Brasil vai ficar ao menos mais cinco anos no Haiti, diz Jobim
O ministro Nelson Jobim (Defesa) informou neste sábado que o Brasil deverá ficar por ao menos mais cinco anos no Haiti, já que os brasileiros deverão colaborar com a reconstrução do país caribenho após o terremoto que o devastou na terça-feira.
Segundo Jobim, é certo que o Brasil permanecerá mesmo após terminar o período pelo qual o país se comprometeu a compor a Minustah (Missão de Paz da ONU no Haiti), que se encerra em 2011.
“Não vejo menos de cinco anos [de extensão da permanência das tropas], tem que se reconstruir o país”, disse o ministro durante visita ao Ciop (Centro de Instrução de Operações de Paz) da Vila Militar, na zona Oeste do Rio, onde se encontrou com militares que estão em treinamento para poderem embarcar para o Haiti.
Jobim afirmou ainda que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentar as atribuições das tropas brasileiras no Haiti. Jobim citou como exemplo aumentar as atribuições de engenharia das tropas, para que possam ajudar no processo de reconstrução do país após o terremoto de magnitude 7 que devastou a capital Porto Príncipe e matou milhares de pessoas, incluindo 17 brasileiros.
O ministro disse que as tropas brasileiras no país, cerca de 1.300, precisam de maior poder de ação para execução de obras no país caribenho. Ele não citou quais seriam outras atribuições que as tropas brasileiras ganhariam, mas disse que não há previsão para o envio de mais soldados ao Haiti –mesmo diante do anúncio de Washington de que enviará entre 9.000 e 10 mil militares para trabalhar na distribuição de medicamentos e na manutenção da ordem pública no país –uma tarefa que estava, até então, a cargo das tropas da ONU e sob o comando dos militares brasileiros.
“Se houver a mudança no mandato, a parte de engenharia terá muito mais atribuições”, explicou Jobim. “O orçamento da Minustah é voltado para a segurança, e uma das alterações que vamos pedir na ONU é pela destinação de verbas para obras de engenharia. Queremos participar do processo de reconstrução.”
Segundo previsões feitas pela CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e pelo governo haitiano, entre 70% e 75% das edificações de Porto Príncipe foram destruídas pelo terremoto.
Comando
Jobim (Defesa) disse disse que, a despeito do envio de 10 mil militares americanos, o Brasil permanecerá no comando da missão de paz no Haiti.
Ele admitiu que as tropas americanas têm como princípio não aceitar ordens de outro país, mas ressaltou que um memorando firmado com os Estados Unidos reitera o Brasil no controle da missão de pacificação no Haiti.
“Nossas tropas seguem coordenando, embora os americanos não aceitem ser comandados por outro país. Isso foi definido no memorando. O Brasil mantém o controle”, disse.
O ponto que mais irritou os brasileiros em relação à ação americana foi o controle do aeroporto de Porto Príncipe. Os EUA controlam o local desde quinta-feira –ontem o governo haitiano repassou oficialmente o controle aos americanos– e desde então os pousos no local foram restringidos.
Devido ao problema, cinco aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) que chegariam ontem ao Haiti com mantimentos não receberam autorização para pousar –três deles ficaram em Santo Domingo (República Dominicana), enquanto outros dois ficaram em Boa Vista (RR). Apenas hoje eles conseguiram chegar a Porto Príncipe.
FONTE: Folha Online
Ingenuidade brasileira, quem prestar um pouquinho de atenção no historico de ações americanas deduz,pelo menos, que uma das primeiras ações americanas é a tomada dos aerodromos.
É verdade, os americanos como superpotência tem objetivos próprios de suas ações.
O governo americano vislumbrou que o Haiti dá ibope melhor que a guerra do Afeganistão, é uma forma de compensar a boa mídia e eles estão certos.
Estavamos vendo a açào de uma superpotência em ação, jogam pesado, de cara 10.000 soldados! Nós vamos ficar chupando o dedo nesta.
Acho melhor sairmos de lá e deixarmos os americanos com a reconstrução do Haiti, pois nós temos muitas reconstruçòes por aqui, enchentes, desabatamentos, gastar lá só se fosse estratégia geopolítica, mas acho que americanos já levaram essa, com porta aviões, navio hospital, etc. Os caras tem infra para despejar em qualquer lugar do planeta. É só um recado do Comando Sul da Esquadra Americana, é projeção de força sem fazer guerra, mas para mostrar que estão muito vivos.
Porque eu acho que deveriamos sair, porque não estamos preparados para este tipo de evento, terremotos, no Brasil até hoje nunca enfrentamos, os EUA enfrentam frequentemente este tipo de situação. Ficar na terra com tantos soldados é um alto risco um novo terremoto, como já ocorreu de 4.5 entre ontem e hoje.
Icaro em 16 jan, 2010 às 16:52
Muito bem lembrado, os yankes ficaram donos da porteira para controlar quem entra e quem não entra no curral. Poderiamos controlar os portos, isto se os franceses já não o fizeram.
Quanto a ficar no Haití, concordo eaho que agora poderiamos mandar mais tropas, principalmente para ajudar na reconstrução da infraestrutura. Dinheiro tem….. só para exemplificar, o governo federal comprou aqui na minha cidade, e já começou a receber, 230 retroescavadeiras de uma empresa local.
Sds.
