vinheta-clipping-forteWASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pedirá ao Congresso norte-americano nesta segunda-feira 33 bilhões de dólares adicionais para o ano fiscal de 2010 com objetivo de financiar o aumento de tropas do país no Afeganistão, informou a Casa Branca.

Obama anunciou em dezembro que enviará mais 30 mil soldados dos EUA para se juntarem os 68 mil que combatem o Taliban na guerra do Afeganistão.

O pedido de 33 bilhões de dólares se soma aos cerca de 130 bilhões de dólares que o Congresso já aprovou para ser usado na guerra do Afeganistão até 30 de setembro.

A proposta de orçamento de Obama será anunciada oficialmente às 13h (horário de Brasília) e também incluirá um pedido de 159,3 bilhões de dólares para as guerras no Iraque e no Afeganistão para o ano fiscal de 2011, que começa em 1o de outubro.

FONTE: Reuters / Brasil Online

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Carlos
Carlos
14 anos atrás

O presidente do nobel da paz…………….

robert
robert
14 anos atrás

130 + 30 + o resto que ele vai pedir e que nunca vai ter fim.

Ou o dinheiro do petróleo que eles tiram de lá é muito bom ou daqui a poco eles vão sumir que nem os soviéticos.

Terrinha amaldiçoada aquele afeganistão.

Dinair
Dinair
14 anos atrás

Penso que ele deveria se preocupar mais com a reestruturação econômica de seu país. Os interesses envolvidos nessa guerra são óbvios, mas não me parece que a eleição de Obama tenha ocorrido com essa finalidade, a de manter uma guerra, que para muitos parece sem sentido. Ele deve ter certeza que tem o apoio do povo que o elegeu para gastar esse dinheiro (e põe dinheiro nisso!) nessa guerra. Decisões nada inovadoras e apáticas poderão tirá-lo da corrida em uma nova eleição.

Bayron
Bayron
14 anos atrás

“O presidente do nobel da paz…………….”

Huahuahuahua boa. Tanta gente que já fez tanto pela paz e não ganhou o Nobel. Até hoje não entendi oque ele fez para ganhar esse prêmio.

Mas, vendo a notícia, entende-se que político é igual em qualquer lugar, pois, para quem iria retirar as tropas de lá, isso demonstra que foi apenas promessa eleitoral.

Caipira
Caipira
14 anos atrás

Petróleo no Afeg?

Marine
14 anos atrás

Pois e Caipira,

Acharam petroleo no Afeganistao?! Corram e avisem a Petrobras, as vezes ainda da tempo de pegar o contrato! Hahahahaa….E cada uma.

Bayron
Bayron
14 anos atrás

Afeganistão não tem reservas de petróleo, porém, os mais importantes gasodutos e oleodutos da região passam por lá e são controlado pela Unocal, uma companhia petrolífera norte americana conjuntamente com a companhia saudita Delta Oil.

Inclusive, antes da guerra, os líder Talibã na época (então presidente do Afeganistão) esteve em visita oficial aos EUA onde negociou termos desse gasoduto e oleoduto com o então presidente dos EUA George Bush… porém não chegaram a um acorde e pouco depois houve o atentado às torres Gêmeas e em seguida a guerra (não que eu ache que isso tudo tenha ligação).

caravlhomtts
caravlhomtts
14 anos atrás

Antes dos soviéticos entrarem no Afeganistão, pouco ou quase nada se falava deste pais, antiga rota do opio,depois que os soviéticos foram embora virou este vespeiro,chefes de tribos se de-gladiando por poder,o presidente do pais tremendo mafioso,e o pais mergulhado no caos,já é mostrado pele historia que extremistas religiosos não se curvam ante poder militar,infelizmente muitos americanos vão morrer nesta terra pedregosa,enquanto não se encontrar uma forma de apaziguar os ânimos deste povo,vai ser um sorvedouro de dinheiro e de vidas.
abraço a todos.

Tadeu
Tadeu
14 anos atrás

Quanto mais gastos melhor!

Deve-se lembrar que, aproximadamente, de cada 4 dólares movimentados na economia americana, 1 dolar esta ligado ao complexo industrial bélico;forças armadas & serviços de inteligencia e segurança. Os quais representam, por baixo, uns 25% da economia norte-americana.

