EUA, França e Brasil brigam por predominância no Haiti, diz ‘Spiegel’

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da BBC Brasil

vinheta-clipping-forteEnquanto os haitianos lutam por sobrevivência após o devastador terremoto da semana passada, os Estados Unidos, a França e o Brasil estão “brigando pela predominância” no país, diz um artigo publicado no site da revista alemã “Der Spiegel”.

O artigo, assinado pelo correspondente da revista em Londres, Carsten Volkery, diz que o governo haitiano acompanha esse desenrolar “desfalecido”.

Como exemplo da disputa pela predominância no país, a revista cita a decisão do presidente haitiano, René Préval, de passar o controle do aeroporto de Porto Príncipe para os americanos, o que causou uma “chiadeira internacional” e levou o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, a dizer que os Estados Unidos praticamente “anexaram” o aeroporto.

França e Brasil protestaram formalmente em Washington “porque aviões americanos receberam prioridade para pousar em Porto Príncipe enquanto aviões de organizações de ajuda eram desviados para a República Dominicana”, segundo a revista.

A “Spiegel” diz que o Brasil, que lidera as forças da missão de paz no Haiti, “não pensa em abrir mão do controle sobre a ilha” e que, se depender da vontade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de reconstrução do Haiti “deve permanecer um projeto latino-americano”.

A disputa diplomática em andamento “lembra o passado político da ilha”, diz a revista, “quando constantemente os 8 milhões de haitianos se tornavam um joguete de interesses internacionais”.

Colônia

Por causa da situação precária no país e da fragilidade do governo, vários analistas ouvidos pelo artigo preveem que o país mais pobre das Américas pode voltar a se tornar uma “espécie de colônia”.

“Desde 2004, a ilha é um protetorado da ONU (Organização das Nações Unidas)”, diz a revista, lembrando que as tropas de paz zelam pela ordem e segurança no país, treinam a polícia local e até organizam as eleições.

Henry Carey, especialista em Haiti da Georgia State University, diz no artigo que o mandato da ONU deverá ser estendido e que o país voltará a ser uma colônia, “dessa vez da ONU”.

Para o analista, isso seria “positivo”, se for mantida a recente tendência de estabilização econômica e política verificada no país.

FONTE: Folha Online

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luciano
luciano
14 anos atrás

Logico q o brasil tem prioridade de comando nas missoes no haiti, forças americanas chegaram e tomaram conta. mas a estrutura americana montada em poucos dias e de dar inveja.

em tempo: ontem vi el senhor chavez fanfarao criticando que os eua enviaram soldados visando ser uma invasao, alguem sabe se venezuela mandou alguma ajuda de facto? ate a colombia mandou navios com ajuda humanitaria. e louvavel tamanha quantidade de soldados americanos(desde q sejam coordenados pela onu e a missao brasileira), nao da pra distribuir comida e agua, sem ordem .

Nélio
Nélio
14 anos atrás

Não sou especialista, mas, olhando no mapa da para se ter uma idéia do motivo que leva os EUA a desembarcar um efetivo de 10.000 homens no Haiti, tomar conta do único aeroporto e injetar dinheiro na reconstrução do pais, ou alguém tem alguma duvida que no final eles terão uma base militar (se ja não existe) nesse ponto estratégico do mapa? uma vez que os planos de instalação de bases na américa do sul causaram tanta discursão.

DaGuerra
DaGuerra
14 anos atrás

Os charlatões de 200 anos, os franceses adoram fazer 3 coisas:
1- criticar os Americanos (antes eram os Ingleses)
2- enganar os trouxas do governo Brasileiro
3- arriar as calças para os alemães.
Considerando a proximidade…cultural…entre frança e Haiti, os gauleses fizeram muito pouco até agora para ajudar,a não ser atender ao chamado de lula na sua cruzada de difamação contra a ação “agressiva” dos EUA.
Buaááá´mimimimimmi buááááá titio Sam malvado mimiimimim…

Mabill
Mabill
14 anos atrás

Vou repetir… Foi um show dos americanos, força e inteligência demonstradas no momento exato, no momento em que o mundo virou os olhos para o Haiti. Já tinham dado uma rasteira no molusco em Honduras e voltaram com o mesmo golpe derrubando dois na segunda vez : ONU e Brasil; da raiva, mais temos que aplaudir e aprender como se faz politica internacional, para os nativos a ajuda é bem vinda de quem quer que seja e o mundo pode ajudar o quanto quiser (com a devida autorização dos EUA).Sds.