OS AMERICANOS NÃO ACEITARAM ORDENS DE OUTRO PAÍS! Que isto e outros episódios, é que o Brasil deve comprar os Caças da França, e reformular a atual política externa, pois, quem não aceita ordens e desrespeita o comando de um país que está no comando, é para causar problemas disfarsado de ajuda. Acredito que não devemos nos impater com quem quer seja agora, mas que isso nos sirva de lição, que COMANDO, não é apenas estar a frente e coordenando, mas se fazer compreender a todos que estar no COMANDO. Lamentável este epsódio, o Brasil DEVE PARTICIPAR, com mais soldados, ter atitude mais ativa e determinada.
meio fora de tópico e aparentemente um detalhe menor, mas não é inadequado o uso de uniformes pelo min. Jobim?
ate Cuba reconheceu a necessidade de apoio a ação americana.
é claro que o brasil chefia as forças da ONU, mas apenas os americanos tem realmente condições de ajuda imediata.
e mesmo assim vão precisar de um esforço enorme.
então é hora de unir forças e deixar de lado algumas pendencias politicas,etc,etc…
Toda a resposta rápida do EUA mostra que o Brasil nao tem até hoje um preparo adequado para lidar com uma situacao como essa, preparo de país que sonha em ser parte de um Conselho de Seguranca da ONU. A diferenca entre eles e nós é muiiiiito grande, sem comparacao. Me pergunto, para que estamos no Haiti realmente… se de uma hora pra outra os EUA despeja no Haiti 10.000 soldados e varios barcos de guerras e rouba todo o protagonismo do Brasil?. Quando que o Brasil poderia fazer isso? Estava pensando nessa diferenca, enquanto eles mandam seus C17 Globemaster o Brasil, um pais quase com o mesmo tamaño e a mesma populacao, nao tem nem sequer um aviao como esse, isso sem contar os navios, helicopteros, etc.
Os americanos tem tradição de ficar no Comando,seja nos grandes conflitos como na 2º grande guerra,como nas grandes catástrofes.
Pelo que a gente assiste nos telejornais e na rede mundial de computadores,o terremoto no Haiti causou um estrago imaginável,parece uma cena de guerra.Com certeza vai precisar muito mais que 10 000 soldados.Existe muita gente debaixo dos escombros,falta de organização para distribuição de alimentos,água e kits de 1ºsocorros.
O Brasil,pela grande quantidade de seu efetivo militar,tinha que enviar mais soldados.1200 soldados para comandar a missão de paz da Onu,é muito pouco.Um país com reservas internacionais de mais de U$$ 200 bilhões de dólares,não pode falar que não tem dinheiro.Aí vem os EUA em peso,com toda a sua parafernália bélica e toma conta do pedaço!!
O Brasil comanda a missão de paz, os Norte Americanos não fazem parte da missão de paz e sim ajuda humanitária.
Que eu saiba, o ultimo estrangeiro a comandar forças Norte Americanas foi o Marechal Montgomery.
E não e demérito deixar os EUA comandarem a ajuda, colocaram US100M de ajuda inicial, um navio hospital, CV e muito mais, na pista do aeroporto tem mais Blackhawks do que toda a frota Brasileira, meia dúzia a de C-17, diversos C-130, somente no Haiti eles tem mais capacidade de transporte do que toda a FAB.
Os americanos deram um show, mostraram ao molusco como superpotência decide no momento de crise em duas oportunidades; primeiro em Honduras e agora no Haiti; por enquanto somos apenas uma promessa, respeito não pode ser comprado com “propinas” é preciso ter força e inteligência; lamento apenas pelas FAs que no comando do Minustah estava realizando um belo trabalho,mas…, na hora que o mundo virou os olhos para o haiti vão ver e ter de pedir permissão para os americanos !!!
Num primeiro momento, a tese de que “as tropas também foram atingidas” era até compreenssível, mas torna-se inegável que já no dia “D + 4” o Brasil, em que pese os esforços de seu contingente militar, está se mostrando aquém das necessidades que o cenário requer.
Não se está defendo a tese de projeção de força bélica num cenário de miséria, não ! Mas de controle do caos, até mesmo para desencorajar oportunistas violentos num país recém saído da anarquia, para que se possa trazer segurança e organização às forças civis de resgate, socorro e reconstrução. O contigente da ONU, liderado(?) pelo Brasil, não está dando sinais de controle da situação, o que, já deveria ter dado.
É inegável que há demora na mobilização de mais contingente brasileiro para envio ao Haiti. A tese de que temos um “mandado” da ONU (destruída no Haiti…), que nos impede de tomarmos maiores decisões, parece ser utilizada para ocultar, com um certo alívio, nossa incapaciadade material, logística, e expedicionária, de um país que almeja integrar o Conselho de Segurança da ONU.
Repito, em que pese os esforços do contigente militar brasileiro, é incontestável a reticência na retomada do controle da situação, certamente de responsabiliadade do poder político, incapaz de efetivar sua retórica de Defesa, complexamente elaborada no PND.
Palavras, palavras, palavras, é o que nos sobra, mas o Haiti e o mundo querem ação, e gostemos ou não os EEUU estão às portas para mostrar como se faz, pois se não fizermos…, os próprios Haitianos irão abrí-las, escancará-las para que entrem quem sabe, quer, e pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
Num primeiro momento, a tese de que “as tropas também foram atingidas” era até compreenssível, mas torna-se inegável que no dia “D” + 4 o Brasil, em que pese os esforços de seu contingente, está se mostrando aquém das necessidades militares que o cenário requer. Nãoi se está defendo a tese de projeção de força bélica num cenário de miséria, não ! Mas de controle do caos, até mesmo de oportunistas violentos, para que se possa trazer segurança e organização para as forças civis de resgate, socorro e reconstrução. O contigente da ONU, liderado pelo Brasil, não está dando sinais de controle da situação, o que, já deveria ter dado.