Então, estes gastos militares do governo são praticamente uma exigencia destes setores, se o governo não gastar muito dinheiro com eles, a economia americana , que já não está muito boa das pernas, para de vez…

É um setor da economia norte-americana muito cruel, que necessita de guerras para se sustentar. E que tem o loby mais poderoso dentro dos EUA, por isto todo presidente norte-americanos precisa ampliar,ou dar continuidade ou criar uma nova guerra em sua administração, para justificar gastos militares cada vez maiores, movimentar a economia e alimentar o complexo industrial militar/segurança/inteligencia.

Nos ultimos 70 anos todos os presidentes americanos tiveram a sua guerra, seja herdada do presidente anterior ou criada na própria administração.”WAR IS GOOD FOR THE USINESS”…

Sinceramente, ainda bem não nasci nos EUA, pois senão teria que viver num país que se alimenta desde dinheiro sujo de sangue!

Galileu
Galileu
14 anos atrás

nossa eu se fosse os yankees já levava minha família ou se fosse solteiro já casava com uma afegã, “porque o Nobel da Paz” ta afim de prolongar o “namoro” com o Afeganistão.

…acabei de ver que o “nobel da paz” acabo de cancelar o programa da NASA, para a volta a lua, mas grana pra fazer guerra tem….

Aí se o brasil investir na área aeroespacial da tempo de chega na lua antes dos yankees…aaaahhh verdade eles já foram sempre me esqueço hahahah

abraço

caravlhomtts
caravlhomtts
14 anos atrás

Pessoal boa noite,esta noticia saiu agora no globo online,as maiores reservas de petróleo do mundo estão advinha em que pais,dou meia pataca para quem adivinhar.
Bem vamos acabar com o suspense o pais é a Venezuela”519 bilhões de barris de petróleo bruto” agora ninguém segura o carcamano.
abraço a todos.

athalyba
athalyba
14 anos atrás

Marine em 01 fev, 2010 às 11:47

Pois e Caipira,

Acharam petroleo no Afeganistao?! Corram e avisem a Petrobras, as vezes ainda da tempo de pegar o contrato! Hahahahaa….E cada uma.

Que comentário estremamente estupido.

robert
robert
14 anos atrás

na verdade foi o oleoduto q eu quis dizer… mas enfim… nao tem petroleo la mesmo
eaioheaioea

Felipe Cps
Felipe Cps
14 anos atrás

Uai, sinceramente não entendo os esquerduxos… o “negão” num era o início de uma “nova era”? Num era o salvador dos pobres e oprimidos do mundo? Não iria fazer “O Império” se redimir com o resto do mundo? Teve um que disse até que a sua eleição era “histórica”?!!!

Francamente, vocês esquerduxos me deixam confuso, às vezes… 🙂

urss
urss
14 anos atrás

marine, petroleo nao mas acharam opio e muito, alias desde a invasao a producao disparou! e quem tem o maior mercado do mundo?

Noel
Noel
14 anos atrás

Tadeu em 01 fev, 2010 às 19:39

“Os quais representam, por baixo, uns 25% da economia norte-americana.”

Então, estes gastos militares do governo são praticamente uma exigencia destes setores, se o governo não gastar muito dinheiro com eles, a economia americana , que já não está muito boa das pernas, para de vez…”

De onde vc levantou esses dados quanto a economia americana???

“Nos ultimos 70 anos todos os presidentes americanos tiveram a sua guerra, seja herdada do presidente anterior ou criada na própria administração.”WAR IS GOOD FOR THE USINESS”…”

Quais foram as guerras desses presidentes: Dwight Eisenhower, Gerald Ford, Jimmy Carter, Ronald Regan e Bill Clinton???

São apenas perguntas, sem considerações ideológicas ou simpatias.
A primeira pergunta, devido ao gigantismo da economia americana, donde uma proporção de 25%, como vc se referiu, daria um orçamento mais estratosférico que o já apresentado. Só lembrando que o PIB americano gira em torno de US$ 14 trilhões de dólares, mesmo com crise; e a segunda pergunta, pois fiquei na dúvida se vc estava considerando Guerra Fria, como guerras quentes.
Repito, sem considerações ideológicas.
Sds

Luis
Luis
14 anos atrás

Dwight Eisenhower – Final da Guerra da Coréia e primeiros envolvimentos com o conflito da Indochina;
Gerald Ford – Retirada total das tropas, diplomatas e civis americanos de Saigon, em 1975;
Jimmy Carter – Tomada da embaixada dos EUA em Teerã em 1979;
Ronald Reagan – Invasões da ilha de Granada (1983) e Panamá (1989), ataques aéreos à Líbia, ajuda aos Mujahedeens no Afeganistão, aumentou maciçamente os investimentos militares americanos;
Bill Clinton – Guerra civil na Somália e Guerra da Bósnia/Kosovo.

