Jobim pressiona por comando central militar
Ministro propõe que líderes da Câmara priorizem projeto que vai centralizar as decisões das três Forças
O ministro Nelson Jobim (Defesa) pediu a líderes partidários na Câmara dos Deputados que tratem com prioridade o projeto de lei complementar que cria o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, função cujo objetivo é centralizar as decisões de Exército, Aeronáutica e Marinha.
Previsto na Estratégia Nacional de Defesa elaborada em 2008 e que resultou em decreto presidencial publicado ainda naquele ano, o Estado-Maior seria chefiado por um general de último posto subordinado diretamente ao ministro da Defesa. O projeto de lei foi enviado pelo governo ao Congresso Nacional no dia 8 de dezembro.
Centralização
Na sua justificativa, Jobim escreve que o Estado-Maior terá como objetivo “a unificação doutrinária, estratégica e operacional” das três Forças, afirmando ainda que essa é uma das principais modificações legislativas da Estratégia Nacional de Defesa.
Devido a essa centralização, o Estado-Maior é visto com desconfiança em alguns setores militares, pois hoje há relativa autonomia de ações nas Forças.
O pedido de Jobim deve ser levado para a reunião da semana que vem dos líderes das bancadas partidárias na Câmara. Caso eles atendam à solicitação, deve ser aprovada a tramitação em regime de urgência do texto, o que dispensaria a passagem do projeto pelas comissões da Câmara antes da votação em plenário.
Depois de ser aprovado pelos deputados federais, o projeto terá de passar ainda pela análise dos senadores.
FONTE: Folha de São Paulo
Difícil isso ocorrer,se for para unificar folha de pagamento,área de logística e alguma outra área burocrática até vai,mais doutrina, cada força tem que ter a sua,cada força com sua escola de guerra,e que tenhamos um local para debater as varias filosofias de guerra,essa até já temos que é a ESG.
É o Ministro da Defesa, melhor dizendo o Generalissimo Jobim, de modo professoral, como sempre, querendo impor e ensinar a sua doutrina. Até o fim deste governo teremos que aturar muitas ainda.
Muito boa a ideia de criar o Estado Maior, ate porque o centro das decisões e gerenciamento das Forças tem que ser unificado com a interligação do exercito, marinha e aeronautica. É um das formas de unir as forças para qualquer gerênciamento de crise.
Espero que seja aprovado.
Eu acho que não se trata de desfigurar as FAs, mas fazer com que elas operem de forma coesa, como o é em qualquer pais com doutrina moderna. Japão e Alemanha sofreram muitíssimo na Segunda Guerra por rivalidades infantis entre suas forças armadas. Nós não podemos cometer os mesmo erros.
A Marinha precisa do apoio eficiente da FAB na proteção aérea dos seus navios. A FAB precisa do EB para ganhar terreno, destruir SAMs em solo e ajudar na proteção das bases aéreas contra incursões de Forças Especiais. Os exemplos são muitos mas eu vou parar por aqui.
A mensagem é clara: ou você tem um comando eficiente, ou suas FAs vão ficar batendo cabeça umas com as outras, coisa que os inimigos agradecem.
Excelente, afinal somente nós os contribuintes temos que prestar conta para a Receita. Está na hora das três forças apresentarem os recibos também. Ainda acho que existe muito gasto desnecessário nas três forças. Compras sem sinergia entre as três, e além do mais muita gente dando pitaco, como ficou demonstrado no FX2 da FAB.
[]s
Se esta ideia vingar, acredito que será um enorme salto de qualidade.
Temos três tipos diferentes de resolver o mesmo problema! É só olhar o armamento individual de nosso soldado… FAB é G-33(5,56), Marinha M-16(5,56) e EB FAL(7,62). Imagina gerenciar isto tudo no meio de um conflito…Estamos como o exercito Italiano na WW2.
Acredito que um comando unificado não só resolveria este tipo de problema, mas tambem teria maior influencia junto ao governo, seja ele da orientação partidaria que for!
Acredito
O Clesio e o Leopoldo disseram tudo, o Jobim tem seus defeitos mas é o unico que está tendo coragem de por a mão no vespeiro.
Um Departamento unico para as compras militares nos moldes do DGA Frances também faz falta.
O problema é que muita gente entende errado.
Alguns acham que será errado porque pensam que haverá um especie de padronização de armamento e doutrina, o que não é verdade. O que vai mudar vai ser a integração entre elas e a forma de comando.
As doutrinas serão interligadas e não as mesmas, as armas do exército é do exército, a da marinha da marinha, e a da aeronáutica da aeronáutica.
Juntar coisas separadas no modo tático pode assustar muitos generais.
Não fui convocado, alguem ai sabe se existe uma rivalidade entre as forças como ocorre nos EUA?
Boa noite pessoal.
Primeiro,o Srs Jobim esta pleiteando junto ao congresso a criaçaõ do estado maior das forças armadas o antigo EMFA,mais tem de começar de forma gradual e linear,1 passo:unificação de folha de pagamento e pensões,2 passo:unificação do setor de pagadoria ,orçamentos separados mais caixa único,3 passo:unificação do setor de logística,o mesmo parâmetro para as três forças,4 passo:esse um pouco mais complicado,o Sr Jobim quer unificação doutrinaria entre ar,mar e terra,então vejamos, todas as forças tem aeronaves de asas rotativas,mais cada forças tem seus esquadrões para diverso fins e missões,o exercito tem suas aeronaves de asas rotativas,para da suporte aos batalhões de fronteira,a aeronáutica também tem suas aeronaves de asas rotativas,para dar suporte as bases aéreas e de resgate e salvamento e a marinha tem sua aeronaves embarcadas para dar apoio aos seu respectivos navios e por ai vai,agora unificar doutrina é muito mais complicado, uma cartilha,três forças.
ASAS tem sua doutrina.
MAR tem sua doutrina.
TERRA tem sua doutrina.Cada uma com suas particularidades.
abraço a todos.
concordo, a história mostra que as divergências nas forças só atrapalham ao invés de ajudar.
Mas com certeza, isso não vinga aqui, os generais daqui são muito cabeçudos.
Alguem aqui do site sabe dizer se quem escolheria esse general de ultimo posto seria o presidente??
A uniao das Foças, é uma das melhores manobras para qualquer dissuasão, as Forças tem que ser entrosadas.
E outra se unirem se trabalharem juntas melhor será o desenvolvimento de pesquisas e aquisição de produtos belicos.
Muito bonito no papel,mas quem vai ficar a frente desse ministério?Um civil que nunca prestou serviço militar?que não sabe e nem se interessa pelas FAs?Se o comando for ficar nas maõs de generais,brigadeiros e almirantes tudo bem,se assim não for,é mais um cabide de emprego para alojar algum ‘amigo’ de partido!
“Um Departamento unico para as compras militares nos moldes do DGA Frances também faz falta.”
Não não faz a mínima falta, uma estrutura que estará aí somente p/ chancelar aquisições feitas a revelia do interesse e das necessidades das ffaa.
EMFA, alguém se lembrou de sua existência???
Olha aí a recriação do antigo EMFA.
Acho boa a ideia mais temos que colocar no comando, militares que entenda do riscado e não gente fora do ramo como. O próprio ministro que nunca comandou nada.