Jobim defende base industrial de Defesa
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o Brasil precisa de uma base industrial de Defesa que seja consistente.
Ele participou nesta quarta-feira, 5, de seminário realizado pelo MD em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O Seminário de Segurança Internacional foi realizado com o objetivo de envolver a sociedade civil na discussão dos assuntos de Defesa e a inserção do Brasil no cenário mundial.
Com esse propósito, a Fiesp criou em 2004, o Departamento da Indústria de Defesa (Comdefesa). Para Jobim, os temas de Defesa não são restritos aos militares e que é importante trazer esta temática para a agenda da sociedade.
“Este tema passou a ser vital para a Defesa do País”, salientou. O ministro observou que, com a queda do Muro de Berlim, o mundo saiu de uma situação bipolar e atualmente “caminha para uma multipolaridade” de posições.
Jobim acredita que a capacidade de dissuadir e de dizer não ao que for contrário aos interesses da nação dependerá da própria sociedade.
Na sua avaliação, é fundamental a formação de uma “base industrial de defesa consistente e econômica” e que faça a junção de Defesa e desenvolvimento nacional.
No ranking mundial de investimentos em Defesa, o Brasil ocupa a 12ª posição.
Em 2008, o gasto no setor foi de R$ 23,3 bilhões, equivalentes a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
E pensar que nossa industria de defesa estava de vento em popa…se não fosse o povão fazer besteira com o voto.
Quem não sabe votar…nao vota. Fica em casa.
Hummm voltando ao tópico…creio que a Industria de Defesa vai levar uns 10 anos para se levantar. Até lá….
A revista alemã Der Spiegel questiona, em matéria divulgada em seu site nesta sexta-feira(07), se o Brasil pretende construir uma bomba nuclear. A publicação afirma que, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil “recomeçou a flertar” com a ideia de produzir uma bomba atômica, após tentativas anteriores malsucedidas durante o regime militar. No entanto, a Der Spiegel afirma que não há provas definitivas de que o Brasil esteja construindo armas nucleares, mas “eventos passados sugerem que é bastante provável”.
A publicação cita o vice-presidente José Alencar, que “abertamente defendeu a aquisição de armas nucleares pelo Brasil em setembro de 2009”. A revista lembra que o fato de o País ser signatário do TNP, na opinião de Alencar, “é um assunto que estava aberto à negociação”.
Amigos
O ministro Jobin esta certo.
O melhor para se desenvolver a industria nacional seria cortar verbas exorbitantes e aposentadorias ultrajantes por parte de governo e militares e investir pelo menos 4-5 % do PIB nas forças armadas e P&D. Se bem que acho que o P&D precisa de uma verba a parte de pelo menos 1% do PIB.
“…No ranking mundial de investimentos em Defesa, o Brasil ocupa a 12ª posição…”
Como estamos no ranking para investimentos estrangeiros nos meios produtivos (e não especulativos financeiros) ?
No ranking da infraestrutura ? Enfim, da carga tributária, considerando tal carga e o retorno em serviços públicos para a sociedade como saúde, segurança e educação públicos?
Tudo isso que enumerei deveria ser a prioiridade 0, o resto é consequência….
O Brasil ainda tem muito pra re-avançar na indústria militar,não temos nenhum projeto de MBT,nossos VBTP ainda estao em fase de prototipo,nao temos tecnologia para construir caças de superioridade aerea,nao fabricamos helicopteros de ataque,fragatas,fuzis modernos,misseis anti-aereos…
Mas estamos indo bem,jah estamos começando a tirar nossos subs do papel,se Deus quiser dia 17 saem os caças,vamos fabricar helicopteros de transporte modernos aqui,estamos desenvolvendo blindados e outros mais,eh soh nao desanimar…
T+++
Me expliquem uma coisa: nao eh o mesmo que prefere a “jaca” voadora que pela proposta somente ira transferir tecnologia a partir da 37 celula (ou seja nunca)? Como ele esta falando de base industrial???
Perdemos o bonde faz alguns anos. Recuperar isto nao vai ser facil com contigenciamentos nas FAs… E vai levar muito tempo…
Alias, se tiver que ter base industrial eh para fazer algo bom, nao MD97s da vida.
