Nova munição para os Fuzileiros Navais americanos
Fuzileiros americanos usarão munição mais letal no Afeganistão
O US Marine Corps (USMC) está abandonando sua munição convencional 5,56mm no Afeganistão em favor de uma nova munição mais precisa e letal.
As primeiras 200 mil munições 5,56mm SOST (Special Operations Science and Technology) já se encontram com a Brigada Expedicionária de Fuzileiros no Afeganistão, de acordo com o General de Brigada Michael Brogan, comandante do Comando de Sistemas do USMC. Normalmente chamada de SOST, essa munição foi liberada pelo Pentágono para uso dos US Marines, no final de janeiro.
O SOCOM desenvolveu essa nova munição para uso com os seus fuzis FN SCAR que precisavam de um projétil mais preciso, devido ao comprimento inferior do seu cano, medindo 13,8”, sendo um pouco menos que uma polegada mais curto que o cano de uma M4.
Utilizando o projétil de ponta aberta do tipo MATCH, esse design é muito utilizado por snipers. O projétil SOST foi desenvolvido para ser “cego a barreiras”, querendo dizer que ele é mais preciso ao transpor obstáculos em relação ao M855, como por exemplo, ao transpor portas, párabrisas e até mesmo muros.
Comparado ao M855 (ponta verde), o projétil SOST ao ar livre tem maior poder de parada (Stoping Power) devido à “fragmentação rápida e consistente que diminui o tempo necessário para causar incapacitacão a combatentes inimigos”, isso de acordo com documentos do Ministério da Marinha dos EUA.
Pesando 62 grains, mantendo o mesmo peso da maioria dos projéteis da OTAN, tem o seu corpo típico enjaquetado, sendo considerado uma variação do projétil “Federal Cartridge Co.’s Federal Trophy Bonded Bear Claw”, que foi desenvolvido para caça de grandes animais. Segundo o fabricante, possui grande habilidade para causar danos à estrutura óssea.
O USMC comprou “alguns milhões” de projéteis SOST como parte de uma encomenda conjunta de 10,4 milhões de unidades em setembro, suficiente para meses de combate no Afeganistão, disse o Gen. Brogan. O documento do Departamento da Marinha diz que o Pentágono lançará uma concorrência de até 400 milhões de dólares para mais munição SOST.
“Esse projétil tinha a intenção de ser usado numa arma com cano mais curto como as carabinas FN SCAR”,n disse o Gen. Broga. “Mas por causa da sua performance contra obstáculos, melhora na precisão e uma menor chama na saída do cano da arma, foi decidida sua adoção para o USMC, que pelo menos por enquanto não utiliza o FN SCAR.”
Problemas com o M855
O projétil padrão Otan 5,56mm foi desenvolvido nos anos 70 e adotado em 1980. Foi projetado com o objetivo de penetrar coletes e capacetes de aço das forças do Pacto de Varsóvia.
O Gen. Brogan disse que o USMC não tem planos de remover o M855 do seu inventário por enquanto, entretanto a corporação determinou que o M855 não atende mais aos requisitos técnicos de performance do USMC, principalmente no ambiente operacional em que insurgentes quase nunca possuem coletes, mas engajam tropas atrás de obstáculos intermediários como párabrisas, portas de carros e pequenos muros.
No Afeganistão, apenas a metralhadora leve M249 não utilizará a munição SOST, já que ela ainda não é fabricada com cinta para metralhadoras. O SOCOM também utiliza munição SOST 7,62mm para seus fuzis FN SCAR-Heavy, mas por enquanto o USMC não planeja comprar essa munição SOST em 7,62mm.
De acordo com o diretor da divisão de Lei Operacional e Internacional da Marinha, J. R. Crisfield, o projétil atende ao que seria o novo padrão de munição do USMC e foi liberado para uso, já que está em acordo com a Convenção de Haia.
Antes que a munição SOST pudesse ser utilizada pelo USMC, ela teve que passar por uma conferência sobre a legalidade de uso e foi aprovada para uso pela Lei de Guerra Internacional.
O processo de aprovação é padrão para novas armas e sistemas de armas, mas teve uma maior significância por causa do design do projétil. Projéteis de ponta aberta já estão aprovados para uso há décadas, mas são às vezes confundidas com projéteis de pontas ocas que se expandem em tecido humano após o impacto, causando sofrimento desnecessário de acordo com tratados internacionais.