É inegável que há demora na mobilização de mais contingente brasileiro para envio ao Haiti. A tese de que temos um “mandado” da ONU (destruída no Haiti…), que nos impede de tomarmos maiores decisões, parece ser utilizada para ocultar, com um certo alívio, a incapaciadade material, logística, e expedicionária, de um país que almeja integrar o Conselho de Segurança da ONU.
Repito, em que pese os esforços do contigente presente, é incontestável a reticência na retomada do controle da situação, certamente de responsabiliadade do poder político, incapaz de efetivar sua retórica de Defesa, complexamente elaborada no PND.
Palavras, palavras, palavras, é o que nos sobra, mas o Haiti e o mundo querem ação, e gostemos ou não os EEUU estão às portas para mostrar como se faz, pois se não fizermos…, os próprios Haitianos irão abrí-las, escancará-las para que entrem que, sabe, quer, e pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
Num primeiro momento, a tese de que “as tropas também foram atingidas” era até compreensível, mas torna-se inegável que já no dia “D + 4″ o Brasil, em que pese os esforços de seu contingente militar, está se mostrando aquém das necessidades que o cenário requer.
Não se está defendo a tese de projeção de força bélica num cenário de miséria, não ! Mas de controle do caos, até mesmo para desencorajar oportunistas violentos num país recém saído da anarquia, para que se possa trazer segurança e organização às forças civis de resgate, socorro e reconstrução. O contigente da ONU, liderado(?) pelo Brasil, não está dando sinais de controle da situação, o que, já deveria ter dado.
É inegável que há demora na mobilização de mais contingente brasileiro para envio ao Haiti. A tese de que temos um “mandado” da ONU (destruída no Haiti…), que nos impede de tomarmos maiores decisões, parece ser utilizada para ocultar, com um certo alívio, nossa incapaciadade material, logística, e expedicionária, de um país que almeja integrar o Conselho de Segurança da ONU.
Repito, em que pese os esforços do contigente militar brasileiro, é incontestável a reticência na retomada do controle da situação, certamente de responsabiliadade do poder político, incapaz de efetivar sua retórica de Defesa, complexamente elaborada no PND.
Palavras, palavras, palavras, é o que nos sobra, mas o Haiti e o mundo querem ação, e gostemos ou não os EEUU estão às portas para mostrar como se faz, pois se não fizermos…, os próprios Haitianos irão abrí-las, escancará-las para que entrem quem sabe, quer, e pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
Quanta bobagem e patriotada inútil, coisa mais ridícula. Se fosse uma tragédia no Uruguai (por exemplo), é claro que teríamos mais condições de ajudar, mas a coisa aconteceu do lado dos EUA, é óbvio que eles tem mais condições de ajudar do que a gente. Um dos principais elementos avaliativos de qualquer logística (de um simples armazém até um exército) é DISTÂNCIA!
E mais, essa competiçãozinha idiota Brasil X EUA é completamente sem sentido: numa hora de necessidade o que conta são as
“divisões” e, “quem tem competência se estabalece”: tanto é que foi o próprio governo haitiano que entregou – de muito bom grado, diga-se de passagem – o comando e o controle do aeroporto de Port au Prince para o USA.
Ora, os caras tem 10.000 homens de prontidão na sua força de projeção aerotransportada (o que inclui uma cadeia de comando completa), um Grupo de Batalha inteiro por perto (o que inclui um NAe nuclear), anos-luz a mais de prática, experiência com gerenciamento desse tipo de crise, uma tecnologia em comunicações (satélites) que só podemos sonhar em ter, a melhor e maior cadeia logística do globo terrestre, muita grana pra gastar como quiserem, a porcaria aconteceu DO LADO DO PAÍS DELES, e ainda querem que o coitadinho do Brasil que os comande, só porque a ONG ONU deu-lhe uma m. de mandato, que muito mal e porcamente vinha sendo cumprido? (desde já, antes que venha algum energúmeno com mais patriotada: sem demérito algum a nossos soldados, que cumpriram e cumprem com o que se lhes determinam)
Qualé caras? Vocês esperavam mesmo que uma Brigada inteira do US Army, mais um Porta-Aviões classe Nimitz, mais num sei quantos navios, e num sei mais quantos engenheiros, aviões, helicópteros e etc, aceitasse ordens do General brasileiro que comanda pouco mais de um batalhão? Que mundo que vocês vivem? Em Saturno? Sugiro acordar e voltar para a Terra…
E outra: estivéssemos no lugar dos EUA e alguém aqui gostaria que o comando de uma divisão brasileira fosse passado para o México, por exemplo, porque “este tem o mandato da ONU no Uruguai”? Oras, tenham dó dos meus neurônios pombas…
Naum entendo pq se doer pelos americanos naum aceitarem nossas ordens lah.Eles taum pelos eeuu e ñ pela onu, se tivessem pela onu e naum aceitassem eu diria o contrario.
Qnto criticarem a posição brasileira de naum enviar reforços, pq as tropas vaum ser substituidas, com atraso, ate onde acompanhei. Axo q tem q ver o negocio q por aki tbm num tah mto bom, relacionado a desastres naturais, e as tropas brasileiras taum mal equipadas,na minha opniaum, pra irem agir lah, alem da possibilidade de ter q comprar mais caixões pra transladar os corpos de mais soldados brasileiros…
Q ate onde sei enquanto a midia tah lah saum todos querendu ajudar depois q sai, fica um vacuo e eh nesse vacuo q podem retornar as gangs e outros grupos militantes q novamente tentarão tomar o poder e quem eh q ainda continuara lah, segundo NJ, os brasileiros,…
Por isso questiono, em parte, as criticas levantadas as ações brasileiras, naum q sejam erradas, mas q devem ser vistas pela maior quantidade de oticas possiveis!
