10º GAC SI apoia a Operação Carcará VI
Dando continuidade às atividades da Operação Carcará VI, o 10º GAC SI (Grupo de Artilharia de Campanha de Selva – Boa Vista/RR) apoiou a realização de uma Marcha para o Combate Terrestre executada por 01 (uma) Bateria de Obuses do 20º GAC L (Amv). O exercício aconteceu ao longo da BR 401 e encerrou-se na Serra do Tucano com a execução do Tiro Real.
O Grupo apoiou a execução de uma Marcha para o Combate Fluvial realizada pelo 20º GAC L(Amv), como parte das atividades da Operação Carcará VI. Na ocasião, foram ocupadas diversas Regiões de Procura de Posição (RPP) ao longo do Rio Branco.
FONTE: EB
SAIBA MAIS:
Gostaria de ver mais obuses light gun em serviço. Mas é sempre bom ver unidades em treinamento…A propósito temos três obuseiros de 105 mm em serviço-acho, será que o EB num pensa numa padronização ou como sempre a grana tá curta. E não seria bom operar os morteiros nacionais também!!!
Fulcrum
estes obuseiros da foto sao os Oto melara M56 de 105 mm. Foram baseados na concepcao de artilharia paraquedista, sendo uma evolucao natural do americano m-116 de 75mm.
Acontece que este obuseiro possui um alcance maximo muito pobre de apenas 10 km. Ou seja, o acance normal fica na casa dos 6-7 km. O seu peso e de 1300 kg, tornando uma arma pouco eficaz nos dias de hoje.
O light gun que vc citou e uma arma boa e possui um alcance normal de 11 km com a mesma mobilidade daquele.
Entretanto, entrou em servico no EB um morteiro de 120 mm nacional, projetado pelo Parque regional de manutencao 2, chamado de M2 que tem-se mostrado muito funcional, tendo em vista que possui um alcance normal de 10 km e com municao assistida 13 km e possui um peso de apenas 730 kg.
Morteiro e uma arma de infantaria, mas pelos resultados do M2, o EB tem pensado em equipar os GAC com esta peca. Creio que num futuro nao distante essas unidades de selva utilizem o mesmo morteiro.
Creio que a utilizacao destes morteiros de 120mm sejam satisfatoria ate pelos seguintes pontos:
. tirando a artilharia de campanha do EB esta muito defasada, sendo o seu principal vetor o m-114 de 155 mm que remonta a segunda guerra mundial. Portanto urge a sua imediata substituicao por um vetor bem mais eficiente.
Acontece que estes obuseiros sao carissimos, atingindo a marca de 1,5 milhoes de reais por peca. Ja li no site de defesa da UFJF que a modernizacao destes m-114 seria uma boa pedida, trocando o tubo do canhao por um 45 calibre, se nao me engano.
Ou seja, nao vale a pena adquirir mais obuseiros light gun tendo em vista que a artilharia principal de 155mm esta defasada urgindo substituicao e o morteiro nacional tem executado a mesma tarefa por um preco muito menor .
Realmente. Tudo está defasado no EB e nas outras fôrças…
POW que tristeza esta aí… só pra treinamento até que vai, mas eu prefiro que os soldados sejam treinados com as mesma armas que sejam operativas em caso de conflito, e estes Otto Melara já estão muito atrasados mesmo !!
Valeu !!
Ao menos os camaradas estão treinando com algo… O equipamento pode sujar, enferrujar, ficar defasado, mas se isso ocorre ao guerreiro aí teríamos um verdadeiro problema.
Uma pergunta, existe algum obús auto-propulsado no EB? Obrgd
Temos 32 M-109 de 155mm de esteira,e antigos 105mm,75 unid sobre esteira tambem.A Sabiex Belga tinha um kit de modernização para o M-114 por US$100 mil dolares a peça.Acredito que em breve serão atualizados.
MA
Sim, existem dois tipos de obuseiros auto-propulsados no EB:
o M-108 e o M-109.
O primeiro foi concebido nos EUA na decada de 50 para a substituicaos dos Priest que estavam em servico desde a segunda guerra, mas logo viu-se a sua deficiencia e iniciou-se o projeto do M-109.
A nossa versao e o M-109 A3. Foi adquirido de 1999 a 2001 37 unidades remanescentes da belgica.
Ja os m-108 ja tao na idade de se aposentar e devemos ter uns 37, mas com a operacionalidade bem baixa
Um abraco
Bom… o Oto melara têm como proposta ser leve e facil de transportar. Ele pode ser transportado desmontado e montado rapidamente no ambiente operacional. Na selva, onde o tiro de longo alcance é muito prejudicado pela vejetação em si, não sei se um alcance de 10 Km seria inadequado.
