França vai comprar 260 mísseis Javelin dos EUA
O ministro da defesa da França Hervé Morin disse no dia 22 que o comitê de investimento ministerial decidiu comprar um lote de 260 mísseis Javelin e 76 lançadores do governo dos EUA, através do Programa Foreign Military Sales (FMS), por US$ 70 milhões.
O anúncio pôs fim à competição intensa entre a Rafael de Israel e as autoridades dos EUA para o fornecimento desse tipo de armamento, cujo lote inicial é pequeno, mas deve pavimentar o caminho para uma encomenda maior no futuro.
Essa pra mim é novidade. Não tinha nem idéia que os franceses cogitavam de receber esse míssil.
Esse míssil irá se somar aos Standard SM-1 e as bombas GBU-12, os dois de origem americana.
Uma perspectiva do poder do Javelin sobre os tanques mais antigos. O T-55 ficou em pedaços, igualzinho os tripulantes dele, em caso do atque ser em um conflito real.
Os nossos M-60 e Leopard 1 tb não ficariam diferentes após serem atingidos por um Javelin.
Nosso MSS-1.2 é bem menos efetivo, pois sua trajetória é reta, e impacta onde a blindagem é superior, ou seja, frente e laterais. O javelin sobe para poder impactar diretamente contra a parte de cima da torre, onde a blindagem é bem menos reforçada.
abraços.
Cruz credo…
Cacildes, kd o tanque??????
Brrrrrr!!!!
Não fazia idéia que o Javelin e sua trajetória vertical tivesse tamanho poder de destruição!
Não sobrou quase nada no final do vídeo …
A pergunta qual blindado e capaz de resistir a um brinquedo desses.
Esse outro link mostra melhor
http://www.youtube.com/watch?v=8VdRnY-TUb4&feature=player_embedded
Eu acho que essa grande explosão se deve a explosão secundária do armamento e combustível a bordo do tanque.
A explosão da “pequena” carga oca dupla do Javelin não teria força para explodir o tanque dessa maneira e nem precisa para ser efetiva. A cabeça de combate do Javelin lança um fino jato de cobre em alta velocidade sobre a blindagem do tanque que faz o serviço de modo mais discreto.
Nitidamente a explosão ocorreu de dentro pra fora e o míssil explodi do lado de fora e como os gases resultantes da mesma não está confinado, não tem poder tão destrutivo a ponto de mandar um motor pelos ares a uns 50 metros.
Deve ter sido uma simulação do que ocorre caso o impacto do Javelin iniciasse a ignição dos materiais combustíveis/explosivos a bordo.
Um abraço a todos.
Sempre uma aula…
Obridado Prof. Bosco.
Grato,
Ivan.
Putz!!! não sobra nada do bicho!
Bosco,
Perfeita sua analise. Como voce mesmo citou nao e necessario uma enorme explosao para neutralizar o veiculo blindado. Basta-se “apenas” o jato de cobre quente em alta velocidade que sem sombra de duvida aniquilara a tripulacao e sistemas internos do veiculo assim rendendo-o fora de combate.
Semper Fidelis!
Bosco em 26 fev, 2010 às 9:43
bons olhos e otima analise, nao tinha nota isso, e sinseramente fiquei impressionado por aquela explosao que destrocou o tanque daquela forma.
vlw
Este mesmo sistema de funcionamento existia já na WWII com o Panzerfaust, o lançamento da testa oca com o cobre dentro, expolodia e lançava o jato de cobre dentro do carro, fazendo explodir toda a munição e o combustivél dentro do veicúlo.
A URSS perdeu milhares e milhares de T-34 graças a esta arma, mas tinha ainda outras dezenas de milhares de T-34 novos fabricados.
A diferença entre os dois é que aqui usa-se um missíl para obter o mesmo resultado, podendo ser disparado de uma distânçia maior, ao contrário do Panzerfaust que era de poucos dezenas de metros, 20-30mts se não me engano.
Usar esta arma naquela época, era para poucos soldados corajosos!!
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9b/Tali-Ihantala.jpg/320px-Tali-Ihantala.jpg
Mais uma imagem que esqueçi de colocr:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/32/Panzerfaust_helsinki.jpg/300px-Panzerfaust_helsinki.jpg
E um link de informação.
http://armasdasegundaguerramundial.blogspot.com/2009/09/panzerfaust.html
Valeu!