Celso Cruz
Celso Cruz
14 anos atrás

O Haiti é o país que mais sofreu turbulências (leia-se USA, EUROPEUS e políticos corruptos)… Desde sua independência, foi isolado e excluído do comércio mundial, especialmente por ser república de ex-escravos.

Aos que se mostram contrários (a ajuda brasileira), reflitam melhor sobre o assunto… O momento não deve ser visto como oportunidade para críticas ao Governo Lula… isto é oportunismo barato!

WDias
WDias
14 anos atrás

Vozes da sensatez, e formadores de opinião, entre os quais o Embaixador Marcos Azambuja, diretor do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, já começam a reverberar o óbvio: o controle da situação no Haiti deve ser passado aos EEUU.

Uma coisa é liderar uma missão de paz num contexto de estabiliadade das instituições, um estado fraco mas não falido, outra é liderar uma missão, com poucos 7.000 homens em meio ao caos, aos escombros, em meio aos quais perambulam 2.000.000 de pessoas descontroladas, enlouquecidas, desabrigadas, esfaimadas, sedentas.

Uma nação “líder” com limitações flagrantes de projeção de seus próprios meios, que procrastina por razões sabidas, pouco recursos, dobrar seu efetivo de míseros, numericamente falando, 1.300 homens, cujo comandante no terreno, Gal. Floriano Peixoto, a meu ver com atuação inscipiente, abaixo da crítica, com ausente verniz de liderança e decisão, praticamente oculto na situação, seus comandados mortos parecem mais presentes, nega o óbvio e insiste em dizer numa entrevista ao portal Defesanet “QUE NÃO HÁ NECESSIDADE, A SEU VER, DO AUMENTO DO EFETIVO MILITAR E DE QUE A SEGURANÇA ESTÁ SOB CONTROLE.”

Os fatos desmontam, desmoronam, esta tese.

A proximidade, a capacidade de meios, as conseqüências de explosão migratória ao seu território, tudo isso indica a natural liderança dos EEUU para situação, em nada socorrendo discursos ufanistas do Brasil.

Por uma questão de sensatez e humildade vituosa, não subserviente, o Brasil deveria, num claro sinal de grandeza, ao menos moral, já que que lhe falta a material, convocar o Conselho de Segurança e recomendar um mandado de 6 meses de liderança dos EEUU ante à situação de tragédia humanitária, após, se o caos for controlado, provavelmente os EEUU, até por gentileza diplomática, devolverão o comando.

É isso…, é o que penso.

Raphael
Raphael
14 anos atrás

Não é de se espantar, e, sim muito normal a atitude e velocidade americana, não podemos esquecer que além de meios militares indiscutiveis, os Eua são especialistas em logística militar, pois, tem longa experiencia em camapanhas ultramar, e, fora o fato da liderança e influencia que possui no cenário internacional. E toda ajuda ao haitianos é bem vinda. Agora cabe aki citar o grave dano causado por anos e anos de cortes e banadono de nossas forças militares, vemos neste exemplo que forças armadas não tem só um unico propósito, a guerra, mas tbém serve a não de inúmeras formas, uma delas é a defesa dos interesses nacionais, e, é obvio que a maioria das nações realmente enganjadas no socorr aos haitianos tem certo interesse, caso não houvesse, podem ter certeza que não haveria mais de poucas centenas de soldados americanos envolvidos nesta operação. E desta forma, vendo a choradeira do governo, pleiteando mais atenção e prioridade na operação, lembro que, desde de governos anteriores, a atenção a área militar foi colocada a segundo plano, senão a terceiro plano, o que se reflete agora, segundo o comandante do Exercito, a instituíção tem como “dobrar’ o efetivo no país, isso não passa de balela, dobrar um efetivo de 1.200 homens, sendo que os americanos mobilizaram 10.000? Desta forma fica dificil manter o controle da operação. Cabe ao governo e aos militares tomarem este acontecimento como mais um exemplo e aprender como se faz politica internacional. A influencia que poderia, ou poderá, o Brasil conseguir continuando a frente desta operação poderá render frutos economicos, talvez não propriamente no Haiti, mas impulsino o nome e a confiança do pais no exterior, favorecendo inumeros interesses brasileiros lá fora. Se o Brasil pretente realmente ser uma potencia, há de começar a pensar nestes pontos. O primeiro pora-avioes a chegar a costa haitiana deveria ser o Nae São Paulo, mas onde ele está? Atracado em um estaleiro a anos? Que deveria ter tomado de pronto emprego o controle do aeroporto deveriam ser forças da Aeronautica Brasileiras, mas onde estão os equipamentos e tecnologia de rápido e pronto emprego? Não há! Os americanis, para a felicidade dos haitianos, e, de repente, para nossa tristesa, são sim os mais aptos momento, são so que podem dar a aresposta mais rápida. Ou os haitianos deveriam aguardar o apoio Brasileiro? Quanto tempo isso iria demorar? Tudo tem que ser refletido, palnos emergenciais já deverias estar traçados pelos planejadores brasileiros desde o furacão que assolou o país. Parabéns as forças armadas que desempenham um extraórdinário papelo com o que tem na ordem de batalha, são homens e mulheres fantásticos que se desdobram a fim de cumprir o dever, somente por isso, e somente por eles, a administração brasileira a frente da Minustah alcançou os objetivos de forma louvavel até o dia da catastrofe, apartir deste dia, bom, devemos ver o desenrolar dos acontecimentos…