Amigos,
O Haiti, que já era o país mais pobre e sofrido das Américas sofreu um terrível desastre natural, que resultou, entre outras coisas, na destruição da sua capital, matou cerca de 100.000 pessoas (não se sabe o número correto ainda) e deixou milhões desabrigados.
Todo mundo sabe disso…
Então qual é a prioridade?
Socorrer estes irmãos que sofrem agora.
Se a ajuda vem dos EUA, da França ou do Brasil, não interessa…
Se o comando da ONU é do Brasil e o comando das Forças Americanas é do EUA, qual o problema?
É para ajudar? ‘Tá valendo’.
Se há problemas de tráfego no aeroporto para aeronaves brasileiras então existe falha de coordenação…
Qual a solução?
Ficar resmungando ou dando entrevistas na imprensa?
NÃO!
A solução é buscar coordenação imediata.
Por cima, como fez o Chanceler Amorim que falou com a Secretária de Estado Hilary Clinton, mas também por baixo, com os comandantes que estam no campo, isso mesmo, os oficiais que estão no Haiti.
Primeira Prioridade é salvar vidas.
Entretanto, já que estamos na chuva, poderemos procurar trabalhar com americanos e franceses que tem maior know how nestas missões de salvamente e procurar ‘colar’ naqueles profissionais que tem a ensinar.
Os americanos estam controlando o tráfego aéreo? Ótimo, eles são os melhores nesta situação de emergência. Então vamos mandar uma equipe da FAB para lá na missão de contribuir com este serviço, sob o comando americano (no que diz respeito a tráfego aéreo), e aprender com se faz isso naquele inferno.
As equipes de resgate francesas são especialistas em catástrofes? Então deixa elas reallizarem seu trabalho e vamos ajudar no que for possível… aproveita aprende alguma coisa também.
No momento que surgirem as missões policiais novamente, serão as tropas da ONU que terão que tomar a frente (e o comando) pois estas conhecem o terreno e tem o mandato de ação. Se a ONU incluir tropas americanas neste mandato (o que eu duvido) terá que resolver a questão da cadeia de comando.
Mas agora a prioridade é salvar vidas e quem estive no terreno é quem vai ter que interagir com os outros.
Como a coordenação de esforços é essencial, acredito que em breve a ONU deve definir a divisão de tarefas e eventuais novas cadeias de comando.
Por enquanto é fazer tudo para salvar vidas.
Abç,
Ivan.
Não é muito comum eu concordar com o Felipão, mas ele tem razão deixa essa briguinha pra lá, os EUA tem uma outra realidade veja seu PIB, o Brasil não esta no mesmo nível deles, melhor juntar forças para salva vidas humanas e pronto. Competição agora não.
sds
Carl,
É isso aí!
“Juntar forças.”
As divergências e questões de comando serão resolvidas com um pouco de boa vontade e respeito, mas sempre com FOCO no essencial, que é SALVAR VIDAS.
Copio abaixo um trecho de texto do Defesanet, acerca dos contatos do Chanceler do Brasil com a Secretária de Estado dos EUA:
“Amorim disse que a secretária de Estado dos EUA esclareceu que as forças americanas vão cumprir funções essencialmente humanitárias, sem interferir na segurança pública do país, já que isso é a função da Minustah. O ministro disse que Hillary reconheceu a liderança do Brasil na recuperação do Haiti, por isso se mostrou disposta a dialogar com as tropas dos EUA no país caribenho.”
Abç,
Ivan.
Ivan,
vc tah mais q certu, acabei me pegandu a situações especificas na hora de comentar e esqueci do sofrimento de nossos irmãos haitianos…
Perfeito comentário meu caro Ivan, negadinha entra na discussão política e perde o FOCO. E o foco deve ser o salvamento de vidas e a distribuição correta de víveres. Não dá para, nesse momento, ficar discutindo quem manda em quem.
Sds.
Aliás, excelente texto de Clóvis Rossi, na Folha de São Paulo:
“O Brasil mudou de complexo. Antes, abrigava n’alma o de vira-lata, segundo Nelson Rodrigues, o notável escafandrista da alma brasileira. Agora, na crise haitiana, mostra complexo de rottweiler.
Pena que não tenha dentes. Refiro-me à ciumeira de autoridades brasileiras em relação a rápida e decidida ação do governo norte-americano. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reage com pura masturbação diplomática, ao dizer que se trata de “assistencialismo unilateral”.
Qualquer pessoa que não tenha perdido o senso comum sabe que os haitianos não estão preocupados com a cor do assistencialismo, se unilateral, bilateral, multilateral. Querem que funcione.
No aeroporto da capital, está funcionando, conforme relato desta Folha: “Depois que os americanos assumiram o aeroporto, os voos aumentaram e também o envio de medicamentos e alimentos”.
É claro que precisa haver coordenação, como cobra o chanceler Celso Amorim, mas é bobagem resmungar sobre os Estados Unidos assumirem um papel mais relevante que o das forças da ONU. É brigar com os fatos da vida. Os EUA podem mais que qualquer outro país, o que é escandalosamente óbvio.