Noel
Noel
14 anos atrás

Luis em 02 fev, 2010 às 20:23

Concordo plenamente com vc em relação aos PR’s Eisenhower e Ford, cofesso não ter conferido as datas anteriormente; mas quanto aos demais, é carregar na tinta, principalmente com o Carter; pois as demais ações bélicas, não foram guerras propriamente ditas:
– no Irã os USA só fizeram um tremendo fiasco, ao tentar resgatar os reféns, nem houve combate realmente;
– em Granada e no Panamá, foi praticamente um passeio, serviu mesmo prá teste de novos equipamentos;
– na Líbia, foi um ataque com caracteristicas de reprezália, ao estado que mais apoiava o terrorismo, na época, aquilo foi mais passeio ainda;
– na Bósnia foi ação da OTAN, e os yakees só começaram a meter-se nela, depois da comprovada incopetência dos europeus, ou seja, foi uma intervenção da OTAN, e não uma guerra americana; e
– na Somália também foi uma intervenção, só que dessa vez com mandato da ONU, que envolveu no fracsso, outros paises além dos americanos.
Só fiz essas ponderações, pois a considerar-se todas ações bélicas como Guerra, o Brasil também teria participado de várias Guerras durante esse período de tempo, inclusive com baixas.
Ex’s: Suez, Congo(duas vezes), Moçambique, Angola, Timor, Haiti, e as escaramuças com as FARC(duas vezes).

Tadeu
Tadeu
14 anos atrás

Caro Noel,

se você reler o que escrevi, verá que não me referi a um orçamento do “governo federal norte-americano” de 25% do PIB, transcrevo minhas palavras:

“Deve-se lembrar que, aproximadamente, de cada 4 dólares movimentados na economia americana, 1 dolar esta ligado ao complexo industrial bélico;forças armadas & serviços de inteligencia e segurança. Os quais representam, por baixo, uns 25% da economia norte-americana.”

Com este percentual estou me referindo a toda imensa rede associada de industrias e serviços não somente públicos, como privados, conectados aos mais diversos aspectos do complexo industrial bélico;forças armadas & serviços de inteligencia e segurança (inclusive privados), empresas de alta tecnologia, etc…setores que se caracterizam por ter alto valor agregado

Aliás, a terceirização dos serviços de inteligencia (inclusive da CIA) e segurança por empresas privadas, como empresas de mercenários como a Blackwater, é uma tendência crescente.

Porém, mesmo se formos falar só da parte do orçamento federal para defesa, já são uma parte significativa do PIB americano

Lendo o tópico acima deste, vemos que o orçamento oficial de 2010 é de 708 bilhoes + os US$ 129,6 bilhões já incluídos no ano fiscal atual, que termina em 30 de setembro.

Isto é: 837,6 bilhoes. (e provavelmente, mais verbas serão incluidas no decorrer de 2010)

O que representa 5,98% de um PIB de 14 trilhões.

Porém, mais ou menos, METADE DOS GASTOS MILITARES ESTÁ OCULTA…

Estas despesas são tão grandes que há um esforço concertado para ocultar muitas despesas militares em outras rubricas orçamentais. A análise anual da War Resister League calculou as despesas militares reais de 2009 dos EUA em “um trilhão e 449 bilhões U$”, não o orçamento oficial de US$651 bilhões. A Wikipedia, citando várias fontes, sugeriu um orçamento militar total de US$1.144 bilhões (1 trilhão e 144 bilhões). Sem considerar de quem é a estimativa, está para além de discussão que o orçamento militar realmente excede US$1 trilhão por ano.

O National Priorities Project, o Center for Defense Information, analisam e revelam muitas despesas militares ocultas enfiadas em outras partes do orçamento total dos EUA.

Alguns exemplos:

Os benefícios dos veteranos, por exemplo, que totalizam US$91 bilhões, não estão incluídos no orçamento do Pentágono. As pensões militares que totalizam US$48 bilhões estão cravadas no orçamento do Departamento do Tesouro. O Departamento da Energia esconde no seu orçamento US$18 bilhões dos programas de armas nucleares. Os US$38 bilhões que financiam vendas de armas ao estrangeiro estão incluídos no orçamento do Departamento de Estado.