COLABOROU: Marine
62 grains é realmente muito leve reduzindo o recuo e aumentando a precisão. Só não entendi o efeito no corpo humano já que não é considerada como uma hollow point. Como obtem um maior stopping power?
Lembro que tinha assistido a esse documentario na discovery sobre uma nova geração de fuzis de assalto dos EUA ( http://tvuol.uol.com.br/#view/id=armas-do-futuro–caca-f18-super-hornet-0402346EDC913307/user=yaq680z51683/date=2010-01-27&&list/type=user/codProfile=yaq680z51683/ )..
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Penso que este tipo de munição é proibida pelo Tratado de Viena visto que a mesma não é solida e sim explosiva, o que é ilegal pela lei de guerra. A não ser que o novo governante americano pactue com estes meios ilegais e os chamados – insurgentes (que defendem seu próprio país dos ocupantes – não sejam seres humanos, seja considerados animais silvestres para serem abatidos por este tipo de projétil.
Voltando ao assunto, como disse anteriormente no outro texto, o recrudescimento da guerra do Afeganistão faz os americanos, como fizeram os russos partirem para a barbárie, se é que o que estão fazendo lá, seja algo de humano.
O pior a meu ver é que estas mesmas munições serão objeto de uso pelos próprios insurgentes contra os próprios americanos e aliados, como ocorreu com os russos, com os ingleses, etc. A técnica afegã é simplória você usa contra o inimigo o armamento disponível, se possível do próprio inimigo contra o mesmo, é a melhor logística quem fornece é o inimigo já dizia Sun Tzu.
Não compreendi…perfura melhor obstáculos e obtem um maior “poder de parada” no corpo humano?
Achei um pouco contraditório alguns trechos do texto…
Seja em qualquer conflito, guerra ou urbano, os adversários militares, policiais, insurgentes, guerrilheiros ou bandidos, sempre irão buscar a paridade, que é um princípio de justiça ou equilíbrio de forças.
Veja-se antes atacavam quarteis para roubar fuzis do exército, da marinha e da aeronáutica. Qual foi a solução após infindáveis propostas de solução insolúveis? Simples, trocaram as armas das sentiles de fuzis por espingardas calibre 12. Alguém voltou a ouvir falar em ataques e roubos de fuzis a quartéis? Não!
A história do uso de armamento pesado no Rio de Janeiro padece do mesmo mal. Quando eu ia a Paraty há uns 20 anos atrás, não entendia porque dois policiais zé mané num jipe, numa estrada, andavam um deles com um fuzil, no meio do nada. Tinha sentido o seu uso? Não. Moral da história os bandidos se equiparam com o mesmo armamento, porque bandido e policial não pensam em outra coisa a não ser no belo armamento que carrega. Deu no que deu o Rio.
Aqui em São Paulo a coisa não está diferente. Todos diziam que a Polícia deveria se equipar com armamento disso e daquilo e deixar o revolver .38 de lado. Compraram as .40 para os PMs e policiais civis. Moral da história, todos os bandidos querem ter uma e já possuem, compram nas feiras de armas na periferia da cidade. é só acompanhar os noticiários de confrontos e se vê o armamento apreendido, .40 contrabandeados. penso que se a Polícia de São Paulo começar a usar fuzil nestas viaturas só irá sobrar bandidos de fuzis nas ruas e vielas da cidade. É pura lógica do equilibrio de forças, seja do “bem” ou as do “mal”.
Voltando ao Afeganistáo e Iraque o que mais mata por lá são as bombas improvisadas, ou especializadas para explodir carros de comboios, visto que as tropas por lá só andam por estradas.
Achei interessante esta parte do texto:
““Esse projétil tinha a intenção de ser usado numa arma com cano mais curto como as carabinas FN SCAR”,n disse o Gen. Broga. “Mas por causa da sua performance contra obstáculos, melhora na precisão e uma menor chama na saída do cano da arma, foi decidida sua adoção para o USMC, que pelo menos por enquanto não utiliza o FN SCAR.””
então o site sistema de armas está errado:
http://sistemasdearmas.com.br/not/not2005.html:
A sexta nóticia diz que o FN Scar vençeu uma concorrência nos USA.
Mas agora depois destas incoerências nas informações, devo dizer que: Quem pode pode, quem não pode se sacode!!