Soldier
Soldier
14 anos atrás

Amigos.

O que ocorre e o que está em questão é geopolítica/estratégia. O Brasil vinha obtendo sucesso no Haiti e isso acho que a maioria aqui concorda. Se a ONU renovou a confiança no Brasil ao dar o comando geral do MINUSTAH é sinal que realmente o Brasil teve seus méritos na pacificação e realização de eleições diretas no país.

O que ocorre, é que que os EUA jamais vão deixar sua liderança na região e demonstraram isso ao enviar forças militares e não forças civis humanitárias mesmo que usando para este envio aviões militares. Enviaram militares simplesmente por que querem sim se fazer presentes MILITARMENTE na região. Foi uma decisão UNILATERAL. Qualquer envio de forças militares deve ser autorizado pelo CONGRESSO/GOVERNO do país solicitante e/ou pela ONU. E não foi isso que ocorreu. Somente depois da chegada das tropas é que Preval e H.Clinton fizeram um acordo sobre o aeroporto e outros. É simples.

Foi UNILATERAL. Por outro lado, acho válido sim o envio/ajuda dos EUA ao HAITI. Para eles, isso é extremamente fácil por vários motivos:
1 – Estão muito pertos do Haiti. Basta dar um olhada em mapas.
2 – São um país em guerra, portanto, mobilizar tropas que já estariam de prontidão para serem enviadas para a guerra e logística para o mesmo fim é o mínimo que um país em guerra deve se preparar. Afinal, existem as chamadas reservas em caso de guerra não é mesmo?

Finalmente nada de mais a ação Americana no Haiti. Isso só demonstra a capacidade de um país que sempre se preparou para entrar em guerra o que o faz desde a 1a WW de 10 em 10 anos…

PS.: Onde está a ajuda de Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina…

luciano
luciano
14 anos atrás

HAITI O 51º ESTADO AMERICANO????.. DEVOLVE GUANTANAMO PRA CUBA …

DaGuerra
DaGuerra
14 anos atrás

A missão proposta pela ONU já havia alcançado o objetivo desde 1º semestre de 2007, restando alguma dúvidas quanto a capacidade da polícia nacional do haití. Mas os imbecis do governo lula prorrogaram a permanência das tropas apenas como fachada no seu projeto de exportar “direitos humanos” aos infelizes Haitianos. Mas uma vez se fuderam e vão pagar outro mico,talvez tendo que subordinar as tropas Brasileiras ao comando Americano. PAGA MICO LULA! NÃO ADIANTA ESPERNEAR! Talvez venha a entender que não existe política externa sem FFAA com capacidade expedicionária. A propósito, parece que tem muito botafoguense na MINUSTAH…

Learce
Learce
14 anos atrás

USA 10 x Aliança Estrategina ( brasil e França ) Zero, pode-se pedir para não bater no Lulla neste instante que é oportunismo barato. Agora eu pergunto quando vai ser oportuno então – Talvêm quando o Lulla der ouividos aos tecnicos da FAB sobre a compra de aviões, ou quando o reaparelhamento das formas armadas sair do papel ou quando o soldo do militares não fizer vergonha a ninguém ou quando MD tiver o cabra competente como ministro e não um BUFÂO?

