Planalto prepara cerimônia fúnebre de heróis
Governo quer mostrar apreço às Forças Armadas e Lula deve comparecer à homenagem
O governo federal e as Forças Armadas preparam homenagens de heróis para os militares mortos no Haiti. O traslado dos corpos está sendo providenciado pela ONU, responsável pela missão de paz no Haiti, à qual os militares serviam. A data ainda não está definida.
A programação será preparada pelo Palácio do Planalto em parceria com o Ministério da Defesa e terá como ponto alto uma solenidade coletiva, que será realizada, possivelmente, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ato deverá ocorrer na Base Aérea de Brasília, de onde os corpos seguirão para ser enterrados em cerimônias militares individuais nas cidades de origem ou em locais indicados pelas famílias.
O Palácio do Planalto quer usar o ato para demonstrar apreço às Forças Armadas, com as quais o governo tem tido nos últimos tempos um estremecimento de relações – por causa do Programa Nacional de Direitos Humanos. A ideia é que todos os corpos sejam trasladados num mesmo voo.
Como há desaparecidos, é possível que haja uma segunda cerimônia, posteriormente. O cerimonial incluirá uma salva de tiros e a execução do toque fúnebre, durante o qual um grupo de cadetes levará o caixão envolto na bandeira do Brasil até o túmulo. Nesse instante, a bandeira é retirada do caixão, dobrada e entregue à família. A responsabilidade pelo cerimonial deverá ficar com o Comando de Operações Terrestres do Exército.
A tragédia no Haiti deixou até agora um saldo de 14 militares brasileiros mortos, além de 4 desaparecidos e 25 feridos. Desses, três estão em estado grave. Dois deles foram levados para a República Dominicana e um está no Hospital das Forças Armadas da Argentina, o mais estruturado em funcionamento no Haiti.
Os outros 22, com ferimentos de menor gravidade, foram transferidos para o serviço médico do próprio Batalhão Brasileiro (Brabatt), depois de medicados no hospital argentino.
Ainda está desaparecido o diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, vice-representante especial da ONU no Haiti.
FONTE: O Estado de São Paulo
FOTO: Agência Brasil – J. Cruz
Isso também era o mínimo que se podia fazer para os nossos heróicos soldados!
LULA DEVE??? ELE TEM MAIS Q OBRIGACAO DE COMPARECER …..
E vai aproveitar para pedir votos para Dilma, a mãe do PAC do rearmamento das FAs.
Prezados (as),
em momento de tanta dor é um absurdo os comentários tanto do jornal quanto das pessoas aqui. Ficar expeculando se vai ser assim ou assado é no mínimo falta de sensibilidade. As pessoas normalmente olham os fatos pelo aspecto negativo, não percebendo o que de positivo tem.
Rodrigo B. Campos
o minimo do minimo