Fizeram o desenho, o estudo, analizaram e acharam os materiais justos, fizeram os testes, decidiram iniciar a produção e agora decidiram também que pode ser utilizada no campo de batalha… ficava mais barato usar a munição dos 7,62 X 51 NATO, tirar a poeira dos fuzis deste calibre que se encontrem nos depósitos militares, e mandar tudo pro Afeganistão!!!!
Ou ainda tirar do depósito, ou encomendar centenas de milhares do FN-Scar e utilizar um Fuzil de assalto que muda de calibre durante a batalha, assim se serve o 5,56mm pra abater o inimigo a 300Mts, usa -se este calibre, se serve o 7,62 pra uma execução a 600-1000 Mts, troca-se o calibre e mete-se esta munição, se acabou a munição NATO, troca-se o calibre de novo e usa a do AK capturada dos inimigo mortos no campo, a 7,62X39mm, tudo isso com a mesma arma!!
E não tem só o FN-Scar que é assim no mercado não, tem o Malaga também. Pessoalmente pre firo o Malaga.
Quantos são os soldados no Afeganistão?? 150-200 mil?? Quanto tempo levaria a Fabriqué National a produzir 200 mil Scar, 6 meses??
E todo o programa deste novo cartucho de munição 5,56mm, quanto tempo ficou no esudo antes de entrar em produção e agora em operação???
Qual será que ficaria mais barato e entraria mais cedo em operação, e ainda garantiria melhores prestações de operatividade no campo de batalha???
Caipira em 06 mar, 2010 às 12:41
O poder de parada quer dizer a força cinética descarregada pelo cartucho quando encontra o alvo, neste caso a carne humana!!
Mas pode ser também uma porta, um motor de automovel, etc!
Espero ter ajudo a compreensão!
Valeu!!
Para quem nunca manuseou uma pistola, não sabe do perigo que está correndo ou expondo alguém do lado. Uma pistola comum (exceto Glock) engatilhadam. é altamente perigosa, e o que se ouve e vê nos noticiários são acidentes fatais com este tipo de equipamento. Para policial o melhor, ainda é o revolver e para o cidadão comum também.
Cito o primeiro dia de instrução da nova pistola .40 na Academia da PM de São Paulo, quando o professor instrutor cel. da PM ao manusear uma pistola e carregá-la em demonstração na sala de aula disparou a arma e estourou a cabeça do aluno PM, causando-lhe a morte e o professor internado por stress psicológico. Recentemente vi a triste notícia de um Policial Rodoviário Federal que perdeu a filha menor que curiosa apertou o gatilho da pistola .40 contra sí.
Resumindo, eh mais ou menos a mesma ideia do 5,45x39mm? A materia nao explica realmente qual a diferença desde projetil para o convencional M855.
Francoorp, acho que o Caipira queria dizer outra coisa. Como um projetil desenhado para se manter estavel durante a penetração de um obstaculo, pode causar um maior stopping power (que normalmente é decorrente da fragmentação ou desvio acentuado do projetil).
Para mim soou contraditorio tambem.
Getulio – São Paulo, acho que a unica pistola que você conhece deve ser a Colt 1911; pistolas modernas NÂO DISPARAM a menos que seja pressionado o gatilho e TODOS os dispositivos de segurança/travas estejam pressionados/liberados.
Outra coisa, “Para quem nunca manuseou uma pistola, não sabe do perigo que está correndo ou expondo alguém do lado”, se ao menos estivesse exponda quem está na frente da arma… mas do lado, no way 😉
Abraços
Francoorp, o site sistema de armas esta correto, a arma padrão do US SOCOM é o FN SCAR e ele usa essa munição SOST, a tropa continuará usando o M4 e lembre-se, o US Army não usa a mesma doutrina do US Marine, os Marine vão usar a munição SOST e pelo o que eu saiba, o US Army vai continuar usando a munição M855.
Getúlio, o revólver 38 é um ótima arma de “defesa” e não é efetiva no uso policial 😉 , se fosse as PMs do mundo todo ainda usariam esse calibre.
Abração
Cinquini em 06 mar, 2010 às 14:14
Então se é verdadeira, aqueles números também são!!
SUPONHO então que todas aquelas unidade já foram produzidas, pois se passaram já 5 anos daquela notícia, e deverão estar em algum depósito nos USA.
