Guerrilhas anunciam união contra Uribe na Colômbia

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vinheta-clipping-forteOs dois grupos guerrilheiros da Colômbia, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional), anunciaram que unirão forças para enfrentar com “firmeza e beligerância” o governo Álvaro Uribe.

De formação ideológica distinta -as Farc, marxistas; o ELN, guevarista ligado a ex-sacerdotes da Teologia da Libertação-, os grupos se enfrentaram em várias regiões colombianas e, com a aliança, parecem querer se fortalecer ante a ofensiva militar do governo.

O anúncio da união, feito em nota anteontem, foi minimizado pelo Ministério da Defesa colombiano, que o considerou um instrumento de “propaganda” e um sinal da debilidade das guerrilhas do mais longevo conflito armado da América do Sul.

O chefe do Exército colombiano, Freddy Padilla, também avaliou que será difícil efetivar a aliança porque os grupos disputam entre si zonas para escoamento de drogas. Apesar das conquistas militares de Uribe, as Farc, com entre 7.000 e 9.000 homens, e o ELN, com até 3.000, controlam parte do território, no sul e nas zonas de fronteira com Equador e Venezuela.

À Reuters o analista político Mauricio Romero, da Universidade Javeriana de Bogotá, avaliou a união como “majoritariamente simbólica”. “Mesmo unidos não poderiam ser uma ameaça.”
Segundo pesquisa Invamer Gallup divulgada ontem, 68% dos colombianos aprovam Uribe, que tenta se desvencilhar de obstáculos legais para se candidatar a um terceiro mandato em 2010.
Questionados sobre um possível referendo para aprovar a segunda reeleição, 52% responderam que votariam na consulta. Destes, 83% apoiam a iniciativa.

FONTE: Folha de São Paulo

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Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Vão morrer abraçados juntinhos os dois grupos de narcotraficantes.

Agora, o Uribe deveria passar a bola e sair de cena.

Sds.

Ivan
Ivan
15 anos atrás

Felipe,

Concordo com vc.

Acho que o Uribe fez um bom trabalho na presidência da Colômbia, combatendo os NarcoGuerrilheiros e mantendo seu país vivo.

Mas chega uma hora em que ele terá que confiar na democracia e deixar sua nação escolher seus caminhos, sob pena da nação começar a não confiar nele. A hora chegou.

Abç,
Ivan.