Pesquisa mostra que Brasil investe pouco em estratégia nas Forças Armadas

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Galileu
Galileu
15 anos atrás

Isso vem de muito tempo……….
Como vai acabar ninguem sabe.

affcl
affcl
15 anos atrás

Essas acusações sao antigas. Mas vejamos, o militar por características inerentes a sua atividade esta sujeito a ser movimentado durante a sua carreira, o que inviabiliza em geral que sua mulher trabalhe, esse é o primeiro ponto a ser levado em conta. O militar não possui rotina determinada e nem sequer recebe hora extra. Portanto cria-se em torno dele um sistema de beneficios sociais, de maneira a prover uma certa compensação aos óbices de sua profissão.
Em países como os EUA o militar sequer paga impostos sobre aquilo que adquire, dentro das grandes bases norte-americanas existem lojas que vendem todo tipo de produtos, de gêneros alimentícios a eletroeletronicos.
Mas infelizmente essas coisas acabam sendo ignoradas porque é tão mais facil acusar os militares de desperdiçarem o dinheiro do povo para poder ganhar destaque. Já que nao podem atacar a idoneidade das FFAA, onde a corrupção apesar de existir é residual, preferem atacar as poucas compensaçoes que esses homens ainda possuem.

Marine
15 anos atrás

Noticia velha, com 80% indo ao custeio nao e surpresa que o resto fique da maneira que se encontra hoje.

ED
ED
15 anos atrás

Em um Estado democrático quem quer um pedaço da torta tem de prestar e contas e dar satisfação. Isso é absolutamente normal. Que uma pesquisa desse gênero seja vista como incômoda ou invasiva só pode ser um cacoete de outros tempos.

Ninguém discute que militar, pelas peculiaridades da carreira, deve ter certos benefícios. Além disso, analisar e criticar o uso dos recursos não significa chamar ninguém de marajá ou de corrupto.

A questão é que os recursos poderiam ser usados de forma mais racional.

Como já indicado outras vezes aqui, não tem porque dar regime de militar a quem só faz serviço de apoio. Isso faz com que tenhamos os auxiliares de escritório mais caros do mundo.

Um outro ponto, é a proporção entre número de oficiais e resto da tropa.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Discussões antigas, soluções simples, mas politicamente infactíveis.

Amigos, a verdade é que o erro está no sistema previdenciário como um todo. Quando um determinado ex-presidente falou que aposentados não poderiam ser vagabundos num país de trabalhadores, estava se referindo ao absurdo que é um aposentado ganhar o mesmo que um trabalhador da ativa (a frase foi explorada eleitoralmente pelo partido atualmente governante em outro sentido). No que estava absolutamente correto, partindo do pressuposto fático de que o aposentado (em média) simplesmente não gasta consigo o mesmo que um trabalhador ativo, e sua aposentadoria acaba servindo para suprir gastos com parentes (filhos/netos, etc.), que deveriam ter sua própria renda.

A solução, infelizmente, passa pela Constituição Federal. Se não se relativizar os famosos “direitos adquiridos”, e não sei como isso poderia ser feito, uma vez que estes são cláusula pétrea da CRFB de 1988, não há solução: teremos que esperar todas as viúvas e filhas de ex-militares morrerem. Lá pra 2050 finalmente teremos condições de voltar a investir nas FFAA…

Mas supondo que se contornasse a questão dos direitos adquiridos: é necessário incorporar-se os aposentados do setor militar (e do serviço público em geral) ao sistema único de previdência, promovendo reajustes (leia-se “arrôxo”) para adequar as pensões de origem pública às de origem privada. Não é justo que o país inteiro corra o grave risco de invasão, ou de (tão grave quanto – ou até mais) inadimplência generalizada, por conta do pagamento de gordas aposentadorias aos servidores públicos (em geral). Do jeito que está, faz-se justiça com os aposentados, mas paga um altíssimo custo o Brasil todo (fiat justitia pereat mundus?): só para que se tenha idéia, os tributor jamais cairão, enquanto a previdência pública continuar a ser o bicho-papão dos recursos públicos que é (o setor público consome perto de 50% das receitas previdenciárias, já incluídas as injeções do tesouro nacional).