Muham
Muham
14 anos atrás

“Quem controla o ar controla o país!”

A estratégia dos EUA foi “perfeita”, rápidos no gatilho e sairam na frete, passaram a controlar o aeroporto e automaticamente o país.

Sinceramente, neste momento a presença brasileira no Haiti é Ínfimo.

andrepoa
andrepoa
14 anos atrás

felizmente o Gen Carlos Alberto dos Santos Cruz esta chegando ao Haiti para agir. O atual comandante Gen Floriano Peixoto com atuação protocolar talvez não esteja a altura do desafio. Deixar o aeroporto desguarnecido foi imperdoavel, apesar das milhares de emergências em toda Porto Principe.

Junior
Junior
14 anos atrás

Não sei como ainda existem pessoas q babam o ovo do Tio Sam, e se opõe a propria patria, os americanos sao uma raça q nao vale nada, todos tem o nariz empinado, se acham os donos do mundo e entram na casa dos outros sem pedir licensa.

Vejam essa reportagem: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1454015-5598,00.html

Felipe Cps
Felipe Cps
14 anos atrás

ANTES DE ROSNAR TEM QUE TER DENTES! 🙂

getulio - são paulo
14 anos atrás

Penso que sem poder se comprometer com recursos, o nosso país deveria ter passado o bastão aos americanos, saindo enquanto a glória nos precede, pelo excelente trabalho efetuado pelos nossos militares. Ficar significa fazer parte do desastre.
O quadro lá é de desatre total e pior, deve ser considerado área de risco, igual ao desabamento de Angra. Não dá para confiar que não haverá novo terremoto a qualquer momento. Em área de risco de morte, o mais seguro e não ficar no local e não enviar mais tropas.
Não dá para concorrer com os americanos, já disse anteriormente.
O Brasil havia oferecido 15 milhoes de ajuda. Logo o Obama apareceu oferecendo 100milhões de dólares e 10.000 soldados. Agora o governo LULA resolveu dobrar a oferta para 30milhões e dobrar o número de soldados, mas precisamos ser pagos pela ONU. Os soldados americanos são pagos pelo próprio governo deles e muito bem pagos, esta é a diferença. Os americanos já anunciaram que podem chamar 80mil reservistas, e nós?
Creio que nesta história como dizia o sábio toninho Malta lá das Alagoas, em briga de gente grande, pequenino como eu fica quieto.
No nosso caso, é melhor passar o bastão aos americanos do que ser mandados por eles.

Fly Man
Fly Man
14 anos atrás

Gente, vamo com calma.

O envio de forças militares me parece muito lógico. Veja que aquela região vai se tornar uma panela de pressão prestes a explodir. A fome, cede, falta de abrigo. Essa é uma das maiores tragédias da atualidade e se sombra de duvidas, e maior do século 21. Os bandidos que fugiram da cadeira da estão botanto medo na população.

Agora é a hora de botar a força militar no jogo, se não, aquilo volta a se tornar uma guerra civil.

O exercito fa melhor que uma força civil. Além de fazer resgates, podem impor o controle na região, impedir conflitos, saques (duvido) e outras coisas mais.

Exercito não é apenas homens com armas, são homens treinados para situações extremas.

Saudações

brazilwolfpack
brazilwolfpack
14 anos atrás

E o Brasil,vai fazer o que??? Com as FAAS obsoletas,cheias de avioes e tanques de 30-40 anos atraz,o Brasil vai ficar de escanteio mesmo…e olhe la. Que clout tem o Brasil numa situacao destas? E os palhacos corruptos ficam por ai sonhando com 36 Rafales la em 2198,caso a “decisao” saia la por 2098. No caso das FAAS e politica exterior,o Brasil infelizmente leva um 0.

Seal
Seal
14 anos atrás

O general comandante do EB garantiu que, se for preciso, o Brasil enviará novas tropas ao país caribenho. Peri assegurou que, hoje, haveria capacidade para dobrar o efetivo em Porto Príncipe, mas a decisão depende do governo brasileiro e de uma formalização por parte da (ONU). Se a situação se agravar, o Exército também pode enviar sua polícia,a (PE)

