Leia a íntegra de comunicado conjunto dos governos de Haiti e EUA
O presidente do Haiti, René Préval, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, assinaram um acordo para cooperação mútua diante da devastação causada pelo forte terremoto que atingiu o país, no último dia 12. O tremor deixou a capital Porto Príncipe virtualmente arrasada e matou milhares de pessoas.
Leia a íntegra do comunicado:
“Comunicado Conjunto dos governos do Haiti e dos Estados Unidos da América
divulgado em Porto Príncipe, Haiti
16 de janeiro de 2010
O presidente René Garcia Préval, do Haiti, e a secretária de Estado Hillary Rodham Clinton, dos Estados Unidos da América, reuniram-se hoje em Porto Príncipe, após o catastrófico terremoto de 12 de janeiro de 2010 e suas trágicas consequências, e divulgaram o seguinte comunicado conjunto:
Reconhecendo:
- a longa história de amizade entre os povos do Haiti e dos Estados Unidos e seu respeito mútuo pela respectiva soberania;
- o terrível sofrimento do povo do Haiti, com a perda de vidas em grande escala, lesões físicas generalizadas e danos amplos à infraestrutura pública e propriedade privada;
- a necessidade urgente de uma resposta imediata aos pedidos do governo do Haiti e a importância primordial de implementação de trabalhos de resgate, assistência, recuperação e reconstrução, além de outras iniciativas, com segurança, rapidez e eficácia;
- os desafios correntes e sem precedentes que o governo do Haiti enfrenta; e
- a conversa entre o presidente Obama e o presidente Préval, ocorrida em 15 de janeiro de 2010, que salientou as necessidades urgentes do Haiti e sua população, a promessa feita pelo presidente Obama, de dar o apoio total do povo norte-americano para o governo e povo do Haiti, tanto no trabalho imediato de recuperação como na iniciativa de reconstrução a longo prazo, e o compromisso assumido por ambos os presidentes, de maximizar a coordenação da assistência oferecidas pelas várias partes, inclusive o governo do Haiti, a Organização das Nações Unidas, os Estados Unidos e os vários parceiros e organizações internacionais presentes no terreno;
O presidente Préval, em nome do governo e povo do Haiti, acolhe as iniciativas essenciais empreendidas pelo governo e povo dos Estados Unidos no Haiti, em apoio à recuperação e estabilização imediata e à reconstrução do Haiti a longo prazo, e solicita dos Estados Unidos a assistência necessária para reforçar a segurança em apoio ao governo e povo do Haiti e à Organização das Nações Unidas e aos parceiros e organizações internacionais presentes no terreno;
A secretária Clinton, em nome do governo e povo dos Estados Unidos, reafirma a intenção dos Estados Unidos, por meio de sua assistência, de dar apoio ao povo do Haiti neste momento de grande tragédia; e
O presidente Préval e a secretária Clinton conjuntamente reafirmam que os governos do Haiti e dos Estados Unidos darão continuidade à cooperação nos termos deste entendimento mútuo, com o objetivo de promover os trabalhos de resgate, assistência, recuperação e reconstrução com o máximo de segurança e eficácia possível.”
Sei não mas me parece que o Haiti esta se transformando rapida e inequivocamente em uma colonioa Norte Americana. È hora de se pensar em bater em retirada. A ONU pode estar sendo golpeada fatalmente pela politica Klinton.
Já era… O TIO SAN não sai de la tão cedo.
O que nos resta é terminar o trabalho de resgate e mandar nossos soldados para casa. Não da pra competir com eles no quintal deles.
Para variar um pouco eles foram mais rápidos que todo mundo.
Provavelmente o Haiti recebeu a oferta de ser recuperado totalmente pelos EUA em troca de uma base ou algo do tipo.
Aos que reclamam da postura americana: o Presidente Préval apenas está dando ressonância a algo que os pobres miseráveis haitianos devem pensar, em sua esmagadora maioria. Eles devem olhar o “vizinho” Porto-Rico (protetorado americano) e dizer: “minha nossa, bem que os EUA poderiam fazer o mesmo conosco né?”
Acho que o raiar das luzes para o Haiti chegou enfim, após tanta tragédia. Se realmente se tornar um protetorado americano aquele povo vai enfim poder sonhar em sair da miséria esmagadora em que vive.
Mas só acreditarei vendo. Não acho que os EUA queiram fazer isso, apesar de serem os únicos que podem fazê-lo.
Quanto a nós, passou da hora de pensar em trazer nossos soldados de volta. O projeto Lulo-Bolivariano de “ajudar” o Haiti (angariando os frutos políticos) já havia se esgotado, e o terremoto foi apenas a gota que entorna o conteúdo todo. Parabéns a nossos soldados.
Mas agora vamos cuidar de nossa própria casa antes de interferir novamente em assuntos externos. Fica a lição para a política externa brasileira: antes de rosnar, há que se ter dentes.
Sds.
Aonde esta escrito tomar conta do aeroporto?
Aos que se mostram contrários (a ajuda brasileira), reflitam melhor sobre o assunto… O momento não deve ser visto como oportunidade para críticas ao Governo Lula… isto é oportunismo barato!