POW poderiam pegar algumas daquelas unidades e mandar pro afeganistão, a infantaria teria uma grande vantagem estratégica nos confrntos com os Rebeldes, e quem sabe conseguiriam até mesmo vencer esta guerra um dia!
Os números são grandes Heim:
“Um total de 155 mil fuzis devem ser adquiridos sendo 84 mil do modelo leve (Standard (S)), 28 mil de combate aproximado da versão leve (Close Quarters Combat (CQC)), 12 mil de sniper da versão leve (Sniper Variant (SV)), 15 mil da versão pesada, 7 mil para combate aproximado da versão pesada e 12 mil sniper da versão pesada.”
TUDO FN-SCAR DE DIFERENTES VERSÕES!!
Valeu!!
@Francoorp
O SCAR foi comprado pelo US SOCOM, que é parte do US ARMY. Os Marines vão utilizar essa munição desenvolvida para o SCAR na M-4, que é a arma padrão deles.
Francoorp, nao sei se essa quantidade foi fabricada e entregue, nao sei mesmo, mas está rolando um “boato” que o US Army nao irá “adotar” o FN SCAR para a sua tropa, estou até procurando mais informações sobre isso, por enquanto é “boato”.
Abração
Cinquini
Novamente muda-se as coisas
Getulio – São Paulo em 06 mar, 2010 às 12:46 Caro amigo, gostaria de fazer algumas considerações a respeito de seu comentário. Sou policial civil a 25 anos. Inicialmente usei o bom e velho revólver calibre 38. A partir de l997, comecei a usar pistolas. Atualmente uso uma pistola Taurus, PT 940. Com ela participei de alguns confrontos e inúmeros treinamentos (estes por minha conta, visto o Estado não proporcioná-los), e nunca houve nenhum acidente com o uso da mesma. Pistolas são seguras, assim como qualquer arma, desde que as usemos com técnica, conhecimento e principalmente responsabilidade. Os exemplos que usastes são estranhos: um coronel que usa em sala de aula uma arma carregada, desmonstra toda a sua imprudência e o desrespeito as mais elementares regras de segurança, que devem ser lembrança constante na cabeça de qualquer usuário de arma de fogo. Local de arma para demonstração e instrução, é stand de tiro, com coletes, oculos de proteção e abafadores. Quanto aos acidentes domésticos, esses acontecem por negligência infelizmente. Eduquei três filhos, nunca escondi arma em minha casa, mas todos foram orientados sobre seus efeitos, e com o tempo todos aprenderam a atirar. Meu filho mais velho, hoje está no exército e diz que usou alguns conhecimentos de segurança que lhe foram passados. O revólver calibre 38, não serve mais para Polícia, mas necessitamos com urgência treinamaneto para todo o efetivo, stands de tiro e munição. Infelizmente, com raríssimas exceções, não é o que tenho visto em minha carreira.
Quanto a questão da competição entre policiais e bandidos, pela posse de armas de fogo, não discutirei a realidade de São Paulo, em razão dos meus parcos conhecimentos a respeito da situação da criminalidade nesta unidade da Federação. Mas aqui no RS, os bandidos sempre estão na frente, e nós corremos para igualar. Eles adquiriram pistolas, fuzis e submetralhadoras primeiro. Nós tentamos igualar. A grande diferença, é que nós devemos usá-las com responsabilidade, respeitando a lei e os direitos humanos, ao contrário deles. Seria muita ingenuidade, pensar que se policiais não contassem com as melhores armas, o crime não evoluiria.
Quanto a matéria do Marine, sensacional como sempre. Abraços fraternos a todos os comentaristas.
Aos editores, peço desculpas pelo tamanho do texto, mas sempre gosto de aproveitar as oportunidades para mostrar como realmente funciona a Força Policial, que é bem diferente daquilo que se vê, em emissoras de televisão sensacionalistas. A polícia é a força de proteção da população, e por ela deve ser conhecida, compreendida, criticada quando necessário. Abraços.