Às vésperas do terremoto, dois grupos de militares seguiam para a capital Haitiana para fazer o rodízio periódico, mas apenas um deles chegou. O outro contingente, que deveria desembarcar na terça-feira passada, voltou ao Brasil porque o aeroporto de Porto Príncipe estava destruído e o de Santo Domingo, na República Dominicana, encontrava-se fechado. “Houve um atraso de oito dias, mas o rodízio vai continuar a partir desta semana”, afirmou Peri, referindo-se à alternância de tropas na missão. O comandante também anunciou que o Exército pretende formar mais turmas para a força de paz nos próximos meses.

getulio - são paulo
14 anos atrás

Aos poucos, EUA preparam ocupação de Porto Príncipe

O comando ainda é do Brasil, mas quem tem mais homens em solo haitiano são os Estados Unidos. Desde que desembarcaram em Porto Príncipe, a pedido do presidente René Préval, os americanos tomaram conta do espaço aéreo, das imediações do aeroporto e da segurança do governo que ainda tenta se reunir em meio aos escombros.

Tropas numerosas

Na segunda-feira, o presidente americano Barack Obama anunciou que 10 mil homens estariam disponíveis para desembarcar em Porto Príncipe nas próximas horas. A informação não é confirmada por nenhum membro do destacamento americano, mas parte desse número já estaria a bordo do porta-aviões USS Vison, que se encontra na costa da capital haitiana.

O contingente causa espanto aos militares brasileiros. Com o aumento no número de tropas, aprovado nesta terça-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, o número de militares da tropa de paz no Haiti deverá crescer para 12 mil homens. Hoje, ele é de pouco mais de 9 mil.

“É só andar pelas ruas da cidade para ver que os americanos estão tomando conta de alguns pontos estratégicos”, diz um diplomata brasileiro que desembarcou há poucos dias em Porto Príncipe. “Esse número é inadmissível até sob o ponto de vista logístico. Isso aqui não é o Iraque”.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/01/19/aos+poucos+eua+preparam+ocupacao+de+porto+principe+9369289.html
(ultimo segundo – ig)

Wolfpack
Wolfpack
14 anos atrás

Quando dias atrás eu falava sobre o rabo preso de Estados Unidos e França na história do Haiti, esqueci que o Canadá também andou fazendo da ilha seu quintal…
Santos Americanos e suas ajudas hollywoodianas…
Quando um Marine entrega uma garrafa PET com água para um menino negro e moribundo haitiano, ele estampa a bandeira tricolor no ombro bem próximo da mão que entrega água ao pobre coitado. Esta imagem ficará eterna na mente do garotinho…
Isso se chama marketing, propaganda, Goebels que o diga…
Ah e não apresentam boina ou capacete azul, pois a moral da ONU eles mataram em outra época.
De repente mandam mais de 10.000 homens para a ilha…
Porque não fizeram isso antes, parece que encontraram um palco cheio de luzes para sua obra de estúdio…
PARABÉNS!
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São Paulo, terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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TENDÊNCIAS/DEBATES