Ajuda-memória aos resmungões, extraída do texto de Sérgio Dávila: os EUA enviaram vários navios da Guarda Costeira com helicópteros, o porta-aviões Carl Vinson, com 19 helicópteros, 51 leitos hospitalares, três centros cirúrgicos e capacidade de tornar potáveis centenas de milhares de litros de água por dia.
Nos próximos dias, chegam mais dois navios com helicópteros e uma força-anfíbia com 2.200 fuzileiros e um navio-hospital.
O Brasil tem condições de chegar a um décimo disso? Não. Então que pare de rosnar e reforce o seu pessoal no Haiti, que fez e está fazendo notável trabalho, dentro de seus limites bem mais modestos.”
Sds.
Vou repetir o que disse a pouco no poder naval, se o Brasil quer ser potência, então não existe outro meio, tem que aprender gerenciar dinheiro e recursos, priorizar tecnologia, educação e capacidade de defesa.
Os EUA estão preocupados com razões humanitárias? Pra quê tomar um aeroporto dessa maneira? Pra eliminar a concorrência propagandística! Se eles querem mostrar que são os salvadores do mundo, porque não param de invadir outros países produtores de petróleo? Porque não prestam mais atenção às desgraças da Africa?
Me desculpa quem fica ofendido com essas críticas, mas é óbvio que a situação no Haiti é pura demonstração de força. O Obama quer mostrar que o governo dele é forte e pode fazer a diferença. Começo de mandato, sabe como é…
Agora ficarmos medindo forças com outro país em situação humanitária é ridículo. Se vamos fazer um trabalho sério, temos que arcar com os custos disso, senão é melhor que eles façam.
Outra coisa, os últimos a bagunçarem o Haiti foram os EUA… Dêem uma espiada neste artigo.
http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/j_whitaker/haitilivre.html
Por isso eu digo, assim que a mídia esquecer o Haiti, os EUA deixam aquela terra abandonada pra alguém cuidar.
Contradição entre o discurso e a ação. O que o governo do Brasil quer no Haiti? Apenas estabilizar a segurança e treinar a polícia nacional conforme resolução da ONU ? Coordenar a ajuda humanitária e a desinteressada reconstrução do país? Quer um porto permanente para sua 2ª frota? Ou quer exportar um utópico paraíso igualitário, pleno em “direitos humanos”, exemplarmente(?) sem nenhum Céu acima ou inferno abaixo de seus infelizes habitantes?
isto se os americanos não meterem o pé na bunda do brasil, ja viram os noticiarios americanos sobre isto??
Brasil e EUA já entraram em acordo ao que tudo indica, foi decidido que as distribuições de água e alimentos pelos EUA vão ser acompanhados da segurança de militares brasileiros, dividindo assim as responsabilidades.
link : http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u680520.shtml
Tirando a absoluta falta de bom senso do colega de fórum Felipe, alguns comentários merecem reflexão.
Não se pode querer comparar a capacidade de atuação (em qualquer frente que seja) americana à brasileira. Aliás, não há parelelo no mundo. Nada que sequer se aproxime disto.
Soma-se a isso o fator proximidade e o interesse na estabilização do Caribe, quintal de casa.
Quem esperava que o Brasil fizesse queda de braços com os EUA enganou-se amargamente. E engana-se ainda mais que uma situação de interesses conflitantes no Haiti vai ser vencida pelo Brasil.
Acho, por outro lado, e independente da massiça atuação americana – que é louvável, diga-se de passagem – que o Brasil poderia ajudar mais, em todas as frentes. Especialmente com a manutenção da segurança no país, visto que lidera uma força de paz e tem uma imensa responsabilidade de manter a ordem no caos.
Entendem a imensa panela de pressão que está se formando? Gente faminta, sedenta e sem nada a perder? Disposta a tudo por um pouco de água e comida? Imaginem nos próximos anos de reconstrução, como ficarão os índices de criminalidade? E daqui a 10 anos, onde estarão os filhos órfãos que hoje vagam pelas ruas haitianas. Caos completo.
O Brasil precisa antever essa situação, ou poderá passar por uma situação extremamente complicada naquele país nos próximos anos, jogando por terra todo o árduo trabalho feito nos últimos anos.
Como líder da força de paz JÁ DEVERIA ter exigido da ONU e dos países membros uma atuação maior e mais presente no Haiti. Inclusive na coordenação de projetos sociais de reconstrução e na garantia de recebimento de recursos para ajuda à população. Só hoje, depois do terremoto, da tragédia, do caos completo, vemos todos os recursos prometidos chegando ao país. Chegando tarde, portanto. E até quando a “bondade” da comunidade internacional vai durar?
Vejam bem, independente de uma suposta queda de braços com americanos e eu penso que a discussão não pode ser essa, a força de paz liderada pelo Brasil precisa ter uma atuação mais destacada não apenas no combate ao crime mas no cumprimento das promessas pró-estabilização. E o Brasil teria ajudado mais se tivesse desde o princípio uma posição intransigente em relação ao afrouxamento da responsabilidade da comunidade internacional para com o Haiti.
Hoje nossa capacidade é limitada pois pecamos por omissão.
Amanhã nossa realidade pode ser ainda pior se pecarmos por omissão novamente.
É tempo de exigir e não transigir. É tempo de aumentar a presença (inclusive em tropas) e de tirar o escorpião do bolso. É tempo de dar o exemplo e de seguir exemplos.
O americano é um a ser seguido. Não para se transformar em competição boba entre chefes de Estado, não para sermor melhores que os vizinhos do norte, mas como forma de reparar um erro histórico do qual nós não temos parcela de culpa, mas ajudamos a estender estado naquele país há 5 anos com vitórias apenas em combate e não no campo social, de idéias e de reestruturação de um país tão miserável.