Abracos a todos
Campanha!
O melhor para se desenvolver a industria nacional seria cortar verbas exorbitantes e aposentadorias ultrajantes por parte de governo e militares e investir pelo menos 4-5 % do PIB nas forças armadas e P&D. Se bem que acho que o P&D precisa de uma verba a parte de pelo menos 1% do PIB.
off topic:
DIa da Vitória em Moscou. 65 anos depois. Devemos nos lembrar que a FEB teve participação para ques tese dia acontecesse.
Atenção para o discurso do Medvedev 15:12min.
Fantástico 10.000 homens inclusive da OTAN no desfile.
http://www.youtube.com/watch?v=bxPAdmlZCHI
O discurso está correto, a questão é como chegar lá.
Para começar, como manter uma base industrial só com exportações? Esse foi o modelo dos anos 80 com a Engesa / Avibrás . Não deu certo. Isso exige um mínimo de encomendas constantes por parte das FAs. E para isso não pode haver CORTES nem CONTIGENCIAMENTOS.
Da mesma forma, o % do PIB aplicado não atende as necessidades de investimento e custeio das Forças Armadas. (excluindo aqui gastos com pensões e inativos)
Repetindo,
Viabilizar uma indústria dessas tem que ter $$$$ constante e em um nível que permita INVESTIR em Pesquisa, Desenvolvimento e Aquisição.
Por outro lado esse $$$$$ tem que garantir a operacionalidade das FAs em um nível satisfatório.
Enquanto não houver essa garantia de fluxos para as FAs, nada de indústria.
[]’s
Até quando continuaremos a construir essa ilusão de um poderoso parque industrial e um centro de pesquisas avançado, quando a maior parte dos produtos, industrias e tecnologias, na verdade, vêm de fora do país?
Não investimos é NADA em pesquisa SÉRIA!!! Nossos físicos, ciêntistas, ficam a ver navios, esperando alguém se interessar em financiar seus projetos até que alguma empresa estrangeira os chama para sair do país!
O CTA, o ITA, sozinhos e sem interesse privado não dão conta.
“Não dá certo estatizar…” Certo, privatiza… E agora, estão fazendo alguma coisa pelo estado? Não? Então qual a saída? Investir? Mas poderíamos investir em estatais…
Não tem jeito, vamos continuar débeis industrialmente enquanto o investimento nas pesquisas nacionais continuar sendo apenas uma ilusão para arrecadar votos.
Alguém pode me ajudar com essa pergunta?
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100510092513AA4EJwt&r=w
Ela sempre me volta à mente e eu não obtive resposta satisfatória até hoje…
Muito obrigado, desde já.
João Augusto, vamos lá:
A patente de Marechal é honorífica no Exército Brasileiro. O último salvo engano foi João Batista Mascarenhas de Morais, Comandante da FEB. Normalmente se situa, na hierarquia, imediatamente abaixo do Comandante-em-Chefe.
Um General-de-Exército em tese comanda um Corpo-de-Exército, também chamado simplesmente de “Exército”. Este é composto geralmente por três divisões.
Um General-de-Divisão comanda uma divisão. Esta é composta de pelo menos duas Brigadas (ideal três).
Um General-de-Brigada comanda uma Brigada. Esta, como Grande Unidade, é composta de grupamentos de todas as armas e, em tese, é o menor grupamento que pode atuar isoladamente (sem depender de outras grande-unidades ou das unidades divisionárias – estas vinculadas diretamente à Divisão).
Para a composição dos elementos de uma brigada, consulte o organograma do Exército Brasileiro:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e0/Brazilian_Army_-_CoOpTer_12%2C5.png
Abaixo da Brigada vem o Batalhão (Infantaria/Engenharia/Comunicações), o Regimento (Cavalaria) ou o Grupo (Artilharia): são unidades ou OMs – Organizações Militares), normalmente comandado por um Coronel ou Tenente-Coronel. São grupamentos de uma única arma, que fazem parte de uma Brigada. Salvo exceções não podem atuar isoladamente.
Prossigo abaixo com as frações de Infantaria, pois temo dizer alguma besteira sobre as demais armas (que não conheço muito bem).