O Brasil deve defender a democracia no Haiti
MARK WEISBROT

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Os EUA, ao lado de Canadá e a França, conspiraram abertamente durante quatro anos para derrubar o governo eleito do Haiti
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MUITO TEMPO antes do terremoto, a situação do Haiti já era comparável à de muitos sem-teto nas ruas de grandes cidades dos EUA: pobres demais e negros demais para ter os mesmos direitos concretos que outros cidadãos.
Em 2002, quando um golpe militar que teve o apoio dos EUA afastou temporariamente o governo eleito da Venezuela, a maioria dos governos no hemisfério reagiu rapidamente e ajudou a forçar o retorno do governo democrático. Mas, dois anos mais tarde, quando o presidente haitiano democraticamente eleito, Jean-Bertrand Aristide, foi sequestrado pelos Estados Unidos e levado de avião para o exílio na África, a reação foi fraca.
Diferentemente dos dois séculos de saque e pilhagem do Haiti desde sua fundação graças a uma revolta de escravos em 1804, da ocupação brutal por fuzileiros navais dos EUA entre 1915 e 1934 e das incontáveis atrocidades cometidas sob ditaduras auxiliadas e apoiadas por Washington, o golpe de 2004 não pode ser relegado ao esquecimento, visto como nada mais que “história antiga”. Aconteceu há apenas seis anos e é diretamente relacionado ao esforço de ajuda e reconstrução que o presidente Obama está propondo agora.
Os Estados Unidos, ao lado de Canadá e a França, conspiraram abertamente durante quatro anos para derrubar o governo eleito do Haiti, cortando quase toda a ajuda internacional ao país com o objetivo de destruir sua economia e torná-lo ingovernável. Eles conseguiram.
Para aqueles que se indagam por que não existem instituições governamentais haitianas para ajudar com os esforços de socorro e ajuda às vítimas do terremoto, essa é uma das grandes razões. Ou o porquê de haver 3 milhões de pessoas amontoadas na área atingida pelo terremoto.
A política dos EUA ao longo dos anos também ajudou a destruir a agricultura haitiana, por exemplo, ao forçar a importação de arroz americano subsidiado e eliminar milhares de plantadores de arroz haitianos.
O primeiro governo democrático de Aristide foi derrubado após apenas sete meses, em 1991, por oficiais militares e esquadrões da morte que, mais tarde, se descobriu estarem a soldo da Agência Central de Inteligência dos EUA. Agora Aristide quer retornar a seu país, algo que a maioria dos haitianos reivindica desde sua derrubada.
Mas os EUA não o querem ali. E o governo Preval, que é completamente dependente de Washington, decidiu que o partido de Aristide -o maior do Haiti- não será autorizado a concorrer nas próximas eleições (previstas originalmente para fevereiro).
O medo que Washington tem da democracia no Haiti talvez explique o porquê de os Estados Unidos agora estarem enviando 10 mil soldados e priorizando a “segurança”, em lugar das necessidades de vida ou morte dos milhares de pessoas que precisam de atendimento médico urgente.
Na manhã de domingo, o mundialmente renomado grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras queixou-se que um avião transportando sua unidade hospitalar móvel foi obrigado pelos militares americanos a mudar de rota, passando primeiramente pela República Dominicana. Isso custaria 24 horas cruciais e um número desconhecido de vidas.
Essa ocupação militar por tropas dos EUA vai suscitar outras preocupações no hemisfério, dependendo de quanto tempo elas permanecerem -assim modo como a ampliação recente da presença militar dos Estados Unidos na Colômbia vem sendo recebida com insatisfação e desconfiança consideráveis.
Organizações não governamentais vêm levantando outras questões sobre a reconstrução proposta: compreensivelmente, querem que a dívida remanescente do Haiti seja cancelada e que sejam feitas doações ao país, e não empréstimos (o FMI propôs um empréstimo de US$ 100 milhões). As necessidades da reconstrução chegarão a bilhões de dólares.
Será que Washington vai incentivar o estabelecimento de um governo que funcione? Ou vai impedi-lo, canalizando a assistência por meio de ONGs e assumindo ele próprio várias outras funções, devido a sua oposição de longa data à autonomia do Haiti?
O Brasil não segue a linha de Washington na América do Sul nem, mais recentemente, o fez em Honduras, “quintal” dos Estados Unidos -onde o governo brasileiro defendeu em vão a restauração da democracia após o golpe de 28 de junho, e a administração Obama, não.
Por que não defender a democracia também para o Haiti, mesmo que Washington seja contra?

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MARK WEISBROT, doutor em economia pela Universidade de Michigan, é codiretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington ( http://www.cepr.net ). Tradução de Clara Allain .

Erick Cardoso
Erick Cardoso
14 anos atrás

No Haiti o Brasil, tem prioridade em tudo no que se diz respeito, pois é o comandante da ONU no país.
Mas pelos fatos, o unico país que deu uma pronta resposta externamente foram os EUA, além do mega estrutura montada em questão de dias. Mas o egoismo e o típico pensamente americano de pensar em si e os outros que fiquem para segundo plano, fez com que os EUA ser o que são hoje, e esse ponto também o atrapalha e muitos outros pontos e transformar as instalações no Haiti em um monopólio e devidos as razões aparentes, o mundo esta voltado ao Haiti, e lá no momento os EUA são os “lideres” e comparando a uma empresa, não saber gerir “pessoas/países”, só prejudicam os mais necessitados.

Levamos em conta a proximidade entre os países é uma virtude. Mas vamos colocar as cartas na mesa, se o Brasil atual, estivesse geograficamente na posição dos EUA, a aplicação do nosso poder seria comparavél? Sem dúvidas respondo que NÃO!, muito mais pela Marinha.