Com todo o respeito, mas 1300 soldados cuidando única e exclusivamente da segurança daquele povo é pouco. Nós os livramos de uma situação de violência extrema, escancarada, e os levamos para uma situação de violência velada, mas que permanece visto que também permanecem a miséria, a subnutrição, a falta de emprego, de expectativas, de possibilidades.
Ocupar, apenas, não basta. Erramos (ONU, Brasil e todos os outros) aí. E hoje, com a tragédia, vemos algumas das consequências dos nossos erros serem potencializados, multiplicados.
A presença do Brasil e o sucesso da missão no Haiti dependerão de nossas atitudes agora, desde já. Ou continuamos alimentando este caldeirão ou, finalmente, ajudamos (ou lideramos, que seja) o processo de reconstrução daquele país.
*maciça
Quanto à irritação por conta da “tomada” do aeroporto por controladores/tropas americanas creio ser descabida, pois uma das primeiras atitudes quando da entrada de tropas em qualquer teatro de operações é justamente o controle de portos e aeroportos. Esta deveria ter sido uma das primeiras atitudes das tropas brasileiras quando da chegada no Haiti (inicio da misão), claro que negociando com o governo local. Vou alem, deveríamos mandar um GCC para o Haiti para ficar de prontidão/apoio em caso de necessidade.
Nossa capacidade e sim limitada, mas vejo também uma timidez exagerada, muito melindre, aconteceu o terremoto deveriam ter desembarcado o GCC no aeroporto e começado os trabalhos, com certeza a USAF iria compartilhar a missão e os aviões da FAB sempre teriam prioridade nas operações.
Bronco: desculpe se meu comentário não lhe agradou. Apenas tentei ver as coisas como elas me parecem ser na realidade, não como gostaria que fossem. Também gostaria de ver o Brasil-potência tomando conta do aeroporto, e despejando 10.000 homens 1 NAe, e o escambau por lá. Mas estamos muito, mas muito longe disso.
Sds.
Claudio e demais,
Não pretendo justificar nada, mas vamos parar para refletir:
Certamente o problema no aeroporto não é má vontade, como se está ventilando. Imagina um aeroporto sem NENHUMA infra-estrutura ter que receber de uma hora pra outra dezenas de aviões carregados de mantimentos e pessoal.
É claro que os americanos deram prioridade para seus pousos e suas tropas, afinal são imensamente melhor articulados e tem exatamente em mente qual será sua missão. Daí pra frente provavelmente houve eleição de prioridades e devem ter pousado os aviões cujo retorno era inviável, ou cuja carga era preciosa para ajudar nas buscas.
Água e mantimentos devem ter sido deixados para depois, uma vez que na cabeça dos americanos a estrutura que eles levaram pra lá num primeiro momento poderia atender aos mais necessitados.
Enfim, pode ter havido um milhão de motivos pelos quais não se pôde pousar no Haiti. Muito provavelmente nesse milhão de motivos NÃO deve constar má vontade ou picuinha com tropas brasileiras como muita gente pinta por aí.
Aí eu vejo o Brasil batendo o pé. Não tá errado, mas vamos lá: qual é a situação no Haiti? Paz completa, infra-estrutura perfeita…? Não, né? Cenário de guerra, sem infra-estrutura e caos reinante.
Por outro lado temos tropas lá que, se formos levar ao pé da letra, são cidadãos brasileiros que tem prioridade em relação aos haitianos. Pelo menos é assim que muitos exércitos por aí pensam suas tropas. Sem julgar o mérito da afirmação, vamos à idéia que ela nos traz:
A FAB treina missões e mais missões para, em situações como essa, fornecer apoio logístico às tropas distantes. Nem sempre ela conta com aeródromo, né? Então porque não passar por cima de qualquer infra-estrutura mínima e definir com as tropas em terra uma zona de exclusão em local menos habitado para lançamento de cargas importantes? Equipamentos, mantimentos e outros? Poderiam ser levados para o QG brasileiro pelas dezenas de Urutús que mantemos lá.
Tívemos aviões pousados em Boa Vista aguarando autorização, outros na República Dominicana… Porque, então, não redefinimos nossas missões com aviões de carga e aviões de passageiros? Os primeiros seriam prioridade para as tropas em terra, os demais esperariam autirozação para pousar em Porto Príncipe.
Não vi um para-quedas com mantimentos, equipamentos e suprimentos para a tropa descer em “território Hostil”. E em caso de guerra, real? Estaria a FAB capacitada para manter tropas tão distantes de casa? Ou dependeríamos de aeroporto para fazer os suprimentos chegarem até nossas tropas?
A outra solução é mais drástica e mais complicada, uma vez que todos os esforços estão voltados para a remoção de escombros. Mas reinvindica alguns tratores, uns 30 homens das tropas da ONU e abre uma pista de uns 800 metros em algum lugar plano próximo à capital, com o mínimo de terraplanagem e transforma a pista em uma alternativa de pouso. Não é nada absurdo se imaginarmos que o país é quase totalmente devastado pelo plantio de café e a exploração de carvão. Além disso, é um país de planícies, cercado de água. Quantas regiões de praia, litorâneas e com vegetaçao rasteira, poderiam ser transformados em pistas de pouso rudimentares em 2 dias, no máximo? Os hércules e pilotos da FAB estão mais que acostumados a pousar em pistas assim, visto que o mínimo de infra-estrutura só chegou à Amazônia no final da década de 80, início da década de 90.