Apenas desvincular o pagamento de pensões da receita militar de nada adiantará: só mudará o nome da fonte pagadora, mas continuará não havendo dinheiro, vez que sem dúvida os recursos que vem para o Min Def (especificamente para os pagamentos de pensão) passarão a ir para a Previdência Social na primeira Lei Orçamentária após a alteração.

Precisamos parar de dourar a pílula: aposentado público no Brasil ganha muito. Se queremos ter um serviço público de qualidade, quem deve ganhar “bem” (e não muito, pois somos um país pobre) são os servidores da ATIVA, não os aposentados. Ora, o servidor já ganhou mais que a média da iniciativa privada a vida laboral inteira! Se quer ganhar mais (igual ao que ganhava quando na ativa) quando se aposentar, ele que pague uma aposentadoria privada omessa!

Mas infelizmente tudo que escrevi é pura elocubração. Como disse, para se atingir tais reformas seria necessária a promulgação de uma nova Constituição, relativizando-se a questão dos direitos adquiridos. Só que uma reforma constitucional pode mudar TUDO, inclusive para pior. Assim, com o lobby do funcionalismo público cada vez mais poderoso no país, corremos o risco de “deixar a emenda pior do que o soneto”, pra não falar em outros riscos (o país mudar sua forma de governo, ou acabar-se com a república federal, por exemplo).

Então, é com desânimo que concluo que é melhor deixar como está. Melhor FFAAs pobres do que nas mãos do comunismo, ou de um tirano absolutista, por exemplo.

Saudações.

Jc
Jc
15 anos atrás

Meio irresponsavel, nao?

Vamos escolher um aviao..assinamos tudo e compramos.
Depoooois vamos “eleborar um orcamento” pra pagar.

Bem coisa de brasileiro mesmo……..

Napoleão
15 anos atrás

Um adito militar brasileiro recebe 40 mil por mês, é verdade que a média de um soldado é 15 tiros de Fuzil por ano,é verdade ou mentira ?

Wolfpack
Wolfpack
15 anos atrás

Isso têm que mudar. Um servidor publico municipal, estadual também não recebe horas extras ou Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, e também quando se aposenta, pouco antes, não recebe uma promoção como nas Forças Militares. Não é preciso ser um gênio para chegar a conclusão que este quadro está errado, e sinto que por parte dos militares a situação é confortável e não existe movimento dos que estão na ativa para mudar este panorama, pois um dia estarão na reserva gozando dos mesmos benefícios. 80% em custeio, bem não precisa dizer mais nada. E o terceiro maior orçamento da Nação.
Enquanto não se equacionar e solucionar este quadro de pensionistas, e militares da reserva, nada irá mudar nas FFAA.

marco antonio
marco antonio
15 anos atrás

Senhores boa tarde,concordo com os srs Wolfpack e Felipe Cps e tem mais quanta pensões são passadas de mães para filhos e estes últimos não se casam só para não perder a pensão é enquanto isso minha querida sogra vai ganhando seus R$ 520,00 de aposentadoria e olha que ela é mãe de militar,é como ela diz se a regra do jogo e essa não adianta reclamar ,tem que parar o jogo e mudar a regra .

Galileu
Galileu
15 anos atrás

Bem lembrado “Jc”, acho que todos daqui já sabíamos que não de sabe da onde virá a grana pra compra dos caças, mas o Min. da Defesa dizer que só vai se preocupar com isso após a escolha;……hahahah

Nada muda…….entra governo, sai governo, entra ministro, sai ministro, e Nada muda.

Sei não mas eu apostaria minhas fichas na hipótese de o Fx-2 virá Fx-3.