Concordo que nosso morteiro Nacional é uma excelente pedida para este ambiente, e acredito que este já deveria estar bem difundido em nosso EB e FN!
É fundamental um apoio preciso e eficiente no ambiente de selva! Muitos combates no Vietnam foram decididos mais pelo poder da “poderosa” do que por ações de infantaria! Espero que nosso EB esteja atento para este TO, e tenha uma doltrina firme e eficiente para o caso de alguma ameaça!
Forte abraço!
Valeu Lucas!!!
Já não passou da hora de jogar esses M-56 no lixo???
M-777 neles!!!
“O light gun que vc citou e uma arma boa e possui um alcance normal de 11 km com a mesma mobilidade daquele.”
No Exército britânico, o Light Gun é o substituto do M-56.
O alcance máximo do Light Gun não seria de 17.200m??? E /c munição base bleed, 20.600m???
“…entrou em servico no EB um morteiro de 120 mm nacional, projetado pelo Parque regional de manutencao 2, chamado de M2 que tem-se mostrado muito funcional, tendo em vista que possui um alcance normal de 10 km e com municao assistida 13 km…”
Mudaram a propriedade intelectual do morteiro frances Thomson-Brandt MO-120???
Mauricio R.
Com relacao ao light gun, seu comentario e bem pertinente. O alcance maximo, de fato, alcanca essa margem, mas o alcance normal fica na casa dos 11 km.
Eu mencionei que o morteiro foi projetado nacionalmente porque de fato foi, sob a manta da transferencia de tecnologia.
No tocante a gerencia do projeto:
http://www.eceme.ensino.eb.br/portalcee/arquivos/2008/adm/Romaguera.pdf
Caracteristicas:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/MORTEIRO.pdf
Nessa historia toda do projeto do morteiro de 120, uma arma com relativa tecnologia acumulada, demorou 20 anos para ser considerada operacional, mesmo sendo atraves da transferencia de tecnologia.
A absorcao da tecnologia depende de varios fatores, incluindo a gerencia operacional e de fabricacao desta tecnologia.
Toda a prospeccao dos fornecedores e materia prima foi feita pelos nossos militares, tornando o morteiro nacional, sem necessidade da importacao de nenhum dos seus itens, ate mesmo municao.
Mauricio
A respeito do M-777, creio que nao seja o ideial para nos, apesar de ser um otimo obuseiro.
Devido as enormes deficiencias mais urgentes do nosso EB em outra area, creio que a modernizacao dos M-114 seria a melhor pedida.
A modernizacao consiste em trocar o cano de 24 calibres por um de 45, bem como todas as pecas ja gastas.
Mauricio
Outra coisa que esqueci de comentar tambem a respeito do morteiro nacional.
A Franca era detentora dos direitos de propriedade intelectual, mais propriamente dito a patente de modelo de utilidade, tendo em vista ela nao ter inventado o morteiro, mas apenas melhorado o sua aplicacao. O prazo vigora por quinze anos e, para que seja protegido este modelo no Brasil, deveria ter sido registrado aqui um ano apos a publicacao da sua fabricacao la na franca.
Portanto, podemos dizer, que o morteiro M2 e totalmente nacional.
Essa é boa, o M-777 não nos serve, mas trocar o cano e mais algumas peças de uma arma de 60 anos, ah isso serve…
“Portanto, podemos dizer, que o morteiro M2 e totalmente nacional.”
Não muda o fato de que a base tecnológica do morteiro nacional é um modelo de morteiro de origem francesa.
O mesmo se aplica ao morteiro inglês RO, que o EB diz ter “melhorado”.
Ou se o EB fosse bem sucedido em fazer um “missíl anti-aéreo” a partir de engenharia reversa como tentou aplicar no Roland franco-alemão, mas foi flagrado no ato.
Mauricio
Pois é, é uma boa mesma. Voce acha sensato gastar 1,5 milhao de dolares em uma peça de artilharia sendo que nao temos um sistema antiaereo decente? Pra voce ter uma ideia, cada Leopard que compramos, custou 300.000 dolares….
A modernizacao dos m-114 ja serviu mto bem outras nacoes e existe bastante literatura a respeito na internet advinda da ESAO, ECEME, CFN e tambem de alguns academicos estrangeiros e brasileiros.
a artilharia aqui em roraima ,tem 10 obuseiros e 5 morteiros,estamos sempre em operações e utilizamos esse material,