Francoorp em 26 fev, 2010 às 11:44
Psquisando sobre o que vc falou achei esse link, na apgina 5 começa algun informativos etc… (meio fora do topico mas tem haver com o que bosco e o francoorp falaram)
http://www.esmb.ensino.eb.br/portalmnt/informatbel/informatbel03.pdf
barracuda mocambicana em 26 fev, 2010 às 15:21
Gostei deste livro do EB. É umpouco curto e pouco detalhado, mas é uma boa fonte de informação.
Para saber mais sobre o Panzerfaust, basta digitar no Google.
Viu o que virou o T-34 da foto, ficou igual ao T-72 depois da visita do Javelin!!!
Valeu!
Existe um pps titulado T-72,e mostra o efeito apos a explosão
do mesmo,e o tanque se despedaça totalmente ,dizem que este T-72
tem varios tanques de combustivel no chassis para otimizar espaços,
ao inves de um,ou dois grandes,dai a explosão devastadora..
Este video é o mesmo do pps,so que um e antes da explosão.
Talvez na epoca do T-72 os misseis top atack estavam começando.
o Urutu resistiria a quantos Javelin ?
…
sendo assim o homem ainda e a melhor infantri.
correção
o Urutu resistiria a quantos Javelin ?
…
sendo assim o homem ainda e a melhor infantaria?
Ezeca,
o futuro da proteção blindada está na blindagem ativa. Já hoje muitos veículos de combate usam um sistema de blindagem que detecta a aproximação de um míssil, foguete ou projétil de canhão e lança sobre ele um “dispositivo” que o intercepta a poucos metros do veículo.
Ainda existe espaço para um Urutu e equivalentes, mas eles têm que se adaptar.
Primeiro, devem compensar suas reduzidas blindagens com uma excelente mobilidade.
Segundo, devem ser o mais discreto possível.
Terceiro, devem contar com sistemas que lhe proporcionem um alto nível de consciência situacional (sensores próprios e ligado a sensores externos via data-link) para poderem ver antes de serem vistos.
Quarto, devem ser capazes de atacar antes de serem atacados e para tanto devem ser armados a altura do que esperam enfrentar no campo de batalha, de modo a poderem atirar antes.
Quinto, devem contar com um sistema defensivo eficiente caso sejam engajados, que vai desde uma blindagem de boa qualidade, quanto sistemas de blindagem adicionais modulares (gaiola, placas cerâmicas, blindagem reativa, etc), blindagem ativa e sistemas defensivos (detectores de laser, aproximação de mísseis, lançadores de granadas fumígenas, etc).
Ou seja, rapidamente o tempo de “caixotes blindados” sobre rodas ou esteiras está virando coisa do passado.
Um abraço.
Bosco em 28 fev, 2010 às 22:44
e mestre bosco marca mais uma, o homem é uma escola ambulante.
O Brasil nunca teve interesse no Javelin????
Essa arma foi usada no IRAQUE ?
o EB não tem interesse nesse míssil???
Latino,
essa arma tem sido muito usada no Iraque.
Apesar de ser um míssil especificamente anti-tanque (alvo quente, móvel e blindado) ele tem se mostrado eficiente contra alvos fixos e com baixo contraste térmico, típicos da guerra urbana, oferecendo alta precisão e baixo dano colateral.
Há um programa (Javelin Block I) que não sei em que pé está, que propõe aumentar o alcance, melhorar o sistema de orientação e a ogiva, o que traria uma performance melhor quando usado em operações urbanas e mesmo contra tanques.
Só de curiosidade as forças armadas americanas desenvolvem um míssil chamado Spike (não é o israelense) que terá um sistema de orientação semelhante (imagem infravermelha) ao do Javelin, mas que pesará apenas 2,5 kg (O Javelin pesa 12 kg). Esse minimíssil terá 3 km de alcance e será ideal na guerra urbana assimétrica (construções ou veículos não blindados).
Um míssil muito usado no Iraque é o Tow BB (Bunker Buster). Ele tem uma ogiva anti-estrutura que é altamente eficiente na guerra urbana. Embora mais pesado (22 kg) e com maior alcance (4 km) que o Javelin, custa bem menos e é o míssil que “carrega o piano” da infantaria no Iraque.
Um abraço.
Barracuda,
um abraço pra você também meu caro.
Obrigado BOSCO
sobre esse Tow BB (Bunker Buster) vou dar uma pesquisada .
valeu
Há um blindado com tecnologia suficiente para resistir a um ataque com tal míssil, o Abrams do Exército estadunidense. Sua blindagem é imune a esse dispositivo portátil.