Após vídeo, soldado questiona treinamento militar dos EUA
ERIKA MONTOYA
“Collateral Murder”, um vídeo divulgado na semana passada pelo site www.wikileaks.org, mostra imagens de um helicóptero de combate Apache envolvido em um tiroteio que resultou em dezenas de vítimas fatais e em dois menores feridos, expondo uma vez mais os horrores e abusos acontecidos durante a ocupação americana do Iraque.
Diante dessa polêmica, será que é possível transcender à condenação desses atos de barbárie por meio de uma mudança fundamental nas atitudes do Exército dos Estados Unidos?
Josh Stieber, um soldado americano integrante do 2° batalhão do 16° Regimento de Infantaria, a unidade protagonista do vídeo, falou com o Terra sobre o incidente acontecido na manhã de 12 de julho de 2007, entre cujas vítimas fatais estão o fotógrafo Namir Noor Eldeen e seu motorista Saeed Chmag, que estavam trabalhando para a agência de notícias Reuters.
Stieber se alistou no Exército aos 18 anos e, como a maioria dos soldados que se integraram às Forças Armadas nos últimos oito anos, o fez com a intenção de defender o seu país contra a ameaça terrorista.
“Os atentados do 11 de setembro me afetaram muito. Eu estava no segundo grau quando eles aconteceram. Dias depois dos ataques, passei por perto do Pentágono e vi o grande rombo na parede do edifício. Fiquei preocupado com a possibilidade de que novo atentado semelhante acontecesse, e naquele instante mesmo comecei a me perguntar o que poderia fazer para manter a salvo as minhas pessoas queridas”, disse.
Dias depois de se incorporar ao Exército, Stieber começou a sentir emoções contraditórias.
“Não demorei a perceber diversas coisas. O treinamento não era apenas físico, mas psicológico; senti que os soldados eram submetidos a ele até o ponto em que se limitavam a seguir ordens. Também percebi que havia desumanização e coisas como essa, e isso me causou conflitos pessoais”, disse.
“Durante o treinamento, assistíamos a vídeos, como um no YouTube (Die Terrorist Die) nos quais se mostravam imagens de bombardeios, cenas tipicamente militares. Havia bastante violência e destruição, ao som de rock. Não demorava para que as pessoas na sala começassem a cantar, a acompanhar a letra e celebrar as mortes que o vídeo mostrava”, conta.
“Eu não cantava, porque a cena me incomodava, mas repetia a mim mesmo que, mesmo que eu não estivesse de acordo com aquele vídeo específico, em longo prazo os fins justificam os meios”, diz.
Hoje em dia, os soldados enviados para combater no Iraque e no Afeganistão treinam ao som de canções de marchas como a seguinte:
“Hoje fui ao mercado
Onde as mulheres fazem comprar
Saquei do facão
E comecei a cortar
Fui ao parque
Ver os meninos brincar
Saquei da metralhadora
E comecei a atirar”
“Minha reação ao assistir ao vídeo foi de choque, pois as cenas mostravam o meu esquadrão, e eu conhecia as pessoas que estavam naquele helicóptero, mas enquanto as via eu tinha em mente as minhas experiências pessoais no Iraque e nem mesmo considerei que aquele incidente fosse especialmente lamentável”, conta.
“Não é que eu esteja tentando criar uma justificação moral, mas a maneira pela qual esse vídeo está sendo exibido, o contexto que o mostra como algo de completamente incomum, um massacre desproporcional, é incorreta. O vídeo reflete uma situação bastante comum, e que eu vivi no Iraque”, diz.
Dos veteranos que combatem no Afeganistão e Iraque, 40% retornam aos Estados Unidos sofrendo de distúrbio de estresse pós-traumático. No ano passado, mais integrantes das forças armadas americanas morreram por suicídio do que como baixas nas duas guerras.
“Um dos meus amigos estava a bordo daquele helicóptero e viu quando eles estavam atirando contra algumas crianças. As imagens o afetaram profundamente, e o perturbaram por muito tempo. Ele deixou o exército e logo se tornou alcoólatra”, diz Stieber.
“Recentemente, conversei com ele, e me contou que a bebida pelo menos fazia com que seus pensamentos sobre o que havia acontecido naquele momento se dissipassem. Mas depois de assistir a esse vídeo e de estar no olho do furação durante o debate que ele gerou, nem mesmo o álcool bastava para apagar da mente dele aquelas memórias dolorosas”, diz.