Vamos lá achei essa Materia um pouco ambigua, meu questionamento é o seguinte. O Stopping power com essa munição sobre para quanto? (ate hoje somente tenho lido que as 762 tem algo realmente beirando os 100%). Considero um outro fato interessante tudo depende da distancia do projetil, simples para entender qual a diferença de um afegão ser alvejado a 300 m no peito por essa munição[SOST] e as anteriores? Outro questionamento [corro risco de ser banido novamente], em batalha como as do Afeganistão isso vai servi para alguma coisa? E por fim essa munição perfura os coletes americanos com aquelas placas que reza a lenda resistem a 762 e ate .50{dependendo da distancia}?[se sim nao acredito EUA estao achando sarna para se coçar mais ainda].
abs
Barracuda Mocambicana
Só queria fazer um comentário sobre a imagem utilizada: era para ser uma picape Toyota (não sei o nome que dão a Hilux por aquelas bandas), e não uma Ford Ranger 🙂
Teve até um conflito na África que ficou conhecido como a “Guerra da Toyota” http://en.wikipedia.org/wiki/Toyota_War.
“este tipo de munição é proibida pelo Tratado de Viena”
Hehehehehe, e pela convenção de Genebra é proibido atirar em paraquedistas enquanto estes não pousarem, rsrsrs…
E pelas leis de Disney, Pato Donald de verdade não pode usar calças, rsrsrs…
Ai ai ai, com esses comentários abertos e ausência de regras sobre certas posturas reiteradas de alguns, que não podem ver nada que trate de EUA que já vem como moscas no monturo pra “aparelhar”, o ForTe está realmente se tornando, a pouco e pouco, surreal… uma pena…
Sds.
Editores do blog pq algumas pessoas vide nosso amigo CPS nao sofrem censura no blog??? Podemos ironizar as pessoas? se a atitude dele e valida acima
Felipe Cps em 06 mar, 2010 às 19:31
Entao eu posso traduzir o que significa CPS???????????
Moderadores lembre a leis valem para todos…. eu estou de olho auauua.
Meus caros leitores, vcs prestaram atenção nesse parágrafo da matéria?
“De acordo com o diretor da divisão de Lei Operacional e Internacional da Marinha, J. R. Crisfield, o projétil atende ao que seria o novo padrão de munição do USMC e foi liberado para uso, já que está em acordo com a Convenção de Haia.”
Um grande abraço,
Cinquini
Barracuda, pede pra sair, pede pra sair! rsrsrs
Não fica bravo.
Abraço
Postei a questão da pistola por conta da dezenas de jovens que devem acessar estes blogs. Uma coisa é video game, que também gosto, outra é a realidade.
O fato do Cel. PM na Academia de Polícia do Barro Branco é verídico e foi matéria em todos os jornais de TV e escrito de S. Paulo. Creio que para o Cel. a arma também deve ter sido uma novidade e o excesso de confiança de policial e militar pode levar ao desastre. Já vi isso em clube de tiro, um absurdo, um cara dando tiro de calibre 12, correndo em zigue zague como o Rambo, que deixou todos da federação, de boca aberta, enquanto “seus alunos” com cara de estudante aplaudindo do lado e filmando, enquanto as balas ricocheteavam na placa de aço, voando para todo lado. Pode?
Também sou favorável ao ensinamento dos jovens, quem gosta de tiro, procure uma Federação de Tiro ao Alvo de seu Estado, que você começará bem. Verá como manter a arma aberta para sua segurança e de outros, o dedo indicador fora do gatilho no manuseio da arma, etc. e ainda ganhará o diploma do curso de tiro. Se gostar ainda pode ir para as olimpíadas. Para quem não sabe a primeira medalha olímpica que um brasileiro ganhou, foi na modalidade de tiro ao alvo, em Antuérpia, cuja equipe brasileira de militares do exército, sem recursos (parcos) foi para a Europa, teve seus equipamentos (armas) furtados no trem e só o cavalheirismo dos americanos que “emprestaram” suas pistolas com as quais os brasileiros ganharam a medalha de ouro e ainda receberam em doação as armas, uma das quais encontra-se com a familia do oficial que chegou a patente de cel. do Exército e herói brasileiro, na época.
Quanto a esta matéria do blog em sí, não vejo como essa bala irá resolver o problema de pontaria a longa distância. A questão é da qualidade da arma, que para a missão a que se refere esta matéria e a anterior é o uso a longa distância visto que pretendem atingir os afegães a mais de 600 metros e a arma que usam atingue com precisão a 300 metros.