Uma das maiores rubricas ocultas é a dos juros sobre a dívida incorrida com guerras passadas, os quais totalizam entre US$237 bilhões de US$390 bilhões. Isto é realmente um subsídio sem fim para os bancos, os quais estão intimamente ligados às indústrias militares.

O orçamento para as 16 agências de espionagem dos EUA atingiu os US$49,8 bilhões no ano fiscal de 2009; 80 por cento destas agências secretas são braços do Pentágono. (Associated Press, Oct. 30) Em 1998 esta despesa era de US$26,7 mil milhões. Mas estas agências secretas de topo não estão incluídas no orçamento militar. Nem tão pouco as agências de repressão à imigração e de controle de fronteiras.

A segurança interna também se relaciona com a economia americana…

Não é uma coincidência que além de ter a maior máquina militar do mundo, os EUA tenham a maior população prisional do mundo. O complexo industrial-prisional é a única indústria em crescimento. Segundo o Bureau of Justice Statistics do Departamento da Justiça dos EUA, mais de 7,3 milhões de adultos estavam sob liberdade condicional ou encarcerados em 2007.

O impulso para maximizar lucros tem levado à crescente privatização do sistema prisional.

O número de prisioneiros tem crescido implacavelmente. Hoje (2007) há 2,5 vez mais pessoas no sistema prisional do que 25 anos atrás.

Em suma, acredito que em 2010, os gastos totais (incluindo os ocultos…) do orçamento federal dos EUA com a defesa, segurança e inteligencia, tenham potencial para facilmente atingir U$1 trilhão e 500 bilhões.

U$1 trilhão e 500 bilhões são 10,71% de um PIB de 14 trilhões, se levarmos em conta que esta massa de dinheiro se movimenta e multiplica nos setores civis associados , industrias, empresas, serviços, pesquisas etc,etc…veremos que 25% do PIB não é nenhum absurdo…

Tadeu
Tadeu
14 anos atrás

Porém, mais ou menos, METADE DOS GASTOS MILITARES ESTÁ OCULTA…

Estas despesas são tão grandes que há um esforço concertado para ocultar muitas despesas militares em outras rubricas orçamentais. A análise anual da War Resister League calculou as despesas militares reais de 2009 dos EUA em “um trilhão e 449 bilhões U$”, não o orçamento oficial de US$651 bilhões. A Wikipedia, citando várias fontes, sugeriu um orçamento militar total de US$1.144 bilhões (1 trilhão e 144 bilhões). Sem considerar de quem é a estimativa, está para além de discussão que o orçamento militar realmente excede US$1 trilhão por ano.

O National Priorities Project, o Center for Defense Information, analisam e revelam muitas despesas militares ocultas enfiadas em outras partes do orçamento total dos EUA.

Alguns exemplos:

Os benefícios dos veteranos, por exemplo, que totalizam US$91 bilhões, não estão incluídos no orçamento do Pentágono. As pensões militares que totalizam US$48 bilhões estão cravadas no orçamento do Departamento do Tesouro. O Departamento da Energia esconde no seu orçamento US$18 bilhões dos programas de armas nucleares. Os US$38 bilhões que financiam vendas de armas ao estrangeiro estão incluídos no orçamento do Departamento de Estado.

Uma das maiores rubricas ocultas é a dos juros sobre a dívida incorrida com guerras passadas, os quais totalizam entre US$237 bilhões de US$390 bilhões. Isto é realmente um subsídio sem fim para os bancos, os quais estão intimamente ligados às indústrias militares.

O orçamento para as 16 agências de espionagem dos EUA atingiu os US$49,8 bilhões no ano fiscal de 2009; 80 por cento destas agências secretas são braços do Pentágono. (Associated Press, Oct. 30) Em 1998 esta despesa era de US$26,7 mil milhões. Mas estas agências secretas de topo não estão incluídas no orçamento militar. Nem tão pouco as agências de repressão à imigração e de controle de fronteiras.

Em suma, acredito que em 2010, os gastos totais (incluindo os ocultos…) do orçamento federal dos EUA com a defesa, segurança e inteligencia, tenham potencial para facilmente atingir U$1 trilhão e 500 bilhões.

U$1 trilhão e 500 bilhões são 10,71% de um PIB de 14 trilhões, se levarmos em conta o que esta massa de dinheiro se movimenta e multiplica estimulando os setores civis associados , industrias, empresas, serviços, pesquisas etc,etc…veremos que 25% do PIB não é nenhum absurdo…