Vozes da sensatez, e formadores de opinião, entre os quais o Embaixador Marcos Azambuja, diretor do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, já começam a reverberar o óbvio: o controle da situação no Haiti deve ser passado aos EEUU.
Uma coisa é liderar uma missão de paz num contexto de estabilidade das instituições, um estado fraco mas não falido, outra é liderar uma missão, com poucos 7.000 homens em meio ao caos, aos escombros, em meio aos quais perambulam 2.000.000 de pessoas descontroladas, enlouquecidas, desabrigadas, esfaimadas, sedentas.
Uma nação “líder” com limitações flagrantes de projeção de seus próprios meios, que procrastina por razões sabidas, pouco recursos, dobrar seu efetivo de míseros, numericamente falando, 1.300 homens, cujo comandante no terreno, Gal. Floriano Peixoto, a meu ver com atuação inscipiente, abaixo da crítica, com ausente verniz de liderança e decisão, praticamente oculto na situação, seus comandados mortos parecem mais presentes, nega o óbvio e insiste em dizer numa entrevista ao portal Defesanet “QUE NÃO HÁ NECESSIDADE, A SEU VER, DO AUMENTO DO EFETIVO MILITAR E DE QUE A SEGURANÇA ESTÁ SOB CONTROLE.”
Os fatos desmontam, desmoronam, esta tese.
A proximidade, a capacidade de meios, as conseqüências de explosão migratória ao seu território, tudo isso indica a natural liderança dos EEUU para situação, em nada socorrendo discursos ufanistas do Brasil.
Por uma questão de sensatez e humildade virtuosa, não subserviente, o Brasil deveria, num claro sinal de grandeza, ao menos moral, já que lhe falta a material, convocar o Conselho de Segurança e recomendar um mandado de 6 meses de liderança dos EEUU ante à situação de tragédia humanitária, após, se o caos for controlado, provavelmente os EEUU, até por gentileza diplomática, devolverão o comando.
É isso…, é o que penso.
comunicado conjunto USA – Haiti:
“…a longa história de amizade entre os povos do Haiti e dos USA e seu respeito mútuo pela respectiva soberania…”
É pra rir? 🙂
Qto de cinismo pessoal foi necessário para assinar este documento? Os USA ocuparam o Haiti de 1915 a 1941, sustentaram a ditadura do Papa Doc, sequestraram o único presidente eleito Bertrand Aristides… Mais? :p
Em 1915, o então secretário de estado Robert Lansing afirmava sobre os haitianos “… uma tendência inerente à vida selvagem e uma incapacidade física de civilização… ”
Será esta a “longa história de respeito e amizade” de que fala o documento anterior? reflitam melhor… :p
Celso Cruz.
Sobre o apoio a ditaduras no Haiti você está coberto de razção. Eram tempos de guerra fria e os EUA simplesmente faziam o que a URSS fazia. Ter aliados não importando quem fosse. Más isso era guerra fria.
Hoje, o Haiti está mais de joelhos do que nunca. Essa carta é apenas meandros e uma maneira diplomatica de pedir e autorizar ajuda.
Más como disse o Felipe CPS: “para rosnar é preciso ter dentes”, e nós no Brasil não temos. Nossas FFAA’s estão mal equipadas, mal preparadas, defasados tecnológicamente, F@#**@#* e mal pagos. É essa a nossa realidade.
Espero que o que aconteceu no Haiti sirva de exemplo para os nossos governantes, que precisamos para ser um país sério. Todo país sério sempre está preparado MILITARMENTE para o que der e vier.
Por enquanto, ainda não somos um país sério.
De Gaulle SEMPRE teve razão.Infelizmente…
Os EUA conseguem todo que querem, sua maior estratégia esta na sua enorme economia. Isso é a prova máxima de que dinheiro compra felicidade, amizade, bondade e tudo mais.
Ainda bem que eu ganho muito como arquiteto. Maravilha.
Amizade??? Os haitianos arriando a cueca para o Tio Sam por 200 anos,isso mais parece outra coisa. Esse “comunicado” deve ter sido escrito la no Pentagon. Mas que o Haiti sim precisa da ajuda imediata do unico pais na regiao capaz de prover essa ajuda,sim devemos adimitir. E de aplaudir a velocidade dos esforcos americanos,mas tambem devemos lembrar que eles nunca fazem nada de graca,e que podemos apostar que o Haiti vai virar outra colonia americana,ao estilo Porto Rico. Claro que ja nao usam esse termo tao arrastado pela lama,agora se usa a bela palavra “Protectorate”,ou “Common Wealth”. E o Brasil ainda quer protestar??? Como??? Com que??? Com F-5,Xavante e FAL??? Como disse o Felipe CPS: “para rosnar é preciso ter dentes”…
SO QUE O BRASIL E BANGELO!!!
antilhas holandesas, colombia, cuba agora o haiti. os ianques agem rapido hein…
Esses gringos são muito hipócritas e calhordas mesmo, “longa história de amizade?”
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