As Forças Armadas dos Estados Unidos afirmam que “as vítimas morreram durante uma batalha entre soldados americanos e insurgentes, e não existe dúvida de que as forças da coalizão se viram envolvidas em operações de combate contra forças hostis”, disse ao jornal New York Times o tenente-coronel Scott Bleichwehl, porta-voz das Forças Armadas norte-americanas em Bagdá.
Josh Stieber acredita que o debate gerado pelo vídeo Collateral Murder, em lugar de se concentrar nas pessoas que participaram do incidente, deveria examinar um sistema que continua treinando jovens para que utilizem métodos questionáveis.
“Acredito que essa seja uma oportunidade de aprendizado. Se estamos assustados por a guerra ser assim, e se a realidade do vídeo nos causa choque, é hora de fazermos perguntas sérias sobre a instituição em geral; e talvez se fizermos as perguntas corretas, mudanças fundamentais possam começar a acontecer”.
No momento, Stieber integra a organização Iraq Veterans Against the War e participa ativamente de campanhas para promover a resolução não violenta de conflitos.
FONTE: Terra / Tradução: Paulo Migliacci ME
SAIBA MAIS:
Entenderam agora porque a “visita” americana em países como o Iraque e o Afeganistão continua a gerar mais e mais terroristas?
É o que eu sempre digo: matar um terrorista não vai trazer paz para os EUA. Vai é fabricar mais 2 ou 3 novos terroristas. Todo mundo tem pai e mãe. Aquele que morreu não era considerado como terrorista por sua família. Ele lutava para expulsar os invasores. Agora seus parentes vão que a vingança da sua morte. E quem é que vai se aproveitar desse ódio? Os Bin Laden da vida. Violência gera violência.
É como os traficantes aqui no Brasil. Para a comunidade que está ao redor do tráfico, existem benefícios, por mais que isso pareça improvável. Por exemplo, trombadinhas e ladrão de galinha nem sonham em roubar numa favela dominada pelo tráfico, pois eles sabem que a pena pelo crime é rápida e certa. Assim como lá, vem a polícia, atira nos traficantes, mata inocentes, e adivinha quem a comunidade vai apoiar? Os traficantes, lógico.
O mesmo se aplica a essa guerra contra o terrorismo. Ou você dá algum benefício real para aquele povo (como NÃO matar civis), como diminuição da pobreza, hospitais e escolas ou eles continuarão fornecendo novos soldados para as fileiras de Bin Laden.
Clésio Luiz disse:
16 de abril de 2010 às 17:02
Exatamente Clésio.
Outra coisa, isso mostra o que eu pensava e que outros também pensavam. Os EUA não querem a paz, querem garantir o petróleo deles. Ai de nós a nossa Amazônia.
Caros amigos o impressionante é que quando os EUA matam são herois agora se os outros matam vão para o tribunal internacional.
Minha foto não apareceu?
O ataque realizado pelos helicopteros acabou se mostrando uma tragédia, porém penso que o erro cometido pelos pilotos tenha sito totalmente justificável. Os piltos agiram em erro planamente justificável, pois os jornalistas se encontravam em uma zona de guerra, próximos a locais onde tropas estavam sendo atacadas e, como se não bastasse, estavam acompanhados por homens armados. Quem anda armado em uma guerra só pode ser duas coisas, aliado ou inimigo. Diante das circunstâncias, aqueles homens não demonstravam ser aliados ou pessoas neutras, mas sim insurgentes. O erro veio dos dois lados, dos jornalistas ao se exporem muito e possibilitarem uma avaliação errônea acerca de suas situações e dos pilotos por terem disparado contra civis.
Entretanto, concordo com Clésio Luiz quando o mesmo afirma que muitas das atitudes violentas realizadas pelas forças armadas dos EUA contribuem para o aumento da violência, uma vez que elas acabam gerando um sentimento anti-americano na população. As ações de abuso de poder, bem como de excesso, criam motivos para que os habitantes dos países invadidos peguem em armas para tentar repelir o invasor.
Essa é a guerra irregular, na qual a vitória tática não significa vitória política.
Quem são os terroristas agora?….
Nação de doentes,viciados em guerra….
Curioso é que nenhum soldado da Russia que combateu na Chechênia ou chinês que lutou no Tibet venha a publico reclamar de sua instituição. Mesmo nos Marines as reclamações são poucas.
Simples, o sistema principalmente em corpo de tropa é bruto, para se formar infantes tem de ser bruto senão o sujeito não aguenta o stress de uma ação real, as vezes até o treinamento.