Outro ponto a ser colocado é a questão da qualidade. Segundo reportagens o Brasil tem no Haiti um efetivo de aproximandamente 1500 militares, afirmaram que temos a possibilidade de dobrar esse contingente, óóóhhhh!!, ai vem os EUA e dizem que vão mandar 10.000 soldados ao Haiti – “assim quebram as pernas de todo mundo” – Mas para ser enviado ao estado de guerras públicas os soldados tem de passar por um treinamento diferenciado, que é o que ocorre no Brasil, mas os EUA tem esse treinamento necessário?
-Aposto que tem muitos ai dizendo que sim, porque os americanos são os bambambam das guerras- é a mesma situação de colocar policiais do maranhão para atuar nas favelas do RJ, certamente vai ser um show, só que de sangue.
Ai você aposta na alta qualidade de trabalho, mas com produção reduzida ou prefere alta produção, mas sem preparação e em desordem?
Eu prefiro ambas aliadas, mas como dito o egoismo americano é grande a chegar a esse ponto.

Pensando mais avançado: Alguém já viu os EUA terem uma mobilização tão grande quando não tem algum interesse por traz disso, é o caso do Afeganistão e Iraque. A reportagem sobre as possíveis colonias que podem ser formadas no Haiti é outro caso, o país poderá futuramente se tornar mais um estado americanos.
Além dos motivos militares. Seria muito idiotisse se os EUA invadissem o Haiti para montar bases e etc, o terremoto no Haiti foi a desculpa perfeita, tomar conta do espaço aéreo, alto número de militares no país… é o primeiro passo para fazer do Haiti uma colônia americana e uma futura base.
Ou alguém ai acredita que depois que as ajudas humanitárias ao país acabarem os EUA vão embora e fim de papo. podem anotar isso: Vão criar uma disculpa para a permanencia americana no local. É o caso do Afeganistão -> Vamos caçar o Bin Laden, mas por tráz tem o petróleo, e depois a desculpa foi a guerra civil no país.

E o presidente do país, lá tem uma política defasa, sem controle, que esta melhorando apenas com a ajuda da ONU, você acha ele tem poder sobre as ações de quem deve liderar o país? A ONU deveria liderar ou selecionar um país para liderar as operações, pois a desordem na distribuição dos alimentos é grotesca, lá os países e grupos estão fazendo trabalhos individuais, sem um núcleo de coordenação.

paulo
paulo
14 anos atrás

ja esta na hora do brasil sair de la,estamos la quase 5 anos e
nao fizemos nada,devemos entregar o comando para o estado unidos
e melhorar muito a nossas forcas armada,em 5 dias o us montou
uma infrastrutura invejavel

Cor Tau
Cor Tau
14 anos atrás

Convivemos com a merchendagem e a politicagem…..

katingelê
katingelê
14 anos atrás

_Pensamos que lá todo mundo nos ama, mas agora no meio do inferno, com a barriga vazia, com a cede, vemos que são aclamados aqueles que mais ajudam.

_O problema do Brasil é justamente ir lá para defender uma “suposta” supremacia do controle militar de lá, o que nunca houve. Se estamos lá hoje é porque sabiam que estaria em boas mãos, afinal, um país (Brasil) ia ficar lá de prontidão para resolver conflitos e acabar com problemas civis. Isso mesmo! Só estamos lá porque ninguém mais queria ficar lá e agora que a situação está um caos, o Brasil quer se mostrar capacitado para isso, o que não é verdade.

_Resumindo, estamos lá para defender uma posição que só nos foi concedida por países da alta posição da ONU para eles não gastarem os deles. Afinal, para os EUA, é muito melhor um país do quintal dele montando guarda no quintal dele.

_Tolos são os que realmente acreditam que estamos lá por sermos capazes. Nossa capacidade de liderança é apenas na questão da guarda da segurança civil.

_Infelizmente essa disputa do Brasil não vai dar em nada e vai jogar a imagem do Brasil lá pra baixo, pois lá fora, o que sempre passa na mídia é que o Brasil não tem competência suficiente para liderar.

_Se não gostou azar o seu. E não se deixe enganar pelo que diz a mídia, pelo que diz seus “superiores” (se você for militar) pelo que diz sites, blogs e etc.

_O mundo é de quem pensa e age.

Fly Man
Fly Man
14 anos atrás

Erick Cardoso em 19 jan, 2010 às 18:17

Em partes você está certo. A África sofre com a guerra civil. Eles não têm petróleo (suficiente) e nada que os interesse.
O que você se refere como estado americano, quer dizer Protetorado. Protetorado é um país com certos atributos de independência reconhecidos, porém, ela é subordinada a uma potência.