O Batalhão via de regra tem de três a cinco Companhias. A composição varia conforme a destinação do Batalhão de Infantaria (Blindado, Motorizado, Leve, PQD, Selva, Montanha, etc.), mas pode-se tomar como regra geral que um Batalhão de Infantaria tem 3 Companhias de Fuzileiros e uma ou duas companhias, sendo uma de Apoio (fogos) e uma de Comando e Serviço (às vezes uma única Cia de Comando e Apoio).
Cada Companhia é comandada normalmente por um Capitão ou Major (Major costuma servir mais como “S” de Batalhão), mas também pode ficar sob comando de um Primeiro-Tenente. O Cmt da Cia Fzo conta com o auxílio de um Sargento da Companhia, normalmente um Primeiro-Sargento.
Uma Cia Fzo “padrão” é composta por três Pelotões de Fuzileiros (Pel Fzo) e um Pel Cmdo e Ap. Cada um desses é comandado por um Segundo-Tenente (raras vezes Primeiro) ou um Aspirante. É a menor unidade comandada por um oficial. O Cmt do Pel Fzo conta com o auxílio de um Sargento do Pelotão, que comanda o Grupo de Apoio, normalmente um Segundo-Sargento.
O Pel Fzo se compõe de três Grupos de Combate mais um Grupo de Apoio, cada um comandado por um Terceiro-Sargento (exceção do de Apoio).
Cada um desses se divide normalmente em duas Esquadras, comandadas por um Cabo. Via de regra cada Esquadra tem 1 Cabo e três Atiradores (soldados), o que faz com que o GC padrão tenha 9 elementos.
Tudo isso varia conforme a destinação e a doutrina, mas acho que essa é mais ou menos a regra geral.
Detalhe: “3” é o número mágico da Infantaria, assim como “4” da Cavalaria. Por isso que na Infa as unidades combatentes quase sempre se dividem em 3 (2 grupamentos para atacar/defender, um de reserva).
Sds.
Salve! Salve!
Obrigado, Vader. Isso, que você postou, sem dúvida poderia ser postado como artigo aqui no Forte. =D
Valeu mesmo cara.
Muito obrigado. Precisar de alguma coisa que eu possa fazer, tamos aê. =P
falar é facil, quero ver botar a mão na massa…
ministro jobim esta certo em relação á industria de defesa!!!!o brasil tem que manter minima compras para sua forças armadas!!!!exportando excendente,retirar imposto dos equipamentos que são adquiridos pela suas forças armadas.pois nos dá desenvolvimento tecnológico e gerando emprego!!!chega de lixo importado que não agrega nada ao pais!!!temos que fabricar no pais para suas forças armadas mantendo-as tecnologicamente atualizadas!!!nos temos que fazer parceria com outros paises com transferência de tecnológica!!
Bem só parece que Legislativo, e alguns setores da sociedade não pensam iguais…
Sigilo, a regra do negócio
Diretor-presidente de uma das empresas armamentistas brasileiras afirma que a aura de mistério é exigência dos estrangeiros
Ullisses Campbell
Olhando rapidamente, o prédio parece abandonado. O mato precisa ser aparado, as paredes externas não são pintadas há anos e estão descascando. No pátio, há apenas um Fiat Uno velho. Mas o diretor-presidente da ETR Indústria Mecânica Aeroespacial, Rubens Carlos Jacintho, garante que ali se fabrica motor para foguetes, bombas incendiárias e aéreas, lança-granadas e uma série de artefatos bélicos. “Entre os nossos clientes estão o Ministério da Defesa, os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, além de governos latino-americanos”, ressalta Jacintho.
A ETR está localizada na periferia de São José dos Campos. Aparentemente, a fábrica está parada. Na Mectron, por exemplo, observa-se um entra e sai de funcionários a todo momento. Na ETR, depois de meia hora batendo palma no portão surge um segurança. O Correio pede para visitar a empresa, mas o funcionário dá a mesma desculpa que todas as empresas deram. “Aqui se desenvolve tecnologia e armas sob o mais absoluto sigilo.”