A grande maioria dos soldados dos EUA que reclamam entraram na F.A com vistas ao sistema de bolsas universidade e de repente se viram em uma luta brutal, para a qual desde o inicio por opção não se prepararam.
Com relação ao ocorrido no Iraque não estou justificando o procedimento da tropa.
É crime verter fogo sobre civis desarmados principalmente quando prestam socorro a outras vítimas….É crime encobrir evidências de crimes de guerra….
http://www.youtube.com/watch?v=wMzoKxK3eYw
È..Guerra é isto…mexe com todos.
Não justifico nada aqui sobre matar crianças ou inocentes.
Digo que quem esta indo ja vai abalado..as vezes nao quer estar lá.
Outros querem ir…ja vão com intenções macabras.
Outros são loucos mesmo…
E há muita coisa em jogo…quem esteve em um ambiente hostil poderá dizer qual a sensação.
Então não julguem.
Concordo com o Skill
Uma vez vi um documentário sobre o Vietnã.
Um soldado se dizia arrependido de coisas que tinha feito na guerra.
Mas logo depois se justificava falando que era tanta tensão, tanto sangue, amigos sendo mortos, gente querendo te matar, enfim, um inferno, que o cara mata o que vê pela frente e nem pensa no que fez.
Só se preocupa em matar de novo, pois na guerra você precisa matar pra não morrer.
Enfim, só estando lá pra entender o que se passa na cabeça dos caras.
Outro dia passou no History Channel uma matéria sobre as mortes por “fogo amigo” na 1ª guerra do Iraque. Quase cheguei a chorar ao ver o depoimento de um piloto de Apache que destruiu um veículo militar americano pensando que era iraquiano.
O cara foi tão sincero na entrevista que fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Ele tinha ido a corte marcial e foi julgado inocente. Até mesmo a família dos soldados mortos havia o perdoado.
Mas ele não se perdoava. Foi triste de assistir…
Enfim, a guerra é um desgraça. O certo seria vivermos todos em paz. Mas isso é uma utopia que beira ao delírio de uma mente doentia.
Concordo com o que o Clésio falou. Da mesma forma que o soldado da matéria sentiu desejo de se alistar em prol de seu povo e nação, os “terroristas” teem o mesmo sentimento para cometer tais ações contra os EUA.
Há muitas coisas nas guerras que nunca saberemos. Que bom que a tecnologia tem ajudado a transparecer as mazelas dos conflitos.
“Leandro RQ disse:
16 de abril de 2010 às 22:10”
É Leandro RQ…………Agora pergunta pra um politico de lá se ele se importa……Pra tu ve a verdadeira desgraça………..Pergunta pra uma desgraça daquela pra tu ver a resposta que vai dar pra ti…………..
http://www.youtube.com/watch?v=rppyIapxbIU
Não há justificativa para se matar crianças.
Vi e critiquei isto aqui, mas vários vieram com o argumento de isto é a guerra.
Entendo que é guerra, mas perder o sentimento de humanidade? Depois teremos mais e mais drogados e suicídas.
O que piora tudo é que depois de retornarem às suas casas, o soldados americanos se dão conta de que invadiram um pais fraco, mataram pessoas que estavam apenas se defendendo da invasão, que por vezes assassinaram crianças. E ai meu amigo, uma vida inteira de traumas e frustações.
E ainda tem uns psicopatas de plantão que dão apoio a estes crimes.
Uma coisa é você justificar o acontecido dentro de um contexto como fez o rapaz entrevistado, outra coisa é se justificar simplimente como efeito colateral de uma guerra (injusta por sinal).
Mas o mundo é assim desde que o mundo é mundo, e ainda nos achamos civilizados.
Uma coisa é ler sobre a atuação dos pracinhas em território Italiano, que foram combater um inimigo que veio nos atacar (declaradamente nos atacar) em nossa pátria.
Outra coisa é vocÊ se dar conta de que foi iludido por magnatas do petróleo, que incutiram com muita propaganda de foram os iraquianos que apoiaram os ataques de 11/09 e que ainda tinham armas de destruição em massa. E quando o cara chega lá, começa a perceber que não é nada daquilo.
Mesma coisa no Afeganistão.
Espero que a China coloque o pé em cima da questão Irã, já chega de tamanha covardia por parte dos EUA e seus aliados.
Eu entendo estes soldados, se eu fosse americano e tivesse condições de reagir aos atentados terroristas iria atrás dos reponsáveis. E para isto, a CIA sozinha poderia, muito bem ter dado conta do recado.