Se for usar a mesma arma, a única solução é o uso de cano pesado que uma empresa americana já faz recall para o exército americano, marines, etc.
a outra solução é mandar como franco atirador o dentista da unidade militar, tendo por exemplo, quando numa disputa de tiro ao alvo o ganhador aqui foi um dentista face a seu ofício, tendo suas mãos precisas para não fazer um buraco enorme nos dentes. Esses marines passam o dia em trabalho braçal, musculação, levantando toras, vai acertar alvo com precisão, dá-licença!
Caro Angelo obrigado pelos comentários concordo com vocë. O Rio Grande do Sul tem tradição no tiro ao alvo como Santa Catarina. Aqui é tudo proibido ou melhor difícil para os que pretendem praticar tiro ao alvo como esporte, calibre .22 ou na modalidades de calibre maior. Sempre achei interessante o tiro ao prato, no lugar do tiro ao pombo. Só que é uma modalidade ainda cara no Brasil.
Sou da opinião que é melhor educar do que só querer punir sem ter orientado. O jovem é muito curioso como nós fomos com nossos pais. Portanto é melhor fazer como você faz com seus filhos, ensinando-os dos riscos, inclusive levando-os ao clube de tiro para que tenham disciplina e conhecimento no uso de arma de fogo.
Um grande abraço
Esta nova munição tem um material na frente que desconheço sua composição,deve ser mais resistente que o cobre,ou latão,age
como um tipo armor piercing perfurando carros e paredes
com mais facilidade,e a polvora funciona bem tambem com
cano curto,e produz menos chama.O centro de gravidade do
projetil pode estar mais a frente e o projetil a partir de um certo ponto começa a girar aumentando o stoppig power,o 7,62 tambem
teve este mesmo conceito introduzido no 5,56mm.
A combinação de tecnologia ,dinheiro e testes produz novas munições.
Em 1930,Guilherme Paraense conseguiu a medalha de ouro
no tiro a 25mts,os Americanos emprestaram um S$W K-38,
e munição tambem.
Mudar de calibre em pleno combate,precisa de muito treino,
talvez levar a arma oficial,e no ombro uma de ferrolho com luneta
mais possante,aumenta o peso,mas fica mais seguro de ter uma arma sempre.No caso de 5,56 para 7,62 o cano é o de menos,tem o carregador,acaixa da culatra não vai servir,a janela de ejeção
tem grande diferença,as molas devido ao recuo maior,o ferrolho,
olha não sei não….
Os clubes de tiro são locais indicados para quem quer praticar o tiro esportivo,com segurança e aprendizado.
Rodrigo Cesarini em 06 mar, 2010 às 23:01
Nao nao eu so estou me mantendo no ativo no blog.
abs
Barracuda Mocambicana
Esse tal de Francoorp tem mais informações sigilosas sobre o armamento dos EUA, que o próprio secretário de defes americano.
Êta menino sabido!
Getulio – São Paulo em 06 mar, 2010 às 23:42
“… marines passam o dia em trabalho braçal, musculação, levantando toras, vai acertar alvo com precisão, dá-licença…”
Existe um corrente que diz que eles sao desnecessários devendo o corpo de fuzileiros ser absorvidos pela marinha. Pode ser que eu esteja engano, mas, o corpo de fuzileiros usa “equipe medica da marinha” então o dentista que eles levam seria da marinha e não dos fuzileiros, tal fato condiz com o que vc disse.
Zétobias em 07 mar, 2010 às 8:45
Pior cego é aquele que nao quer ver. Mas, ja que questionou isso, vc acha realmente que o secretario de defesa sabe de tudo mesmo? ja viu inumeras entrevista deles do presidente, eles dizem segundo a informação do serviço secreto, segundo x, segundo y.
Desisto… esse post entrou para a história do ForTe como o com os piores comentários de todos os tempos…
Tem gente aqui que acha todo comentário absurdo. Então que fique no videogame. Se é permitido falar, vamos falar, mas também acrescetar alguma coisa neste mundo.
Falar de armas por falar é só para peritos, não somos peritos.
Um fuzil Lee-Enfield nas mãos de um jovem afegão tem feito muitos estragos por lá, conforme já citamos. Não é porque o sujeito foi pastor de ovelhas nas montanhas e não formado em West Point que seu tiro deve ser pior. Façam-me o favor!
Todos aqui já leram revista Magnum, etc. não vamos aqui ensinar o padre nosso pro vigário.
Mas achar que falar em polegadas ou milimetros do calibre fará alguma diferença nesta guerra insana.