O diretor-presidente da ETR explica que nenhuma empresa que fabrica armas e munições de guerra permite que pessoas estranhas entrem na área de produção porque os clientes que as contratam exigem sigilo na hora da encomenda. “Aqui você pode entrar só para ver os laboratórios, isso se não estiverem sendo realizados ensaios. Desculpe, mas a empresa trata com clientes estrangeiros e eles são muito exigentes”, conta o relações públicas Regis Borges, da Mectron.
Acrílico
Na condição de anonimato, dois funcionários contaram como funciona a linha de produção da Companhia Brasileira de Cartuchos, a CBC. Boa parte dos 1,2 mil funcionários atua na linha de produção, dividida em seis turnos. A indústria funciona 24 horas por dia. Só para se uma das máquinas quebrar. Um operador III ganha R$ 5,3 mil por mês e trabalha operando as máquinas que enchem os cartuchos de pólvora.
Na linha de produção, segundo os funcionários, há uma série de medidas de segurança. Para evitar acidentes, os funcionários são protegidos por uma tela de acrílico que suporta até disparo à queima-roupa de calibre .38. Cada turno de 8h produz 680 mil cartuchos do mais variados calibres só no setor de armas curtas.
O número
1,2 mil
Número de funcionários da CBC, maior fábrica de munição do país
Câmara atenta
Alana Rizzo
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados pretende discutir amanhã a exportação brasileira de armas para países com conflitos étnicos e religiosos, como o Sri Lanka, onde até 100 mil pessoas foram mortas em conflitos étnicos, como mostrou ontem reportagem do Correio. Atualmente, o país fornece munição para sete nações em guerra. Segundo a presidente da comissão, deputada Iriny Lopes (PT-ES), o assunto ainda não foi tratado até pela falta de informações.
“A pauta de exportações brasileiras deve ser de conhecimento público. Não só o parlamento deve ter acesso, mas toda a população. Segundo ela, o país — que faz campanha pelo desarmamento — deveria centrar as atividades econômicas em outras frentes, como alimentos. “Sabemos o que significam essas armas e como aumentam o sofrimento de um povo”, afirmou a deputada, citando dados estatísticos de mortos por armas de fogo no Brasil.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil também deve colocar o assunto em pauta. Para o presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, a complexidade do assunto e a repercussão da venda de armas para países em guerra e para o Irã exigem compreensão do tema. “É preciso esclarecer melhor à população essas questões.” O Congresso Nacional, segundo ele, tem papel fundamental nesse debate.
“Sabemos o que significam essas armas e como aumentam o sofrimento de um povo”. Iriny Lopes (PT-ES).
Para saber mais
CBC, “mãe” e orgulho
No município de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, está a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), a maior fábrica de munição do país. Na cidade, todo mundo sabe o que a indústria fabrica e chega a ter orgulho da empresa, já que ela colabora com o desenvolvimento da região. “Eles fazem espingardas, rifles, carabinas e todo tipo de munição. A gente sabe que esse arsenal é usado em guerras e caças. Mas precisamos desenvolver a nossa região”, diz a vereadora Diva de Sousa.
A CBC é considerada uma empresa-mãe. Difícil encontrar um funcionário que fale mal do patrão. Ela dá refeição gratuita, leva e traz os funcionários em casa em ônibus de luxo e oferece um dos melhores planos de saúde do país.
O Correio só conseguiu entrevistar o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo José dos Santos, que é funcionário da CBC, depois que ele pediu autorização do departamento de Recursos Humanos da empresa. Quando foi comentado que boa parte da produção da empresa é usada para abater militares na guerra, Paulo José deu uma resposta prática. “Se não houvesse munição, haveria guerra do mesmo jeito. Os povos iriam para combate com espadas e flechas”, comenta. (UC).
Espero ter contribuido para a discussão.
É isso aí Ministro Jobim, nossa Ind. de defesa precisa ser fortalecida e isso deve ser uma política de Estado e não de Governo. As armas existem no mundo inteiro e já que elas sempre vão existir, é melhor que o nosso país tenha
pela capacidade de projetar e construir as suas próprias
armas,tanto prá emprego áereo, quanto naval e terrestre.