Mas o mundo só é justo nas histórias infantis, onde o bem sempre vence o mal, e o todos se ajudam, e o vilão termina sozinho, pobre, e isolado; na vida real é bem diferente.
OVT olá,
Minha opiniao:
O cenário de conflito dos Pracinhas (que admiro muito!) é totalmente diferente.
Praticamente era Guerra Regular, vc sabia quem era o inimigo pois ele esta numa posição e vc iria tentar dominar. E mesmo assim qd se pegava um guerrilheiro o pessoal não respeitava em nada!
Nas Guerras que o EUA participaram recentemente comparado-as;
Em 1991 o EUA tiveram uma guerra mais regular…e não ocuparam o território por muito tempo a ponto de sofrer com as guerrilhas.
Ja nas Guerras atuais as coisas estão diferentes, combateram e estão ocupando o terreno a longo prazo.
O resultado é as baixas por guerrilhas e sem contar que entre os guerrilheiros estao mulheres e crianças.
Então é de esperar que todo este tempo de guerra, observando seus colegas morrendo por disparos feitos por NÂO combatentes regulares causem este transtorno.
Mesmo na 2GG quando o combate chegou com mais impeto nas cidades crimes foram cometidos contra inocentes.
Comparar a 2GG com os cenários atuais é complicado.
Clésio Luiz, entendi seu ponto de vista, sim.
Só o amor constroi.
Pelo seu ponto de vista, bandidos, traficantes e terroristas merecem consideração, compreensão e muito amor, em detrimento das vítimas passadas e futuras. Ou seja tem que deixar matar com toda liberdade sem reação alguma, até mesmo matar trombadinhas e ladrões de galinha.
A ONU colocou o Iraque, que invadiu o Kwait matando a vontade, foi colocado sob o programa Oil For Food, Petróleo Por Alimento, contudo Saddam continuou a construir castelos em detrimento de medicamentos e alimentos a população, e também matava os curdos ao norte com armas químicas consideradas pela ONU armas de destruição em massa. Iraquianos descontentes com a ONU explodiram o escritório em Bagdad, depois da queda, num ato terrorista, não se importando com quem estava lá.
Desde quando terrorista e traficante quer paz e vida saudável para os outros?
Pelo seu ponto de vista, Clésio, você abona as mortes cometidas por traficantes e terroristas que usam até crianças como escudo para não serem alvejados.
Se for traficante ou terrorista matando, então pode, não é Clésio?
Há um ano atrás mais ou menos, moradores de um bairro de classe média-alta do Rio ficaram horrorizados porque os soldados do BOPE em treinamento fisico pelas ruas do bairro entoavam sua tradicionais cantigas do tipo:
“Homem de preto o que é que você faz?
Eu faço coisas que assustam satanás!
Homem de preto qual é sua missão?
Subir pela favela e deixar corpos no chão!”
Pra mim esse episódio ai é do típico cara que se alistou achando que a guerra é como nos jogos de vídeo game e ficou chocado com a realidade (normal, guerra deve ser algo horrivel, coisa pra quem tem estomago e psicologico forte)….
não Skill ! Não estou fazendo comparação entre as guerras, isto é quase que impossível.
Mas estou relembrando que aqui teve gente que enalteceu as condutas dos militares no vídeo, como se fossem heróis, e não vejo nenhuma atitude heróica naquilo.
Crimes de guerra sempre vão existir, é da natureza humana.
Erros também vão existir, somo humanos, e errar é humano.
Mas isto não quer dizer que não possamos combater os crimes, nem que não devemos corrigir os erros.
Mas tanto nos crimes de guerra, como nos erros, o início esta situado no treinamento, e sabe quando os americanos vão corrigir isto? Nunca.
“Dos veteranos que combatem no Afeganistão e Iraque, 40% retornam aos Estados Unidos sofrendo de distúrbio de estresse pós-traumático. No ano passado, mais integrantes das forças armadas americanas morreram por suicídio do que como baixas nas duas guerras.”
Ta bóm…. haja estomago então…
Quando o soldado percebe que está matando a soldo de banqueiros, magnatas do petróleo, industria de armas e barões das drogas e que sua luta nada tem haver com liberdade e defesa de sua pátria, isto é um grande peso para pessoas normais, que entram em conflito com isto.
Este tipo de guerra deveria estar a cargo de mercenários, que já vão preparados para matar por dinheiro, sem idealismos…
Por isto, nas guerras promovidas pelos EUA, é cada vez maior o número de mercenários contratados.
