eu nao vi diferença nenhuma.

Só na hora que aparecem os dois tanques na simulação mesmo.

E otra… dai teriam que ter a blindagem, mais a blindagem tipo reativa e mais essa capa ai…. jesus amado.
Muita coisa não é?

Bosco
14 anos atrás

Com certeza haverá uma nova onda que já tomou conta de navios e aeronaves. É a onda da furtividade também para os veículos de terra.
Hoje a uma generalização de sistemas de imagem térmica e de radares com capacidade de detectarem veículos em terra .
Qualquer caça terá capacidade de detectar e atacar uma coluna de blindados a partir de grandes distâncias/altitudes, tanto com o uso do FLIR quanto com o uso do radar, permanecendo fora do alcance das defesas de baixa, ultrabaixa e média altitude.
Para sobreviver não bastará apenas a blindagem e a mobilidade, sendo obrigatório a “discrição”.
A máxima de que “se pode ser visto, pode ser morto” nunca foi tão verdadeira.

Vader
Vader
14 anos atrás

robert disse:
28 de maio de 2010 às 12:11

“cara… nao entendi…. no final do video que aparece um carro usando e otro nao usando eu nao vi diferença nenhuma.”

Faço minhas as suas palavras… Também não entendi patavinas…

Abs.

Galileu
Galileu
14 anos atrás

Pelo que eu entendi, essas placas diminuem a assinatura IR, (Diminuem) isso significa o inimigo ficaria na dúvida sobre qual é o alvo e teria de se aproximar mais, porque a câmera não teria o mesmo alcance.
Se for isso mesmo, é algo mais a favor do blindado.

Não entendi muito não, se tiver enganado me corrija.

Bosco, tem razão a tendência é o visor térmico ganhar espaço, só o fato de ficar “light” (não precisar de resfriamento) jaja estará ao custo de um visor noturno, eu imagino.

Pieter
Pieter
14 anos atrás

Aff…como um País desse que tem 7 milhões de habitantes e fica metendo bala em pessoas com pedras nas mãos pode ser tão criativo e desenvolver armas desse tipo….Brasil…Brasil…Brasil….cadê vc Brasil??!!

MA
MA
14 anos atrás

Se não me engano o processo de amplificação de imagem ambiente usada nas NV tem mais suceptividade a interferência e possui alcance menor que o FliR.
Já o porque não me arrisco a explicar, deve ter alguma coisa a ver com o mecanismo de conversão de imagem dos dois sistemas.

Eu só acho que esse tipo de coisa vai demorar um pouco para se tornar efetiva. As temp. no chassi de um tanque podem atingir facilmente +200ºC, arranjar um metódo de impedir a emissão de ondas o bastante para tornar o veículo menos visível deve dar um trabalho bom… Mas é realmente a tendência, reduzir a assinatura sem necessariamente reduzir o tamanho, mobilidade ou potência.

Elizabeth
Elizabeth
14 anos atrás

Este tipo de sistema funciona graças ao efeito peltier.

Basicamente aquelas placas são percorridas por uma corrente elétrica que produz um gradiente térmico. De um lado da placa (o lado voltado para o exterior) ela esfria e do lado voltado para a parede do tanque ela esquenta. É uma tecnologia já utilizada em meios militares a muitas décadas, como resfriadores de buscadores térmicos em alguns tipos de mísseis.

A placa é esfriada então até uma temperatura que seja a mesma do ambiente o que por sua vez tira o contraste entre o tanque e o cenário de fundo dificultando a sua classificação a média ou longa distancia.

Funciona realmente?

Como toda tecnologia furtiva ela não é absoluta, ou seja não torna nada invisível, torna algo “menos visível” o que em alguns cenários táticos é a diferença entre a vida e a morte, já em outros cenários (como a luz do dia por exemplo) nenhuma diferença faz.

A minha curiosidade é sobre a real utilização com o veiculo em momento. Um Abrams a plena potencia joga fora na forma de calor de exaustão mais de 1.500.000 joules por segundo de energia na forma de calor. Isto nenhum sistema de resfriamento consegue mascarar.