Deixa o 707 pousar no aeroporto e os C-105 e C-130 vão levando as coisas mais necessárias, lançando as cargas do alto e pousando em pistas não preparadas.
Guerra é guerra. E nesse caso a guerra é pra salvar vidas e apoiar nossas tropas no exterior.
Motivos mais que justificáveis para fazermos das tripas coração e ajudarmos aquele povo.
Sabe o que nos falta? Experiência.
Infelizmente tem muito general, brigadeiro e almirante de vinte mil estrelas que não tem a menor noção do que é definir uma estratégia antes de definir as ações. Aí é sempre pego com as calças nas mãos e depois colocam toda a culpa na ocupação do aeroporto pelos americanos, como se isso fosse algo ruim, deplorável, uma punhalada nas costas.
As forças armadas brasileiras precisam de modernização de meios, de equipamentos e de PENSAMENTO.
Realmente é de se raciocinar o real interesse q temos no Haiti. Somos os bonzinhos tentando reconstruir um país para os outros? Estamos treinando nossas tropas? Estamos em eterna ajuda humanitária para com isto, pela piedade dos outros termos um assento na ONU? Na verdade não temos objetivo nenhum! Se tivéssemos já teríamos grandes empresas lá dentro produzindo com mão de obra mais barata produtos nacionais e dando centenas de empregos, hoteís etc e mais que o dobro do nosso contingente militar. As forças armadas fazem lá o que se recusam a fazer aqui…policiais…meros grupos de policiais combatendo gangues. Acho q agora acordamos…quem teve competencia se estabeleceu…”isto é uma vergonha”! Não somos obrigados a reconstruir aquele país, mas a ONU é. Deram o controle do aeroporto pros EEUU e não pra nós…reconhecimento de nossa incompetência?Enquanto choramos agarrados na mão da mulher grávida posando de herói, eles tomam realmente conta do país. Vamos construir nossos mísseis e bombas antes de pedir mais respeito.
Acabamos de ouvir na GloboNews que o ministro Amorim, vulgo texugo…, está sempre pensando em “aumentar o contingente brasileiro no Haiti” (sic), mas que no momento não há nada concreto nesse sentido (sic 2)…
Ora, é sabido que nossos recursos bélicos são limitadíssimos para projetar poder numa situação como aquela, e isso está ficando evidente ao mundo. Aí se começa a descortinar a verdade: o Brasil tenta limitar a projeção de poder dos EEUU, alegando questões jurídico-burocráticas…, bem ao nosso estilo, para que não seja evidenciada nossa incapacidade logística.
Até quando vamos recalcitrar ante os aguilhões !?
O Ministro das Relações Exteriores brasileiro não “acha necessário” aumentar o nosso contingente diante daquele caos e quer limitar a atuação de quem pode fazê-lo ??!!
Vejam, a FAB mandou 30 homens do BINFA para proteger seu Hospital de Campanha recém montando, porque sabe que se precisar contar com os homens da MINUTASH liderados(?) pelo Brasil não terá segurança suficiente.
Na reunião de amanhã no Conselho de Segurança da ONU deverá ser decidido o óbvio: se o Brasil não aumentar seu efetivo para, no mínimo 5.000 homens, que se tranfira o comando das ações aos EEUU nesse momento de caos, depois, qundo houver um mínimo de estabilidade, um caos controlado, com o fluxo de alimentos e remédios fluindo em vias ainda que precariamente abertas, retorne-se o comando ao Brasil.
P.S. Acabo de ler na folha on line que o presidente Barack Obama convocou reservistas para ajuda humanitária ao Haiti, estritamente para a Guarda Costeira e serviço médico…
Nossa mais como tem puxa-saco de yankee nesse site hein??. Vocês deviam ir morar nos USA e falar inglês! Ah mais cuidado se forem mesmo serão discriminados e talvez morem em algum gueto.
Agora somos a mulher da justiça, com uma balança. Um peso de cada lado.
Na mão direita temos os “interesses políticos”.
Na mão esquerda temos o interesse em ajudar.
Ou cada um de nós aqui está 50% correto ou 50% exato. Ou seja, não sabemos exatamente qual o interesse de cada país.
Se não podemos saber quem é o moçinho e nem o bandido, não podemos apontar quem é quem la dentro. Não podemos acusar ***** de ter interesses escusos no Haiti, assim como não podemos achar que o Brasil também é santo. Ainda mais depois do FX-2, onde (na minha opinião, eu estou pensando ser joguinho para entrar no CS) ficou provada a falta de prioridade e ordem na escolha.
Passem bem.
Nem todo idiota é antiamericano, mas todo antiamericano é idiota. 🙂
Acho que o que o Brasil esta fazendo no Haiti e o que esta dentro das nossas possibilidades atuais.
Não da para fazer mais que isso.
Aliais ja estamos fazendo acima do que podemos.
Temos que enviar tropas para cuidar de nossas fronteiras isso sim.
O que esta la é o que podemos mandar.É loucura querer competir com os USA e ainda por cima piorar a situação para la de precária do povo Haitiano.
Ainda não estamos com essa bola toda.
Com o “Sistema Pseudo Comunista” do maluco do norte entrando em Colapso (como na União Soviética.) temos que ficar atentos a situação per aqui mesmo.
Vamos ficar por aqui mesmo mandado mantimentos e Doações em dinheiro e deixar os Americanos que cuidem das coisas por lá.
Temos muitos problemas na nossa região que esta se tornando instável.
Temos que ficar atentos por aqui.