Más, com o avanço das tecnologias de automatização, conflitos de consciência serão cada vez mais um problema menor.
Pois as desagradaveis mortes serão executadas cada vez mais, por máquinas, como num videogame, o soldado estará longe do campo de batalha, vendo tudo através de um vídeo e apertando botões em uma sala refrigerada…
E isto já e uma realidade. Basta ver os UCAVs em ação no Paquistão…
Alguma novidade??? Já vimos esse filme antes e não acredito que alguns companheiros d forum continuarão a defendê-los.
EL disse:
16 de abril de 2010 às 18:15
Acabei de ver o video e concordo plenamente com sua opiniao,ja na parte do socorro prestado pelo pessoal da van,nao sei quais as regras do exercito seguidas num caso desse,e se as mesmas sao validas para tropas nao regulares e insurgentes.
Engraçado como as figurinhas repetidas de sempre aqui da Triologia,que tem uma paixão irrefreavel por tudo que é norte americano , que realmente acreditam nesse conto de fadas,aka ”guerra ao terror” nem pisaram nesse tópico.Será esse mais um episódio de ”shit happens”?
Ééééé… a guerra é uma m. mesmo né?
Pois comecem a bombardear os terroristas com margaridas e rosas, e ensinem os soldados apenas a orar para Buda, Alá ou Cristo e dar a outra face aos terroristas. Na hora de fazer munição, em vez de explosivo usemos chocolate: os inimigos se deliciarão. E ao invés de lança-chamas comecemos a colocar suco de morango nos tanques…
Francamente, tem gente que acha que vive em outro planeta…
Admitir os erros e não dar declarações cinicas e mentirosas a grandes jornais como Washington Post e New York Times seria um bom começo para o alto comando N.A.
Ninguém aqui está questionando o uso de armas para se enfrentar um inimigo,nem questionando a legitimidade da invasão ao Iraque pois ambos não dizem respeito ao tópico,e nem quem são os supostos terroristas.O que está em questão é o corporativismo e a omissão dos militares nesse chacina.Se o senhor acha isso comum,e até desejável,só posso quota-lo:
”Francamente, tem gente que acha que vive em outro planeta…”
Fui eu que falei que na guerra “shit happens”, e é a mais pura verdade desde que o mundo é mundo. Não gostou? Coma menos! Estou absolutamente de saco cheio de ter de ficar respondendo a “soldados de poltrona” e “especialistas de internet” como você.
Na guerra não há nada de bonito, justo ou nobre: a única coisa bela na guerra é a vitória. E, sim, a origem da guerra repousa no ROUBO! É assim desde que o primeiro homo sapiens plantou uma semente no chão, e deixou de ser nômade caçador-coletor para ser sedentário: desde lá que cada um tem que defender o que é seu! Os Estados-Nações todos fizeram, fazem e farão isso: chora menos quem pode mais. Ponto. Os EUA defendem o que acreditam ser de seu interesse e ai deles o dia em que não mais fizerem assim: serão destruídos.
Quem não gosta da realidade que é a guerra, que vá comentar em sites religiosos, ou vá discutir outros assuntos: política, filosofia, futebol, mulher, o diabo…
Sds.
[…]Quem não gosta da realidade que é a guerra, que vá comentar em sites religiosos, ou vá discutir outros assuntos: política, filosofia, futebol, mulher, o diabo…[…]
Mas péra aí comentarista Vader de qual “realidade” está a falar?
Estes soldados e homens-bomba GERREIAM em nome de “DEUS” (Alá). São islâmicos… Religiosos portanto.
Eles REZAM antes de explodir qualquer coisa!
E acreditam que ao morrer lutando vão para o paraíso com sete MULHERES virgens.
Também crêem e propagam ser os Estados unidos o Satã (o Diabo).
E denominam a “Jihad” como legítima doutrina para se alcançar o que desejam.
Logo todos os elementos que seriam excludentes, segundo a sua visão, são justo pertinentes ao contexto.
– Política;
– Religião;
– Filosofia;
– Mulher;
– DIABO;
Penso ter faltado somente o Futebol.
Concordaria então somente neste último aspecto.
E a propósito: se não há nada bonito na guerra porque comentaste no tópico da trilogia que possui justo o subtítulo: “Havia uma tropa que não distribuía a comida que sobrava nem queimava o excedente para evitar contaminações: a do Brasil” ????
Não era sua idéia aqui…
http://www.forte.jor.br/2010/04/15/montese-14-de-abril/#comments
Interessante…