Porto Roço é protetorado americano, cheio de bases americanas. O fato das bases em território estrangeiro influência diretamente na política dessa nação. Como agora está sendo o caso com a Colômbia, que agora é subordinada aos EUA.

Sim, o interesse dos EUA no Haiti é meramente estabilizar a ordem (se é que já houve) e se mostrar para o mundo.

Mas vejamos, daqui a uns 5 anos quando o Haiti voltar a miséria anterior, com certeza eles vão embora. A menos que descubram petróleo por lá, ai eles não vão embora nunca.

Mais uma coisa amigo. Se fosse mesmo de interesse americano o Haiti, já teriam bases por lá a décadas, já que é “quintal” deles

marcelo
14 anos atrás

o brasil investe muito pouco nas forças armadas só 1% do pib!o lula e brasileiros do congresso acorda!!!!o brasil não pode ser visto em uma bandeja para os EUA.CADE A EMBRAER ATÉ HOJE NÃO É CAPAZ DE MONTAR UM CAÇA SE QUER.É CLARO QUE OS AMERICANOS DOMINA O HAITI!!!!

Christiane Matheus
Christiane Matheus
14 anos atrás

Pura jogada política. Querem culpar o Floriano pelo caos instalado após um desastre natural no Haiti. Se ele estivesse lá no dia do terremoto estaria provalvelmente morto. O Santos Cruz pode ser um bom general, mas não passou pela situação caótica que o Floriano está vivendo. Administrar na normalidade é fácil, o difícil é gerenciar frente ao caos, e ainda com a pressão dos norte-americanos, que nunca fizeram nada pelo Haiti, estão apenas querendo melhorar a imagem do Obama que não anda nada boa. A troca de comando apenas serve para desmoralizar a Gestão militar brasileira. Quero ver o Santos Cruz fazer milagre no meio do inferno.

Sd anônimo
Sd anônimo
14 anos atrás

Olha senhores, é muito fácil sai falando _____das nossas forças armadas, como estou vendo agora lendo essas baboseiras escritas acima.
Quem fala isso, são pessoas que não sabem nada de exercito e mujito menos de estratégias militares e muitas das veses nuna vestiram uma farda.
E digo mais são pessoas que nunca pisaram no haiti e viram de perto o trabalho do exercito brasileiro.
Eu já estive lá e estava lá na hora do terremoto.
As pessoas são muito burras mesmo e acreditam em tudo que a midia publica.
Falar que os americanos colocaram 10 mil homens no haiti, tenho que rir msm. Um aeroporto tão pequeno caber 10.mil homens. estive no aeroporto e vi as tropas americanas, se tiver 3 mil homens, são muito.

A missão do brasil esta sendo muito bem cumprida, pois a nossa parte nós fisemos e estamos fasendo que é master a segurança do pais, agora a parte social e politica é missão da ONU. e msm assim o Brasil tem feito muito mais do que lhe foi incumbido.
é muito fácil falar que os americanos fez isso e fez aquilo. Não tenho nada contra os americanos, pelo contrario, os adimiro bastante e sei que são o melhor exército do mundo.
Mas quando aconteceu o terremoto, não tinha nenhuma tropa americana lá e muito menos algum outro orgão internnacional.
E quem deu o primero apoio ao povo haitiano e ajudou e muito aquela população destruida foi nossa tropa, o nosso exército. tendo perdido homens e mesmo assim não deixou-se abater e continuou firme.
Os ipocritas que malhão o nosso exército né, não estavam lá para ver a nossa base lotada de haitianos feridos recebendo atendimento, as nossas tropas em patrulhamento nas ruas a procura de sobreviventes, os hospitais de campanha da FAB que sairam do Brasil sem nem recurso da ONU, somente brasileiro, montados no haiti para cuidar dos haitianos feridos, dos varios acisos feitos pelas nossas forças para destribuir alimentos e agua à população haitiana, da engennharia do exército trabalhando dioturnamente para socorrer pessoas debaixo dos escombros.
Agora todo mundo sabe que nosso exército carece de recursos, de tecnologia, de melhores armamentos, etc.
Mas isso não depende de nós, depende do governo.
Agora uma coisa é certa, em material humano, não devemos nada a exercito algum, somos um dos melhores exercitos do mundo. Agora o que falta, é mais amor do povo brasileiro às nossas forças armadas e principalmente dos nossos governantes.