@Paulo Costa,
quando o Caipira fez a sua pergunta me veio à cabeça também que o projetil podia ter o centro de gravidade mais à frente ou atrás (supondo que o material à frente seja menos denso) e por isso descreva uma tragetoria menos estável e mais susceptível a desvios e fragmentação, aumentando o stopping power. Mais ou menos da mesma forma que o 7N10 russo.
Contudo, como ao mesmo tempo que tem essas características o projetil poderia ter uma maior precisão a grandes distancias? Eu acho ainda meio contraditório.
O que parece em discussão é o que falou o amigo Paulo Costa. Uma coisa é poder de fogo, tiro para todo lado para dispersar o inimigo e outra, uma arma para acertar a longa distância. São armas distintas. Pode ser até que algumas venham a ser feitas para um reduzido grupo de soldados que façam as duas coisas no campo de batalha, mas isso de de armamento padrão para 100mil soldados creio ser inviável.
O que é certo, também, nesta história do Afeganistão é que a industria de armas não quer perder o filão do orçamento americano de mais de 600bilhões de dólares anuais. O governo tem que gastar anualmente esta verba quendo o Obama ou não. Como dizia o presidente Eisenhower que sabia das coisas militares: “…estamos ficando reféns da industria militar…”
O caso é também para o nosso país pensar, usamos o bom e confiável fuzil FAL 7,62. A modar era mudar para o 5,56mm. Será que vale a pena? Eis na minha opinião a verdadeira discussão. Agora usar os americanos como parâmetro para a nossa realidade é complicado.
Tudo o que eles fazem nas guerras é em termos colossais. Jogaram no Vietnã o dobro de bombas que jogaram na II GMundial. No Afeganistão, idem, mais que os russos. Onde vamos parar?
7,62×51, precisão e letalidade!!!
Cinquini em 06 mar, 2010 às 15:34
“mas está rolando um “boato” que o US Army nao irá “adotar” o FN SCAR para a sua tropa, estou até procurando mais informações sobre isso, por enquanto é “boato””
Poxa, se eles decidiram não adotar o FN-SCAR, mas se ainda pretendem uma arma que tenha múltiplas capacidades no campo de batalha e usando estes novos projetis “oficiais” sem perder poder, poderia-se tratar-se do MASADA!!
http://landcombatcb.blogspot.com/2009/04/magpul-masada-bushmaster-acr-mais-uma.html
É mas estamos somente nos boatos…
Minus1 em 06 mar, 2010 às 17:21
Segundo a matéria, foi aprovada para o combate na corte de Haia, amesma que condena pelos crimes de guerra… tem muito general gringo que escapou desta corte!!! Hehehe!! Falou!!
Paulo Costa em 07 mar, 2010 às 0:06
Não deve ser nada de novo, creio seja o velho e sólido Tungstênio!! Valeu!
Zétobias em 07 mar, 2010 às 8:45
Pelo menos eu ponho os Links!! HEHE valeu!!
Paulo Costa,
Acertou na mosca! O pessoal e muito simplista e acha que perfomance balistica e baseado apenas em calibre e comprimento de cano. Se esquecem de raias em canos, composicao e quantidade de polvora do cartucho, aerodinamica do projetil, balanco e peso, composicao do projetil e por ai vai….
Clesio Luiz,
Pequena correcao, o SOCOM nao faz parte do Army, alias nao faz parte de forca alguma. SOCOM e um comando separado conjunto composto por membros de todas as FAs americans.
Semper Fidelis!
As muniçoes ponta oca e ponta macia são proibidas pela convençao de Haia de 1899 (não a de Viena)
A Mk 318 é totalmente jaquetada, portanto não se aplica à esta proibição.
Além disso, até onde eu sei, os EUA NÃO são signatários desta convenção.
projéteis ponta oca não tem eficiência comprovado segundo relatórios do FBI, pois não penetram o suficiente, não gerando dano suficiente para parar a agressão, e são imprevisíveis, pois às vezes não abrem e se comportam como ogival.
no caso dessa munição ela se mantém mais íntegra para passar por obstáculos, então a diferença pode estar nos materiais e no núcleo.
Enquanto os Mariners ganham munição tipo “Coelho Ricochete” os bundões da banânia parecem muito felizes em sustenPTarem àqueles que lhes dispensam armas tipo do “Blau-Blau”…