Eu queria vem um antiamericano que estive no Haiti soterrado e aparecessem soldados americanos e ele primeiro pergunta qual era a nacionalidade da tropa e confirmando serem dos EUA, se negando a receber ajuda e ainda dizer que esperaria a chagada de alguma tropa ou médico cubano ou venezuelano.
É o que já foi dito aqui, nessas horas a ajuda não tem cor não !!!!
E o Brasil mal cuida de seus cidadãos, vide o nosso sistema público de saúde, educação, transportes, infraestrutura, aposentadoria etc onde pequenas concentrações de “Suécias” estão cercadas por legiões de “Haitis”. Como podemos querer ajudar o mundo se ainda nem fizemos a lição de casa?
Se bobearem, o Haiti dentro das devidas proporções, caminha para ser o nosso Vietnã.
Melhor acompanhar e ajudar os EUA e tentar aprender alguma coisa.
acho q chegou a hora de sair !!!!!!! aproveitar q o império esta todinho lá, e aprender com q esta acontecendo
Antônio M.,
Palavras sensatas.
Todos sabemos que há interesses políticos de todos os americanos…
Do americano dos EUA pela oportunidade de voltar a cena da América Latina como líder internacional incontestável, que talvez até seja mesmo.
Do americano do Brasil que deseja um espaço maior no cenário internacional, começando pela América Latina, buscando um reconhecimento como potência regional ou maior.
‘E daí?’
Qual o problema?
Cada um com seus objetivos políticos.
Eu inclusive acho que são muito obtusos (para não chamar de coisa pior) tanto o Departamento de Estado Americano como nosso Governo Federal.
O próprio Obama reconheceu a oportinidade de aproximação dos EUA com o Brasil, mas sua administração foi e está sendo incompetente para levar adiante este objetivo… Ou talvez estejam lá dentro torpedeando esta iniciativa que teria a cara do presidente mas contrário a outros interesses que apenas desconfiamos.
O nosso Governo Federal, por sua vez, impregnado de conceitos ultrapassados, parte para enfrentamentos, quando deveria chamar os EUA à razão. Tudo em nome da ajuda humanitária.
Mas enfim, o primeiro e primordial objetivo deve ser SALVAR VIDAS.
O resto se resolve depois.
Abç,
Ivan.
Acredito que poderíamos discutir aqui no blog as necessidades de aparelhamento e modernização das FA’s brasileiras frente à situação de apatia demonstrada qdo a hora de agir surgiu. Da mesma forma, outra discussão interessante seria o papel geopolítico brasileiro e como deveríamos nos preparar e atuar. Eu vejo problemas de planejamento do alto comando como um limitador da atuação brasileira nesta situação. Eu esperava que as FA’s contassem com comandantes que saberiam agir rapidamente em uma situação como esta, mesmo levando em conta a limitação em termos de equipamento e pessoal. Concordo com alguem que comentou aqui: o PENSAMENTO nas nossas FA’s deve ser modernizado. Revejam a capacitação intelectual, pq comandante é um papel que poucos podem desempenhar. Não adianta passar anos na corporação. Eu vi na globo uma reportagem em que um veículo do exército passava por um local em que os haitianos pediam ajuda para resgatar alguem…..o veículo ia passando reto, ignorando o clamor por socorro, até que a reporter pediu para parar. Então um soldado desceu com a equipe da globo, fez uma atuação digna de novela das nove, e “descobriu” que tinha alguem vivo no meio dos escombros. Então, os soldados começaram a remover a terra COM AS MÃOS (!!!!!). Agora eu pergunto: estavam “patrulhando” as ruas devastadas e não tinham qualquer equipamento para salvamento? Qual é a missão deles lá? Eu ficaria muito irritado se meu filho estivesse com a perna esfacelada em meio a escombros e passasse uma patrulha da ONU ignorando a situação…..
O Governo Norte Americano esta se aproveitando da situação para ocupar o país novamente.Olha que o Haiti neim é produtor de petróleo.Mas dá Ibope né!!!!
As patrulhinhas da ONU, não têm força e nem competência para lidar com este tipo de catástrofe, os americanos foram lá e tomaram a frente, precisavam recuperar a imagem diante do mundo, nada melhor que SALVAR VIDAS e mostrar quem pode resolver o problema….
Queriam que a FAb comandasse um aeroporto? rsrsrsr tão de brincadeira!
Queriam que um General Brasileiro comandasse uma divisão americana? tá apra nascer um general daqui que já tenha lidado com multiplos meios que se encontram agora no Haiti! um general nosso só teve acesso a isso em livros e olhe lá! ele não saberia o que fazer com tantos recursos meio ao caos que se instalou lá, alem do mais paises estão mandando ajuda humanitária, não é força de paz! como esperar que os USA tenham sucesso colocando no comando da operação um general que sabe comandar os cacos que nós temos…? ele pode ajudar sim, apenas isso! ser uma espécie de guia! nada mais!
comunicado conjunto USA – Haiti:
“…a longa história de amizade entre os povos do Haiti e dos USA e seu respeito mútuo pela respectiva soberania…”
É pra rir? 🙂
Qto de cinismo pessoal foi necessário para assinar este documento? Os USA ocuparam o Haiti de 1915 a 1941, sustentaram a ditadura do Papa Doc, sequestraram o único presidente eleito Bertrand Aristides… Mais? :p
Em 1915, o então secretário de estado Robert Lansing afirmava sobre os haitianos “… uma tendência inerente à vida selvagem e uma incapacidade física de civilização… ”
Será esta a “longa história de respeito e amizade” de que fala o documento anterior? reflitam melhor… :p